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Alunos do Instituto Anelo participam de disco que celebra os 40 anos de carreira dos Titãs

Campinas, por Kleber Patricio

Alunos do Coro Infantil e professores Julia Toledo e Silas de Araujo. Foto: Marlon Rissatto.

Doze alunos do Instituto Anelo, uma associação sem fins lucrativos que há 22 anos oferece aulas gratuitas de música na periferia de Campinas (SP), participaram da gravação de “Apocalipse Só”, uma das 14 canções que fazem parte do disco Olho Furta-Cor, que comemora os 40 anos de carreira da banda Titãs. O álbum foi lançado na sexta-feira, 2 de setembro, nas principais plataformas digitais.

Bryan Roberto Lima, Iara Vieira Lopes, João Pedro Brasil de Souza, Laura Lima, Laura Martins, Luiza Conceição, Maria Eduarda Soares Frez, Maria Luíza Macedo, Miguel Henrique Teixeira Gomes, Samira Torres Kosasqui, Suelen Torres Kosasqui e Tom Damas Mendes fazem parte do Coro Infantil do Instituto Anelo.

Eles foram preparados pelos professores Júlia de Toledo Piza Furlan e Silas Marques de Araújo, respectivamente regente e pianista correpetidor dos coros do Anelo, e ensaiaram quatro vezes antes da gravação, realizada no dia 29 de julho, no estúdio do Instituto. A captação de som foi feita por Deivyson Fernandes e Rômulo Oliveira, com assistência de Felipe Gomes. Branco Mello, Sérgio Britto, Tony Bellotto e parte da equipe de produção de Olho Furta-Cor acompanharam tudo pessoalmente.

Para Luccas Soares, fundador e coordenador geral do Instituto Anelo, a participação de alunos do Coro Infantil nesse disco que celebra os 40 anos dos Titãs simboliza a representatividade do Jardim Florence, do distrito do Campo Grande e da cidade de Campinas. “Mostra que com cultura, arte e educação a gente aproxima as pessoas”.

Parceria

A parceria entre o Instituto Anelo e os Titãs começou em dezembro de 2018, no programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo, quando o grupo cedeu à instituição campineira os direitos autorais da versão remix da canção Epitáfio, produzida pelo DJ Alok, Bhaskar e Adriano Machado.

Essa parceria extrapolou a questão financeira e passou a compreender, também, a parte artística, com destaque para a participação de cinco músicos do Anelo na live que a banda realizou em 26 de junho de 2020, e para a regravação do clássico “Comida”, feita pela Orquestra Anelo de forma remota, durante a pandemia da Covid-19, com Branco, Tony e Britto nos vocais, juntamente com integrantes dos coros do Instituto.

“A gente tem muito orgulho dessa parceria”, afirma Branco Mello. “O trabalho feito pelo Instituto Anelo é maravilhoso. Tem gente de todas as idades fazendo música de todos os tipos”, diz Tony Bellotto. “O Anelo representa pra gente a esperança numa sociedade complicada, difícil e cheia de problemas. É uma ilha de excelência”, completa Sérgio Britto.

O Instituto Anelo

Fundado em 10 de maio de 2000, o Instituto Anelo é um projeto intergeracional que já atendeu, ao longo de 22 anos de atividades, mais de 10 mil alunos em seus projetos. Alguns deles tornaram-se músicos profissionais e professores, inclusive lecionando na própria instituição.

Atualmente, o Anelo trabalha com os seguintes projetos:

– Brincando com os Sons – Iniciação musical para crianças a partir de 5 anos;

– Instrumentos Orquestrais – Ensino de violino, sopros de madeira e de metais, para crianças, adolescentes e jovens a partir de 8 anos;

– Instrumentos Diversos – Ensino de instrumentos de cordas dedilhadas, percussivos e de teclas a crianças a partir de 8 anos, adolescentes e adultos;

– Práticas Musicais Coletivas – Compreende os coros Infantil, Juvenil e Adulto, Grupo de Sanfona, de Violão e de Percussão e

– Práticas de Conjunto – Práticas de Banda e Orquestra Iniciante com a participação de alunos (adolescentes, jovens e adultos) de diferentes instrumentos.

Além disso, tem a própria big band, a Orquestra Anelo, e conta com grupos artísticos formados por professores e colaboradores do projeto que representam a instituição em eventos e festivais.

Mais informações sobre o Instituto Anelo: anelo.org.br.

Redes sociais: facebook.com/institutoanelo | Instagram: @institutoanelo | YouTube: Instituto Anelo Oficial | Twitter: @AneloInstituto | LinkedIn: Instituto Anelo.

(Fonte: Lalá Ruiz | Assessoria de Imprensa Instituto Anelo)

Caminhão Museu apresenta exposição “Itinerários da Independência”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Pense em um caminhão moderno que percorre todo o país carregando histórias do Brasil e de sua gente. E que, quando chega a uma cidade, comunidade ou vila, se desdobra em múltiplos ambientes e, durante alguns dias, transforma-se em um centro de difusão de conhecimento, exercício da imaginação, experimentação da pluralidade cultural brasileira, reflexão e lazer. Pois é exatamente isso que acontece com o Caminhão Museu UFMG – que, desde 2013, já percorreu mais de 20 cidades em quatro regiões do Brasil e atualmente abriga sua terceira exposição.

Durante o mês de setembro, o SESC São Paulo recebe em três de suas unidades o Caminhão Museu UFMG, que atualmente abriga a exposição “Itinerários da Independência” como parte do projeto Diversos 22 – Projetos, Memórias, Conexões, que realiza ações que refletem sobre o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao bicentenário da Independência do Brasil, em 1822. De 7 a 11 de setembro, o caminhão faz sua primeira parada na unidade do SESC Campo Limpo; em seguida, de 15 a 18, estaciona no SESC Interlagos e, em sua parada final, chega à zona leste, no SESC Itaquera, onde o público poderá conferir a exposição em quatro rodas de 22 a 25 de setembro.

Na sala de realidade virtual, o visitante poderá ser fotografado como participante dos momentos históricos.

Desenvolvida pelo Projeto República | UFMG entre as atividades da Comissão Especial Curadora do Bicentenário da Independência do Brasil no Senado Federal, a exposição usa diferentes recursos expo gráficos, audiovisuais e bibliográficos para contar a história dos vários projetos e conflitos políticos que existiram em torno da Independência do Brasil.

Vista do Rio de Janeiro, a Independência concebeu a ideia de Império. Um meio eficaz de manter a unidade territorial da antiga colônia, concentrar poder e preservar a escravidão – criou a matriz de configuração do Estado brasileiro. Mas não foi o nosso único projeto de Independência. Em 1817, Pernambuco abriu o ciclo revolucionário da Independência. Sustentou um programa de emancipação libertário e radical: federalista, republicano e voltado para a garantia do princípio de autogoverno provincial. O ciclo revolucionário da Independência se estendeu até 1824, com a Confederação do Equador. É a nossa outra Independência, como definiu o historiador Evaldo Cabral de Mello.  No Sul, a Banda Oriental já enfrentava uma conjuntura de guerra antes mesmo de ser incorporada ao Reino do Brasil, tornando-se a província Cisplatina (atual Uruguai). Na Bahia, uma guerra contra as tropas portuguesas dominou o cenário da Independência e se estendeu até 1823. No Piauí, numa das batalhas mais sangrentas da Independência, 200 brasileiros foram mortos a tiros de canhão, no leito seco do rio Jenipapo. O Grão-Pará e o Maranhão recusaram a Independência. Seu projeto político defendia permanecer na condição de Reino Unido a Portugal e Algarves.

A exposição “Itinerários da Independência” apresenta ao visitante diversas oportunidades para conhecer um pouco mais sobre essa história.  O Caminhão Museu reúne recursos como uma biblioteca equipada com livros e HQs sobre a Independência, além de oito computadores, onde o visitante poderá escutar podcasts e acessar o site Itinerários Virtuais da Independência – realização da UFMG em conjunto com a Comissão Especial Curadora do Bicentenário da Independência do Brasil no Senado Federal; sala de cinema com projeções de vídeos curtos, como videoanimações; uma sala de realidade virtual onde o visitante poderá ser fotografado como participante dos momentos históricos destes itinerários; painéis instagramáveis com dois personagens exemplares da luta pela Independência no Brasil, além de onze painéis com reproduções de obras de artistas, brasileiros e estrangeiros, que remetem a eventos emblemáticos nas diferentes províncias e nas Independências das Américas que, de alguma maneira, tiveram ressonância no Brasil.

Vale destacar ainda o ‘Vira-Vira’ “As mulheres que estavam lá”, uma sequência de painéis informativos sobre mulheres decididas a governar as próprias vidas, que ameaçavam as convenções morais e sociais estabelecidas e dispostas a desafiar o mundo proibido da participação política. Também levaram a sério um projeto de Independência para o Brasil. Viveram esse projeto de maneiras diferentes, partiram de patamares sociais desiguais e atuaram de forma diversa: algumas dessas mulheres empunharam armas, outras se engajaram no ativismo político. Mas todas elas recusaram o lugar subalterno que lhes era reservado. Apesar disso, até hoje sabemos pouco – ou quase nada – sobre a história dessas mulheres e o modo como se posicionaram de diferentes maneiras no centro da cena pública durante a Independência do Brasil. Seu protagonismo continua esquecido. São elas Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, Bárbara de Alencar, Ana Maria José Lins, Maria Felipa de Oliveira, Maria Clemência da Silveira Sampaio, Maria Quitéria de Jesus, Imperatriz Leopoldina, Uma menina baiana.

Veja o vídeo do caminhão: https://www.youtube.com/watch?v=5x69jLsQoYs.

Sobre o projeto Diversos 22 | Diversos 22 – Projetos, Memórias, Conexões é uma ação em rede do SESC São Paulo, em celebração ao Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e ao Bicentenário da Independência do Brasil em 1822, com atividades artísticas e socioeducativas, programações virtuais e presenciais em unidades na capital, interior e litoral do estado de São Paulo, com o objetivo de marcar um arco temporal que evoca celebrações e reflexões de naturezas diferentes, mas integradas e em diálogo, acerca dos projetos, memórias e conexões relativos à efeméride, no sentido de discuti-los, aprofundá-los e ressignificá-los em face dos desafios apresentados no tempo presente. A programação teve início em setembro de 2021, com a realização do Seminário “Diversos 22: Levantes Modernistas”, e encerra-se em dezembro de 2022. Mais informações em sescsp.org.br/diversos22.

Serviço:

Unidades SESC

SESC Campo Limpo

Endereço: Rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, Campo Limpo, São Paulo.

Funcionamento: terça a sexta, das 13h às 22h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 19h.

Entrada: grátis.

Sem estacionamento.

Itinerário da Independência – Caminhão Museu

Período: 7 a 11 de setembro. Terça a sexta, das 13h às 20h. Sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h.

Protocolo Covid-19: recomendamos o uso de máscara.

www.sescsp.org.br/campolimpo

www.facebook.com/campolimpo

www.instagram.com/campolimpo.

SESC Interlagos

Endereço: Av. Manuel Alves Soares, 1100 – Parque Colonial, São Paulo.

Funcionamento: quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h

Entrada: grátis.

Estacionamento: R$12,00 (credencial plena) e R$24,00 (outros públicos).

Itinerário da Independência – Caminhão Museu

Período: 15 a 18 de setembro. Quinta a domingo, das 9h às 17h.

Local: Praça Pau-Brasil

Protocolo Covid-19: recomendamos o uso de máscara.

www.sescsp.org.br/interlagos

www.facebook.com/sescinterlagos

www.instagram.com/sescinterlagos.

SESC Itaquera

Endereço: Av. Fernando Espírito Santo Alves de Mattos, 1000 – Gleba do Pêssego, São Paulo.

Funcionamento: quarta a domingo e feriados, das 9h às 17h.

Entrada: grátis.

Estacionamento: Quarta a sábado: R$6,00 (credencial plena) e R$12,00 (demais públicos). Domingos e feriados: R$12,00 (credencial plena) R$24,00 (demais públicos).

Itinerário da Independência – Caminhão Museu

Período: 22 a 25 de setembro. Quinta a domingo, das 9h às 17h.

Local: Praça de Eventos

Protocolo Covid-19: recomendamos o uso de máscara.

www.sescsp.org.br/itaquera

www.instagram.com/sescitaquera

www.facebook.com/sescitaquera.

(Fonte: Pool de Comunicação)

Hip Hop CorAção reúne música e arte em evento inédito no CEU do Jardim São Conrado

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Mural dos artistas selecionados para o programa Arte Urbana SP será finalizado durante o evento. Fotos: Divulgação.

Criado pela Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, o evento Hip Hop CorAção acontece no próximo sábado, 10 de setembro, a partir das 15 horas, no Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU) do Jardim São Conrado, com o objetivo de difundir a cultura Hip Hop e seus elementos: MC, DJ, Break e Graffiti. Com entrada franca, o evento é também uma contrapartida do Arte Urbana SP, programa do Governo do Estado de São Paulo que chega à cidade pela primeira vez.

O Arte Urbana SP é um programa de apoio à realização de murais, instalações e intervenções de arte urbana utilizando temas e técnicas da arte de rua e executados por artistas, grupos e coletivos de relevância no cenário cultural local e regional. Consiste em um conjunto de ações regionalizadas de difusão cultural com foco na expressão visual da cultura de rua e dialogando com as identidades locais e regionais do estado de São Paulo.

O programa foi criado pelo Governo do Estado de São Paulo em 2021, com colaboração da Amigos da Arte. Em 2022, 100 municípios foram selecionados via chamada pública para receber apoio para realização de murais, instalações e intervenções de arte urbana executados por artistas, grupos e coletivos de relevância no cenário cultural local e regional. O investimento total é de 2,95 milhões de reais.

Em Indaiatuba, os artistas Casp2 (Rafael Pereira, grafiteiro desde 2001), Dener (Dener Santiago Fernandes, que iniciou os trabalhos artísticos em 1996) e Risu (João Victor Risuenho da Silva, formado em Artes Visuais e grafiteiro desde 2014) foram indicados para produzir o mural, que será finalizado durante a programação do Hip Hop CorAção.

Movimento

A primeira edição do Hip Hop CorAção terá início às 15h e as apresentações integram os quatro pilares do movimento: DJs, MCs, B.boys e artistas do Graffiti. O Graffiti representa a arte visual e será elaborado pelos artistas locais Casp2, Dener e Risu, que finalizam seu mural dentro do programa Arte Urbana SP.

O break representa a dança e será elaborado pelo grupo Intrusos Crew, formado na cidade e referência nacional. O rap traz a música por meio dos DJs e MCs, com a participação de Nunes MC, Mano VB, Xavier, DJ Dee Scratchiador e DJ Celo, todos residentes em Indaiatuba. Além do rap, o MC estará envolvido nas batalhas de rima e no sarau/mic aberto.

PROGRAMAÇÃO

15h – DJ Dee Scratchiador

15h30 às 16h – Sarau/Mic Aberto, com Vini Alceu

16h às 16h20 – DJ Dee Scratchiador

16h20 às 17h – MANO VB (rap)

17h às 17h20 – DJ Dee Scratchiador

17h20 às 18h20 – Apresentação de Rimas

18h20 às 18h30 – DJ Celo

18h30 às 19h – Nunes MC (rap)

19h às 19h20 – DJ Celo

19h20 às 19h40 – Intrusos Crew (break)

19h40 às 20h – DJ Celo

20h às 20h30 – Xavier (rap)

20h30 – Encerramento

Local: CEU do Jardim São Conrado

Endereço: Rua Jordalino Pietrobom, 1.300

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

CircuitoSP leva show do cantor e compositor Byafra à Sala Acrísio de Camargo

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Beto Barcellos.

Em mais um evento do CircuitoSP, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, Indaiatuba recebe no próximo dia 15 de setembro, às 19 horas, na Sala Acrísio de Camargo, o cantor e compositor Byafra, que apresenta o show “4.0” e reúne grandes sucessos de sua carreira.  A entrada é gratuita, mas é preciso retirar o ingresso entre os dias 12 a 15, das 8h às 17h, no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela. A correalização é da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Nesses 40 anos de caminhada por microfones, estúdios, rádios, TVs e palcos nacionais, Byafra lançou 16 álbuns, cinco coletâneas, vendeu mais de três milhões de CDs e emplacou nove temas de novelas. O repertório do show reúne sucessos como “Helena” (Marrom Glacê – 1979), “Vinho Antigo” (Jogo da Vida – 1981), “Seu Nome” (A Gata Comeu – 1985), “Te Amo” (Salomé – 1991) e “Fantasia Real” (Mulheres de Areia – 1993), além dos hits “Leão Ferido” e “Sonho de Ícaro”.

Durante o show, Byafra também homenageia compositores que brilham com ele desde os primeiros sucessos, como Guilherme Arantes, Dalto, Lulu Santos e Ritchie, entre outros. Como compositor, o artista teve sua obra gravada nas vozes de Roberto Carlos, Ney Matogrosso, Simone, Chitãozinho e Xororó, KLB, Xuxa, Angélica, Jerry Adriani e outros.

Foto: Livio Campos.

“Não é sempre que se comemora 40 anos de estrada. Acredito que isso se deve à perenidade da música chamada romântica, que pertence àquele lado íntimo que todo mundo tem, mas muitas vezes não quer exibir para não demonstrar fragilidade”, destaca o cantor. “As pessoas em geral gostam de sorrir em público, mas se escondem para chorar uma paixão perdida. Gosto de comover quando canto. E esse show é uma comemoração aos 40 anos de namoro com o público”.

CircuitoSP

O CircuitoSP é um programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa gerido pela Amigos da Arte, que promove a difusão artístico-cultural descentralizada no Estado de São Paulo por meio da circulação de apresentações e ações formativas de artistas e grupos com comprovada relevância em municípios de todas as macrorregiões, com portes populacionais e econômicos diversificados, em parceria com prefeituras municipais.

Os 120 municípios parceiros de 2022, selecionados por meio do programa Juntos Pela Cultura, recebem quatro espetáculos no segundo semestre, de forma a diversificar a oferta cultural nas regiões e compor programação artística de qualidade, valorizando teatros, centros culturais e espaços alternativos locais. Somente no Circuito SP são R$6,7 milhões investidos pelo Governo do Estado de São Paulo em todas as regiões, viabilizando 480 atividades culturais.

Foto: Jo Freire.

O CircuitoSP fortalece ainda as ações formativas, nas quais os artistas escalados podem trocar experiências e conteúdos com alunos de escolas públicas, ONGs, outros espaços de formação e aprendizado e o público em geral depois dos espetáculos.

Depois de dois anos no formato online, com conteúdos disponíveis na Plataforma #CulturaEmCasa, o CircuitoSP volta a acontecer presencialmente em 2022. Além de Indaiatuba, este ano, as cidades selecionadas foram Aguaí, Agudos, Americana, Apiaí, Araçatuba, Araçoiaba da Serra, Barra do Turvo, Bauru, Bernardino de Campos, Bertioga, Biritiba-Mirim, Boituva, Botucatu, Bragança Paulista, Brodowski, Brotas, Buritama, Cabrália Paulista, Caieiras, Campos do Jordão, Cândido Rodrigues, Cesário Lange, Charqueada, Colina, Cruzeiro, Descalvado, Diadema, Dois Córregos, Dumont, Elias Fausto, Espírito Santo do Pinhal, Fernandópolis, Ferraz de Vasconcelos, Franco da Rocha, Garça, Gastão Vidigal, Getulina, Guaíra, Guararapes, Guararema, Guaratinguetá, Guariba, Guarujá, Guarulhos, Ibitinga, Iguape, Ilhabela, Iporanga, Itaí, Itanhaém, Itapetininga, Itatiba, Itu, Jaboticabal, Jacareí, Jarinu, Jundiaí, Laranjal Paulista, Lençóis Paulista, Lorena, Maracaí, Marília, Matão, Miguelópolis, Miracatu, Mococa, Mogi das Cruzes, Mogi-Mirim, Mongaguá, Narandiba, Nova Europa, Orlândia, Ourinhos, Ouroeste, Pacaembu, Paraibuna, Paranapanema, Pederneiras, Pereira Barreto, Piedade, Piracaia, Piracicaba, Piraju, Pirassununga, Porto Ferreira, Praia Grande, Presidente Bernardes, Presidente Prudente, Ribeirão Pires, Ribeirão Preto, Roseira, Sabino, Santa Bárbara d’Oeste, Santa Fé do Sul, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio do Pinhal, Santos, São José do Rio Pardo, São José do Rio Preto, São Luís do Paraitinga, São Manuel, São Sebastião, São Simão, São Vicente, Serrana, Sertãozinho, Suzano, Taguaí, Tapiraí, Taquaral, Taquaritinga, Tatuí, Terra Roxa, Timburi, Tupi Paulista, Ubarana, Várzea Paulista, Vinhedo e Votuporanga.

Amigos da Arte

A Amigos da Arte, Organização Social de Cultura responsável pela gestão da plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa e do programa Juntos Pela Cultura, além do Teatro Sérgio Cardoso, Teatro Sérgio Cardoso Digital e Teatro de Araras, trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e a iniciativa privada desde 2004.

Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar, estimular o desenvolvimento da economia criativa e democratizar a produção cultural por meio de editais, festivais e programas continuados. Em seus mais de 17 anos de atuação, a Organização desenvolveu cerca de 60 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.

Byafra

Data: 15 de setembro

Horário: 19 horas

Local: Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei

Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3.665 (Jardim Regina)

Entrada gratuita

Retirada de ingressos: entre os dias 12 a 15 de setembro, no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela

Endereço: Rua das Primaveras, 210 (Jardim Pompeia)

Horário de retirada dos ingressos: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

Informações: (19) 3875-6144.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Por sobrevivência, filhotes de tartarugas optam por águas oceânicas mais profundas

Brasil, por Kleber Patricio

(a) Filhote (menos do que 24h de idade) que está no ponto de entrar na água e escolher um lado do tanque. Em cada lado do tanque, tem um fluxo de água diferente: um lado com água costeira, um lado com água oceânica. Essas águas e os filhotes foram recolhidas no dia anterior ao experimento. (b) Filhote alguns momentos antes de entrar na água do tanque e escolher um fluxo de água. Fotos: Departamento de Biologia da Sultan Qaboos University.

As fêmeas das tartarugas marinhas da espécie Caretta caretta Linnaeus costumam retornar ao local onde nasceram para desovar e, assim, dar seguimento ao seu ciclo de vida. O que elas buscam é um lugar mais seguro, longe de predadores, para o nascimento de seus filhotes. É o que evidencia estudo publicado na quinta (8), na revista Journal of Experimental Biology por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Sultan Qaboos University (Omã).

Os autores acompanharam a preferência de indivíduos recém-nascidos da espécie, com menos de 24 horas de vida, em uma série de experimentos realizados em laboratório na UFBA. Com amostras de águas recolhidas no mar, nas regiões costeiras e oceânicas, os cientistas verificaram se as condições de concentração de sedimentos, densidade e, até mesmo, se as correntes marinhas influenciavam na “memória” das tartarugas. A observação foi que, em quase 70% das escolhas, a água era oceânica e, em quase 70% do tempo, elas também nadavam nesse tipo de água.

Para se chegar a este dado, foi utilizado na pesquisa um tanque em forma de Y, com dois fluxos de água em cada braço, esvaziado na parte inferior. Um lado tinha fluxo de água costeira e o outro, de água oceânica. Esses fluxos eram invertidos para eliminar possíveis vieses de preferência de escolha.

Antoine Leduc, professor-associado do Departamento de Biologia da Sultan Qaboos University e um dos autores do estudo, aponta que as águas de região mais profundas aparentemente têm menos predadores e são mais seguras para os filhotes. Portanto, era estimado que os filhotes iriam reconhecer a água dessa região. Após crescer, eles retornam para o litoral e as fêmeas conseguem depositar os ovos exatamente onde nasceram.

Essa pressão evolutiva em torno da predação levou à capacidade de diferenciação dessas águas e à preferência dos filhotes (recém-nascidos) pelas regiões mais afastadas da costa. Além de hipóteses anteriormente já testadas, como a influência do campo magnético terrestre e até mesmo do cheiro das praias de nascimento, os experimentos buscaram entender se as características físico-químicas das águas também participam no senso de localização das tartarugas marinhas.

“Questões como a carga de sedimentos também nos deixam pistas de como a espécie consegue diferenciar os tipos de água. Por exemplo, outros autores já testaram amostras de manguezais, o que demonstrou que características como o cheiro desse ambiente também foi um indicativo de que as tartarugas podem detectar. Nosso experimento agora sugere que os filhotes de tartarugas buscam a direção oposta a esse cheiro, rumo ao oceano”, comenta Leduc.

“As tartarugas-marinhas são animais com características fundamentais de importância ecológica para o ecossistema marinho. As cinco espécies presentes na costa brasileira têm diferentes hábitos alimentares e, por isso, fazem a regulação de teias tróficas, mantendo o equilíbrio do ambiente oceânico”, comenta o pesquisador Gabriel Soeiro, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), também coautor do estudo. Essas espécies têm sido bastante ameaçadas por conta do impacto humano, como a pesca predatória, descarte de lixo nos oceanos, segundo o pesquisador, o que faz com que entender aspectos ecológicos de preferência por ambientes seja importante. “A partir deste conhecimento, podemos auxiliar na tomada de decisões corretas para evitar ações nocivas ao ecossistema marinho e seus habitantes naturais”.

Compreender os mecanismos de distinção de massas de água e o senso de localização dos animais da nossa biodiversidade marinha abre portas para mais estudos que investiguem outros mecanismos sensoriais e o impacto dos ecossistemas no ciclo de vida de espécies como as observadas no estudo. Não é ainda sabido como a poluição química dos oceanos pode interferir neste mecanismo de reconhecimento olfativo.

(Fonte: Agência Bori)