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Sinfônica de Indaiatuba apresenta ‘Concertos na Comunidade’

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Concertos na Comunidade abrem temporada com dois encontros. Fotos: Daniel Pieri.

A série Concertos na Comunidade, promovida pela Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, começa o ano com duas apresentações: nos dias 24 e 25 de fevereiro, na Igreja São José, em Videiras, e o outro na Igreja Candelária, no Centro. A entrada é gratuita.

Nos dois concertos, serão apresentadas obras do compositor Antonio Vivaldi e, também, de brasileiros como Claudio Santoro e Guerra-Peixe, que mesclam, em suas composições, a música clássica com a música popular. A orquestra se apresenta com a formação de cordas da Sinfônica (violino, viola, violoncelo e contrabaixo) e já estão confirmadas as participações de Igor Nogueira e Victor Freitas, músicos que integram a Orquestra Sinfônica de Indaiatuba e que atuarão como solistas e violinistas. A direção e regência são do maestro Paulo de Paula.

A série Concertos na Comunidade têm como finalidade aproximar diferentes públicos da música orquestral por meio da criação dessa vivência nos espaços de convívio da comunidade e, ao longo deste ano, estão previstos mais quatro concertos.

Sobre a Amoji | A Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba (Amoji) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Também promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertas a estudantes de música de todo país.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi) e a Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI) – ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico por meio de aulas gratuitas de instrumentos musicais, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.

Serviço:

Concertos na Comunidade

Data 24/2 – Horário: 18h30 – Igreja São José – Estrada Municipal José Boldrini – Bairro Videiras

Data 25/2 – Horário: 20h – Igreja Nossa Senhora da Candelária (Matriz) – Rua Padre Vicente Rizzo, 694 – Centro

Site | Instagram | Facebook.

(Fonte: Armazém da Notícia)

Exposição ‘Nos Braços do Violeiro’ retrata o universo da viola caipira e circulará em 6 cidades do Estado de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa. Fotos: Divulgação.

Considerada um dos ícones da música popular brasileira, a viola caipira é retratada na exposição multidisciplinar “Nos Braços do Violeiro”, que circulará em seis cidades do Estado de São Paulo entre os meses de fevereiro e outubro de 2024. Com curadoria de João Carlos Villela, a mostra é sobre “A Viola Encarnada: Moda de Viola em Quadrinhos”, um romance gráfico inspirado em mais de 80 canções do repertório caipira, com roteiro e artes visuais do desenhista, músico e educador Yuri Garfunkel.

O público terá a oportunidade de apreciar as páginas originais da HQ premiada pelo ProAC 2019, com introdução escrita pelo violeiro, professor e pesquisador Ivan Vilela e indicada ao prêmio HQ MIX na categoria Melhor Adaptação em 2020.

Em suas páginas, a obra conduz o leitor para uma viagem sonora afinada e cheia de história a partir de uma viola avermelhada nas mãos de um violeiro e de um vaqueiro, numa jornada que percorre os sertões até chegar na cidade grande testemunhando a história da música caipira desde suas origens rurais.

Yuri Garfunkel detalha que a ideia da HQ se formou ao longo de muitos anos ouvindo música caipira. De modo geral e no gênero Moda de Viola principalmente, ele explica que as canções descrevem narrativas tão intensas que muitas músicas inspiraram filmes. “Mas até agora não conheço outra graphic novel feita a partir desse repertório. Entendi que era um trabalho que poucos poderiam pôr em prática e mergulhei de cabeça. No final de 2017 eu já tinha clara a estrutura do roteiro, fui a uma palestra do Ivan Vilela e me apresentei a ele, que se interessou imediatamente pelo projeto, e começamos a trabalhar”, relembra.

Garfunkel conta que Vilela sugeriu uma que a história fosse além dos temas mais faroeste previstos inicialmente, com muito boi e bala. “Ampliamos o roteiro com a origem da viola, derivada de instrumentos mouros e vinda ao Brasil com as primeiras caravelas portuguesas, e com a construção da Viola Encarnada, protagonista da história. Para isso, busquei ajuda do Luiz Armando da luthieria Trevo, que construiu efetivamente a viola em um mês. O Ivan também sugeriu outro desfecho para a HQ, que termina na cidade grande, completando todo o trajeto percorrido pela música caipira”, comenta Garfunkel.

Interação do público

Umas das propostas da exposição ‘Nos Braços do Violeiro’, contemplada pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) Circulação, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, é promover a interação do público com os processos criativos do artista. Desta forma, além do contato com os originais da obra e seus esboços originais, o visitante terá acesso à viola física que foi inspirada na viola vermelha de Tião Carreiro e encomendada ao Luiz Armando da luthieria Trevo exclusivamente para este projeto. Estarão disponíveis também áudios das mais de 80 músicas do repertório caipira, propiciando uma imersão na HQ como um todo. O material possui recursos de acessibilidade como audiodescrição, textos em braile e alguns dos encontros promovidos com o público, como rodas de viola e bate-papo, terão tradução em Libras. (Confira a programação)

Por ser uma exposição multidisciplinar sobre um instrumento singular que marca a nossa história musical, um dos objetivos dos idealizadores é compartilhar o conteúdo com um público diverso, inclusive estudantes, universitários e grupos de idosos e outros interessados. “Essa é uma exposição que mescla Arte Contemporânea, História em Quadrinhos e Música Caipira; por isso, a intenção em cada uma das 6 cidades por onde passaremos é dialogar, trocar e aprender com os agentes locais de cada um desses campos”, explica João Carlos Villela.

Programação

O ponto de partida da exposição ‘Nos Braços do Violeiro’ será dia 24 de fevereiro, às 16h, na Casa Lebre (R. Nícola Ortenzi, 104), em Bragança Paulista, com a presença dos idealizadores, Yuri Garfunkel e João Carlos Villela e participação de violeiros como Ivan Vilela, Mel Moraes e convidados. Depois seguirá para o Museu do Folclore, em São José dos Campos (de 27/4 a 25/5); MAGMA (Museu Aberto de Geociências, Mineralogia e Astronomia), em Botucatu e  Centro Max Feffer, em Pardinho(1/6 a 10/8); Instituto Elpídio dos Santos, em São Luís Paraitinga (31/8 a 21/9) e Centro Cultural Casarão, em Campinas (28/9 a 20/10).

Os idealizadores contam que a proposta de montar a exposição surgiu durante a pandemia de Covid-19. Em outubro de 2021, “Nos Braços do Violeiro” foi apresentada na A7MA Galeria, na Vila Madalena, em São Paulo, com a realização de bate-papo com o curador e convidados como Xênia França, Lucas Cirillo, Shell Osmo e Renato Shimmi e roda de viola com a participação da cantora e violeira Adriana Farias e dos violeiros Gerson Curió e Inimar dos Reis. Em junho de 2022, integrou a Mostra ‘No Braço da Viola’ no Teatro do Sesc Rio Preto. Na ocasião, Yuri Garfunkel apresentou-se ao lado de grandes nomes da viola contemporânea e ministrou oficinas de criação de HQ a partir de modas de viola.

OS IDEALIZADORES

Yuri Garfunkel: Artista visual, músico e educador

Autor dos romances gráficos “A Viola Encarnada: modas de viola em quadrinhos”, indicado ao prêmio HQMIX 2020 na categoria Melhor Adaptação, e “A Outra Anita”, sobre a trajetória da pintora Anita Malfatti, lançada em 2022 para o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.  Criador do Sopa Art Br, estúdio de artes visuais, ilustração e design com mais de 10 anos de experiência em comunicação visual ligada à cultura. Desenvolve seu trabalho a partir de pesquisas na união de linguagens artísticas relacionando HQs com arte urbana, música e educação. Com quatro exposições criadas nesse conceito, circulou por galerias como Coletivo, Matilha Cultural e A7MA, parques e estações do Metrô de São Paulo, e expôs na Argentina, Itália e Espanha. Como músico, Yuri integra desde 2008 o grupo instrumental Kaoll, com o qual gravou três álbuns, realizou mais de 300 apresentações pelo Brasil e uma turnê europeia em 2014. Em 2015, Yuri passou a integrar o grupo Pequeno Sertão de música caipira autoral, com quem lançou dois álbuns, em 2016 e 2021. Como educador, Yuri cria e ministra cursos e oficinas de desenho e criação artística com propostas adequadas para diferentes públicos, de crianças e terceira idade à profissionalização, com circulação no Estado de São Paulo pela rede do Sistema S e centros culturais.

 João Carlos Villela: Curador, art advisor e produtor

Atua há 12 anos no mercado de arte, tendo trabalhado como produtor e diretor de vendas em galerias de arte contemporânea do mercado primário. Como produtor, foi responsável por mais de 30 exposições em galerias e espaços institucionais como o Centro Universitário Maria Antônia e o Instituto Tomie Ohtake. Entre as exposições que produziu, estão as de artistas como Ana Prata, Claudio Mubarac, Elisa Bracher, Fabio Miguez, Oswaldo Goeldi, Paulo Monteiro e Sergio Lucena. Como pesquisador na Art Options, escritório de consultoria de arte, foi responsável pela aquisição de artistas para coleções privadas e para a coleção corporativa do escritório. Desde 2016, como art advisor e curador independente, assessora colecionadores privados e artistas em desenvolvimento de carreira. Curou a exposição coletiva “Campo para o Exercício da Liberdade” na Funarte-SP em 2018, a exposição individual do artista Lumumba no Matilha Cultural em 2018, a exposição “Los Silencios”, sobre o filme homônimo da cineasta Beatriz Seigner no Espaço Itaú de Cinema – Frei Caneca em 2019, e a exposição “Nos Braços do Violeiro”, com obras de Yuri Garfunkel em 2021 na A7MA Galeria e em 2022 no Sesc-Rio Preto. Dirigiu e produziu em 2021 os shows “Ao Vivo da Mooca” e “In Goma”, do trio instrumental A Timeline, ambos com o respectivo patrocínio e apoio do ProAC SP e do Teatro Arthur Azevedo.

Ficha Técnica ‘Nos Braços do Violeiro’

Yuri Garfunkel: artista expositor, músico, educador

João Carlos Villela: curadoria

Cris Rangel: produção executiva

Lula Fidalgo: técnico de montagem, músico

Ellen B. Fernandes: assessora de imprensa

Mário de Almeida: registro audiovisual

Realização: ProAC.

Serviço:

Lançamento da Exposição “Nos Braços do Violeiro”

Data: 24/2/2024 – Horário: 16h

Local: Casa Lebre (R. Nícola Ortenzi, 104), em Bragança Paulista (SP)

Informações: garfunkelyuri@gmail.com

Entrada gratuita.

(Fonte: EBF Comunicação)

Paixão de Cristo de Nova Jerusalém: um espetáculo fascinante

Brejo da Madre de Deus, por Kleber Patricio

Dalton Vigh será o governador Pilatos na encenação realizada no maior teatro ao ar livre do mundo. Foto: Wilker Mattos.

Por sua singularidade e grandiosidade, a Paixão de Cristo de Nova Jerusalém é fascinante. Atração para o público de todas as idades, o espetáculo emociona com uma dramatização impactante associada a um visual deslumbrante e recheado de efeitos especiais. A mega peça teatral, que conta a história de Jesus, é encenada em uma cidade-teatro com nove palcos-plateia localizada no município do Brejo da Madre de Deus, agreste de Pernambuco, a 180 km do Recife.

Realizada desde 1968 no que é conhecido como o maior teatro a céu aberto do mundo, a apresentação atrai, durante a Semana Santa, cerca de 70 mil pessoas do mundo todo que se emocionam com uma belíssima encenação realizada em magníficos cenários de cores vivas e concepção única criada por artistas pernambucanos. Imersos nesse ambiente mágico da cidade-teatro, os espectadores são contagiados pela emoção que brota da história mais marcante da humanidade que, na peça, tem início com a cena do Sermão da Montanha e termina com a espetacular ascensão de Jesus aos céus.

Ao longo do espetáculo, as dezenas de personagens alternam cerca dois mil figurinos produzidos pelas mãos delicadas das costureiras da localidade conhecida como Fazenda Nova, distrito do Brejo da Madre de Deus, sob o olhar meticuloso da arquiteta e figurinista Marina Pacheco, que coordena o desenvolvimento das peças, que é produzido com base em extensa pesquisa sobre os trajes usados nos tempos de Jesus.

Nos palcos, a história é vivida por 50 artistas pernambucanos de grande talento, além de cerca de 400 figurantes e também por atores e atrizes da cena nacional que são convidados para participar do espetáculo todos os anos. Nos últimos 25 anos, cerca de 120 artistas renomados do teatro, cinema e TV do Brasil emprestaram seus talentos para abrilhantar a Paixão de Cristo.

Em 2024, a Paixão de Cristo contará com a participação especial dos artistas convidados Allan Souza Lima no papel de Jesus; Mayana Neiva fazendo Maria e Dalton Vigh, interpretando o governador romano Pôncio Pilatos. A direção artística é de Lúcio Lombardi e do assistente especial de direção Alberto Brigadeiro. Nos bastidores, a Paixão agrega cerca de 600 profissionais, incluindo técnicos, eletricistas, sonoplastas, contrarregras, maquiadores, cabeleireiros e camareiras, entre outros. A coordenação geral de toda essa equipe é de Robinson Pacheco, presidente da Sociedade Teatral de Fazenda Nova.

A temporada 2024 da Paixão de Cristo será realizada de 23 à 30 de março. Os ingressos já podem ser adquiridos antecipadamente com desconto no site oficial www.novajerusalem.com.br.

Nova Jerusalém

Allan Souza Lima fará o papel de Jesus no espetáculo, que acontece em Pernambuco. Foto: Kike Tavares.

A cidade-teatro de Nova Jerusalém, que tem título de patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco e do Brasil, é uma verdadeira obra prima inspirada na arquitetura judaica e romana da época de Jesus, que levou 40 anos para ficar pronta.

Inaugurado em 1968, esse monumento foi idealizado e construído por Plínio Pacheco numa área de 100 mil metros quadrados. A magnífica cidade-teatro é cercada por muralhas de pedra granítica de três metros de altura e conta em seu perímetro com 70 torres de sete metros. Em seu interior, nove palcos-plateia reproduzem cenários naturais, arruados, lagos, jardins e palácios, além do Templo de Jerusalém.

Já na sua inauguração, essa obra fascinou os seus contemporâneos graças à riqueza, ecletismo e ousadia de seu plano arquitetônico e decorativo. Para realizá-la, Plínio cercou-se dos melhores artesãos e escultores de sua época. Essa obra prima logo se tornou o mais grandioso dos teatros à céu aberto do mundo e, de tão magnífica, conquista, até hoje, o coração de todos os amantes da arte que a conhecem e vivem em seus espetáculos inigualáveis emoções.

Pousada da Paixão

No interior da Nova Jerusalém, funciona o ano todo a bela e aconchegante Pousada da Paixão. Trata- se de um local diferenciado que tem como pontos de destaque sua programação temática e cultural, além da riqueza gastronômica e sua arquitetura diferenciada, que remete à antiga Jerusalém de 2 mil anos atrás.

Além disso, a própria cidade-teatro na qual a pousada está instalada é uma atração à parte. Os jardins, os lagos e os pátios da Nova Jerusalém proporcionam um passeio inesquecível pelos cenários majestosos no horário do pôr do sol do agreste. Um verdadeiro charme autêntico e exclusivo.

Mas o que há de mais emocionante e romântico na Pousada da Paixão são os jantares temáticos realizados no cenário da Santa Ceia. Trajando figurinos da Roma antiga em um ambiente realista, os hóspedes experimentam uma viajem no tempo e sentem-se como se fossem habitantes da Jerusalém do passado.

Outra atração que os hóspedes da Pousada a Paixão não devem deixar de visitar é o Espaço Cultural Plínio e Diva Pacheco, que apresenta um rico acervo de fotos históricas, documentos e objetos pessoais dos idealizadores e construtores da Nova Jerusalém. A mostra conta a surpreendente história da saga das famílias Mendonça e Pacheco, marcada por muito trabalho árduo, coragem e perseverança, que teve início em 1951 quando as apresentações da Paixão de Cristo começaram a ser encenadas nas ruas da pequena vila de Fazenda Nova, distrito do município do Brejo da Madre de Deus (PE).

Brejo da Madre de Deus

Mayana Neiva vai interpretar Maria, a mãe de Jesus. Foto: Kike Tavares.

O Brejo da Madre Deus, município onde está localizada a Nova Jerusalém, também oferece atrações imperdíveis para o visitante, a começar pelo impressionante Parque das Esculturas Monumentais Nilo Coelho, que fica a apenas 2 km da cidade-teatro. Nele, esculturas gigantes em monobloco graníticos de figuras folclóricas da história e da cultura do homem nordestino estão espalhadas por uma área deslumbrante circundada pela exuberante vegetação da caatinga e impactantes formações rochosas.

Também não se deve hesitar em dar uma esticada até a sede no município para conhecer a autenticidade do Brejo da Madre de Deus, marcada pelos centenários casarios de azulejos portugueses. Também não se deve perder a oportunidade de um passeio a pé pelas trilhas da Fazenda Encantado para conhecer a maior reserva da Mata Atlântica do interior do Estado e experimentar o conforto de um microclima no qual a temperatura máxima não passa dos 22 graus.

Como chegar a Nova Jerusalém

Para quem quer assistir ao espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusalém, existem várias opções de transporte. A mais comum é contratar um serviço de ônibus de turismo ou vans, que saem de diversas cidades e podem ser encontrados numa simples consulta à internet. Outra alternativa é se juntar a uma caravana organizada por amigos, igrejas, clubes ou associações que costumam oferecer pacotes especiais. Quem prefere ir de carro próprio também encontra facilidade, pois as estradas que ligam Fazenda Nova ao Recife e a Caruaru são duplicadas em sua maior parte, bem conservadas e sinalizadas, garantindo uma viagem tranquila e segura.

Além disso, os turistas de qualquer parte do Brasil que optarem por pacotes de hospedagem no Recife/PE, em Gravatá, em Caruaru/PE ou na paradisíaca praia de Porto de Galinhas/PE, podem adquirir o passeio para assistir  ao espetáculo, oferecido pela Luck Viagens (81 3366- 6222/ www.luckviagens.com.br), pelas lojas da CVC em todo Brasil e outras agências de viagens.

O pacote inclui transporte de ida e volta em ônibus especial para turismo, guia turístico e parada na famosa feira de Caruaru para conhecer o artesanato regional e saborear uma deliciosa comida regional. No Recife/PE, o ônibus sai do aeroporto e, em Porto de Galinhas/PE, o turista tem acesso ao transporte nos hotéis e pousadas.

Contatos  da  Pousada  da Paixão: (81)  3732-1574/ (81)  99673-0815/WhatsApp (81) 99673-0805/www.pousadadapaixao.com.br.

Teatro de Nova Jerusalém, s/nº Fazenda Nova – Pernambuco

Fone: (81) 3732-1129 – Fax: (81) 3732-1181/e-mail: novajerusalem@novajerusalem.com.br  Site: www.novajerusalem.com.br.

(Fonte: MG Comunicação)

Ópera “Madama Butterfly” é destaque do Theatro Municipal em março

São Paulo, por Kleber Patricio

Orquestra Sinfônica Municipal. Foto: Rafael Salvador.

Em março o Theatro Municipal de São Paulo tem como destaque o início da temporada de óperas de 2024. A ópera Madama Butterfly, de Puccini, tem estreia a partir de 15 de março e homenageia o centenário de morte do compositor. A Orquestra Sinfônica Municipal toca a Segunda Sinfonia de Mahler sob a regência de Roberto Minczuk nos dias 29 e 30 de março e a Orquestra Experimental de Repertório apresenta no dia 30 de março obra da compositora inglesa Doreen Carwithen e a Quinta Sinfonia de Shostakovich sob a regência do maestro Guilherme Rocha.

A montagem da ópera Madama Butterfly aporta no Theatro Municipal de São Paulo depois de uma bem-sucedida montagem no Teatro Colón, de Buenos Aires (Argentina). Quem assina a direção cênica é a premiada Livia Sabag, que ressalta o declínio social e o empobrecimento que acontecem na vida de Cio-Cio-San, evidenciando aspectos socioculturais e de gênero que desembocam no desfecho trágico. O machismo, tanto da cultura japonesa quanto americana, podem ser vistos sob os comportamentos racistas de Pinkerton, marinheiro com quem tem o filho e por quem é abusada repetidamente. Nesta montagem também se explicita a tragédia anunciada da situação dramática e o público compreende a situação de risco que a jovem, que se converte ao cristianismo e assume cegamente que seu casamento é real e que é amada, enfrenta já no início do espetáculo, tendo nesse casamento não mais que um simulacro.

A regência é dividida pelos maestros Roberto Minczuk e Alessandro Sangiorgi. A cenografia fica a cargo de Nicolàs Boni; a iluminação, de Caetano Vilela; o figurino, de Sofia Di Nunzio; Matísas Otálora no vídeo e Mercedes Marmorek, na assistência de direção cênica. Participa ainda da montagem o Coral Paulistano, sob a regência de Maíra Ferreira. Como a protagonista Cio-Cio San, as sopranos Carmen Giannattasio e Eiko Senda se dividem nas sessões. No primeiro elenco, que se apresenta nos dias 15, 17, 20 e 23 de março, Celso Albelo interpreta Pinkerton, Ana Lucia Benedetti é Suzuki e Douglas Hahn interpreta Sharpless. Nas récitas de 16, 19 e 22 de 23, Enrique Bravo é Pinkerton, Juliana Taino, Suzuki e Michel de Souza, Sharpless. Todas as récitas contam com Elaine Martorano como Kate Pinkerton; Jean William como Goro; Carlos Eduardo Santos como Príncipe Yamadori, Andrey Mira como Bonzo, Márcio Marangon como Yakuside, Leonardo Pace como Comissário Imperial, Sebastião Teixeira como Notário, Magda Painno como mão de Cio-Cio-San, Caroline de Comi como Prima de Cio-Cio-San e Graziela Sanchez como Tia de Cio-Cio-San. Cenografia, figurinos e adereços serão os mesmos apresentados no Theatro Colón em 2023, de modo que o público poderá conferir a personalidade deste trabalho agora em São Paulo. A duração aproximada é de 170 minutos com intervalo; a classificação indicativa, de 12 anos e os ingressos vão de R$12 a R$165.

Circo Preto da República Bantu. Foto: Sanele Thusi.

Integrando a programação da Mostra Internacional de Teatro (MIT), importante evento do calendário anual dramatúrgico da cidade que acontece em inúmeras unidades do SESC-SP, o espetáculo sul-africano de Albert Ibokwe Khoza, “O Circo Preto da República Bantu” (The Black Circus of The Republic of Bantu) contará com três apresentações na cúpula do Theatro Municipal entre os dias 8 e 10 de março. No espetáculo, a história vergonhosa e violenta dos zoológicos humanos, exposições etnológicas da Europa entre 1870 e 1960 nas quais as pessoas eram exibidas como animais exóticos. Nesta performance, o artista e diretor investiga o impacto do olhar imperial e colonial sobre os corpos negros tanto no passado, como no presente e testemunha a dor contínua causada pelo racismo histórico e persistente ao mesmo tempo em que abre espaço para a cura coletiva e a reivindicação da dignidade. Os ingressos custam R$50, a classificação indicativa é 14 anos e a duração do espetáculo, de 55 minutos.

Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo em três espetáculos

O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo conta com três apresentações no mês de março. No dia 7 de março, quinta-feira, às 20h, Betina Stegmann, Nelson Rios (violinos), Marcelo Jaffé (viola) e Rafael Cesario (violoncelo) se juntam ao pianista Marcos Aragoni no segundo espetáculo do ano da série Grandes Quintetos. No repertório, Johannes Brahms, com Quinteto Op. 34 (40’) e o italiano Ottorino Respighi, com seu Quinteto em fá menor. O espetáculo acontece às 20h na Sala do Conservatório, na Praça das Artes. Os ingressos custam R$33 (inteira), a duração é de 60 minutos e a classificação indicativa, livre.

Já na quinta-feira, dia 21 de março, às 20h, na Sala do Conservatório, o Quarteto, junto à mezzosoprano Keila de Moraes, apresenta obras de três compositores brasileiros ilustres, dois deles ainda vivos. De Ricardo Tacuchian, a formação interpreta Quarteto nº6 (15’), e de Clarice Assad, “Canções da América” (15’). O programa traz ainda 25 minutos da obra Quarteto nº 6 de Heitor Villa-Lobos, em seus quatro movimentos. Os ingressos custam R$33, o espetáculo é livre para todos os públicos e tem 60 minutos de duração.

O Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo se apresenta ainda no dia 23 de março, sábado, no Museu Catavento, obras de seus contemporâneos brasileiros Silvia Goes – Suíte Chiquinha Gonzaga (10´), Kleberson Buzo – Suíte Brasileira (20´) e Hercules Gomes – Cantiga, Baião e Frevo (15´). O espetáculo terá 60 minutos e é gratuito para todos os públicos.

Samba de Sexta celebra mulheres negras no Dia internacional da Mulher e Salão Nobre recebe debate sobre Mário e Oswald de Andrade

Celebrando as lutas que marcam o dia 8 de março e a força das mulheres – em especial as negras – na cultura brasileira, o Samba de Dandara convida Yayá Massemba no Projeto Samba de Sexta, que acontece no Vão Livre da Praça das Artes, às 19h. O projeto, que traz mensalmente os principais grupos da cidade de São Paulo para uma animada roda de samba gratuita, tem apresentação de Daniele Abelin. Abrindo as apresentações do ano, no dia internacional da Mulher, o Samba de Dandara, fundado em 2012, que exalta as empoderadas grandes compositoras, intérpretes e lutadoras do samba, passeia pelos ritmos afro-brasileiros, sobretudo vertentes diversas do samba, como ijexá, afoxé, pontos de candomblé e umbanda. Nesta apresentação, eles se unem ao grupo Yayá Massemba, surgido em 2018 na Chapada Diamantina, na Bahia, e que tem como destaque o samba de roda, seja em composições autorais, trazendo o legado das Mestras Aurinda do Prato, Bete de Arembepe e Drª Dalva Damiana, entre outras afluências dessa matriz musical. Mãe (Yayá, em Yorubá), Umbigada (Massemba, do Kimbundu), casa e ancestralidade em união, valorizando mulheres, ancestralidade, natureza e cultura afro-brasileira. Os ingressos são gratuitos, a classificação é livre e a duração, de aproximadamente 180 minutos.

Samba de Dandara. Foto: divulgação.

Dois dos grandes agitadores culturais desta casa de espetáculos e da vida artística da cidade de São Paulo, Mário de Andrade e Oswald de Andrade terão o lançamento da publicação de sua correspondência, parceria entre Edusp e Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) lançada em bate-papo que acontece no sábado na Sala do Conservatório, espaço onde Mário deu aulas, às 15h. Na ocasião, a organizadora da correspondência que abarca o período entre 1919 e 1928, Gênese de Andrade, media uma conversa entre os professores universitários Carlos Augusto Calil, Marcos Antonio de Moraes e Roberto Zular. Os ingressos são gratuitos, a classificação livre e a duração, de 180 minutos.

Balé da Cidade em turnê mundial

O Balé da Cidade de São Paulo inicia o ano em turnê por Suíça e Alemanha sob a direção de Alejandro Ahmed. No repertório, as coreografias Adastra, de Cayetano Soto, Transe, de Clébio Oliveira, e Fôlego, de Rafaela Sahyoun.

Orquestras trazem grandes obras de Mahler e Shostakovich

O terceiro concerto do ano da Orquestra Sinfônica Municipal junto ao Coro Lírico Municipal e ao Coral Paulistano acontece nos dias 29 e 30 de março, na sexta, às 20h e, no sábado, às 17h. Com regência de Roberto Minczuk, da soprano Marly Montoni e da mezzo-soprano Carolina Faria, será apresentada na Sala de Espetáculos da casa uma das Sinfonias mais célebres de Gustav Mahler, a de nº2, “Ressurreição”. Com um percurso que passa por passagens poderosas, tons suaves, momentos melodiosos e momentos com mais dissonâncias, a obra é uma das maiores e mais longas obras sinfônicas e foi escrita pelo compositor austríaco ao longo de seis anos, até serem reunidas nesta suntuosa peça entregue aos editores em 1891. Os ingressos custam de R$12 a R$66 (inteira), a classificação é livre e a duração do concerto, de 80 minutos (sem intervalo).

Já no domingo, 31 de março, às 11h, a Orquestra Experimental de Repertório, sob a regência de Guilherme Rocha, apresenta na sala de espetáculos do Theatro um concerto que reúne Bishop Rock, obra da compositora inglesa Doreen Carwithen e a Sinfonia número 5, de Dimitri Shostakovich. Os ingressos vão de R$12 a R$33 (inteira), a classificação indicativa é livre para todos os públicos e o concerto terá duração de 60 minutos (sem intervalo).

Serviço:

Theatro Municipal de São Paulo

Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP

Capacidade Sala de Espetáculos: 1503 pessoas.

(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)

Sesc Belenzinho recebe Banda Hotelo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Amanda Sartor.

Em fevereiro, o Sesc Belenzinho recebe a Banda Hotelo. O show acontece na sexta, dia 23 no Teatro, com ingressos de R$15 (Credencial Sesc) a R$50 (inteira).

Nesta apresentação, o grupo mostra as 11 faixas inéditas do novo disco ‘Reviravolta’ (2023), que é uma retomada das origens e influências musicais da banda, que é a fusão do rock com o pop, punk e o reggae.

Ao longo dos 10 anos de carreira, já lançou mais de 50 títulos autorais e se apresentou em grandes festivais, como Planeta Brasil e Nômade, além de shows por todo o Brasil. Já realizou parcerias com grandes artistas nacionais; entre eles, Vitor Kley, Ana Caetano, Vitória Falcão, Di Ferrero, Tati Quebra Barraco e Ana Gabriela.

Com Deco Martins (voz), Júlio Petterman (guitarra e voz), Tito Caviglia (guitarra e voz) e Conrado Banks (baixo e voz).

Banda Hotelo

Dia 23 de fevereiro de 2024 – sexta, 20h30

Local: Comedoria (612 lugares)

Valores: R$50 (inteira); R$25 (Meia entrada), R$15 (Credencial Sesc). Ingressos à venda no portal Sesc e nas bilheterias das unidades Sesc.

Classificação: 14 anos

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

sescsp.org.br/Belenzinho

Estacionamento: de terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h.

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$5,50 a primeira hora e R$2,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$12,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional.

Transporte Público: Metro Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m).

(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Belenzinho)