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Guri abre mais de 17 mil vagas para cursos gratuitos de música na região da capital e Grande São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Apresentação de alunas e alunos do Polo CEU Meninos. Foto: Robs Borges.

O Projeto Guri abre, de 29 de janeiro até 22 de março, o período de matrículas. O programa oferece 17.557 mil vagas distribuídas nos 44 polos localizados na Capital e Grande São Paulo. Os interessados(as) interessados devem entrar em contato diretamente com o polo de sua preferência.

Para participar do programa, não é preciso ter conhecimento musical e nem possuir instrumento. O Guri oferece cursos regulares de iniciação musical (de 6 a 9 anos) e curso sequencial (10 a 18 anos), que oferece a oportunidade de aprender a cantar ou a tocar um instrumento de forma fundamentada e consistente. Nesta modalidade, as alunas e alunos podem optar por uma diversidade de instrumentos como violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico, flauta doce, flauta transversal, clarinete, saxofone, oboé, fagote, trompete, trompa, trombone, tuba, eufônio, percussão, bateria, guitarra, contrabaixo elétrico, piano, teclado, acordeão, cavaquinho, bandolim, viola caipira, violão de 7 cordas, violão tenor e violão, além de canto. Alguns polos oferecem ainda o curso de Iniciação Musical para Adultos, voltado para maiores de 18 anos.

Para realizar a matrícula, é necessário comparecer diretamente no polo em que deseja estudar acompanhado pelo responsável e portando os seguintes documentos: certidão de nascimento ou RG (original e cópia), comprovante de matrícula escolar e/ou declaração de frequência escolar, RG do responsável (original e cópia), uma foto 3×4 recente e comprovante de endereço para consulta.

A oferta de cursos e instrumentos varia de acordo com cada Polo. A lista completa dos cursos, endereço e telefone de cada polo, pode ser acessada pelo site do Guri. É recomendado ligar e checar os dias e horários de funcionamento antes de sair de casa.

(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)

Osmar Prado volta aos palcos na peça “O Veneno do Teatro”

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Priscila Prade.

Depois de 10 anos afastado dos palcos, Osmar Prado está de volta em um texto clássico e contundente do espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa. No palco divide a cena com o premiado ator Maurício Machado e direção de Eduardo Figueiredo, que assina a direção de inúmeros sucessos de público e crítica no teatro nacional. A peça estreia dia 23 de fevereiro, no Sesc Santana, e fica em cartaz até 24 de março com sessões de quinta a domingo.

Uma obra reconhecida e premiada em vários países, uma espécie de thriller, que trata de temas importantes e atuais. O texto propõe uma reflexão pertinente sobre a ética, estética, as máscaras das convenções sociais, o jogo do poder – em suma, a necessidade de autoconhecimento tão latente em todos nós, dentro dos limites da realidade e da ficção.

O texto de Sirera conta tradução em diversos idiomas, já foi encenado em mais de 62 países e arrematou diversos prêmios mundo afora, o que traduz parte de seu sucesso, vitalidade e contemporaneidade. Recentemente reestreou na Espanha e Argentina, depois de ter excursionado por alguns países, com grande êxito de público e crítica. Agora na zona norte da cidade de São Paulo, dois atores premiados em cena, num vibrante duelo: O renomado ator Osmar Prado e o experiente Maurício Machado.

O espetáculo escrito na década de setenta após ditadura de Franco no início do processo democrático na Espanha e se passa na França em 1784, pré-revolução francesa, ressaltando o período neoclassicista. Na nova versão brasileira, o espetáculo assume uma postura atemporal, inspirado na década de 20, em Paris. “Es una obra interesante, un juego dialéctico sobre ser y representar. Es una fábula moral, un thriller en torno a lo que es el arte”, diz o autor. “Em um momento com tantas adversidades, onde o homem apresenta sérios sinais de retrocesso e barbárie, a obra de Rodolf Sirera nos apresenta uma importante reflexão sobre civilidade, poder e até onde pode ir a crueldade do ser humano”, afirma o diretor Eduardo Figueiredo.

O espetáculo é todo pontuado com música ao vivo executado pelo violoncelista Matias Roque Fideles e tem direção musical de Guga Stroeter. Sua estreia está prevista para 23 de fevereiro no Sesc Santana em SP, com produção da Manhas & Manias Projetos Culturais, que completou 27 anos em outubro de 2023.

Sinopse | Um ator é convidado pelo excêntrico Marquês para interpretar uma peça teatral de sua autoria (inspirada na morte de Sócrates). Um encontro entre o Marquês (Osmar Prado), um nobre aristocrata egocêntrico que, de forma surpreendente, passa a controlar por meio de um jogo psicológico o outro personagem, o ator Gabriel de Beaumont (Maurício Machado).

Depois de muitas surpresas no decorrer do espetáculo, o Marquês revela-se um psicopata capaz de qualquer coisa para atingir seu objetivo: tornar a leitura da sua peça mais crível e realista possível.

Serviço:

“O Veneno do Teatro”

De 23/2 a 24/3 – quinta, sexta e sábado, às 20h; domingo, às 18h

Sessões com audiodescrição: Sexta, 22/3, às 15h; sábado, 16/3, às 20h

Domingos, de 3/3 a 17/3, às 18h

Sessão gratuita para maiores de 60 anos: quinta, 21/3, às 15h

Sesc Santana – Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo – São Paulo (SP)

Local: Teatro – 330 lugares – 14 anos

Ingressos: R$50,00 (inteira), R$25,00 (meia) R$15,00 (credencial plena)

Venda online: 6/2, às 17h – Central de Relacionamento Digital e App Credencial Sesc SP

Venda presencial: 7/2, às 17h – Em todas as bilheterias da rede Sesc

Duração: 70 minutos

Acesso para pessoas com deficiência – estacionamento

Estacionamento – R$12,00 a primeira hora e R$3,00 a hora adicional – desconto para credenciados

Paraciclo: gratuito (é necessária a utilização de travas de seguranças) – 19 vagas

Para informações sobre outras programações, acesse o portal Sesc SP.

(Fonte: Sesc Santana)

[Turismo] Navegue pelos rios da Amazônia em tours imersivos de 5 a 8 dias

Amazônia, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação/Civitatis.

O maior volume de água doce do planeta está localizado na Bacia Amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo. No Norte do Brasil, região onde parte desta bacia está localizada, os rios são muito importantes, já que as embarcações são utilizadas para transportar pessoas e mercadorias. Nos últimos anos, houve um aumento no número de turistas em busca de experiências imersivas pelos rios amazônicos e, atualmente, é possível encontrar uma gama diversificada de passeios. Tem opção para todos os gostos, desde os mais refinados até os mais “raiz”. Para os viajantes interessados em fazer um tour de navegação na Amazônia, a Civitatis, empresa líder em vendas de atividades, excursões e visitas guiadas em todo o mundo, selecionou 4 opções que duram de 5 a 8 dias. Veja a lista:

Fotos: Divulgação/Civitatis.

1 – Rota de 5 dias pelo rio Amazonas de Manaus a Belém | Esta experiência consiste em viajar de Manaus a Belém pelas águas do rio Amazonas em um trajeto de 5 dias. Nesta opção, o cruzeiro conta com cabines compartilhadas com camas, com capacidade para até quatro pessoas. Durante a viagem, é possível admirar as paisagens características da floresta amazônica e avistar povoados como Óbidos, Santarém e Monte Alegre. As comidas e as bebidas não estão inclusas, mas o barco possui um restaurante a bordo que oferece café da manhã, almoço e jantar à parte. A rota custa R$3440 por pessoa.

2 – Tour de 8 dias pelo rio Negro | Neste tour saindo de Manaus, os viajantes se hospedam em uma comunidade ribeirinha com quartos compartilhados entre até quatro pessoas. Durante o dia, são realizadas trilhas, trajetos de canoa e outras diversas atividades como oficina de cosméticos naturais, observação de estrelas, observação de botos-cor-de-rosa, oficina de artesanato e aula de carimbó. É impossível ficar entediado, os guias planejam uma agenda completa de experiências pela floresta. A atividade custa R$4600 por pessoa e inclui 7 cafés da manhã, 6 almoços e 6 jantares.

3 – Tour de 5 dias pelo rio Tapajós | Saindo de Alter do Chão, os viajantes embarcam em uma travessia pelo sul do rio Tapajós. Durante o tour, é possível vivenciar diversas experiências únicas como visitar a comunidade Jamaraquá, ver uma árvore de Samaúma, assistir ao pôr do sol de uma canoa, banhar-se no rio e conhecer de perto a natureza selvagem. A embarcação também faz uma parada em Fordlândia, a cidade fundada pela Ford em 1928 e que está abandonada há mais de 75 anos. O passeio inclui 4 noites de hospedagem no barco com café da manhã, almoço e jantar e as cabines possuem camas duplas ou individuais. O tour custa R$2600 por pessoa.

4 – Tour de 5 dias pelo rio Arapiuns | A travessia do rio Arapiuns começa em Alter do Chão. Durante os 5 dias de navegação, o viajante tem a oportunidade de conhecer comunidades nativas, aprender mais sobre o artesanato local, conhecer projetos de ecoturismo e conservação da fauna, andar de canoa pelas praias e desfrutar dos famosos e inesquecíveis entardeceres na Amazônia. Também são feitas diversas pausas para banho e relaxamento. Em um dos dias, é possível até fazer uma trilha e pular do alto de uma cachoeira. O tour inclui 4 noites de hospedagem em barco com café da manhã, almoço e jantar e custa R$2015.

Os preços informados são de fevereiro de 2024 e estão sujeitos a alteração.

Sobre a Civitatis | A Civitatis é a principal plataforma online de visitas guiadas, excursões e atividades em português nos principais destinos do mundo, com mais de 89.100 atividades em 3.800 destinos de 160 países.

(Fonte: Civitatis)

Documentário “Utopia Tropical”, com Noam Chomsky, chega aos cinemas em 7 de março

São Paulo, por Kleber Patricio

Noam Chomsky no filme “Utopia Tropical”. Créditos: João Amorim.

“Utopia Tropical”, o novo documentário de João Amorim, diretor de “2012 Tempo de Mudança” (2010) e “Chicago 10” (2007), já tem data de estreia. O filme, que aborda o surgimento dos governos de esquerda da América Latina nas últimas décadas, chegará aos cinemas no dia 7 de março com a distribuição da O2 Play. Veja o teaser.

A obra, elogiada por Luiz Carlos Barreto como “o maior filme feito na história do cinema brasileiro”, promete uma experiência envolvente e instigante – mergulhando nas complexas relações Brasil-EUA e nas nuances da política latino-americana.

Noam Chomsky e Celso Amorim em “Utopia Tropical”. Créditos: Elder Miranda Jr.

Produzido pela Amorim Filmes, o documentário apresenta ao público as conversas entre o linguista e ativista político norte-americano Noam Chomsky e o diplomata e ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim. Com a proposta de lançar um olhar crítico sobre a ascensão e a queda dos regimes de esquerda nos países latino-americanos, aborda os papéis da corrupção e da manipulação dos Estados Unidos e da mídia para desacreditar o sonho de uma América Latina mais justa e plural.

“Utopia Tropical” traz Chomsky e Amorim analisando as consequências dessas mudanças para as minorias, as populações afrodescendentes e indígenas, além de seus efeitos no meio ambiente e na economia dos países latino-americanos. “Apesar de em Utopia Tropical fazermos um retrato das últimas décadas, o filme fala justamente da necessidade de estarmos alertas, trabalhando juntos para uma sociedade mais justa, que respeite e dê voz à diversidade, à natureza, aos povos originários”, comenta Amorim.

Cartaz do documentário “Utopia Tropical”, de João Amorim. Crédito: Be Moreira.

“Utopia Tropical” passou pelo Festival do Rio, Festival de Brasília, Mostra de São Paulo e Festival de Havana e foi selecionado para o Festival Indie Independente de Madrid, Festival de Cinema Brasileiro de Paris, FIFDH, Festival Independente de Cinema da Europa e London Director Awards. O filme também recebeu o prêmio de Melhor Longa Metragem no Caribbean Sea International Film Festival, na Venezuela.

“Acredito que estamos sujeitos a grandes ciclos históricos e, certamente, existe uma vontade da classe dominante em permanecer no poder e isso se aplica a nações também. No caso da relação entre Estados Unidos e a América Latina, podemos evidenciar esses ciclos com clareza. Como Celso diz, toda vez que surge um governo de esquerda, nacionalista, com enfoque em causas sociais, ele é seguido de um golpe ou uma tentativa de tomada de poder”, completa João Amorim. De acordo com o diretor, os temas abordados no filme vão além da América Latina e têm relação direta com questões globais como economia, paz, desigualdade, mudanças climáticas e política.

Sobre o diretor | João Amorim é diretor de cinema com foco em animação e documentários. Em 2010, seu primeiro longa-metragem, “2012 Tempo de Mudança”, com David Lynch, Sting, Ellen Page e Gilberto Gil, foi classificado pela agência de notícias Reuters como um dos dez filmes por trás do movimento Ocupe Wall Street. Já a animação do diretor “Chicago 10”, de 2007, abriu o Festival de Sundance desse ano e também foi nomeada ao Emmy em 2009. Além disso, dirigiu os documentários “Água e Cooperação”, “A Voz das Avós” e “Agroflorestar”, e, mais recentemente, assinou a direção e produção geral da nova Vila Sésamo.

Ficha Técnica:

Direção: João Amorim

Roteiro: João Paulo Reys e João Amorim

Argumento: João Amorim e Rafaela Camelo

Elenco: Noam Chomsky e Celso Amorim

Direção de Animação: César Coelho

Produção Executiva: Sara Rocha

Direção de Produção: Lucas Arake

Direção de Fotografia: Matheus Bastos e Elder Miranda Jr.

Montagem: Tainá Menezes, Edt.

Trilha Original: Filipe Rasta

Distribuição: O2 Play

Duração: 77 minutos.

Sobre a Amorim Filmes

A Amorim Filmes é uma produtora do Distrito Federal fundada em 2011. A empresa se dedica à produção de séries documentais, conteúdo infantil e animação, com forte atuação na área socioambiental.

Foi responsável por supervisionar a produção da Sesame Workshop, (Vila Sésamo) no Brasil entre 2014-2020, produzindo inúmeras campanhas de utilidade pública para a empresa, assim como a série em animação “O Desafio do Elmo” e diversos quadros para a nova temporada da Vila Sésamo (TV Cultura e TV Brasil 2017). Entre seus documentários estão “Água e Cooperação”, “Reflexões para um novo tempo”, “A Voz das Avós” e “Agroflorestar”, todos veiculados no Canal CineBrasilTV. É de sua autoria a série documental de 13 episódios de 26 minutos de duração “Manual de Sobrevivência para o Século 21”, com o ator, ativista e produtor de orgânicos Marcos Palmeira, veiculada no CineBrasil TV, NatGeo e mais recentemente no Canal Futura. Também assina a produção da série Bela Raízes, protagonizada por Bela Gil, exibida no Canal Futura e no Amazon Prime.

A Amorim realizou, recentemente, duas temporadas da série infantil “Thiago & Ísis e os Segredos do Brasil”, que estreou em 2023 na TV Brasil e Canal Futura. Além do documentário “Utopia Tropical”, em 2023, produziu o longa-metragem “Thiago & Ísis e os Biomas do Brasil”, com lançamento marcado para o próximo ano. Está prevista a realização do “Manual de Sobrevivência para o Século XXI” – 2ª temporada e “Política Substantivo Feminino”, com apresentação de Letícia Sabatella, no biênio 2024/2025.

Sobre a distribuidora O2 Play

A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes. A distribuidora faz parte do grupo O2, que também tem como sócios o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar, além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand) – licenciando conteúdo para além de 30 plataformas digitais.

Já foram mais de 80 filmes lançados em cinemas, entre títulos brasileiros premiados, como “Sócrates e Chorão – Marginal Alado”, e internacionais, em parceria com a Netflix, como “O Irlandês”, “Dois Papas”, “Não Olhe Para Cima”, “Bardo” e “Pinóquio por Guillermo Del Toro” – estes dois últimos indicados ao Oscar® 2023.

A lista de longas ainda inclui parcerias com a MUBI: “Annette”, que abriu o Festival de Cannes 2021 e conquistou o Prêmio de Melhor Direção, “Crimes of the Future”, que estreou no Festival de Cannes 2022, o vencedor do Oscar® 2022 de Melhor Filme Internacional “Drive My Car”, o vencedor do Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes 2022 “Holy Spider”, o indicado ao Oscar® 2023 de Melhor Ator “Aftersun” e o indicado ao Oscar® 2023 de Melhor Filme “Internacional Close”. Mais informações no site da O2 Play.

(Fonte: Agência Lema)

Romance enfatiza a urgência do amor na era da intolerância

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Fotos: divulgação.

A vida inspira a arte para levar uma mensagem clara de que, em tempos de ódio, existe uma chave para quebrar a intolerância. É essa a premissa de “O amor em meio ao dissenso”, novo romance do juiz Newton Carneiro Primo. A narrativa parte de um cenário pandêmico, que trouxe não somente a calamidade em saúde, mas uma guerra político-partidária e a constante sensação de insegurança.

A obra é um convite à reflexão sobre questões sociais, políticas e, sobretudo, existenciais, por meio da jornada de Tatiana e David. A protagonista, uma procuradora da República recém-separada, é obrigada a assumir sozinha a condução do lar e os cuidados com os filhos e tem o destino entrelaçado a um colega de profissão. Ele, um homem brilhante, mas retraído e repleto de questões internas mal resolvidas, abre o coração para o novo relacionamento justamente neste momento de perdas e incertezas, mas esconde segredos que podem colocar a relação em cheque.

É em meio à pandemia e ao dissenso político-ideológico que é travada a luta de David e Tatiana para manter o amor. Conhecedor dos preceitos de justiça e expectador de tantas mazelas sociais, o autor conclama as pessoas a refletirem sobre temas como saúde mental, diversidade, política e espiritualidade e revela um pequeno retrato da angústia humana diante da acelerada e incompreendida mudança de valores por que passa o mundo.

Era uma realidade nova, em um contexto em que as pessoas acreditavam que a ameaça estava fora de casa, quando, na verdade, estava por toda parte, especialmente dentro delas mesmas. (O amor em meio ao dissenso, p. 15)

Para além das camadas factual, filosófica e política, o enredo detém, no aspecto espiritual, uma grande força impulsionadora para a conciliação de contrários, que só é alcançável com respeito e colocando-se acima da crença político-ideológica – passageira e mutável. Em “O amor em meio ao dissenso”, Newton Carneiro Primo conduz os leitores a experiências inseridas em uma realidade marcada por extremos opostos, com personagens sendo desafiados a evoluir em suas concepções a partir não de conveniências pessoais, mas do sentimento que é capaz de mudar o mundo e modificar positivamente as pessoas: o amor.

Ficha técnica

Título: O amor em meio ao dissenso – Romance de uma época de extremos

Autor: Newton Carneiro Primo

Editora: Artêra Editorial

ISBN: 978-6525044309

Páginas: 508

Preço: R$82,00

Onde encontrar: Amazon.

Newton Carneiro Primo.

Sobre o autor | Newton Carneiro Primo é formado em Direito pela Universidade da Amazônia. Aprovado para o cargo de Analista Processual do MPU, residiu em Brasília de 2005 a 2007. Aprovado em primeiro lugar para a magistratura paraense, percorreu várias comarcas do estado, que lhe deram experiência e material humano para trabalhar com ficção. Atualmente, exerce o cargo de juiz titular da Infância e Juventude de Ananindeua, região metropolitana de Belém. Redes sociais: Instagram | Facebook.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)