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[Maio] Theatro Municipal apresenta ópera ‘Don Giovanni’, tributo ao Secos & Molhados e nova temporada do Balé da Cidade de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Larissa Paz.

Conhecido como um drama jocoso, fruto da parceria profícua entre Wolfgang Amadeus Mozart e o libretista Lorenzo Da Ponte, a ópera ‘Don Giovanni’ retorna ao palco do Theatro Municipal de São Paulo. Com direção cênica de Hugo Possolo, conhecido por sua assinatura como mestre do picadeiro, e direção musical de Roberto Minczuk, maestro titular que fará a regência da Orquestra Sinfônica Municipal, além da participação do Coro Lírico Municipal, que terá regência de Hernán Sánchez Arteaga. A obra será apresentada em sete récitas: 2/5, 3/5, 4/5, 6/5, 7/5, 9/5 e 10/5. A classificação é não recomendada para menores de 12 anos, duração aproximada de 190 minutos (com intervalo) e ingressos de R$ 33 a R$ 210 (inteira).

Em Don Giovanni, o “libertino declarado que não oculta sua imoralidade”, como definiu o filósofo Mladen Dolar, temos um protagonista que vive em uma saga de seduções frustradas e acertos de contas com seu passado. Essa trama construída por Da Ponte remonta histórias anteriores de autores como Tirso de Molina, G. Bertati e Molière, o último responsável por Dom Juan, ou Le Festin de Pierre, de 1665, cujo impacto estará mais presente na nova montagem.

Nos dias 2, 4, 7 e 10, o elenco será composto por Hernán Iturralde (Don Giovanni), Camila Provenzale (Donna Anna), Anibal Mancini (Don Ottavio), Luisa Francesconi (Donna Elvira), Michel de Souza (Leporello), Carla Cottini (Zerlina), Savio Sperandio (Comendador) e Fellipe Oliveira (Masetto). Já nos dias 3, 6 e 9, os solistas serão Homero Velho (Don Giovanni), Ludmilla Bauerfeldt (Donna Anna), Jabez Lima (Don Ottavio), Monique Galvão (Donna Elvira), Saulo Javan (Leporello), Raquel Paulin (Zerlina), Sérgio Righini (Comendador) e Rogério Nunes (Masetto).

Em seguida, no dia 8/5, o Quarteto de Cordas da Cidade apresenta o concerto Quarteto Toca Caíto Marcondes. O grupo formado por Betina Stegmann e Nelson Rios, violinos, Marcelo Jaffé, viola, e Rafael Cesario, violoncelo, terá o percussionista, compositor e arranjador Caíto Marcondes como convidado. No repertório, composições de Marcondes especialmente criadas para o Quarteto da Cidade. O espetáculo será na Sala do Conservatório, com duração aproximada de 60 minutos e ingressos por R$ 35 (inteira).

Caíto Marcondes, carioca radicado em São Paulo, transita entre a música clássica e popular como percussionista, compositor e arranjador. Estudou com Hans-Joachim Koellreutter e Mário Ficarelli, colaborando com nomes como Hermeto Pascoal, Milton Nascimento e Monica Salmaso. Foi solista de suas próprias obras ao lado do violinista Tracy Silverman e compôs para balé, teatro e cinema. Seu álbum solo Porta do Templo (1995) teve grande repercussão, sendo relançado na Alemanha e indicado ao World Music Charts Europe. Com sólida trajetória internacional, desenvolveu arranjos para a Orquestra Jazz Sinfônica e projetos inovadores.

Um dos concertos mais aguardados da temporada terá sua estreia em maio. O Coral Paulistano e a Orquestra Sinfônica Municipal, sob regência de Maíra Ferreira, direção de Otávio Juliano e participação especial de João Ricardo, apresentam Tributo a Secos e Molhados. O concerto será apresentado na sexta-feira, 16, às 20h, e sábado, 17, às 17h na Sala de Espetáculos e os ingressos variam de R$ 11 a R$ 70 (inteira).

Em 1970, o cantor e compositor João Ricardo estava em Ubatuba e se deparou com um armazém cuja placa indicava ‘secos e molhados’. No ano seguinte, formou a banda ao lado de Ney Matogrosso e Gérson Conrad e, em 23 de maio de 1973, entrou em estúdio para gravar o seu primeiro disco: Secos e Molhados. Neste concerto, em que o Coral Paulistano apresenta as canções de Secos e Molhados, como Sangue Latino, Rosa de Hiroshima, Fala, O Vira e outras.

No dia 18, domingo, às 11h, a Orquestra Experimental de Repertório, sob regência de Leonardo Labrada e com Grupo Martelo na percussão, apresenta o concerto Ouvir as Cores: 100 anos de Física Quântica. Esse concerto foi pensado como um cruzamento sinestésico em três cenas de propostas estéticas distintas, todos conectados pela ideia das cores do som: um tríptico. O ano de 2025 foi eleito pela Unesco como o Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quântica, uma celebração a esse ramo do conhecimento que revolucionou nossas vidas. O programa apresenta Crase, de Flo Menezes, Raízes, de Clarice Assad, e Also Sprach Zarathustra, Op. 30, de Richard Strauss. O concerto acontece na Sala de Espetáculos e tem classificação livre para todos os públicos. A duração aproximada é de 80 minutos, incluindo um intervalo. Os ingressos variam de R$11 a R$35 (inteira).

Já o concerto Quarteto Toca Proveta será apresentado na quinta-feira, 22/5, às 20h. O programa será anunciado. A apresentação será realizada na Sala do Conservatório da Praça das Artes. Com classificação livre para todos os públicos e a apresentação tem duração aproximada de 60 minutos. Os ingressos custam R$ 35 (inteira).

Por fim, após uma temporada de grande sucesso com Réquiem SP, o Balé da Cidade de São Paulo apresenta novas criações de Rafaela Sahyoun e Michelle Moura. As apresentações desta segunda temporada serão realizadas nos dias 23/5, sexta-feira, 20h, 24/5, sábado, 17h, 25/5, domingo, 17h, 28/5, quarta-feira, 20h, 31/5, sábado, 17h, e 1/6, domingo, 17h. Os ingressos variam de R$ 11 a R$ 92 (inteira).

Abrindo o espetáculo, nova coreografia de Rafaela Sahyoun, que recentemente apresentou Fôlego no Theatro Municipal, explorará um campo relacional sustentado nas potencialidades emergentes das relações estabelecidas entre os corpos com e no espaço. A coreografia busca explorar como os sentidos operam de forma constante, transformando questões abstratas em experiências sensoriais tangíveis.

Na segunda metade, a estreia deu uma nova obra de Michelle Moura. As criações de Michelle são construídas a partir da manipulação de expressividades e intensidades, com um acúmulo visceral-minimalista de gestos, sons e significados. A proposta é produzir fantasmagorias psicofísicas que revelam aspectos energéticos e emocionais do corpo, enquanto se buscam fricções/ficções entre as categorias de ‘natural’ e ‘artificial’.

(Com André Santa Rosa/Assessoria de imprensa Theatro Municipal)

MASP inaugura programação do vão livre com instalação interativa de Iván Argote

São Paulo, por Kleber Patricio

Iván Argote, O Outro, Eu e os Outros, 2023, vista da instalação no Noor Festival, Riade, Arábia Saudita. Foto: Mohammed Buhasansd.

A instalação interativa ‘Iván Argote: O Outro, Eu e os Outros’ ocupa o vão livre do MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand a partir de 10 de abril. Esta é a primeira exposição realizada pelo museu no vão livre após a concessão do espaço para o MASP.

O vão livre de 74 metros de extensão foi projetado pela arquiteta Lina Bo Bardi como uma praça cívica, um local de encontro e convivência destinado a manifestações culturais diversas, como dança, teatro, música e circo, além de exposições interativas e didáticas. O trabalho de Iván Argote (Bogotá, Colômbia, 1983) reforça a vocação do espaço ao propor uma instalação interativa composta por duas plataformas móveis dispostas nas extremidades do vão, transformando-o em um campo de experimentação sensorial e social.

A obra funciona como uma grande gangorra que se inclina conforme o deslocamento dos visitantes, refletindo as dinâmicas de equilíbrio e movimento coletivo. Quando uma única pessoa se move, o equilíbrio se mantém quase inalterado; no entanto, a ação coletiva pode redefinir completamente a inclinação da plataforma, que pende para um lado ou para o outro. A situação mais complexa ocorre quando os participantes distribuem seu peso de maneira equilibrada, alcançando um estado de estabilidade.

Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e assistência de Matheus de Andrade, assistente curatorial, MASP, a instalação propõe novas leituras sobre espaços públicos, intervenções urbanas e estruturas de poder. As gangorras de Iván Argote desafiam monumentos — símbolos da memória coletiva e da história — ao transformar o espaço público em um playground aberto: um local de encontro que incentiva a convivência, o diálogo e a interação dentro da comunidade. “É um momento histórico do museu. O projeto de Lina [Bo Bardi] prevê como uma de suas características centrais a confluência entre o espaço museológico e o vão livre. O trabalho de Argote dialoga com o pensamento de Lina e sugere uma metáfora para a relação entre indivíduo e sociedade, evidenciando o poder da colaboração para provocar mudanças. Ao aliar ludicidade e reflexão, o artista convida o público a repensar suas interações no espaço urbano e na vida em comunidade. Uma obra muito adequada para essa nova fase do MASP”, afirma Matheus de Andrade.

O trabalho chega agora ao Brasil após ser exposto na Bienal de Lyon, na França, em 2024; em Riade, na Arábia Saudita, em 2023; e no Centquatre de Paris, em 2017. Reformuladas para se adequar ao vão livre do MASP, as gangorras têm 15 metros de comprimento, cinco metros de largura e dois de altura. A obra poderá ser vista por quem passar pela Avenida Paulista a qualquer momento e acessada pelos visitantes todos os dias das 10h às 22h.

Sobre o artista

Iván Argote nasceu em 1983, em Bogotá, Colômbia, e é radicado em Paris. Artista e cineasta, realiza filmes, fotografias, esculturas e performances, além de instalações de grandes dimensões, muitas vezes construídas para espaços públicos. Seus trabalhos problematizam as relações do homem contemporâneo com as estruturas de poder, os sistemas de crenças e os espaços urbanos. Em 2024, participou da 60ª Bienal de Veneza e instalou uma escultura no High Line de Nova York, além de ter realizado exposições individuais em Copenhague, Dallas, Berlim e Ardez, na Suíça.

Serviço:

Iván Argote: O Outro, Eu e os Outros

Curadoria: Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, com assistência de Matheus de Andrade, assistente curatorial, MASP

Vão livre, Edifício Lina Bo Bardi

Visitação: a partir de 10/4/2025 | Diariamente das 10h às 22h

Entrada gratuita

MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Site oficial | Facebook | Instagram.

(Fonte: Assessoria de Imprensa MASP)

Theatro Municipal do Rio de Janeiro traz de volta o Projeto Ópera do Meio-Dia com entrada franca

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Daniel A. Rodrigues.

Que tal passar por um dos mais importantes teatros do país no horário do almoço e, de graça, assistir a um espetáculo inesquecível? Depois de mais de duas décadas, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro volta a abrir as portas, a partir do dia 29 de abril, para o Projeto Ópera do Meio-Dia. Solistas do Coro da Casa vão se apresentar em diferentes programas, na escadaria interna do Theatro, sob o comando do maestro titular do Coro do Municipal, Cyrano Sales.

“O projeto traz ao público a beleza da ópera de forma leve e acessível. É uma oportunidade única de apreciar as vozes maravilhosas do nosso Coro e mergulhar em títulos inesquecíveis. Do figurino à direção cênica, são as pratas da casa que dão vida ao espetáculo. Não percam”, afirma Cyrano Sales.

Cyrano Sales, maestro titular do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foto: Daniel Ebendinger.

O primeiro título será a comédia ‘Don Pasquale’, de Gaetano Donizetti. Outras óperas em versão pocket também entrarão no projeto em dias que serão divulgados na programação do Theatro, como ‘L’italiana in Algeri’, de Gioachino Rossini (fará parte da programação de aniversário do Municipal em Julho), ‘Turandot’ e ‘La Bohème’ (também de Puccini), ‘João e Maria’, do compositor alemão Engelbert Humperdinck (ópera infantil no mês de outubro) e o encerramento da temporada será com um concerto no fim do ano com as mais tradicionais músicas natalinas, ao lado da tradicional árvore de natal do Foyer. Além do público, que poderá retirar os ingressos na bilheteria uma hora antes do concerto, quem estiver fazendo a visita guiada também terá a oportunidade de curtir uma ópera com solistas acompanhados ao piano.

“Fico muito feliz em abrir as portas do Theatro, ao meio-dia, para o público poder apreciar o talento dos nossos artistas e as obras dos compositores mais famosos do mundo, sem pagar nada. Foram mais de 20 anos de hiato, mas agora, o Projeto volta para ficar. Venham, esperamos vocês”, comemora a presidente da Fundação Teatro Municipal, Clara Paulino.

Serviço:

Ópera do Meio-Dia

Estreia: 29 de abril (terça-feira)

Horário:12h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/n – Centro

Ingressos gratuitos na bilheteria 1h antes do Concerto

Classificação: Livre.

(Com Claudia Tisato/Assessoria de imprensa Theatro Municipal)

Megaexposição ‘Andy Warhol: Pop Art!’ chega ao Brasil em maio com mais de 600 obras do artista

São Paulo, por Kleber Patricio

The Velvet Underground, The Velvet Underground & Nico, 1967 – The Andy Warhol Museum, Pittsburgh; Founding Collection, Contribution The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, Inc.

Dia 1º de maio será inaugurada a maior exposição sobre Andy Warhol já realizada fora dos Estados Unidos. Organizada pelo Instituto Totex, fundado por Paulo Bonfá e Roberto Souza Leão, a exibição acontece no Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB FAAP), parceira institucional do projeto. Com curadoria de Priscyla Gomes, a mostra contará com mais de 600 obras vindas do The Andy Warhol Museum (Pittsburgh/EUA), que estarão distribuídas em 2 mil m² de galerias. A venda dos ingressos começa em 8 de abril, por meio do site.

Na extensa lista estão trabalhos icônicos do pintor, alguns dos quais sairão das paredes do museu pela primeira vez: Campbell’s Soup, Elvis, Mao, Marilyn, Michael Jackson e Pelé, são bons exemplos. Em ‘Andy Warhol: Pop Art!’, o público brasileiro terá acesso a pinturas de todas as fases da carreira, serigrafias inesquecíveis, esculturas raras, fotografias surpreendentes, instalações de grande porte e filmes experimentais do artista.

Grande expoente da Pop Art, movimento artístico caracterizado por se utilizar de elementos da cultura popular, Andy Warhol é considerado um dos artistas mais importantes do século XX. Sua produção rompeu as barreiras entre a vida cotidiana e a arte, de maneira irônica e criativa, numa explosão de linguagem visual que conquistou o mundo e reverbera até hoje. O seu legado inconfundível deu origem ao maior museu dedicado a um único artista nos EUA.

“Viabilizar esta gigantesca retrospectiva é um marco para a arte e a cultura em nosso país. Warhol foi um visionário que aproximou a expressão artística do grande público. Estamos entusiasmados em proporcionar essa oportunidade única para os amantes dos museus e também para aqueles que terão o primeiro contato com o universo vibrante da Pop Art”, afirma Paulo Bonfá, cofundador do Instituto Totex.

Andy Warhol, Marilyn Monroe (Marilyn), 1967 – The Andy Warhol Museum, Pittsburgh; Founding Collection, Contribution The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, Inc. 36 x 36 in. (91.4 x 91.4 cm.).

Para Roberto Souza Leão, também cofundador do Totex, “o talento de um multiartista como Andy Warhol, pela primeira vez apresentado em todas as suas vertentes, vai reafirmar sua importância e influência em atividades tão distintas quanto publicidade, moda, design, música, cinema e TV”.

A curadoria da exposição Andy Warhol: Pop Art! ficou a cargo de Amber Morgan, diretora de coleções do The Andy Warhol Museum, e da curadora brasileira Priscyla Gomes, que destaca: “esta reunião de obras inéditas revela a pluralidade da atuação deste artista. Embora associado à Pop Art, Warhol ocupa um lugar singular na história da arte do século XX, já que sua produção nos ajudou a repensar o que poderia ser arte, como ela era produzida e a sua circulação”.

“A FAAP segue cumprindo a sua missão de ampliar o diálogo, formar público e estar um passo à frente no circuito das artes. Receber a exposição de Andy Warhol, gênio da Pop Art, busca também comungar com o nosso público a arte e as ideias desse grande artista. Celebramos mais uma grande exposição que vai movimentar o mundo das artes”, alega Celita Procopio de Carvalho, presidente do Conselho de Curadores da FAAP.

Pilar Guillon Liotti, Conselheira do MAB FAAP, complementa: “as inquietações e o pensamento que Andy Warhol trouxe para as artes se desdobram em muitas frentes. Queremos que essa exposição amplie ainda mais o entendimento e a importância das artes e de suas ramificações. O MAB FAAP cumpre novamente seu papel ao receber essa exposição e engradecer as artes e o pensamento crítico de nossos visitantes”.
Andy Warhol: Pop Art!
contará com recursos de acessibilidade física e comunicacional, oferecendo infraestrutura adequada aos visitantes com mobilidade reduzida, serviços de audiodescrição para pessoas com baixa visão e legendagem dos conteúdos para os visitantes com deficiência auditiva.

Andy Warhol, Campbell’s Soup Box, 1962 – The Andy Warhol Museum, Pittsburgh; Founding Collection, Contribution The Andy Warhol Foundation for the Visual Arts, Inc. 22 x 15 3/4 x 15 3/4 in. (55.9 x 40 x 40 cm.).

Na área educativa, serão oferecidos 5 mil ingressos para alunos da rede pública de ensino, com visita monitorada gratuita, além de formação gratuita para 500 professores e distribuição de materiais pedagógicos adequados à cada faixa etária.

Andy Warhol: Pop Art!

Realização: Instituto Totex

Apresentação: Youse, CNP Seguros Holding Brasil e Caixa Seguridade

Patrocínio: Paper Excellence, Mattos Filho e Sabesp

Apoio Cultural: Shopping Pátio Paulista

Media Partners: UOL, BandNews FM e Eletromidia

Parceria Institucional: Fundação Armando Alvares Penteado e Museu de Arte Brasileira/FAAP

Hotel Oficial: INNSiDE by Meliã São Paulo Higienópolis

Ticketeira Oficial: Fever

Projeto realizado por meio da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Serviço:

Ingressos: Site oficial

Bilheteria oficial (sem cobrança de taxa de conveniência):

MAB FAAP – Rua Alagoas, 903 – Higienópolis, São Paulo | Prédio 1 – Subsolo

Todos os dias das 9h às 20h

Valores:

3ª a 6ª feira: R$ 50 inteira | R$ 25 meia-entrada

Sábados, domingos e feriados: R$ 70 inteira | R$ 35 meia-entrada – fechado às segundas-feiras

Período da exposição: 1º de maio a 30 de junho de 2025

Horário: 9h às 20h (última entrada às 19h)

Localização: MAB FAAP – Rua Alagoas, 903 – Higienópolis

Classificação etária: livre para todas as idades

Estacionamento: disponível no local mediante pagamento

Não será permitida a entrada com nenhum objeto nas salas expositivas, apenas o telefone celular. Haverá serviço de guarda-volumes gratuito no museu.

Sobre o Instituto Totex

O Instituto Totex nasceu com a vocação de promover a arte, a cultura e a educação enquanto elementos transformadores da realidade social do Brasil. Seu propósito é desenvolver projetos impactantes que democratizem o acesso ao conhecimento de maneira empática, diversa e inclusiva, como caminho para formar cidadãos com senso crítico e visão de mundo ampliada. Em 2024, foi responsável pela realização da premiada mostra Desafio Salvador Dalí, eleita experiência cultural número 1 da cidade de São Paulo por 13 semanas consecutivas.

Sobre a FAAP

Desde 1947, a FAAP se destaca como um marco na cultura, nos negócios e na educação. A inovação e o pioneirismo têm sido elementos constantes em sua trajetória. É uma instituição de ensino superior de referência. Ao longo de sua história, a Fundação Armando Alvares Penteado executa as etapas que lhe permitem atualizar-se permanentemente ao momento histórico, cultural, econômico e social do Brasil e do mundo. A FAAP construiu valores e crenças que norteiam sua missão de amparar, fomentar e desenvolver as artes visuais e ciências, a cultura e o ensino. Apresenta-se como uma instituição tripartite – educacional, cultural e artística. Investe em cultura e ensino por meio do Museu de Arte Brasileira, do Teatro FAAP, do Colégio FAAP, da biblioteca (criada em 1959) e das faculdades. A FAAP possui campus em São Paulo e Ribeirão Preto e mantém parcerias mundo afora por meio de intercâmbios e residências.

Sobre o MAB FAAP

O Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Alvares Penteado (MAB FAAP) foi inaugurado em 10 de agosto de 1961, em São Paulo, com a exposição O Barroco no Brasil. Essa mostra reuniu 300 peças, incluindo as réplicas em gesso de esculturas de Aleijadinho, que podem ser vistas no saguão até hoje. Tem em seu acervo mais de 3.500 obras de arte brasileira e produzidas no Brasil de nomes do modernismo como Anita Malfatti, Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret, bem como Abraham Palatnik, Almir Mavignier, Anna Maria Maiolino, Lygia Clark, Lydia Okumura, Wesley Duke Lee, e, mais recentemente, Alex Cerveny, Mira Schendel, Sandra Cinto, Thiago Honório e Vânia Mignone.

Ao longo de sua trajetória, o museu tem promovido exposições de artistas nacionais e internacionais. Entre as mostras notáveis estão algumas das mais relevantes para a história da arte no país como ‘Propostas 65’ (1965), ‘Objeto na Arte Brasil Anos 60’ (1978), ‘Arteônica’, organizada por Waldemar Cordeiro e ‘Arte – Novos Meios/Multimeios Brasil 70-80’ (1985), assim como marcantes mostras nas duas últimas décadas, como ‘Herança dos Czares’ (2005), ‘Obras do Museu do Pergamon de Berlim’ (2006), ‘Os Anos de Grace Kelly, Princesa de Mônaco’ (2011) e ‘Desafio Salvador Dalí’ (2024).

Sobre a Fever

A Fever é a principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo, inspirando mais de 300 milhões de pessoas todos os meses a descobrir as melhores experiências em mais de 40 países. Com a missão de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento na vida real, a Fever inspira os usuários a desfrutarem de experiências e eventos únicos — desde exposições imersivas e esportes até apresentações teatrais interativas, concertos e festivais — enquanto capacita seus parceiros com dados e tecnologia para desenvolver e expandir novas experiências em todo o mundo.

(Com Barbara Godoy/FT Estratégias)

O papel dos biólogos marinhos na preservação e no uso sustentável dos oceanos

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Getty Images/Unsplash+.

Você já parou para pensar no impacto que as atividades humanas têm nos oceanos? Enquanto muitos enxergam o mar apenas como um espaço para lazer ou exploração econômica, os biólogos marinhos desempenham um papel fundamental na preservação dos ecossistemas e na busca por um equilíbrio entre desenvolvimento e conservação.

Segundo o Prof. Dr. Fernando Freitas, biólogo, docente do curso de Ciências Biológicas e coordenador do curso de pós-graduação em Biologia Marinha do Centro Universitário Módulo, a atuação desses profissionais vai muito além do estudo da vida marinha. Eles estão diretamente envolvidos em setores estratégicos, como o licenciamento ambiental de empreendimentos costeiros, a gestão da pesca e até mesmo o turismo ecológico.

No litoral paulista, por exemplo, biólogos marinhos acompanham de perto os impactos das atividades portuárias no meio ambiente. No Porto de São Sebastião, município do estado de São Paulo, equipes monitoram a qualidade da água, a fauna aquática e os sedimentos para avaliar os efeitos das operações no ecossistema marinho. Além disso, esses profissionais também trabalham na conservação de áreas protegidas, como o Refúgio da Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes e a Estação Ecológica Tupinambás, essenciais para a preservação da biodiversidade marinha.

Outro setor que tem crescido nos últimos anos é o turismo náutico voltado à observação da vida marinha. O aumento da procura por experiências como o avistamento de baleias e golfinhos exige profissionais qualificados para educar o público e garantir que essas atividades sejam realizadas de maneira sustentável. Além disso, a gestão da pesca e a aquicultura também dependem do conhecimento técnico dos biólogos marinhos para garantir o equilíbrio entre produção e preservação.

Embora as oportunidades sejam mais visíveis nas cidades litorâneas, o trabalho dos biólogos marinhos também se estende para fora da zona costeira. Profissionais da área atuam em pesquisas, análise de dados ambientais e desenvolvimento de políticas públicas que impactam diretamente a saúde dos oceanos e da vida terrestre. “O oceano influencia tudo ao nosso redor, desde o clima até a economia. Proteger esse ecossistema é uma responsabilidade compartilhada entre cientistas, empresas, governos e a sociedade como um todo”, destaca Fernando.

Com a crescente demanda por soluções sustentáveis, a tendência é de que a atuação dos biólogos marinhos se torne ainda mais essencial nos próximos anos. Além de seu trabalho técnico, esses profissionais têm um papel fundamental na conscientização da sociedade sobre a importância dos oceanos para a vida no planeta. Afinal, preservar o mar é garantir um futuro mais saudável para todos.

(Com Monique Costa/XCom)