No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Em celebração aos 70 anos de sua patrocinadora, a Petrobras, a Orquestra Petrobras Sinfônica oferece uma experiência imersiva para o público. A Instalação Sonora Itinerante, que já percorreu três cidades brasileiras – Natal, Fortaleza e Recife – entre setembro e novembro, chega agora no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, a exposição, que é gratuita, fica em cartaz de 1º a 12/11 (de quarta a domingo, das 10h às 18h), no MAM Rio – Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Dispostas em um ambiente acusticamente preparado para o evento e ocupando a mesma posição dos instrumentos em um concerto, as 16 caixas que compõem a Instalação reproduzem a sonoridade de diferentes naipes da Orquestra Petrobras Sinfônica, dando a oportunidade ao visitante de ouvir cada uma das seções da orquestra separadamente. À medida em que se desloca, o público pode escutar toda a orquestra e também ter a chance de ocupar o lugar do maestro, garantindo uma experiência única.
Conforme o visitante se move pela instalação, sobretudo de olhos fechados, é possível perceber os sons de maneira diferenciada, explorando as relações entre música, imagem e espaço por meio do entrelaçamento das mídias. “A Instalação Sonora desperta no público todo o encantamento do mundo sinfônico. É como se o visitante fosse transportado para dentro da Orquestra, com os músicos tocando à sua volta”, explica o violista Fernando Thebaldi, um dos diretores artísticos da Orquestra Petrobras Sinfônica.
Além disso, tablets com informações sobre os instrumentos de cada naipe e imagens em vídeo dos músicos interpretando as quatro obras da instalação sonora estarão disponíveis junto às caixas de som. Para incrementar ainda mais a imersão, a instalação conta com um telão, ao fundo, com vídeos da Orquestra Petrobras Sinfônica executando o repertório sincronizado às caixas, com as seguintes composições: “Cidade maravilhosa”, de André Filho, com arranjo de Gilson Santos; “Estações brasileiras”, de Jessé Sadoc; “Sinfonietta seconda: Carnevalle”, de Ernani Aguiar; e “Brasil vertentes”, de Vittor Santos.
Uma das características do repertório elencado é a brasilidade. A escolha das obras foi pautada pela representatividade dos instrumentos, incluindo alguns não tão usuais no universo sinfônico, mas que proporcionam uma experiência bastante interessante na Instalação Sonora. “A Sinfonia de Ernani Aguiar é uma obra magnífica que retrata o Carnaval. Há movimentos mais lentos que destacam a marcha rancho, mas também tem frevo e escola de samba com instrumentos característicos da música brasileira”, conta Fernando Thebaldi.
As obras de Vittor Santos e Jessé Sadoc foram compostas especialmente para a Orquestra Petrobras Sinfônica, evidenciando a brasilidade evocada neste projeto. “‘Brasil vertentes’ visita diversos ritmos nacionais de uma maneira inventiva e grandiosa. Exímio compositor e arranjador, Vittor mistura os gêneros com maestria. Em ‘Estações brasileiras’, Jessé pega carona na obra máxima de Vivaldi, ‘As quatro estações’, e aplica um colorido nacional. É uma maneira única de retratar nossa música e nosso país”, completa o músico.
A gravação do áudio foi realizada na sala de ensaio da Orquestra Petrobras Sinfônica no Rio de Janeiro em quatro etapas. Primeiro, os instrumentos de cordas (violinos, violas, violoncelos e contrabaixos) foram gravados, correspondendo a cinco caixas da Instalação Sonora. Depois, foi a vez das madeiras (flautas, oboés, clarinetas e fagotes), que ocupam quatro caixas da exposição. Em um terceiro momento, os metais (trompas, trompetes, trombones e tuba), que são identificados em três caixas sonoras. Por último, a percussão (agogô, apito, atabaque, bateria, bombo, caixa, cowbell, ganzá duplo, pandeiro, pratos, reco-reco, surdo, tamborim, tímpanos e xilofone) foi gravada, sendo reproduzida em duas caixas. Há ainda outras duas caixas destinadas exclusivamente aos graves.
Uma das curiosidades dos bastidores da Instalação Sonora que proporciona um efeito impressionante é o fato de o som ser processado em tempo real. “Os computadores não estão apenas reproduzindo as músicas da instalação, mas também processando o áudio ao vivo de modo que o visitante sinta, de fato, que os músicos estão presentes na exposição”, explica Eduardo Monteiro, técnico de áudio responsável pela concepção técnica do projeto da Orquestra Petrobras Sinfônica.
O tempo total de imersão, ao percorrer todo o trajeto, é de aproximadamente 30 minutos. Uma oportunidade imperdível de vivenciar a magia da música sinfônica.
Serviço:
Instalação Sonora Itinerante – Orquestra Petrobras Sinfônica
RIO DE JANEIRO (RJ)
Exposição: de 1º a 12/11 – de quarta a domingo, das 10h às 18h
Local: MAM Rio – Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo – Rio de Janeiro (RJ).
REPERTÓRIO
Orquestra Petrobras Sinfônica
Felipe Prazeres, regência
ANDRÉ FILHO
Cidade maravilhosa
Arranjo de Gilson Santos
JESSÉ SADOC
Estações brasileiras
ERNANI AGUIAR
Sinfonietta seconda: Carnevalle
I. Samba | Allegro
II. Frevo | [Allegro]
III. Marcha rancho | [Andante]
IV. Escola de samba | [Allegro]
VITTOR SANTOS
Brasil vertentes.
Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica
Aos 48 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.
Facebook: @PetrobrasSinfonica | Instagram e YouTube: @petrobras_sinfonica
Modelo de gestão | A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos.
(Fonte: MNiemeyer Assessoria de Comunicação)
Entre os dias 3 e 5 de novembro, a Cinemateca Brasileira apresenta a mostra 90 Anos de Othon Bastos, exibindo quatro filmes emblemáticos da filmografia de um dos maiores atores brasileiros de todos os tempos.
Othon Bastos iniciou sua carreira no teatro estudantil na década de 50 e, nos anos seguintes, integrou a geração do teatro de resistência, que se opunha ao regime militar implantado no Brasil em 1964. Após passagens por teledramaturgias na TV Tupi, estreou no cinema em 1962, no filme “Sol sob a lama”, de Alex Viany, e em “O pagador de promessas”, de Anselmo Duarte. Sua consolidação veio com o papel de Corisco em “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha, em que a ampla experiência teatral do ator foi central para o desenvolvimento do personagem e de sua linguagem cênica.
Sempre equilibrando o teatro, a TV e o cinema, Othon Bastos participou ainda de filmes marcantes como “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (Glauber Rocha, 1969), “Os deuses e os mortos” (Ruy Guerra, 1970), “São Bernardo” (Leon Hirszman, 1972), “Fogo morto” (Marcos Farias, 1976), “O Homem do Pau-Brasil” (Joaquim Pedro de Andrade, 1981) e “O que é isso companheiro?” (Bruno Barreto, 1997), dentre outros, construindo uma filmografia de grande fôlego e papeis inesquecíveis.
Para homenagear a carreira do ator, a mostra reúne quatro filmes dos quais participou: “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, “Triste trópico” (com sua expressiva narração), “São Bernardo” e “Bicho de sete cabeças”.
As sessões são gratuitas e os ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão.
Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Mariana – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento:
Espaços públicos: de segunda a segunda, das 8 às 18h
Salas de cinema: conforme a grade de programação
Biblioteca: de segunda a sexta, das 10h às 17h, exceto feriados
Sala Grande Otelo (210 lugares + 4 assentos para cadeirantes)
Sala Oscarito (104 lugares)
Retirada de ingresso 1h antes do início da sessão
Sexta-feira, 3 de novembro
19h – DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL
Brasil (RJ), 1964, 118 min, 14 anos
Direção: Glauber Rocha
Elenco: Geraldo del Rey, Yoná Magalhães, Othon Bastos, Maurício do Valle
Sinopse: Manuel é um vaqueiro que se revolta contra a exploração imposta pelo coronel Moraes e acaba matando-o numa briga. Ele passa a ser perseguido por jagunços, o que faz com que fuja com sua esposa Rosa. O casal se junta aos seguidores do beato Sebastião, que promete o fim do sofrimento através do retorno a um catolicismo místico e ritual. Simultaneamente, o matador de aluguel Antônio das Mortes, a serviço da Igreja Católica e dos latifundiários da região, extermina os seguidores do beato.
Sábado, 4 de novembro
16h – BICHO DE SETE CABEÇAS
Brasil (SP), 2000, 84 min, 14 anos
Direção: Laís Bodanzky
Elenco: Rodrigo Santoro, Othon Bastos, Cássia Kiss
Sinopse: Neto é um jovem estudante de classe média baixa. Ele não suporta a presença do pai. O pai não se interessa pelo mundo do filho. O vazio entre eles cresce a cada dia. A distância é instransponível. A falta de comunicação termina gerando atitudes radicais, que acabarão colocando Neto atrás dos muros de um manicômio.
18h – TRISTE TRÓPICO
Brasil (RJ), 1974, 80 min, cor/p&b, 14 anos
Direção: Arthur Omar
Elenco: Othon Bastos (narração)
Sinopse: O filme narra a trajetória do doutor Arthur Nogueira, um personagem fictício que o locutor apresenta como pessoa real qu, tendo vivido na primeira metade do século XX, se forma em medicina pela Sorbonne, em Paris, cidade onde faz amizade com André Breton e toma contato com o surrealismo. De volta ao Brasil dos anos 20, se embrenha no interior para atuar como criador de remédios e pesquisador dos segredos das culturas indígenas, em sintonia com as condições tropicais do país. Seus dotes e carisma o transformam em líder messiânico a conduzir peregrinações. Filmes de época, cartões postais, fotografias, imagens de carnaval e até um filme doméstico dos anos 30 conferem “realismo” à ficção.
Domingo, 5 de novembro
18h – S. BERNARDO
Brasil (AL/RJ), 1972, 114 min, 10 anos
Direção: Leon Hirszman
Produção: Marcos Farias
Companhias produtoras: Saga Filmes, Mapa Filmes, L.C. Barreto
Elenco: Othon Bastos, Isabel Ribeiro, Nildo Parente, Vanda Lacerda, Mário Lago
Sinopse: Paulo Honório, sertanejo de origem humilde, determinado a ascender socialmente, faz fortuna como caixeiro-viajante e agiota. Em uma manobra financeira, assume a decadente propriedade São Bernardo, fazenda tradicional do município de Viçosa, Alagoas. Recupera a fazenda, expande a sua cultura, introduz máquinas para tratamento do algodão, entra na sociedade local. Desejando um herdeiro para um dia assumir o fruto da acumulação do capital, estabelece um contrato de casamento com a professora da cidade, Madalena. O casamento se consuma, mas gradativamente as diferenças entre eles se acentuam.
Cinemateca Brasileira | A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.
O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.
Site | Facebook | Instagram | Spotify.
(Fonte: Trombone Comunicação)
Seguindo os modelos do Nepal e da Índia, Centro de Experimentação de Linguagens (CEL) em Itu (SP) está prestes a se tornar a terceira Tomorrowland Music & Arts School do mundo; projeto é executado em parceria com o Instituto Tecendo Infâncias. Foto: divulgação.
A Tomorrowland Foundation, entidade voltada para iniciativas sociais do Tomorrowland – maior evento de música eletrônica do mundo – e o Instituto Tecendo Infâncias – ONG de Itu (SP) – se juntam para realizar o projeto Tomorrowland Foundation Music & Arts School, escola de música e artes que será construída no Centro de Experimentação de Linguagens (CEL). A parceria foi firmada para desenvolver um projeto de ensino cultural na cidade, que hospeda o evento desde sua primeira edição no Brasil, em 2015. Esta será a terceira Tomorrowland Foundation Music & Arts School construída no mundo, seguindo os modelos da Índia e do Nepal. O projeto foi comunicado no dia 13 de outubro em coletiva de imprensa na própria cidade de Itu.
A iniciativa é voltada para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social e será subsidiada pelo valor das vendas de entradas sociais da edição deste ano do Tomorrowland Brasil, evento que voltou ao país e ao Parque Maeda nesta quinta-feira, após sete anos. A verba será revertida para diversas melhorias estruturais no CEL, de acordo com as necessidades do local previamente acordadas. Dentre os investimentos, estão a construção de um parquinho com melhor iluminação e estrutura que evite ninhos de pombas, para não causarem problemas de saúde onde as crianças costumam brincar, e também a contratação de mais sete professores de artes e música para que consigam atender mais crianças que estão na fila de espera do CEL.
Além disso, a parceria prevê a compra de novos instrumentos musicais para a Escola Municipal de Iniciação Artística Manolo Santoro – Casa da Praça – Itu (EMIA), para a qual as crianças e os jovens podem ser direcionados quando existir interesse e talento para se especializar em algum instrumento musical. “Expressar-se de forma criativa e não somente aprender a ler e escrever deve ser um direito de toda criança e adolescente. Nós da Tomorrowland Foundation queremos dar a possibilidade para que essas crianças possam ter um hobby, proporcionando um espaço onde eles possam exercer o papel de serem crianças e brincarem livremente”, conta Debby Wilmsen, coordenadora de PR e porta-voz oficial da Tomorrowland Foundation.
A Tomorrowland Foundation, organização criada na Bélgica em 2018, tem como missão promover a educação e a expressão criativa de crianças e jovens pelo mundo. O projeto em Itu representa mais um passo da Tomorrowland Foundation na promoção da educação e cultura por meio da música e das artes. Através da parceria com a ONG brasileira – Tecendo Infâncias –, o Tomorrowland busca apoiar a comunidade local, formar novos músicos e contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e atuantes.
Sobre o Tomorrowland | Tomorrowland voltou ao Brasil em 2023. Depois de duas edições incríveis em 2015 e 2016, o festival de dance music mais icônico do mundo retornou à América do Sul para uma nova edição do Tomorrowland Brasil, que aconteceu nos dias 12 e 14 de outubro de 2023. A bela área do festival no Parque Maeda em Itu, município do interior de São Paulo, sediou novamente o mágico encontro global de dois dias com uma coleção dos melhores artistas eletrônicos do planeta.
(Fonte: Agência Lema)
A CAIXA Cultural São Paulo apresenta entre os dias 9 e 19 de novembro, de quinta a domingo, o espetáculo “Nem Todo Filho Vinga”, da Cia. Cria do Beco. Com direção de Renata Tavares, a peça é musicada, pautada em coros e desenvolvida em formato arena, convidando a plateia a fazer parte da história e propondo uma experiência imersiva e sensorial.
O espetáculo conta a história de Maicon, um jovem negro e cria da Favela da Maré, que após ingressar na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), passa a confrontar os ideais de justiça do Estado Brasileiro diante dos inúmeros eventos de injustiça que ele e seu grupo de amigos vivenciam diariamente. Ao longo do seu ano letivo, Maicon sente na pele como essas políticas de precarização abalam todas as esferas da vida de pessoas periféricas, chegando ao ponto de colocá-lo contra seu melhor amigo.
Com classificação indicativa de 14 anos, os ingressos são gratuitos e podem ser retirados na bilheteria do local, com 1 hora de antecedência ao início do espetáculo.
Companhia Cria do Beco
A Cia. Cria do Beco é um grupo formado por jovens artistas negros, universitários e moradores do Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro. A peça nasceu da cena que venceu como “Melhor Esquete” na 9ª edição do Festival Nacional de Teatro Universitário – FESTU, em 2019, e é inspirada no conto “Pai contra Mãe”, de Machado de Assis.
A peça teatral “Nem Todo Filho Vinga”, com pouco mais de um ano de estreia, já conquistou quatro indicações nos Prêmio Shell de Teatro e no Prêmio APTR, vencendo em ambos na categoria “Melhor Direção” com a encenadora Renata Tavares.
Serviço:
[Teatro] Nem todo filho vinga
Local: Grande Salão da CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111 – Centro Histórico de São Paulo – São Paulo/SP
Data: de 9 a 19 de novembro de 2023
Horário: quinta e sexta às 19h, sábado e domingo às 17h
Duração: 70 minutos
Entrada franca: Os ingressos serão distribuídos 1h antes do espetáculo, limitados a um par por pessoa – não há lugares marcados
Classificação Indicativa: 14 anos
Observação: O espetáculo possui luzes estroboscópicas
Mais informações: (11) 3321-4400 ou pelo @caixaculturalsp
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal.
(Fonte: Assessoria de Imprensa da CAIXA)
Com milhões de visualizações, vendas de produtos e publicidades, as crianças e adolescentes influencers representam um mercado muito lucrativo, o que gera dificuldade em relação à privacidade e, sobretudo, combate a publicidade infantil, quando o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) atestou que pessoas de até 12 anos de idade sequer conseguem diferenciar o que é entretenimento do que é publicidade. Idealizado, produzido e dirigido pela jornalista Nathália Braga, o documentário “Infância na Caixa” mostra o mundo por trás dos influenciadores infantis, que, para além de memes e brincadeiras, viraram trabalhos distribuídos em redes sociais como YouTube, TikTok e Instagram. A pré-estreia aconteceu no último dia 21 de outubro no Instituto de Arquitetos do Brasil (Rua do Pinheiro 10, Flamengo).
Sobre o documentário
O filme “Infância em Caixa” investiga o impacto e os riscos da indústria de influencers mirins a partir dos relatos de três famílias que se deparam com uma indústria feroz e exploradora. A jornalista apresenta o histórico da publicidade infantil irregular liderada por big-techs e o mercado publicitário, que dificultam políticas de privacidade no Brasil.
“Ser influenciador é uma profissão relativamente recente que entrou para a lista de desejos das crianças. Porém, como muitas carreiras artísticas, se tornar criador de conteúdo na internet é uma atividade que pode se iniciar muito antes dos 18 anos de idade, mas estamos falando de crianças. Elas não podem trabalhar (nem de brincadeira) e, desde 2014, não podem ser público-alvo de conteúdos publicitários. O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) atestou que pessoas de até 12 anos de idade sequer conseguem diferenciar o que é entretenimento do que é publicidade. Isso significa estar vulnerável. O lucro sobre a presença infantil na internet tem muitos caminhos diferentes. O rastreio de hábitos de consumo com venda de dados sensíveis é um deles. As mesmas redes sociais onde as crianças mantêm e assistem canais de conteúdo infantil, já coletaram esses dados e venderam de forma imoral. Além disso, já foi comprovado que algoritmos identificam momentos de baixa autoestima em meninas e oferecem publicidade baseada neste estado emocional”, aponta Nathalia.
Sobre Nathália Braga
Formada em Comunicação Social pela UFRJ, a jornalista e criadora de conteúdo Nath Braga começou a carreira como repórter televisiva no canal MultiRio, onde fez cobertura de eventos e entrevistas com especialistas e estudantes, além de realizar locuções para a Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro.
Com fluência em inglês, trabalhou como apresentadora e repórter no The Intercept Brasil. Tem ampla experiência em entrevistas, apresentações, transmissões ao vivo, locuções, palestras e mediações. Além disso, é cofundadora do Influência Negra, onde dirigiu e apresentou o podcast da plataforma, vencedor do prêmio Sim à Igualdade Racial.
Em 2022, foi reconhecida pelo LinkedIn como Top Voice enquanto parte da jovem geração que promove debates inovadores no país. No mesmo ano, foi selecionada para o programa de aceleração Black Voices Fund, do YouTube, do qual é fellow. Também é TEDx Speaker, atua como mestre de cerimônias e ministra palestras sobre comunicação, empreendedorismo e sexualidade, além de apresentações inspiracionais.
Nas redes sociais, Nath Braga publica conteúdos que mesclam informação acessível com leveza para mais de 57 mil seguidores. Entre as pautas abordadas pela pós-graduanda em Sexualidade Humana estão comportamento adulto, educação, viagens, vivências pessoais e os bastidores do jornalismo.
Para ficar por dentro do documentário:
Instagram da casa: https://www.instagram.com/casanaara/
Instagram do projeto: https://www.instagram.com/infanciaemcaixa/
Instagram da idealizadora: https://www.instagram.com/nathbragap/.
(Fonte: Agência Is)