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Caos On Canvas monta exposição interativa com 18 instalações na Casa da Rosas

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra de Gilberto Salvador.

Celebrando dez anos da sua primeira edição, o projeto Caos On Canvas retorna ao circuito – agora, ainda mais potente e diverso. Com edições anteriores ligadas às temáticas do surf e skate, Didu Losso, idealizador do projeto, elegeu o Meio Ambiente e as Cidades como fio condutor para as intervenções sob fotografias. A exposição fica aberta ao público de 1º a 30 de setembro no jardim da Casa das Rosas (SP) com entrada gratuita e depois segue viagem para o interior do estado.

Dezoito artistas brasileiros e estrangeiros, sob curadoria de Didu Losso e Sergio Scaff, foram convidados para a empreitada de produzirem arte sobre fotografias impressas em telas, captadas pelo renomado fotógrafo Lucas Lenci. As imagens, como um conjunto, passeiam por paisagens que propõem lugares de encontro entre o meio ambiente e as cidades no Brasil e mundo afora.

Sobre as imagens, bordados, acrílico, spray, plástico e muita tinta carregam ainda mais as cenas de sentido e convidam o espectador a refletir sobre os caminhos possíveis de convivência entre os dois meios – natural e inorgânico. Uma camada de realidade aumentada permite ainda que, direcionando a câmera do celular para a obra, o visitante possa ver a fotografia original, antes das intervenções.

Obra de Fernanda Eva.

A montagem ganha peso extra pelo projeto expográfico, que evolui o conceito da exposição, anteriormente de pintura sobre fotografia, para um novo momento, com uma grande instalação, composta por 18 fotografias expostas dentro de esculturas de metal que se assemelham a mini containers, juntamente com quatro painéis inspirados também em portas de containers. À base de metais, os materiais ajudam a compor a percepção de contraponto entre o orgânico e industrial, ao mesmo tempo em que circundam sem interferir na percepção das obras. “Caos On Canvas traz no cerne as premissas de ser coletivo, instigante e radical. O que antes era por meio dos esportes, agora aprofundamos o diálogo para jogar luz no tema das cidades e suas interferências no meio ambiente”, explica Didu Losso, idealizador, curador e também um dos artistas do projeto. “Dentro disso, nada mais natural que o time de artistas convidados também seja diverso, de variados suportes e linguagens, de diferentes lugares do globo, incluindo um coletivo de artistas com deficiência visual da Associação Laramara”, detalha.

São eles: Guto Lacaz, Gilberto Salvador, California Locos (Coletivo Californiano: John Van Hamersveld, Dave Tourjé e Nano Nobrega), Sandra Lapage, Tommy D Los Angeles, Soberana Ziza, Alessandra Rehder, Anna Guilhermina Baglioni, Fabio Haben, Paulo Pitombo & Ricardo Agapê (Coletivo Laramara), Felipe Innocente, Fernanda Eva, Karl Limbeck, Neno Ramos, Sandra Lapage, Skinny Dog, Tché Ruggi e William Baglione.

Itinerância

Após um mês de exposição na Casa das Rosas, a mostra segue para uma temporada de itinerância pelo interior de São Paulo.

Por fim, o cineasta Antônio Frugiuele comanda um documentário com imagens e entrevistas sobre o processo de criação, produção, exibição e viagens do projeto, que será lançado no final dessa turnê para fechar o projeto na cidade de São Paulo.

Histórico

Inspirada na teoria do caos e no álbum “Chaos A.D.”, do Sepultura, que introduziram no cenário heavy metal inovações sonoras e estéticas, em 2011, Didu Losso criou o projeto Caos on Canvas, que é muito mais que uma exposição de arte uma vez que também promove ações sociais como a criação do “Beco da Fepa” em Jundiaí em 2019, uma iniciativa de revitalização da entrada da comunidade Fepasa juntamente com o Supermercado Tauste, Prefeitura e SESC da cidade.

A ideia da mostra é provocar artistas a criarem obras em fotografias impressas em canvas, ou seja, com a base de uma tela já iniciada, buscando misturar linguagens – artes plásticas e fotografia – e artistas de diversos estilos, especialmente buscando trazer para as telas a arte não usual a este suporte, como de grafiteiros, estilistas e tatuadores.

As duas primeiras edições tiveram a temática de esportes radicais; a primeira, em 2012, o skate, e em 2016 o surfe, ambas com fotografias dos maiores nomes do esporte retratados, como Gabriel Medina, Bob Burnquist, Christian Hosoi, Adriano de Sousa e Tony Alva, entre outros, e grandes nomes da arte, como o mestre da pintura japonesa Kaoru Ito, o lendário tatuador Maurício Teodoro, o artista visual e líder da banda Rancid Tim Armstrong, um dos mais conceituados artistas de bordado dos Estados Unidos, Tul Jutargate, e os artistas com deficiência visual da Associação Laramara, entre outros.

Serviço:

Caos on Canvas

1º a 30 de setembro, jardim da Casa das Rosas (São Paulo)

Endereço: Av. Paulista, 37 – Bela Vista, São Paulo – SP

Informações Casa das Rosas: (11) 3673-1883

Horário: segunda a domingo, das 7h às 22h

Entrada gratuita.

(Fonte: Agência Prioriza)

Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí recebe maestrina Wassi Carneiro e pianista Mariana Virgilli

Tatuí, por Kleber Patricio

Foto: Arquivo/Conservatório de Tatuí.

A Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí receberá na próxima quarta-feira, 31 de agosto, a maestrina Wassi Carneiro e a pianista Mariana Virgilli para um concerto no Teatro Procópio Ferreira, às 20h30. O programa terá obras de Edgar Girtain, Clara Weick Schumann e a 5ª Sinfonia de Beethoven. A entrada é gratuita e os ingressos já podem ser retirados pela plataforma virtual INTI ou pessoalmente, na bilheteria do teatro, aberta de terça à sexta-feira, das 13h às 16h e das 17h às 20h.

O público poderá contemplar a obra “Cuatro Postres” (“Quatro Sobremesas”, em português), do compositor norte-americano e radicado no Chile Edgar Girtain, com a regência da maestrina Wassi Carneiro. Como explica o musicólogo Giovanni Baldini, a obra traz peças que representam quatro saborosas guloseimas. “Torta de tres leches” é um “animato” burbulhante construído em um ritmo de ¾. “Waffle with Ice cream” um “moderato” mais triunfante e orgulhoso (e com um uso sofisticado dos sopros), “Créme Brûlée” um delicioso e delicado trabalho de contraponto que nunca perde agilidade e sinuosidade e “Apple Pie à la mode” um digno “finale”, sempre inspirado no ritmo das danças populares, que conclui uma obra fresca, leve e saborosa.

Na sequência, o programa traz “Concerto para piano Op. 7 em lá menor”, com solo de piano de Mariana Virgilli. A obra foi composta por Clara Wieck quando esta tinha, então, apenas 13 anos de idade. “É um impressionante exemplo de como a fresca inspiração pode juntar-se com uma escrita absolutamente madura, e mesmo que a influência de Chopin é muito clara, o ouvinte pode mergulhar em um fluxo melódico sem ter que perdoar alguma imaturidade (que poderia até ser compreensível por uma artista ainda adolescente). Essa obra é já preenchida daquele romantismo livre das rígidas estruturas clássicas e o terno diálogo com o violoncelo no segundo movimento é arrepiante. O ‘Finale’, uma homenagem ao virtuosismo de Chopin, que ao contrário daquele de Liszt, fica sempre expressão de uma musicalidade autêntica e nunca espetacular”, destaca Giovanni Baldini.

O repertório finaliza com uma das mais famosas e tocadas obras de Ludwig van Beethoven: a “Sinfonia nº 5 em dó menor op. 67”, sob regência de Emmanuele Baldini. “Os quatro movimentos dessa Sinfonia podem ser vistos como uma grande viagem que, a partir da batalha interior (primeiro movimento), passando pela serenidade pacifica (segundo movimento), parte a pouco a pouco para um impulso convencido (terceiro movimento) antes de decolar (quarto movimento) em direção do triunfo moral de quem soube ultrapassar as dificuldades e os obstáculos da existência, o que torna ainda mais ‘humana’ essa Quinta Sinfonia”, acrescenta Giovanni.

A Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí foi criada em 1985 e tem cerca de 60 integrantes. Tem como objetivo propiciar aos(às) bolsistas uma ampla experiência do repertório sinfônico e uma antevisão de um possível ambiente de trabalho. Já recebeu regentes convidados consagrados, como Roberto Tibiriçá e Gottfried Engels. Também convidou solistas renomados, como Alex Klein, Fabio Cury, Rosana Lamosa e Emmanuele Baldini, entre muitos outros.

Seu coordenador e regente titular, Emmanuele Baldini, é Spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, regente titular da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e membro do Quarteto de Cordas Osesp. Nascido em Trieste, Itália, iniciou os estudos de violino com Bruno Polli. Aperfeiçoou-se na classe de virtuosidade de Corrado Romano em Genebra, com Ruggiero Ricci em Berlim e Salzburgo e, em música de câmara, com o Trio de Trieste e com Franco Rossi, violoncelista do Quartetto Italiano. Recebeu o Prêmio de Melhor Instrumentista da Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA (2017) e foi agraciado pelo Governo do Estado de São Paulo com a Medalha Tarsila do Amaral por seus méritos artísticos (2021). Venceu o primeiro concurso internacional aos 12 anos e, mais tarde, o Virtuositè de Genebra e o primeiro Prêmio do Fórum Junger Künstler de Viena. Apresentou-se em recitais nas principais cidades italianas e europeias e participou de longas turnês pela América do Sul, Estados Unidos, Europa, Austrália e Japão. Tem gravados mais de 40 CDs, entre outras importantes atuações.

Serviço:

Concerto da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí

Regente convidada: Wassi Carneiro

Pianista convidada: Mariana Virgilli

Coordenação e regência: Emmanuele Baldini

Data: 31 de agosto, quarta-feira

Horário: 20h30

Local: Teatro Procópio Ferreira

Rua São Bento, 415, Centro, Tatuí-SP

Entrada gratuita.

(Fonte: Máquina Cohn & Wolfe)

Theatro Municipal do RJ apresenta “Coro do Theatro Municipal em Foco” na Série Vozes

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Daniel A. Rodrigues.

“Coro do Theatro Municipal em Foco” é o concerto da Série Vozes que será realizado na quinta-feira, dia 1º de setembro, às 19h, em única récita. Especializado no repertório lírico e coral-sinfônico, desta vez o Coro do TMRJ, com a participação de 46 cantores, se apresentará em um repertório camerístico, abordando composições do Padre José Maurício Nunes Garcia (1767–1830), considerado o principal compositor da música sacra do país de todos os tempos, um nome a ser reverenciado neste ano em que se comemora o bicentenário da Independência. José Maurício foi músico de destaque nas cortes de D. João VI e de D. Pedro I. O programa terá ainda peças de Mozart (1756-1791) e Brahms (1833-1897).

Com o patrocínio Ouro Petrobras e realização AATMRJ, o concerto contará com a presença dos pianistas Priscila Bomfim e Murilo Emerenciano e com a regência do maestro titular do Coro do TMRJ, Jésus Figueiredo

Arte: Rodrigo Cordeiro.

“Mozart é um dos compositores que mais influenciaram o Padre José Maurício Nunes Garcia, o principal compositor brasileiro do início do século 19. De José Maurício, serão apresentados três motetos a capela, e duas obras de Mozart, de dois períodos distintos da sua produção: uma da adolescência (Miserere mei) e outra de 1791, ano de sua morte (Ave Verum Corpus). Na segunda parte, passamos do classicismo ao romantismo focalizando a música de Brahms para coro e dois pianos: as ‘Valsas de amor’ e o Geistliches Lied (Canção espiritual)”, completa Jésus Figueiredo.

Programa:

Padre José Maurício Nunes Garcia, Mozart e Brahms

Sepulto Domino, CPM 223

Popule Meus, CPM 222

Domine Jesu, CPM 208

W.A. Mozart

Miserere mei, Deus – K.85

Ave Verum Corpus – K. 618

Johannes Brahms

Liebeslieder Walzer Op. 52

Geistliches Lied, Op.30

Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Priscila Bomfim, piano

Murilo Emericiano, órgão e piano

Jésus Figueiredo, regência

Eric Herrero, diretor artístico.

Serviço:

Série Vozes – Coro do Theatro Municipal em Foco

Data: 1º de setembro – quinta-feira – Horário: às 19h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/nº – Centro

Apoio: Livraria da Travessa, Rádio MEC, Rádio SulAmérica Paradiso, Rádio Roquette Pinto – 94.1 FM

Patrocínio Ouro Petrobras

Lei de Incentivo à Cultura

Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Teatro Municipal

Realização: Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo

Preço do ingresso:

R$10,00 – sujeito à lotação

Os ingressos para a Série Vozes- Coro do Theatro Municipal em Foco estarão à venda na plataforma Imply ou por meio do site theatromunicipal.rj.gov.br e também na bilheteria do Theatro.

(Fonte: Assessoria de Imprensa TMRJ)

Projeto foca em arte para dominar o Brasil

Manaus, por Kleber Patricio

Discutindo qual o verdadeiro espaço da arte com papéis e tintas nas praças, o projeto atraiu os olhares das crianças e dos pais. Fotos: divulgação.

De uma conversa despretensiosa em 2021 entre Sarah Campelo e Marcelo Rufi e a partir de uma inquietação com a universidade nasceu o Arte Ocupa. A ideia do projeto é levar material de pintura para as praças dos bairros e envolver as pessoas ali presentes.  O nome do projeto foi retirado do livro “A arte”, de Rodrigo Duarte, e hoje ele conta com três organizadores –

Sarah, Marcelo e Anderson Souza – todos moradores de bairros periféricos de Manaus, no Amazonas.  Após um ano, o projeto se consolidou como uma organização que tem contribuído para a formação de crianças e adultos em bairros da cidade.

Os organizadores perceberam que a ideia de ocupar espaços era exatamente o que dialogava com os seus trabalhos. Segundo Anderson Souza, os eventos funcionam de forma orgânica. “É interessante pontuar que fazemos os eventos com as crianças e temos tudo planejado – ao que seja trabalhar arte com crianças, mas também existem os Arte Ocupa, em que nós três saímos pelas ruas pichando, pintando nas praças e ruas, criando sobre as nossas vivências enquanto corpos, enquanto artistas, mas também convidamos artistas para criar conosco, pois temos esse ideal de criar redes de apoio”, explica.

Intervenção artística realizada pelo projeto Arte Ocupa.

Hoje, o material utilizado nas atividades é comprado com o dinheiro dos próprios membros, mas as ações também têm recebido doações de admiradores do projeto, que contribuem com tinta e papéis. Contudo, além de ter o público que se envolve com o objetivo, é muito importante para os desenvolvedores do Arte Ocupa que tenham amigos que possam fortalecer a atuação. Além dos materiais, os organizadores precisam ainda montar e guardar objetos e ajudar nas dinâmicas e eles têm recebido bastante apoio da comunidade manauara.

Esse tipo de ação acaba trazendo histórias que marcam a memória de quem as vive. “Eu lembro muito de uma vez que fomos fazer um Arte Ocupa e colorimos toda a ponte, pintamos, fizemos instalações, entre outros, e uma criança passando quis pintar conosco, mas quando a mãe dela viu a filha com a gente, ela ficou muito assustada, puxou a garotinha e gritou ‘Levanta que tu ainda não tá nem doida’ e morremos de rir. Somos os malucos da praça”, comenta Anderson.

Os eventos do Arte Ocupa não tinham uma data certa, mas começaram a ser planejados para ocorrerem mensalmente. Com esse reconhecimento, surgiram, ainda, outras oportunidades. Em junho, o coletivo esteve presente em um evento na Zona Leste da cidade, trazendo o tema Meio Ambiente para a periferia. “Lá, o projeto conseguiu chamar a atenção das crianças e, rapidamente, os adultos também manifestaram interesse em levar o Arte Ocupa para os seus bairros”, argumenta Anderson Souza.

Intervenção artística realizada pelo projeto Arte Ocupa.

O projeto Arte Ocupa tem sido chamado para apoiar eventos artísticos em Manaus, onde a ideia é mostrar e divulgar arte. Mas não param por aí. “Desejamos que o coletivo se torne o meio de trabalho da equipe. Marcelo já gostaria de ter um ateliê com espaço físico para poderem produzir, expor e guardar suas produções”, finaliza Anderson.

Se quiser saber mais sobre o coletivo, acompanhe o projeto pelas redes pelo Instagram @arteocupa.

(Fonte: Sherlock Comunicação)

Histórias surreais do metrô se cruzam em novo livro

São Paulo, por Kleber Patricio

Um mundo paralelo se passa embaixo da terra sem que notemos sua existência. Ele é formado por trens de metrô, seus quilômetros de trilhos e suas estações, as portas de entrada e saída das pessoas em trânsito. Modalidade de transporte público essencial em megalópoles como Nova York, Tóquio e São Paulo, é também um mundo em suspensão, que parece correr paralelo ao que se passa na superfície. Foi desse imaginário que o jornalista e escritor Igor Ribeiro deu vida a “Cuidado com o Vão”, uma ficção que narra o (des)encontro de diversos personagens, cada um em sua jornada pessoal.

“Cuidado com o Vão” foi lançado pela editora Ases da Literatura e questiona o deslocamento das pessoas na cidade – tanto do ponto de vista literal, já que o metrô é o cenário principal por onde essas histórias se deslocam, como metaforicamente, pois são personagens repletos de conflitos, em busca de um lugar na sociedade. Mesmo tão diferentes entre si, são pessoas com ansiedades parecidas e, não raro, caminhos em comum.

“Há muito folclore no metrô, histórias surreais, inacreditáveis. Minha premissa com ‘Cuidado com o Vão’ foi revisitar essas possibilidades por meio de seis narrativas que dialogam com essas pequenas loucuras subterrâneas e que se cruzam, como se cruzam as linhas de trem na cidade.”, afirma Igor Ribeiro.

“Cuidado com o Vão” tem como protagonistas Reinaldo, Giovani, Alfa, Nádia, Diego e Jean, personagens perdidos na vida em busca de respostas para anseios internos — buscas particulares que nem sempre se influenciam, mas sempre se cruzam. Ribeiro é capaz de nos transportar para o cenário do livro – sentimo-nos presentes nas estações e situações narradas. É uma viagem sem os solavancos do metrô, mas com a possibilidade de nos levar para novos rumos.

O jornalista e escritor Igor Ribeiro. Foto: Leandro Rodrigues.

“Entre idas, vindas, cruzamentos, embarques e desembarques, com talento e linguagem clara, Igor Ribeiro conduz uma narrativa potente e desestabilizadora”, define Fábio Varela Nascimento, doutor em Letras pela PUC-RS e professor de Literatura.

“Recomendo ‘Cuidado com o Vão’. Sem experimentalismos vazios, mas dentro da estrita contemporaneidade, é um texto muito bem-vindo em nossa época tão estranha: de certo modo, ele nos indica um caminho, o qual não passa ao largo da solidariedade e do olhar compassivo”, afirma Luiz Antonio de Assis Brasil, autor de “Figura na Sombra” e “O Inverno e Depois”, que assina a orelha do romance.

Sobre o autor | Igor Ribeiro (@igor78ribeiro) é paulistano e jornalista. Como compositor, teve canções lançadas no Brasil e na França, junto ao cantor Nicola Són. Também foi produtor cultural e artístico, com trabalhos na área de booking e eventos musicais.

Serviço:

Livro: Cuidado com o Vão

Autor: Igor Ribeiro

Editora: Ases da Literatura

Páginas: 304

Preço: R$67,90

Adquira o livro em https://bityl.co/Dx8Q

Confira os book trailers da obra em https://bit.ly/Cuidado-CoV.

(Fonte: Aspas & Vírgulas)