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Conservação florestal garante a produtividade do cacau no Pará e na Bahia, mostra estudo

Brasil, por Kleber Patricio

Área analisada abrange 161 municípios responsáveis por 93% da produção nacional de cacau. Foto: Jeser Andrade Arango/Pixabay.

A conservação de florestas favorece a produtividade do cacau na Bahia e no Pará, estados líderes na produção brasileira do fruto, que é o principal ingrediente do chocolate. É o que aponta estudo publicado nesta quinta (30), na revista ‘Environmental Conservation’ por pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e das universidades federais do Pará (UFPA) e de Goiás (UFG). No Pará, municípios que preservaram suas florestas tiveram aumento de cerca de 65% na produtividade do cacau desde a década de 80. Já municípios que sofreram forte desmatamento tiveram perdas de produtividade, alguns com reduções de mais de 40%. A maioria dos municípios baianos perderam produtividade ao longo do período de monitoramento, mas aqueles que recuperaram suas florestas tiveram perdas menos acentuadas.

Os pesquisadores reuniram dados históricos sobre a produção do fruto em 161 municípios da Bahia (101) e do Pará (60). A área analisada abrange cerca de 552 mil hectares, o que representa 93% da produção nacional. A equipe calculou a diferença na produtividade entre os períodos de 1985 a 1987 e 2019 a 2021, comparando métricas como variação da cobertura florestal, da extensão de terras cultivadas e do nível de fragmentação florestal, assim como as áreas totais municipais e a porcentagem dedicada ao cultivo.

“Independentemente do histórico de uso do solo nas regiões estudadas, nosso trabalho deixa claro que a perda de cobertura florestal é um fator determinante para a queda na produção”, ressalta Gustavo Júnior de Araújo, pesquisador do ITV e autor principal da publicação. “Os municípios da Bahia vêm sofrendo com a degradação da Mata Atlântica desde o século 18 e a conversão de florestas para agricultura nessa região foi muito intensa”, explica o pesquisador.

O estudo também revelou que os efeitos sobre as propriedades produtoras podem variar conforme o tamanho da área de cultivo. Em municípios paraenses nos quais o cacau não é o principal produto agrícola, a maior cobertura florestal beneficiou apenas grandes propriedades – aquelas com mais de 10 hectares –, possivelmente devido aos maiores recursos financeiros desses produtores. Florestas densas aumentam a distância até centros comerciais e dificultam o acesso a tecnologias, o que pode limitar a lucratividade das pequenas propriedades. Já na Bahia, a produtividade, em ambas as escalas, foi menor em municípios com maior fragmentação florestal.

As conclusões alertam para a necessidade de repensar as práticas agrícolas utilizadas. “Em busca de retornos financeiros mais rápidos, muitos produtores recorrem a monocultivos de cacau a pleno sol, com variedades clonais”, relata Araújo. “Além das incertezas sobre a sustentabilidade desse modelo, a expansão dos monocultivos pode reduzir as florestas naturais e os serviços ecossistêmicos essenciais à cacauicultura”, complementa. Araújo explica que a conservação das florestas é essencial para a regulação climática natural, proteção do solo, polinização e controle biológico de pragas, por exemplo.

O autor defende a implementação de práticas que equilibram a produção e a conservação das florestas como passo fundamental para uma cacauicultura mais eficiente e ecológica. “É necessário incentivar políticas públicas que promovam os benefícios dos sistemas agroflorestais, apoiar financeiramente os produtores na transição para sistemas mais sustentáveis e fomentar a pesquisa sobre a viabilidade e os impactos dos monocultivos de cacau”, aponta. Araújo e sua equipe devem continuar contribuindo com a investigação de questões como a influência da diversidade genética das plantas, do clima e dos microrganismos presentes no solo, atentando para a rentabilidade dos produtores de cacau aliada à conservação da floresta.

DOI: https://doi.org/10.1017/S0376892924000304.

(Fonte: Agência Bori)

Bicho-barbeiro contaminado é encontrado na zona oeste de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Um exame realizado a pedido de pesquisadores do Instituto Butantan confirmou que um bicho-barbeiro, encontrado no prédio Lemos Monteiro, que fica no complexo do Instituto, na zona oeste da Capital, estava contaminado com protozoário Trypanosoma cruzi, causador da doença de Chagas. O inseto, que tem hábitos noturnos, foi localizado às 15h30, em uma escada interna de acesso à copa dos funcionários, em 31 de outubro do ano passado. Após um mês, outro inseto vivo foi encontrado no mesmo local e também foi confirmada a contaminação pelo parasita.

A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) teve acesso ao laudo do Labfauna, Laboratório Municipal de Saúde Pública, ligado à Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo que confirmou a contaminação. “No dia em que os técnicos da vigilância em saúde da prefeitura vieram fazer uma vistoria para procurar o foco da infestação, eles nos informaram que outros dez bichos-barbeiros haviam sido localizados em outra área do Instituto e que dois destes estavam contaminados por Trypanosoma cruzi”, afirma Patricia Clissa, membro da diretoria da APqC.

Além do Instituto Butantan, casos confirmados também foram registrados no Campus da Universidade de São Paulo (USP) em novembro de 2023. Desde 2019, a região do Zoológico, na zona sul da Capital, também tem enfrentado casos de bicho-barbeiro infectado. “É de conhecimento da Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), ligada à Secretaria de Estado da Saúde que há a presença de animais reservatórios do parasita, os saruês ou gambás, infectados com o Trypanosoma cruzi na periferia de São Paulo, mas não estamos vendo providências para alertar a população do entorno sobre medidas educativas e de prevenção de acidentes”, comenta Helena Dutra Lutgens, presidente da APqC.

As confirmações ocorrem ao mesmo tempo em que a estrutura de laboratórios da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen), extinta em 2020, aguarda a devida reestruturação dentro da composição administrativa do Instituto Pasteur, da Secretaria de Estado da Saúde, para que possa voltar a realizar suas atividades da forma eficiente que vinham sendo realizadas. “Já se passaram mais de quatro anos desde que o Estado tomou a decisão irresponsável de extinguir a Sucen e, até agora, mais de dez laboratórios seguem sem um CNPJ, comprometendo gravemente a realização de pesquisas. Equipes de vigilância e pesquisa foram separadas, sendo direcionadas para órgãos diferentes, impactando diretamente o papel do Estado na coordenação do controle de endemias, como é o caso da doença de Chagas, transmitida pelo bicho-babeiro”, afirma Lutgnes.

Apesar de ser uma região com histórico de casos de bicho-barbeiro infectados, conforme os pesquisadores ligados à APqC, o surgimento de insetos pode estar relacionado aos impactos ambientais provocados pela expansão imobiliária na zona oeste de São Paulo.

“O próprio Instituto Butantan fez uma supressão importante de árvores para sua expansão, enquanto no entorno há uma verticalização gigantesca, com a construção de prédios no lugar de casas, com supressão de vegetação e isso tudo acaba alterando o ambiente, deslocando os saruês de seu habitat natural e favorecendo o contato do bicho-babeiro com os humanos. O que mais nos preocupa é que se nenhuma atitude for tomada pela Secretaria de Estado da Saúde no que diz respeito a alertar a população e reestruturar as atividades da Sucen para que voltem a ser conduzidas de forma articulada junto às vigilâncias municipais; isto pode resultar em infecções de seres humanos, se é que elas já não estão ocorrendo”, diz a presidente da APqC.

Pesquisa científica da Sucen

Para tentar reativar as atividades que eram desenvolvidas pela Sucen, no começo do ano passado o promotor de justiça Arthur Pinto Filho se reuniu com representantes da Secretaria de Estado da Saúde, da APqC e do Instituto Pasteur para onde foram realocados os pesquisadores da Sucen. Um procedimento foi aberto para acompanhar o caso, mas não houve avanços.

Em dezembro, em ofício ao procurador-geral de Justiça do Estado, Paulo Sérgio de Oliveira Costa, a deputada Beth Sahão (PT) solicitou informações sobre o procedimento. Além da doença de Chagas, a Sucen monitorava, coletava e pesquisava outros vetores causadores de doenças graves, como febre amarela, dengue, chikungunya, zika e malária, dentre outras.

Entenda a situação da Sucen

Em uma breve retrospectiva, em outubro de 2020 foi aprovada a Lei 17.293/20 que extinguiu a Sucen. Em abril de 2022 foi publicado o Decreto 66.664/22 que efetivou a extinção, a desocupação do prédio da Cardeal Arcoverde em Pinheiros, a realocação dos mais de 800 servidores, entre outras medidas.

No prédio da Cardeal Arcoverde se centralizavam as ações de recebimento dos bicho-barbeiros infectados para análise do conteúdo intestinal e realização de exames sobre infecção e coleta de material para verificação da fonte alimentar para verificar se algum inseto havia picado um humano, permitindo uma ação rápida para a prevenção da Doença de Chagas, que deve ser realizada nos primeiros 60 dias após a infecção. Esta atividade não está mais sendo realizada por nenhum órgão do estado devido à extinção da Sucen.

Laudo confirmando contaminação: Bicho-barbeiro-Laudo_47926-1_2024 (1).pdf

Ofício ao MP-SP (dezembro 2024):

Ofício 195-2024. Ministério Público do Estado de São Paulo. Requerimento. Superintendência de Controle.pdf

Mais informações: apqc.org.br.

(Com Marcia Bernardes/Agência FR)

Descubra o Brasil pelas suas praias escondidas: um tesouro costeiro em cada região

Brasil, por Kleber Patricio

Praia do Campeche, em Florianópolis/SC. Foto: Cassiano Psomas/Unsplash.

Além das icônicas Copacabana e Ipanema, o Brasil guarda um litoral vasto e repleto de preciosidades escondidas, que oferecem beleza natural, tranquilidade e experiências únicas, longe das multidões. Pensando em explorar essas joias do nosso litoral, a Agência de Notícias do Turismo te convida para uma jornada pelas praias menos conhecidas do Brasil, garantindo opções para todos os gostos e em qualquer região.

Norte: Praia da Marieta – Maracanã, Pará

Com acesso por trilha, barco ou veículo 4×4, a Praia da Marieta encanta com seus mais de 5 km de areia branquíssima e cenário praticamente intocado. Durante a maré baixa, piscinas naturais de águas mornas se formam, criando um refúgio paradisíaco.

Nordeste: Baía dos Golfinhos – Tibau do Sul, Rio Grande Do Norte

Um segredo bem guardado próximo à Praia da Pipa, acessível por caminhada entre as rochas ou por barco. Suas águas calmas e cristalinas são o habitat de golfinhos que frequentemente fazem aparições, proporcionando um espetáculo inesquecível.

Centro-Oeste: Praia do Cerrado – Rio Quente, Goiás

Embora não seja uma praia tradicional, a Praia do Cerrado é a maior praia artificial de águas termais do mundo. Localizada no coração do Brasil, em Goiás, é uma alternativa inusitada e relaxante para quem deseja combinar natureza e conforto.

Sudeste: Praia do Forno – Arraial do Cabo, Rio de Janeiro

Enquanto a badalada Região dos Lagos atrai muitos visitantes, a Praia do Forno permanece como um oásis de paz. O acesso é feito por trilha ou barco, recompensando com águas cristalinas perfeitas para snorkeling e uma vista deslumbrante.

Sul: Praia do Campeche – Florianópolis, Santa Catarina

Na Ilha do Campeche, a praia de mesmo nome é um paraíso preservado. O número de visitantes é limitado diariamente, garantindo que a natureza permaneça em estado puro. O acesso é feito por barco, em uma travessia de cerca de 40 minutos a partir de Florianópolis.

Essas praias não apenas encantam pela beleza, mas também oferecem uma chance de explorar o Brasil de forma mais intimista, longe do turismo convencional. São joias escondidas que prometem tranquilidade, conexão com a natureza e momentos inesquecíveis.

Verão

Recentemente, o Ministério do Turismo lançou a pesquisa ‘Tendências de Turismo Verão 2025 – Comportamento da População Brasileira’ que revela as preferências dos turistas brasileiros para o verão de 2025, com as praias mantendo sua posição como a principal escolha para a estação. O levantamento trouxe ainda que, entre aqueles que pretendem viajar durante a época mais quente do ano, a grande maioria (97%) optará por destinos nacionais. A praia lidera como principal atrativo, sendo a escolha de mais da metade dos brasileiros (54%) para curtir as férias. Em segundo lugar, estão as atrações de natureza/ecoturismo (10%), seguidas por aventura e saúde/bem-estar, ambos com 5%.

Além disso, mais de um terço (35%) dos brasileiros planejam viajar a lazer entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. Isso corresponde a 59 milhões de pessoas com planos para aproveitar o verão. A expectativa é que o turismo movimente R$148,3 bilhões nesse período, considerando o gasto médio de R$2.514,00 declarado pelos entrevistados. O valor representa um aumento de 34% em relação ao verão anterior, quando a média de gasto foi de R$1.877,00.

(Fonte: Ministério do Turismo – Governo do Brasil)

Conheça Tatá Mendonça, a cega na comédia

São Paulo, por Kleber Patricio

Comediante e influenciadora, Tatá utiliza o palco para quebrar limites e mostrar que, com leveza e dedicação, é possível conquistar novos horizontes na vida profissional e artística. Foto: Divulgação.

Tatá Mendoça, comediante e influenciadora, vem conquistando uma legião de seguidores ao usar o humor como forma de transformação. Desde sua estreia na comédia, em julho de 2022, ela tem se destacado nas redes sociais e em programas de TV, levando sua abordagem ao palco de forma clara: mostrar que as diferenças não devem ser fontes de exclusão, mas de celebração. “Eu me apresento ao público com a leveza que eu queria ver no mundo. Para mim, é importante mostrar que a deficiência não é algo que define o meu valor. Eu sou uma pessoa capaz, como qualquer outra”, explica Tatá, reforçando que a diversidade precisa ser visível de forma real e funcional, sem a necessidade de que pessoas com deficiência sejam vistas apenas como um projeto de ‘inclusão’.

A decisão de seguir a carreira de comediante foi uma virada na vida de Tatá. Após anos batalhando para ser vista no mercado de trabalho convencional e enfrentando as dificuldades de um mundo corporativo ainda pouco preparado para pessoas com deficiência, ela viu na comédia uma oportunidade de fazer algo que realmente a representasse. “Eu sempre sentia que minhas chances de crescer profissionalmente estavam esgotadas, principalmente porque esbarrava na questão de ser mulher e cega. A comédia me deu a chance de mostrar que, apesar das dificuldades, eu sou capaz”, revela. O que começou com uma decisão impulsiva de subir ao palco, em 2022, se transformou em um movimento de reconhecimento, com Tatá conseguindo alavancar sua carreira ao unir sua experiência de vida com a arte de fazer rir. Ela tem, inclusive, números para comprovar sua ascensão: mais de um milhão e meio de seguidores nas redes sociais e uma crescente presença na cena da comédia nacional.

Mas a trajetória de Tatá vai além do palco. Sua formação acadêmica, com uma graduação em Relações Públicas, e sua experiência no mercado, trabalhando em empresas como Serasa Experian e Banco Itaú, deram a ela uma base sólida para lutar por representatividade e inclusão em diferentes espaços. Em sua carreira, Tatá também foi atleta paralímpica, tendo sido campeã brasileira de golbol em 2017. Para ela, o esporte foi de suma importância para a formação do caráter e disciplina que a impulsionaram a vencer desafios em sua vida profissional e artística. “O esporte me ensinou que a disciplina e o respeito pelos outros são fundamentais. Quando as pessoas perguntam como eu consegui me destacar na comédia em tão pouco tempo, eu respondo que foi o esporte que me ensinou o que significa trabalhar duro e com dedicação”, reflete.

Além de sua carreira artística e esportiva, Tatá é mãe de dois filhos, o que adiciona uma camada a mais de complexidade à sua vida já multifacetada. Ela compartilha como o equilíbrio entre a vida profissional e a maternidade, especialmente sendo uma mulher com deficiência, exige um apoio constante. “Minha rede de apoio é essencial. Não tem como dar conta de tudo sozinha. Com o apoio da família e de pessoas queridas, consigo ser uma mãe presente e ainda seguir a carreira que escolhi”, conta.

Tatá também tem sido um exemplo inspirador para muitas pessoas com deficiência, que veem nela a prova de que não existem limites quando se trata de realização pessoal. “Recebo muitos relatos de pessoas que se sentem representadas pelo meu trabalho. Isso é o que mais me emociona”, compartilha. Um dos seus maiores orgulhos é ver como sua trajetória nas redes sociais e sua participação em projetos como ‘Falas de Acesso’ da Globo quebrou barreiras e levou sua mensagem a um público cada vez maior por meio de experimentos sociais para ensinar situações capacitistas ignoradas por uma parte da população.

Para o futuro, Tatá sonha em um especial de comédia para um streaming – ela também está organizando uma turnê que vai levar seu novo solo a várias cidades do Brasil e, possivelmente, ao exterior. “Meu objetivo é continuar me desafiando e mostrando que posso ir além da comédia, sem me limitar a uma única identidade ou rótulo. Quero descobrir novas formas de me expressar, tocar diferentes públicos e mostrar que sou capaz de fazer muito mais do que simplesmente ‘ser uma comediante’. A arte tem infinitas possibilidades e eu quero explorar todas elas”, afirma Tatá, com uma visão ambiciosa e cheia de vontade de se reinventar a cada passo.

Sobre Tatá

Tatá Mendonça é comediante e influenciadora, ex-atleta paralímpica e formada em Relações Públicas, ela comunica sua trajetória de superação e vivência profissional para quebrar barreiras e promover a inclusão. Com mais de um milhão de seguidores, Tatá se destaca por levar temas como diversidade e capacitação com leveza e sensibilidade. Sua participação em projetos como ‘Falas de Acesso’ solidifica seu papel na luta por representatividade. Atualmente, está em turnê nacional, com planos de um especial de comédia.

Sobre a Creators Brand

A Creators Brand é uma empresa fundada com base na expertise de José Alexandre Abramo e Ingrid Skyper em marketing de influência, planejamento de carreira, desenvolvimento de produtos e licenciamento. Com uma abordagem de comunicação 360º, o negócio atua como uma engrenagem estratégica para impulsionar a carreira dos criadores de conteúdo. Cada unidade de negócio da Creators Brand é dedicada a maximizar o potencial e o alcance dos talentos, oferecendo oportunidades concretas para crescimento e maior visibilidade no mercado. Entre as cases de sucesso mais recentes, destacam-se a colaboração do cantor Luan Santana com sua própria marca, que lançou as fragrâncias ‘For Her’ e ‘For Him’, de grande impacto no mercado; o MC Daniel, que se destacou ao ser vestido pela Adidas no Lollapalooza e Rock in Rio, e Theo, que fez história ao se tornar o primeiro homem a estampar a caixa de tinturas femininas da Embelleze.

(Com Andreza Nunes/Creators Brand)

Auto do Negrinho: Teatro e resistência no Sesc 24 de Maio

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Fernando Soledade.

O Grupo Teatro Terreiro Encantado apresenta o espetáculo ‘Auto do Negrinho’, inspirado no cordel ‘Negrinho do Pastoreio’, de Klévisson Viana. A montagem, que narra a história da lenda do Negrinho do Pastoreio, uma criança escravizada no sul do Brasil, será apresentada gratuitamente nos dias 8 e 9 de fevereiro, às 16h, no Sesc 24 de Maio.

A obra, que entrelaça oralidade, religiosidade e musicalidade, propõe uma reflexão sobre questões sociais urgentes, como o genocídio da juventude negra, indígena e periférica no Brasil. Com forte influência da literatura de cordel, das Congadas e do uso de máscaras e bonecos típicos de manifestações populares, o espetáculo se constrói como um teatro ritualístico, em que a celebração se transforma em ato de rebeldia e resistência.

Sobre o Teatro Terreiro Encantado | O grupo nasceu da experiência do artista Cleydson Catarina, cuja família preservava as tradições da Tiração de Reis e do Drama de Quintal, em Maracanaú (CE). Formado por artistas negros e periféricos, o Teatro Terreiro Encantado é voltado para o povo e os trabalhadores, trazendo provocações poéticas que estimulam a construção de um mundo livre de violências.

Ficha Técnica:

Direção: Cleydson Catarina

Cordel: Klévisson Viana

Elenco: Cleydson Catarina (ator e bonequeiro), Augusto Iúna (músico, ator e bonequeiro) e Uberê Guelé (ator e bonequeiro)

Iluminador e Cenotécnico: Rager Luan

Assista o teaser no YouTube

Serviço:

Auto do Negrinho com Grupo Teatro Terreiro Encantado

Datas: 8 e 9/2, sábado e domingo, às 16h

Local: Área de Convivência – 3º andar do Sesc 24 de Maio: Rua 24 de Maio, 109 – Centro/SP – 350 metros do metrô República

Classificação indicativa: Livre

Ingressos: Gratuito, sem necessidade de retirada

Duração do espetáculo: 60min.

Mais informações: sescsp.org.br/24demaio

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sescsp.org.br/24demaio.

Sesc 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo

350 metros do metrô República

Fone: (11) 3350-6300.

(Com Meyre Vitorino/Sesc 24 de Maio)