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Cinema na Mesa realiza sessão de “Carlota Joaquina” seguida de debate com Carla Camuratti e jantar harmonizado

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Cinemateca Brasileira.

O projeto Cinema na Mesa e a Cinemateca Brasileira apresentam a primeira edição do evento Cinema na Mesa no dia 27 de fevereiro, terça-feira, às 20h, com o longa Carlota Joaquina: Princesa do Brazil (1995), de Carla Camurati. Esta será a estreia do projeto, que também organizará sessões em março e abril com filmes que resgatam personagens históricos e importantes para a história do Brasil. A proposta é criar um espaço de troca, pensamento crítico e experiência sensorial a partir das reflexões sobre os filmes exibidos durante a programação e de menus exclusivos e temáticos.

O projeto tem como objetivo integrar sessão de cinema ao ar livre, na área externa da Cinemateca Brasileira, seguida de debate com os espectadores e degustação de um menu harmonizado em diálogo com o filme exibido, criado e elaborado por chefs de cozinha apaixonados por cinema. A compra do ingresso (R$220,00 por pessoa), deve ser efetuada no Sympla ou pelo PIX 09445047000133; o combo com os três filmes pode ser adquirido com 15% de desconto (R$561,00).

O Cinema na Mesa reúne pessoas interessadas em compartilhar ideias, pontos de vista, sensações e conhecimentos a partir de um filme e de um menu inspirado na obra, criado com exclusividade pela chef Cacá Vicente. É na troca que a gente descobre o quão profundo um filme pode ser. Quantas coisas ele pode nos dizer, sobretudo quando a experiência nos oferece um ritual: a atmosfera da entrada, a exibição do filme, os debates em grupos, a apreciação do menu temático e, por fim, a saída e a colheita daquilo que ficou.

Já sentiu vontade de conversar sobre um filme que acabou de assistir e, de quebra, juntar-se ao redor de uma boa mesa, comandada por uma chef de cozinha, que cria e elabora um jantar inspirado na obra? Este é o Cinema na Mesa. É um convite ao pensamento crítico, ao diálogo e às reflexões sobre temas da atualidade, de modo a ampliar o repertório cultural e a contribuir para o despertar do potencial transformador de cada um.

Os filmes pensados para a primeira trilogia de exibição (fevereiro, março e abril de 2024) resgatam obras relevantes e fundamentais na construção do cinema brasileiro e da nossa história. A partir dessa premissa, foram selecionadas três obras de grande importância na promoção da cultura cinematográfica e audiovisual, e que retratam figuras históricas e de força única:

Carlota Joaquina: Princesa do Brazil (Carla Camurati, 1995) – Data: 27 de fevereiro de 2024

Eternamente Pagu (Norma Bengell, 1988) – Data: 20 de março de 2024

Xica da Silva (Cacá Diegues, 1976) – Data: 17 de abril de 2024.

Para a primeira exibição, Carlota Joaquina foi escolhida pela importância da obra na retomada do cinema brasileiro. É uma comédia histórica, leve e popular que lançou Carla Camuratti como diretora e roteirista de longas-metragens. Carlota Joaquina ficou em cartaz por um ano e se tornou o grande sucesso de público da retomada do cinema brasileiro, com mais de 1,5 milhão de espectadores. O filme, do acervo da Cinemateca Brasileira, será exibido em 35mm.

Nessa vivência única de conexão do cinema com a gastronomia, o filme já é sentido antes da exibição, com teasers e proposta de comunicação clara e direta provocando ideias e reflexões acerca da obra e seu contexto histórico, narrativas e linguagem cinematográfica. Textura e formatos em diálogo com o menu inspirado no filme. Brasilidades e afins. O que é nosso e o que é do outro (chegada/fuga da Família Real). A ideia é conectar a experiência sensorial a partir da exibição de Carlota, chegando ao debate com a diretora e a degustação do jantar temático para construir um ambiente que faça sentido em todas as pontas, da entrada do público até a sua saída, com completa imersão na época e atmosfera do filme.

Menu especial harmonizado com o filme por meio da criação e conhecimento da chef Cacá Vicente. Inspirado na temática do filme, esse menu integra referências do colonialismo e da Europa, temas retratados em Carlota Joaquina. Será composto por duas entradas, prato principal e sobremesa. “Cinema e comida são experiências que conversam profundamente entre si. Ambos devem trazer mensagens de sobrevivência, iluminação e prazer” (Thomas Struck).

Realização: Projeto Cinema na Mesa

Apoio técnico: Cinemateca Brasileira e SAC – Sociedade Amigos da Cinemateca

Apoio: MBrant Eventos, Cacá Vicente Gastronomia e Studio Mano.

Carlota Joaquina: Princesa do Brazil

Dia: 27 de fevereiro, terça-feira

Onde: Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino – São Paulo (SP)

Horário: 20h

Valor por pessoa: R$220,00 (inclui filme, debate com a diretora do longa e a curadora do projeto, jantar em 3 tempos e bebidas não alcoólicas)

Cardápio do evento: acesse aqui

Pacote por pessoa para os três títulos (Carlota Joaquina: Princesa do Brazil, Eternamente Pagu, Xica da Silva): R$561,00 – Bebidas alcoólicas vendidas a parte

Venda de ingressos pelo Sympla ou PIX 09445047000133 (MBrant Com Ltda)

OBS: em caso de chuva a exibição do filme será realizada na sala Grande Otelo.

Cinemateca Brasileira

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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(Fonte: Trombone Comunicação)

Festival Dança em Trânsito ocupa o Centro Cultural Espaço Tápias com o projeto Palco Carioca

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Renato Vieira Cia de Dança. Foto: Laura Fragoso.

O Festival Dança em Trânsito está de volta, ocupando o Centro Cultural Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, com o projeto Palco Carioca. A primeira atração do circuito é o espetáculo “Suíte Rock”, da Renato Vieira Cia de Dança, agendado para os dias 17 e 18 de fevereiro. Há 21 anos, este evento tem sido um ponto de encontro para artistas nacionais e internacionais, proporcionando não apenas inúmeras apresentações, mas também oportunidades de formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança.

“Suíte Rock” mergulha nas poéticas cênicas, explorando o diálogo entre o físico e o imaginário do homem contemporâneo. Com direção e coreografia de Renato Vieira, a produção transcende limites narrativos, abordando dilemas do dia a dia, desde o preconceito até a celebração da diversidade. A obra, que une rock e erudito, destaca sucessos dos grupos Led Zeppelin, Pink Floyd, Queen e dos artistas Sting e David Bowie, acompanhados ao vivo pelo músico Rafael Kalil, que recria os sons da guitarra com seu violoncelo com o uso de pedais de efeito. Os bailarinos Bruno Cezario e Felipe Padilha exploram as vastas possibilidades do rock, refletindo sobre relações e desejos em um mundo pós-confinamento. “Suíte Rock” é uma jornada coreográfica e musical que inspira o desejo de liberdade e celebra a importância dos encontros.

A programação do Palco Carioca se estenderá pelos meses março e abril, apresentando renomadas companhias e grupos cariocas de dança, como Márcio Jahú, Clara da Costa, Hugo Lopes, João Saldanha, Companhia Urbana de Dança, Sônia Destri, Esther Weitzman Companhia de Dança, Marcia Milhazes Companhia de Dança, Bruno Cezario, Angel Viana Faculdade de Dança, Coletivo Toni Rodrigues, Paula Aguas, Betina Guelmann, Grupo Tápias e Cia Étnica de Dança/Carmem Luz.

Ficha técnica:

Direção geral e coreografia: Renato Vieira

Codireção: Bruno Cezario

Bailarinos: Bruno Cezario, Felipe Padilha.

Músico: Rafael Kalil

Iluminação: Renato Vieira

Figurinos: Bruno Cezario

Fotografia de cena: Laura Fragoso

Programação Palco Carioca – Dança em Trânsito

Fevereiro

17 e 18/2: Renato Vieira Cia de Dança – “Suíte Rock”

24 e 25/2: Márcio Jahú, Clara da Costa e Hugo Lopes – Jovens Coreógrafos

Março

2 e 3/3: João Saldanha – “Solo da Cana”

9 e 10/3: Companhia Urbana de Dança / Sônia Destri – “Dança de 9”

16 e 17/3: Esther Weitzman Companhia de Dança – “Breve“

23 e 24/3: Marcia Milhazes Companhia de Dança – “Guarde-me”

30 e 31/3: Bruno Cezario – “22:22”

Abril

6 e 7/4: Angel Viana Faculdade de Dança – Encontro Angel Vianna e Tápias em “Voando com os Pés no Chão: dança e pensamento do corpo”

13 e 14/4: Coletivo Toni Rodrigues, Paula Aguas e Betina Guelman – “Antes de Tudo “

20 e 21/4: Grupo Tápias

27 e 28/4: Cia Étnica de Dança/ Carmem Luz.

Serviço:

Dança em Trânsito – Palco Carioca

[Dança] “Suíte Rock” com a Renato Vieira Cia de Dança

Dia 17 e 18 de fevereiro – sábado e domingo

Horário: 20h

Classificação etária: Livre

Duração: 60 minutos

Ingressos: R$40,00 inteira, R$20,00 meia-entrada – na bilheteria ou pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias

Local: Centro Cultural Espaço Tápias (Sala Maria Thereza Tápias) – Rua Armando Lombardi, 175- Barra da Tijuca Rio de Janeiro (RJ).

(Fonte: Alexandre Aquino Assessoria de Imprensa)

Chapada dos Guimarães: destino conquista preferência dos apaixonados por natureza

Chapada dos Guimarães, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação/Acervo pessoal.

Dono da maior biodiversidade do planeta, o Brasil abriga destinos que se destacam pela exuberância de suas belezas naturais. No entanto, a tarefa de combinar a imersão na natureza – por meio de trilhas, cachoeiras e paisagens encantadoras – preservada com hospedagens acolhedoras, deslocamento eficiente entre os atrativos, infraestrutura turística, segurança e proximidade de uma capital com uma ampla oferta de voos, nem sempre é simples. Nesse cenário, destaca-se a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, localizada a apenas 70 km de Cuiabá (MG). Este destino tem o poder de cativar diversos tipos de viajantes, desde os mais aventureiros até casais e famílias em busca de uma experiência tranquila em meio à natureza.

O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é um tesouro nacional. Criado em 1989, protege uma imensa área de Cerrado com mais de mil espécies de plantas e animais, dez tipos de vegetação e diferentes formações geológicas, incluindo áreas de origem desértica e marinha. A região é de grande importância geológica, pois já foi mar e deserto ao longo de milhões de anos, formando paisagens únicas, além de possuir cavernas, paredões, morros e cachoeiras a serem conhecidos.

“A Chapada dos Guimarães é um destino que me surpreendeu muito. É possível ver uma grande diversidade do Cerrado, que vai desde vegetações rasteiras até grandes árvores – essa variação é algo que achei muito curioso e bonito. As paisagens formadas pelos gigantescos paredões de arenito te transportam no tempo, levando a pensar como era a região há milhões de anos, quando o mar ainda tomava conta. Conhecer o complexo de Cavernas Aroe Jari também foi uma experiência marcante. É possível sentir uma energia muito forte naquele local e se conectar com a história do povo indígena Bororo”, destaca Letícia Silva, produtora de experiências da Vivalá, organização especializada em Turismo Sustentável no Brasil que conta com um roteiro de Ecoturismo na região.

O roteiro

A disponibilidade de roteiro para esse destino é de quatro e cinco dias, sendo que o primeiro se inicia com a chegada a Cuiabá, com o check-in do hotel Intercity liberado a partir das 14 horas. Até a manhã seguinte, os viajantes ficam liberados para descobrirem a capital mato-grossense. Já no segundo dia, o grupo segue rumo à Chapada dos Guimarães. Lá, visitam o cartão-postal da Chapada – o Véu de Noiva – além de outras quatro incríveis cachoeiras.

A partir do segundo dia, a hospedagem será na Vento Sul, uma pousada local para onde o grupo irá se dirigir após o banho nas cachoeiras. As noites contam com programação livre, para que os viajantes aproveitem à sua maneira.

Há um dia dedicado a apreciar as lindas paisagens do Parque Nacional, iniciando pela Cidade da Pedra, onde há mirantes com vistas de tirar o fôlego. Após essa incrível experiência, é hora de partir para a Crista do Galo, uma formação única na Chapada, e finalizar a vivência com um banho relaxante no Poço das Antas.

Outro destaque é a ida à fazenda onde localiza-se o Complexo de Cavernas Aroe Jari. Lá, o grupo irá fazer uma trilha para conhecer a Caverna Aloe Jari – a maior caverna de arenito do Brasil –, a Caverna Kyogo Brado, Pobe Jari e a Caverna Lagoa Azul, além da Ponte de Pedra. A Caverna Aroe Jari se destaca pelo seu lado místico, em relação à energia diferenciada que lá existe por ter sido um território ocupado pelo povo indígena Bororo e utilizado para depósito dos restos mortais de seus integrantes. Ao final do trajeto, um delicioso almoço regional aguarda o grupo. Para fechar o dia, é possível tomar um banho refrescante na Cachoeira do Almíscar.

A lista de vivências também inclui a Cachoeira da Geladeira e uma visita às Bordadeiras da Chapada. O retorno para Cuiabá está previsto para às 14 horas do último dia do itinerário.

“Oferecemos roteiros de profunda conexão com a natureza nas Chapadas brasileiras; cada uma, com um tipo diferente de experiência: na Chapada dos Veadeiros, além das belezas do Cerrado, há uma imersão muito autêntica na cultura das comunidades locais; na Chapada Diamantina, o foco é na adrenalina e desafios, com a travessia pelo Vale do Pati; por fim, na Chapada dos Guimarães, temos um roteiro bastante democrático que agrada a todos os apaixonados por natureza, desde os mais aventureiros até as famílias, casais ou aqueles que buscam só relaxar e curtir trilhas leves, cachoeiras e paisagens incríveis”, explica Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá.

Viagem com propósito

A estreia da Expedição Chapada dos Guimarães acontece no carnaval, com as vagas já esgotadas. No site da Vivalá é possível conferir todas as datas das próximas edições, ao longo de todo o ano de 2024. Os valores iniciam em R$3.800 e podem ser parcelados em até oito vezes sem juros no cartão de crédito. O valor inclui transportes terrestres, hospedagens (hotel em Cuiabá e pousada na Chapada), alimentações (almoços e cafés da manhã), todos os passeios do roteiro, seguro-viagem e time de facilitação e condução presente ao longo de toda a vivência. Não estão inclusas passagens aéreas até os pontos de encontro e compras pessoais. Para baixar o roteiro completo e conferir mais informações sobre as expedições para Chapada dos Guimarães e outros destinos, acesse o link https://www.vivala.com.br/expedicoes/chapada-dos-guimaraes.

Sobre a Vivalá

A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá atua em 22 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 700 pessoas de populações indígenas, ribeirinhas, quilombolas, sertanejas e caiçaras.

Com 15 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá tem a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Aberta, Fundação do Grupo Boticário e Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, tendo a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até dezembro de 2023, a Vivalá já realizou mais de 250 expedições e embarcou mais de 3 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$4 milhões em economias locais por meio da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse www.vivala.com.br.

(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)

As raízes ancestrais da amizade e do amor

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. Fotos: divulgação.

Um mergulho no rio muda a vida de Lunna. É neste momento de descontração que a menina conhece Poti, um garoto indígena com fortes conexões às raízes ancestrais. Eles se tornam amigos e, com o tempo, os laços forjados na infância se transformam em amor na ficção Amarras do Destino, da escritora baiana Mary Cristiane. O primeiro volume da duologia Herdeiros da Floresta é uma narrativa permeada pela influência das complexas dinâmicas familiares. Nesta obra, a autora, que possui formação em Psicologia e Direito, apresenta este princípio psicológico das pessoas terem a tendência de reproduzir padrões parentais ao longo da vida.

Na trama, cada decisão tomada por Lunna e Poti no presente encontra eco em épocas anteriores dos respectivos clãs deles. Para se libertarem deste emaranhamento, é preciso tomarem decisão conscientes e quebrarem paradigmas, com ajustes e correções, a fim de construírem um novo destino.

O fio condutor da narrativa é um romance que transcende os contrastes culturais e as amarras do passado. Criada em uma fazenda cercada de luxos, Lunna, jovem branca, encanta-se com as tradições indígenas de Poti. Da curiosidade e fascínio, nasce um sentimento puro que irá transformar a vida de ambos.

Conforme a paixão cresce, Lunna desvenda histórias antigas da sua família que revelam uma ligação notável no relacionamento atual com Poti. Em busca da verdade, ela descobre que as vidas e as emoções de antigamente moldam o caminho trilhado no tempo atual.

Lunna ficou fascinada com aquele universo lúdico que, para ela, até então, só existia nos livros, e mais ainda pela habilidade incomum do adolescente que mais parecia um jovem adulto com uma capacidade ímpar para lidar com as surpresas da floresta. De alguma forma, ela sentia que fazia parte daquele mundo selvagem. (Amarras do Destino, p.24)

A autora descreve com leveza as descobertas do primeiro amor entre jovens de culturas distintas e os desafios que enfrentam em nome dessa paixão. Amarras do Destino é também um livro sobre amadurecimento e superação de obstáculos para viver os sonhos.

Ficha técnica:

Título: Amarras do Destino

Autora: Mary Cristiane

ISBN: 978-6558725930

Páginas: 212

Formato: 22,86 X 15,24 cm

Preço: R$58,80

Onde comprar: Amazon.

Sobre a autora | Mary Cristiane é advogada e psicóloga, com especialização em Psicopedagogia Institucional e Clínica e experiência em Justiça Restaurativa. Sempre gostou de contar histórias e encontrou no curso Escritores Admiráveis o caminho para colocar as suas ideias no papel. Amarras do Destino é o seu romance de estreia, o primeiro de uma duologia.

Instagram: @marycristianescritora | TikTok:@marycristianeescritora.

(Fonte: LC Agência de Comunicação)

Reciclagem de lixo eletrônico cresce em 2023, mas ainda opera abaixo da capacidade

São Paulo, por Kleber Patricio

Há 14 anos realizando campanhas de conscientização sobre a importância do descarte ecológico para equipamentos eletrônicos quebrados ou sem uso, a Coopermiti conseguiu aumentar quantidade de lixo eletrônico recebido pela equipe de reciclagem no último ano. Dados da cooperativa mostram que em 2023 foram 701 toneladas de televisores, geladeiras e computadores, entre outros produtos que receberam a destinação correta para não poluir o meio ambiente. O número é mais que o total tratado em 2022 (555 toneladas de REEE) – a capacidade máxima anual poderia chegar a 1.200 toneladas.

“Os resultados do ano mostram que as pessoas estão mais conscientes sobre a necessidade de descartar os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos corretamente. Em 2023, com o fim oficial da pandemia, percebemos que as pessoas se sentiram mais seguras para sair de casa e fazer a sua parte levando os equipamentos antigos para os postos de coleta. No entanto, entendemos que a quantidade pode ser maior se mais pessoas se engajarem nessa missão”, afirma Alex Pereira, presidente da Coopermiti.

Você sabe o que é e-lixo?

Existem cestos para separar plástico, vidro, metal e papel, mas quando é a geladeira que precisa ser descartada, o que fazer? O presidente da cooperativa explica que, por falta de informação, muitas pessoas acabam jogando mouses, teclados e caixinhas de som, entre outros aparelhos no lixo comum; quando são televisores, geladeiras, monitores e equipamentos maiores, muitas vezes são abandonados em pontos de entulho. Em ambos os casos, os dispositivos se tornam vilões do meio-ambiente. “Todo lixo eletrônico que acaba indo parar em aterros sanitários ou pontos de descarte irregular, quando exposto ao sol e à chuva, passa a representar um risco à saúde humana e à natureza, já (que) podem liberar substâncias tóxicas como mercúrio, cobre e cádmio. Além disso, aumenta a extração de recursos naturais utilizados na fabricação de componentes que poderiam ser reaproveitados com a reciclagem de e-lixo pela indústria”, detalha.

A importância da educação

Para educar a nova geração de consumidores, a cooperativa foca na educação de jovens e crianças. Ao longo da operação, a Coopermiti já recebeu muitas relíquias, como Atari, máquinas de escrever e vitrolas e, de equipamento em equipamento, montaram um museu que conta um pouco sobre a evolução tecnológica. Hoje, o acervo itinerante passeia por creches, escolas, feiras e eventos promovendo a conscientização sobre a importância de descartar corretamente eletrônicos. Assim, espera combater a falta de informação e investimento sobre o tema.

Para ter dimensão do problema, a Organização das Nações Unidas (ONU) destaca que 97% do lixo eletrônico da América Latina ainda não é descartado de forma sustentável. Ainda assim, para quem quiser fazer sua parte, equipamentos quebrados ou sem uso, fios e outros componentes eletrônicos devem ser entregues pelo cidadão em postos de coleta específicos espalhados pela cidade em subprefeituras, faculdades, escolas e praças, entre outros locais.

Para mais informações, acesse http://www.coopermiti.com.br/.

(Fonte: Trópico Comunicação)