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Aniversário do RJ: Três motivos para visitar a cidade maravilhosa pelo menos uma vez na vida

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: FreePik.

No dia 1º de março, a cidade do Rio de Janeiro completa 460 anos de história reafirmando seu status de uma das mais icônicas do mundo. Fundada em 1565 por Estácio de Sá, ela se destaca não apenas por suas paisagens deslumbrantes, mas também por sua rica cultura, o acolhimento dos cariocas e um estilo de vida único. Seja pelas praias mundialmente famosas, pelo samba contagiante ou pelo patrimônio histórico, o Rio segue encantando turistas de todas as partes. “O Rio de Janeiro é a cidade mais bonita e acolhedora do mundo e digo isso mesmo viajando e conhecendo o mundo todo. O povo é simpático, alegre e divertido, além da sua geografia, com muitas praias lindas e muito verde também”, ressalta Vitor Vianna, turismólogo e nascido na Baixada Fluminense (RJ).

Ao longo dos séculos, o Rio de Janeiro se reinventou, mantendo vivas suas tradições e, ao mesmo tempo, acompanhando as transformações do mundo moderno. Do icônico Cristo Redentor às ruas da Lapa, passando pelas belezas naturais do Pão de Açúcar e pelo charme do Jardim Botânico, a cidade continua a ser palco de grandes histórias e a escolha de muitos turistas do Brasil e do mundo todo. “Em 2024, a praia de Ipanema foi eleita a segunda melhor praia do mundo pelo guia de viagens Lonely Planet e também a melhor da América do Sul no Travellers’ Choice 2024”, conta Vianna. Dessa forma, com o intuito de homenagear a cidade, o carioca separou três motivos principais do porque você precisa visitar o RJ pelo menos uma vez na vida. Confira a seguir:

Aproveite para visitar lugares além do óbvio

A maioria dos turistas que se aventuram no Rio de Janeiro pensa apenas em visitar as praias e o famoso Cristo Redentor que, de fato, são cartões-postais imperdíveis. No entanto, a cidade oferece uma infinidade de experiências além do óbvio. “Para quem está vindo pela primeira vez, não pode deixar de fazer dois passeios clássicos: o Corcovado, que oferece uma das vistas mais impressionantes do Rio, e o Pão de Açúcar, onde o pôr do sol é simplesmente inesquecível – e ainda dá pra fazer os dois no mesmo dia”, reforça o especialista.

Se hospede na zona sul para aproveitar melhor a cidade

Escolher onde se hospedar no Rio de Janeiro faz toda a diferença na experiência de viagem e a Zona Sul é, sem dúvidas, uma das melhores opções para quem quer explorar a cidade com mais facilidade e conforto, com bairros icônicos como Copacabana, Ipanema e Leblon. “Essa região oferece também fácil acesso às principais atrações turísticas, como praias, bares e restaurantes e uma vida noturna animada, mas, para quem prefere alugar um carro, tem a opção da Barra da Tijuca também, com praias um pouco mais vazias”, indica o turismólogo.

Se aventure e conheça lugares diferentes

Para quem busca experiências autênticas, a cidade reserva verdadeiros tesouros escondidos, desde praias secretas a mirantes incríveis e bairros cheios de história. Se aventurar por esses lugares menos explorados é a melhor forma de descobrir um Rio diferente, repleto de cultura, natureza e surpresas inesquecíveis. “Para quem é mais aventureiro, recomendo uma trilha, como a da Pedra Bonita, que é fácil, ou a famosa Pedra do Telégrafo, na Zona Oeste. Lembrando que, para esses passeios, sempre recomendamos contratar um guia de turismo local, pois, além de segurança, você não correrá risco de se perder”, ressalta Vianna.

Além das dicas, Vitor também faz um alerta para quem deseja conhecer as terras cariocas: “Confie mais em táxis do que carros de aplicativos. Taxistas, via de regra, são mais profissionais e conhecem os caminhos melhor do que motoristas de aplicativos”. Além disso, o aventureiro reforça a vinda dos turistas para um dos lugares mais encantadores do Brasil. “Venham para o Rio de Janeiro e dediquem, pelo menos, cinco dias pela cidade. Se puderem estender a visita, conheçam também a região serrana do Estado, como Petrópolis, Teresópolis ou a Região dos Lagos, como Arraial do Cabo e Búzios. O estado é lindo mesmo sendo pequeno”, finaliza.

Sobre Vitor Vianna

Foto: Divulgação.

Nascido em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Vitor começou a carreira como professor de educação física. Mas como tinha outras paixões, entrou também para o Jornalismo e, em seguida, formou-se como turismólogo. Em 2005, fundou sua própria agência de viagens, a Agência Aventureiros, que nasceu com o intuito de fomentar o turismo na cidade do Rio de Janeiro. Com o passar dos anos, a agência expandiu suas possibilidades, incluindo destinos nacionais e internacionais. A partir de 2020, após o apresentador de TV Franklin David entrar em sociedade, a Agência Aventureiros passou a trabalhar em seu grande diferencial: deixou de lado o turismo em massa e passou a oferecer algo mais intimista e personalizado para os clientes em suas viagens, com mais qualidade e um turismo mais atrativo.

(Com Ana Beatriz Modesto/Agência Brands)

Oito dicas de leitura para explicar o Carnaval para as crianças

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: FreePik.

O Carnaval é uma das maiores manifestações culturais que dão visibilidade à cultura negra no Brasil. E é também o resultado de um processo histórico de resistência e expressão artística das comunidades afrodescendentes que trouxeram suas influências no ritmo, na dança e religião para essa celebração. “Por meio de atividades como confecção de máscaras, danças, contação de histórias e pesquisa sobre as diferentes manifestações carnavalescas do País, a garotada aprende sobre respeito às diferenças, expressão criativa e trabalho em equipe”, explica a psicopedagoga e escritora infantil Paula Furtado.

Com a proximidade da data, a especialista listou algumas obras, a começar pela sua, para pais e educadores praticarem a leitura com as crianças e ensinar sobre origem e curiosidades sobre a diversão. Confira:

Bumba meu Boi Brincando de Folclore da Turma da Mônica – Paula Furtado. Coleção colorida traz famosas lendas brasileiras, representadas pelos personagens da Turma da Mônica.

O Menino Nito – Sônia Rosa. Conta a história de um menino que sonha em ser o rei do Carnaval e descobre a alegria da festa.

Pancadinha, o mestre-sala – Januária Cristina Alves. Narrativa sobre um menino apaixonado pelo samba, que sonha em desfilar no Carnaval.

Boi da Cara Preta – Ana Maria Machado. Livro que resgata a cultura popular e pode ser associado ao Carnaval e suas manifestações regionais.

A Festa do Saci – Lalau e Laurabeatriz. Conto divertido que mistura figuras do folclore brasileiro com a folia do Carnaval.

O Maracatu Misterioso – César Obeid. Introduz as crianças ao ritmo do Maracatu.

O Bumba Meu Boi – Ana Maria Machado. Apresenta a história tradicional do Bumba Meu Boi de forma acessível para os pequenos.

O Boi Bumbá do Seu Teodoro – João Carlos Rodrigues. Aborda a importância dessa manifestação cultural e seu impacto na comunidade do Maranhão.

Para as escolas que desejam aprofundar as atividades sobre o tema Bumba-Meu-Boi, Paula Furtado sugere diversas abordagens. Entre elas, destacam-se: a confecção de máscaras e adereços inspirados nos bois Garantido e Caprichoso; música e dança que ensinam sobre canções típicas e movimentos característicos do Boi-Bumbá; teatro de fantoches ou a dramatização da história do boi e seus personagens; e pintura e desenhos sobre a festa, onde os personagens e os cenários coloridos complementam o trabalho, que oferece uma forma de expressão visual e de registro da experiência.

Sobre Paula Furtado

Foto: Laura Lessa.

Paula é pedagoga, formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com especialização em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Educação Especial, Arte de Contar Histórias e Arteterapia pelo Instituto Sedes Sapientiae e Leitura e Escrita, também pela PUC-SP. A profissional já trabalhou como professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental na rede particular de ensino, e já atuou como assessora pedagógica em escolas públicas e particulares.

Paula Furtado atende crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado. Nesta área da educação, a pedagoga ministra cursos para formação de educadores nas instituições de ensino pública e particular e realiza palestras para pais sobre a importância de contar histórias.

Como autora, Paula completa seu trabalho escrevendo diversos livros infanto-juvenis (100 obras até o momento) e, dentro de suas atuações de jornada literária, também foi coordenadora e supervisora psicopedagógica em diversas publicações infantis (contos de fadas, lendas e folclore) com Girassol Brasil e Mauricio de Sousa. A autora conclui suas atividades escrevendo para diferentes revistas de educação sobre temas pedagógicos, além de trabalhar na criação e patente de Jogos Pedagógicos como Desafio, Detetive de Palavras e De Olho na Ortografia, dentre outros.

(Com Elenice Cóstola/Way Comunicações)

Galeria Lume apresenta ‘Re-Utopya’, primeira individual de Hal Wildson em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Mostra explora a revisitação do passado como forma de imaginar um futuro mais justo, utilizando símbolos de resistência e ancestralidade. Fotos: Divulgação.

Identidade. Memória. Esquecimento. Quais histórias escolhemos lembrar e quais preferimos esquecer? Esse é o ponto de partida da exposição ‘Re-Utopya’, primeira individual de Hal Wildson em São Paulo, que entra em cartaz no dia 15 de março na Galeria Lume. Com texto curatorial de Lucas Albuquerque, a mostra tem origem no Prêmio Breeze, no qual Wildson foi contemplado em 2024 e cuja exposição homônima foi apresentada na Embaixada do Brasil em Londres. Agora, na Galeria Lume, ‘Re-Utopya’ ganha novas obras e expografia, enquanto o artista constrói narrativas que questionam os projetos de identidade e apagamento que moldam a história oficial do Brasil, dissolvendo as fronteiras entre arquivo e memória.

Hal Wildson nasceu em Barra do Garças, no Mato Grosso, um território marcado pelas violentas narrativas provenientes do garimpo ilegal e dos conflitos com populações indígenas. É dessa terra e dessas histórias que nascem suas obras, profundamente enraizadas na memória e nas feridas de seu povo. As cores vermelho e preto, recorrentes em sua produção, aludem ao urucum e ao carvão, elementos amplamente usados pelos povos indígenas latino-americanos, conectando passado e presente em uma simbologia carregada de resistência e ancestralidade.

Na série Utopia Original, produzida por datilografia e carimbos em páginas de livros, Wildson retrata movimentos de levante conduzidos por grupos historicamente marginalizados, resgatando episódios de luta que frequentemente são esquecidos ou omitidos pela história. Esses trabalhos propõem uma reflexão urgente: qual Brasil nossa geração está escolhendo escrever?

A Re-Utopya de Wildson pode ser interpretada como a capacidade de recriar, redesenhar e reestruturar o desejo de sonhar. As obras da exposição convidam o visitante a olhar para o passado e refletir sobre os caminhos que não desejamos mais seguir, ao mesmo tempo em que evocam o potencial de imaginar futuros mais justos.

Com uma linguagem estética que dialoga com a terra e com o corpo, Wildson reescreve histórias de resistência e memória coletiva ao mesmo tempo que questiona seus apagamentos, como mostra na série Anistia da Memória, onde fotografias de atos golpistas de diferentes épocas se misturam impressas em borrachas escolares, usadas pelo artista até quase sumirem por completo, em representação física da anistia de nosso país e da resistência à verdade. Em um momento em que, ainda hoje, muitos flertam com o fascismo e caminham livremente fazendo ode a torturadores, Hal Wildson acusa, aponta caminhos, denuncia e se junta a um panteão de artistas a gritar contra regimes e táticas totalitárias que insistem no apagamento e em mentiras descaradas. Algo que segue mais atual que nunca.

Re-Utopya de Hal Wildson é um convite a revisitar nossas memórias, reavaliar nossos esquecimentos e reimaginar nossas utopias. Citando o artista, “é na memória que plantamos a semente do futuro”.  

Sobre o artista:

Hal Wildson

Barra do Garças – MT, 1991. Vive e trabalha em São Paulo.

Artista multimídia e poeta, nascido em 1991 no vale do Araguaia, região de fronteira entre Goiás e Mato Grosso, lugar determinante para entender a essência e as motivações de seu trabalho. Sua pesquisa emerge de sua vivência no sertão do centro-oeste, marcado pela configuração de sua família mestiça e marginalizada, o artista investiga a construção do Brasil confrontando os projetos de identidade, memória e esquecimento que sustentam a história oficial, na medida em que busca resposta sobre a própria origem. Nascido em uma estrutura familiar moldada pela violência e o abandono, a história e o trabalho do artista se misturam denunciando temas de um Brasil ‘esquecido’ fruto do coronelismo e do garimpo às margens do Rio Araguaia.

Desdobrando-se sobre o conceito de memória-esquecimento, identidade e a ‘escrita-reescrita’ da história o artista se apropria de objetos simbólicos oficiais e de processos de documentação que foram utilizados nas últimas décadas (como a datilografia, datilograma, carteiras de identidades, carimbos) materiais e processos técnicos utilizados para documentar o oficial e, portanto, capazes de forjar a mitologia e a história de um país e marcar a individualidade. Em sua pesquisa multidisciplinar, transitando entre a pintura datilográfica, a infogravura, instalação, videoarte e a criação de objetos, Hal Wildson se utiliza dos recursos de documentação do oficial para questionar os projetos de ‘memória e esquecimento’ aplicados como políticas de controle social, seu trabalho ousa confrontar e disputar o poder do simbólico como alternativa de criar realidades mais justas.

Sobre a Galeria Lume

A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens, através de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.

A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes, dedicada à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, através de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.

A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.

Serviço:

Re-Utopya, de Hal Wildson

Texto curatorial de Lucas Albuquerque.

Local: Galeria Lume

Abertura: 15 de março, sábado, das 11h às 17h

Período expositivo: 15 de março de 2025 a 26 de abril de 2025

Horário de visitação: Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 15h

Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo – SP

Entrada gratuita

Informações para o público: tel.: 55 (11) 4883-0351

WhatsApp: (11) 93281-3346

e-mail: contato@galerialume.com

www.instagram.com/galerialume/

www.facebook.com/GaleriaLume.

(Com Isabella Boyadjian/Galeria Lume)

‘Tardes, passos e canções’ é tema de nova exposição fotográfica do MIS

São Paulo, por Kleber Patricio

Busca, (2025), de Thiago dos Reis.

No dia 28 de fevereiro, o MIS inaugura a temporada de 2025 do projeto Nova Fotografia com a série ‘Tardes, passos e canções’, do fotógrafo Thiago dos Reis. Com entrada gratuita, a mostra fica em cartaz até o dia 13 de abril.

‘Tardes, passos e canções’ é um projeto fotográfico que surgiu espontaneamente durante as caminhadas do artista ao entardecer, acompanhado por uma playlist pessoal e homônima. O projeto explora a conexão entre a cidade, o movimento dos passos e a trilha sonora que embala esses momentos. As fotografias capturam personagens em uma espécie de busca contínua, expressando uma jornada interna que reflete a própria experiência do fotógrafo — uma combinação de ritmo, introspecção e a procura por algo mais profundo e misterioso. Cada imagem é um espelho dessas caminhadas, oferecendo uma janela para a relação íntima entre paisagem, solitude e som.

A interação constante entre sons e imagens permite que a prática fotográfica de Thiago transcenda o simples registro visual. A música atua como catalisador de um universo singular, onde tempo e percepção se misturam em um processo artístico subjetivo e contemplativo. Caminhar, escutar e ver se tornam os pilares desse laboratório sensorial, onde a fotografia emerge como expressão da intersecção entre paisagem, emoção e experiência auditiva.

A exposição ‘Tardes, passos e canções’ convida o público a mergulhar nessa jornada visual e sonora, explorando a cidade através da lente sensível do fotógrafo Thiago dos Reis. Um convite para desacelerar, observar e sentir o ritmo da vida urbana em sintonia com a música que a acompanha.

Sobre o Nova Fotografia

O Nova Fotografia é um projeto anual do MIS – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo – que seleciona, através de convocatória aberta ao público, seis novos fotógrafos para uma exposição individual no museu. A seleção fica a cargo do Núcleo de Programação, com supervisão e coordenação da curadoria geral do MIS. São selecionadas séries fotográficas inéditas, de profissionais que se destacam por sua originalidade técnica e estética. Após o período em exposição, as séries escolhidas passam a integrar o acervo do MIS.

Sobre o artista

Thiago dos Reis (São Paulo, 1988) é fotógrafo, produtor musical e montador de vídeos. Seu trabalho fotográfico e audiovisual, conectado a um estilo minimalista, explora formas geométricas simples e composições limpas, em contraste com a gama de informações visuais presentes na metrópole em que vive. Em paralelo, Thiago também atua internacionalmente como membro do coletivo global Circulo Collective, participando de ações em parceria com fotógrafos que vivem na Polônia, Tanzânia, Índia e Irã.

Serviço:

Nova Fotografia – Tardes, passos e canções

Abertura: 28/2, às 19h | Período expositivo: 28/2 a 13/4/2025

Ingresso: gratuito

Classificação: livre

Local: Museu da Imagem e do Som – MIS | Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo, SP

A programação é uma realização do Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, e Museu da Imagem e do Som, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e com o apoio do ProAC. O MIS tem patrocínio institucional da B3, Vivo, Valid, Kapitalo Investimentos, Goldman Sachs, Sabesp e TozziniFreire Advogados e apoio institucional das empresas Unisys, Unipar, Colégio Albert Sabin, PWC, TCL SEMP, Telium e Kaspersky.

(Com Diego Andrade de Santana/MIS)

Anos 80: Joules & Joules lança curso inédito com José Augusto Ribeiro, ex-curador da Pinacoteca de São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Crítico de arte José Augusto Ribeiro. Foto: Divulgação.

O crítico de arte e ex-curador da Pinacoteca de São Paulo José Augusto Ribeiro se junta à marca de tintas artesanais Joules & Joules para ministrar o curso ‘1980 – Arte no Brasil em tempo de euforia e crise’. As aulas começam no dia 13 de março, de forma online, e apresentam por meio da música, política e arte os principais marcos da década que reformulou as gerações posteriores. As inscrições podem ser feitas diretamente no site oficial.

“Trouxemos um curso diferente sobre arte, música, quadrinho e cinema, porém mais abrangente. Nossa proposta aqui é fortalecer os laços entre artistas e dar uma vazão a esse conhecimento técnico e histórico. E, com o curso do José Augusto, vamos falar de aspectos da arte e da cultura dos anos 1980. É uma oportunidade de estudarmos mais, criarmos mais laços. Esse é o caráter educacional da Joules & Joules, compartilhar nossas pesquisas e estudos”, comenta Bruno Dunley, da Joules & Joules.

José Augusto Ribeiro, mestre em teoria, história e crítica de arte pela USP, apresentará aos alunos as técnicas e os movimentos artísticos dos anos 80. O curso será ministrado ao longo de oito aulas remotas e analisará elementos históricos brasileiros — como a ditadura militar, crise econômica, desigualdade social, os altos índices de violência e discriminação étnico-racial e de gênero cometidos no século XX — sob o olhar de diversos artistas; entre eles, Jac Leirner, Iberê Camargo e Tunga.

Fundada em 2020 pelos artistas plásticos Bruno Dunley e Rafael Carneiro, a Joules&Joules fortalece neste ano sua área educacional com cursos na área de pintura e história, oferecendo aulas presenciais e online.

Sobre a Joules&Joules

A Joules & Joules é uma marca de tinta óleo artesanal brasileira fundada em agosto de 2020 pelos artistas Rafael Carneiro e Bruno Dunley na cidade de São Paulo. Ela surgiu da necessidade dos próprios artistas de usarem materiais de qualidade e da dificuldade de encontrar e comprar tintas profissionais no mercado brasileiro durante a pandemia. Com lançamento em dezembro de 2020, a Joules & Joules foi elaborada para oferecer uma tinta de alta qualidade e pigmentação a um preço justo. Com o compromisso da transparência e pesquisa sobre os materiais, a J&J conta com a opinião e experiência de artistas, restauradores, professores universitários e especialistas na área de elaboração de tintas. O objetivo é garantir o melhor custo benefício que permita a continuidade de pesquisas em pintura a óleo com tinta de boa qualidade. A logística de venda é feita de forma direta, de artista para artista, por meio do site ou Instagram. Atualmente, a J&J já entregou tintas para cerca de 1 mil artistas sediados em 26 das 27 unidades federativas brasileiras. Mais informações no site oficial ou pela página no Instagram.

(Com Gabriel Aquino/Agência Lema)