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Sesc Belenzinho apresenta Sérgio Santos, Maíra Manga e Rafael Altério

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

No dia 9 de março, domingo, às 18h, o Sesc Belenzinho apresenta o show dos cantores Sérgio Santos, Maíra Manga e Rafael Altério. Os ingressos custam R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada) e R$18 (Credencial Sesc) e podem ser adquiridos no portal sescsp.org.br e nas bilheterias físicas das unidades do Sesc SP. O show mostra o repertório do disco com o mesmo nome e reúne os artistas Maíra Manga, Rafael Altério e Sérgio Santos. As composições são da autoria de Rafael e Rita Altério e de Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro. Elas tratam das riquezas musicais e poéticas do interior brasileiro, dos congados, das catiras, das modas de viola, das toadas, da música do Brasil profundo.

O cantor, compositor e violonista Sergio Santos se reuniu com a mineira Maíra Manga e o paulista Rafael Altério para mandar para as plataformas digitais o álbum Cortejo (Acari Records). O disco traz 12 faixas, sendo duas de Santos, quatro parcerias dele com Paulo Cesar Pinheiro e o restante de Rita e Rafael Altério. O trabalho conta com as participações de Mônica Salmaso, André Mehmari e da Orquestra de Cordas de São Petersburgo.

Santos conta que a ideia partiu da afinidade musical entre os três amigos. “O que o trabalho propõe é utilizar esse material sem deturpá-lo e, ao mesmo tempo, tratá-lo com uma linguagem composicional contemporânea. ‘Cortejo’ é um trabalho que tem cheiro de mato, com a sonoridade da tradição e com a linguagem da contemporaneidade. O álbum mostra o Brasil da marcha-rancho, da moda de viola, do galope, da catira, do coco, do congado, do baião, do maracatu e da toada”, enfatiza o mineiro. Cortejo, segundo o artista, mostra também o Brasil profundo. “O álbum revela o quanto é rico, vasto e generoso esse universo cheio de possibilidades e que permanece e se recria dia a dia, solto por esse país”, acrescenta o músico. As vozes ficaram a cargo do trio Maíra Manga, Rafael Altério e do próprio Sergio Santos.

Serviço:

Show Sérgio Santos, Maíra Manga e Rafael Altério

Dia 9 de março de 2025; domingo, às 18h.

Valores: R$ 60,00 (inteira), R$ 30,00 (meia-entrada) e R$ 18,00 (Credencial Sesc).

Ingressos disponíveis somente nas bilheterias das unidades Sesc.

Limite de 2 ingressos por pessoa.

Local: Teatro (374 lugares). Classificação: 12 anos. Duração: 90 min.

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000 – Belenzinho – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento:

De terça a sábado, das 9h às 21h. Domingos e feriados, das 9h às 18h.

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$8,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$17,00 a primeira hora e R$4,00 por hora adicional.

Transporte público: Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

Sesc Belenzinho nas redes: Facebook | Instagram | YouTube.

(Com Priscila Dias/Sesc Belenzinho)

Itaú Cultural e Sesc/RS realizam Conexões Norte Sul com espetáculos e olhares sobre as artes cênicas do Rio Grande do Sul e de Rondônia

São Paulo, por Kleber Patricio

Novos Velhos Corpos. Foto: Adriana Marchiori.

O Itaú Cultural apresenta de 6 a 16 de março o Conexões Norte Sul, programação com foco nas artes cênicas produzidas no Rio Grande do Sul e Rondônia, pontos extremos do Brasil, e em suas peculiaridades e dificuldades de circulação em um país de dimensões continentais. Com parceria do Sesc/RS e curadoria de Jane Schoninger, coordenadora de Artes Cênicas, Visuais e Arte Educação da instituição (Porto Alegre/RS) e Andressa Batista (Porto Velho/RO), artista, gestora e produtora cultural, a grade reúne espetáculos de linguagens e temáticas diversas e encontros reflexivos. Os espetáculos serão realizados na Sala Itaú Cultural e no Bulevar do Rádio – espaço ao ar livre entre o IC e o Sesc Avenida Paulista.

Com linguagem teatral, os gaúchos apresentam danças contemporâneas e urbanas e o teatro de manipulação de bonecos para tratar de temas como etarismo, questões sociais e a literatura que inspira as artes cênicas. A temática dos rondonienses passa pela expressão circense e do teatro e gira em torno de questões raciais e de reflexões sobre o estado de espírito dos artistas dentro e fora do palco.

“O Conexões Norte Sul surge da necessidade de falarmos sobre circulação de espetáculos produzidos em um país tão grande como o Brasil. Percebemos essa urgência acompanhando programações em estados como Rondônia e Rio Grande do Sul”, conta Galiana Brasil, gerente do Núcleo de Curadorias e Programação Artística do Itaú Cultural. “Observamos que o Norte ainda tem uma barreira geográfica que dificulta a circulação de suas produções. No Sul, as consequências das enchentes do ano passado ainda impactam fortemente as produções artísticas. O resultado dessa tragédia persiste, mas já não é pauta para a mídia”, complementa ela, que acrescenta: “Dividir essa curadoria com o Sesc RS traz para perto um parceiro que também trabalha a proposta de fazer circular pelo país espetáculos vindos de diferentes regiões, assim como oferece um olhar de dentro de um dos estados atualmente mais impactados pela dificuldade de fazer suas produções irem além das fronteiras.”

Meu Amigo Inglês. Foto: Eliane Viana.

Para Jane Schoninger, “as produções de artes cênicas destes dois estados sofrem dificuldades para conseguir espaços nas demais regiões do país, e é sentida a necessidade de estabelecer conexões com esses outros locais, de apresentar o que está sendo produzido localmente”. E a coordenadora do Sesc/RS pontua ainda: “Sabemos que o desenvolvimento de uma cena também se abastece dos intercâmbios entre os diferentes territórios. São lugares que ainda arcam com as consequências de catástrofes climáticas ocorridas no último ano. Aqui, por terras gaúchas, toda uma cadeia de profissionais que recém superavam o período pandêmico, retomando ou recuperando rotinas antigas, inventando novos caminhos, tiveram que enfrentar o cenário perverso da histórica enchente. O Conexões Norte e Sul evidencia essa cena, traz para a conversa uma produção que está ausente da maior parte das programações. É a ausência no centro do debate”.

Como todas as atividades do Itaú Cultural, a programação é gratuita. Os ingressos devem ser reservados na plataforma INTI – acesso pelo site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br, a partir das 12h da terça-feira da semana da apresentação. A exceção são as ações que acontecerão no Bulevar do Rádio (na), as quais são abertas ao público.

Primeira semana

A programação Conexões Norte Sul abre no dia 6 de março (quinta-feira), às 20h, na Sala Itaú Cultural, com o espetáculo gaúcho de dança contemporânea Novos Velhos Corpos 50+, que é reapresentado no dia seguinte, no mesmo horário. Com a proposta de ser uma coreografia-manifesto, a peça leva à cena uma mistura de dança, ao vivo, teatro e projeção de imagens de vídeo para falar sobre longevidade, desafiando preconceitos e estereótipos sobre o envelhecimento.

Nessa celebração à dança e à vida, as forças e as fragilidades são simbolizadas pelo jogo de aproximações e afastamentos feito pelos dançarinos em cena. Esses corpos, que se movem com prazer, sensualidade, humor e leveza, são de um elenco composto por artistas com mais de 56 anos: Eva Schul (76), Eduardo Severino (63), Mônica Dantas (56), Robson Duarte (63), Rossana Scorza (57) e Suzi Weber (60), que também assina a direção do espetáculo.

A Cabeça de Tereza. Foto: Olga Lysloff.

A questão etária também está presente no espetáculo rondoniense Meu Amigo Inglês, que os circenses Chicão Santos e Flávia Diniz apresentam no sábado e no domingo (dias 8 e 9), respectivamente às 20h e às 19h. A história se passa em um circo, onde um casal de palhaços faz o público rir, quando está no picadeiro. Fora do palco, no entanto, a realidade bate diferente: eles são simplesmente marido e mulher, com as dificuldades cotidianas e enfrentando um inimigo silencioso e desleal, o mal de Parkinson.

O texto revela os bastidores da arte, quando os artistas são pessoas comuns, sujeitas aos mesmos sofrimentos e alegrias das outras. Embora mostre as fragilidades do dia a dia longe dos holofotes, a peça também traz pitadas de humor, uma vez que seus personagens são eternamente palhaços, dentro e fora do picadeiro.

No mesmo fim de semana, às 15h do domingo, dia 9, a programação segue do lado de fora do prédio do Itaú Cultural, com a apresentação de Ensaio Geral no Bulevar do Rádio. Neste espetáculo de Rondônia, e igualmente de linguagem circense, o Palhaço Pingo interpretado por Klindson Cruz, compartilha com o público a sua aflição ao fazer um ensaio geral na véspera da estreia e notar a ausência da diretora. Ele faz uma analogia a essa situação a bordo de um barquinho que aprendeu a velejar sem direção.

Novas conexões

Na quinta-feira e sexta-feira (dias 13 e 14), às 20h, tem mais uma produção de Rondônia. Trata-se de A Cabeça de Tereza, peça com dramaturgia e atuação da multiartista e mulher afroamazônida Jam Soares. A trama dirigida por Luiz Lerro se passa em 2035, quando a defensora pública e ativista dos direitos humanos Tereza Sankofa se torna uma foragida procurada pelo regime antidemocrático Estado Fundador que condena à pena de morte quem infringir suas determinações: pessoas não brancas não podem exercer funções de poder; é proibido se rebelar contra o Estado Fundador e ter lembranças é um ato subversivo.

Trivial. Foto: Nando Espinosa.

Encerrando a programação, no sábado e no domingo (dias 15 e 16) são apresentadas duas produções gaúchas. Uma delas é o espetáculo de dança breaking Trivial – Um Espetáculo de B-boys, que sobe ao palco do Itaú Cultural no sábado (dia 15), às 20h, e no domingo (dia 16), às 19h, com direção e coreografia de Driko Oliveira.

Em cena, a B-girl Naju e os Bboys Daniel Cavalheiro, T2, Deaf, B-Boy Julinho RC e César RC mostram o paradoxo existente entre as trivialidades cotidianas de jovens dançarinos de periferia e as suas realidades diárias como profissionais liberais, pais de família e membros de uma sociedade desigual. Nesse ambiente, o breaking é, ao mesmo tempo, uma forma de expressão e uma profissão, que os sustenta emocional e financeiramente.

Por fim, também no domingo, mas a partir das 11h, a mostra Conexões Norte Sul toma mais uma vez o Bulevar do Rádio, com o espetáculo de manipulação de bonecos Teatro dos Seres Imaginários, da Cia. Seres Imaginários. Inspirada no Livro dos Seres Imaginários (1957), dos escritores argentinos Jorge Luis Borges e Margarita Guerrero, a montagem traz como personagens criaturas oriundas de mitologias, religiões e da imaginação de autores universais.

A encenação acontece em uma caixa de tecido suspensa a 1, 5 metro do chão, com escotilhas na base para que os espectadores coloquem a cabeça e acompanhem tudo o que se passa ali dentro à altura dos olhos. Os personagens sobrevoam neste espaço cenográfico, proporcionando ao público um mergulho em um universo inesperado, no qual o próprio Borges surge como um personagem ilustre. As apresentações acontecem em sessões de 10 minutos assistidas por até 18 pessoas, ao longo de três horas.

Além da cena, debates

Em paralelo às apresentações, a programação Conexões Norte Sul conta com momentos de olhares mais profundos sobre os espetáculos, assim como com mesas sobre a circulação e os modos de produção nestes territórios.

Teatro dos Seres Imaginários. Foto: Rique Barbo.

Pulsações é um bate-papo realizado pelo Itaú Cultural, com a participação dos artistas, espectadores e um especialista das artes cênicas, é um deles. Os encontros acontecem às sextas-feiras e sábados, sempre após os espetáculos apresentados na Sala Itaú Cultural: no dia 6, depois da apresentação de Novos Velhos Corpos 50+; no dia 8, após Meu Amigo Inglês; no dia 13, na sequência de A Cabeça de Tereza; e no dia 16, após Trivial – Um Espetáculo de B-boys.

Nos dias 11 e 12 (quarta-feira e quinta-feira), sempre às 20h, são realizadas mesas com o propósito de mergulhar sobre a produção e a circulação de trabalhos de artes cênicas produzidos nas regiões que dão nome à programação. Na região Norte, o foco é Rondônia; na Sul, o Rio Grande do Sul.

No primeiro dia, Kil Abreu, jornalista, crítico e curador de teatro, conduz o encontro Modos de Produção e seus operários. No segundo, a conversa aborda Curadorias, circulações, com a participação de Jane Schoninger, coordenadora de Artes Cênicas do Sesc RS.

Serviço:

Projeto Conexões Norte Sul

De 6 a 16 de março (quinta-feira a domingo)

No Itaú Cultural

Entrada gratuita – Reservas de ingressos a partir da terça-feira da semana da apresentação, a partir das 12h, na plataforma INTI – acesso pelo site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br.

Protocolos – Sala Itaú Cultural: 

– É necessário apresentar o QR Code do ingresso na entrada da atividade até 10 minutos antes do seu início. Após esse período, o ingresso será invalidado e disponibilizado na bilheteria.

– Se os ingressos estiverem esgotados, uma fila de espera presencial começará a ser formada 1 hora antes da atividade. Caso ocorra alguma desistência, os lugares vagos serão ocupados por ordem de chegada.

– O mezanino é liberado mediante ocupação total do piso térreo.

– A bilheteria presencial abre uma hora antes do evento começar.

Devolução de ingresso: Até duas horas antes do início da atividade, é possível cancelar o ingresso diretamente na página da Inti, assim outra pessoa poderá utilizá-lo. Na área do usuário, selecione a opção ‘Minhas compras’ no menu lateral, escolha o evento e solicite o cancelamento no botão disponível.

Programação sujeita a cancelamento: O Itaú Cultural informa que sua programação poderá ser cancelada em virtude de questões extraordinárias. Nesse caso, os ingressos adquiridos perdem a validade. O público que reservou o ingresso será notificado por e-mail. Um eventual reagendamento da programação ficará a exclusivo critério do IC, de acordo com a disponibilidade de agendas, sem preferência para quem adquiriu os ingressos anteriormente.

Itaú Cultural 

Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô

De terça-feira a sábado, das 11h às 20h | domingos e feriados 11h às 19h

Informações: pelo telefone (11) 2168-1777 e wapp (11) 96383-1663

E-mail: atendimento@itaucultural.org.br

Acesso para pessoas com deficiência física

Estacionamento: entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas

www.itaucultural.org.br

www.instagram.com/itaucultural

www.facebook.com/itaucultural

www.youtube.com/itaucultural.

(Com Luís Henrique Cunha/Moglia Comunicação Empresarial)

Temporada Osesp 2025 começa dia 13 de março na Sala São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Osesp, Coro da Osesp, Thierry Fischer e cantores solistas na Sala São Paulo, em dez/2024. Foto: Laura Manfredini.

A Temporada Osesp 2025 começa oficialmente na Sala São Paulo neste mês de março, entre os dias 13 e 15, com um programa bastante especial. Tendo à frente seu diretor musical e regente titular, Thierry Fischer, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp interpreta o Crucifixus, de Antonio Lotti; a Sinfonia nº 5 de Gustav Mahler e a bela Quatro últimas canções, de Richard Strauss, em que tem como convidada uma solista: a soprano sul-africana Masabane Cecilia Rangwanasha.

No dia 16/mar acontece a abertura da série de Recitais em 2025. O pianista canadense Marc-André Hamelin executa um programa com peças de Haydn, Beethoven, Medtner e Rachmaninov – como sua monumental Sonata nº 2, Op. 36, obra enfrentada apenas por pianistas de técnica ‘titânica’. A apresentação será na recém-inaugurada Estação CCR das Artes, ao lado da Sala São Paulo.

Entre 20 e 22/mar, a Osesp e Thierry Fischer fazem um mergulho nas obras de Leonard Bernstein e George Gershwin, além de estrearem Revolve, criada pelo contemporâneo Andrew Norman especialmente para a Orquestra. Marc-André Hamelin será o solista na Sinfonia nº 2 de Bernstein e em Rhapsody in blue, de Gershwin.

Depois, entre 27 e 29/mar, nossa Orquestra estará com dois brasileiros no palco da Sala: o regente Roberto Minczuk e a pianista Sonia Rubinsky, em programa com peças de Esteban Benzecry – a estreia Kurupira – O guardião da natureza, encomendada pela Osesp –, Elodie Bouny, Rachmaninov e Villa-Lobos – seu Concerto para piano nº 5, com Rubinsky como solista.

A adorada série gratuita Concertos Matinais acontece nos dias 9, 16, 23 e 30/mar. A apresentação do dia 9 será com a Orquestra Ladies Ensemble acompanhada das solistas Carolina Kliemann (violino) e Maria Luísa Cameron (violoncelo); no dia 19, haverá a primeira participação da Osesp na série neste ano, com Thierry Fischer no pódio; dia 23, o convidado é o BandoOzonze, dedicado à música popular; por fim, no dia 30, a atração será a Orquestra Filarmônica de Violas, com João Paulo Amaral na batuta e viola caipira. Os ingressos são distribuídos no site da Sala São Paulo nas segundas-feiras anteriores aos concertos a partir das 12h.

Vale lembrar que as performances da Osesp nos dias 14, 21 e 28/mar serão transmitidas ao vivo no YouTube da Orquestra, como parte do projeto Concertos Digitais.

Os Concertos Matinais na Sala São Paulo contam com o patrocínio de HDI Seguros e Copatrocínio de Google, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

A Sala São Paulo Digital conta com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal.

PROGRAMAÇÃO | MARÇO 2025

Sala São Paulo

1 MAR SÁB 16H30

Ingressos: de R$42,00 a R$295,00

OSESP E CIA. DE DANÇA DEBORAH COLKER: SAGRAÇÃO

OSESP

CIA. DE DANÇA DEBORAH COLKER

CLAUDIO CRUZ regente

Temas de A sagração da primavera, de Igor Stravinsky

__________

Sala São Paulo

9 MAR DOM 10H50

Ingressos: Gratuito

CONCERTOS MATINAIS

ORQUESTRA LADIES ENSEMBLE

CAROLINA KLIEMANN violino

MARIA LUÍSA CAMERON violoncelo

Astor PIAZZOLLA

Fuga y Misterio

Tanti Anni Prima (Ave Maria)

La Muerte del Ángel

Primavera Porteña

Invierno Porteño

Fuga nº 9

Oblivion

Adiós, Nonino

Richard GALLIANO | Tango pour Claude

Astor PIAZZOLLA

María de Buenos Aires: Yo soy María

Libertango

__________

Sala São Paulo

13 MAR QUI 10H00

Ingressos: R$24,00

ENSAIO ABERTO

OSESP

CORO DA OSESP

THIERRY FISCHER regente

MASABANE CECILIA RANGWANASHA soprano

Antonio LOTTI | Crucifixus

Richard STRAUSS | Quatro últimas canções

Gustav MAHLER | Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor

__________

Sala São Paulo

13 MAR QUI 20H00

14 MAR SEX 20H00 – Concerto Digital

15 MAR SÁB 16H30

Ingressos: de R$42,00 a R$295,00

OSESP

CORO DA OSESP

THIERRY FISCHER regente

MASABANE CECILIA RANGWANASHA soprano

Antonio LOTTI | Crucifixus

Richard STRAUSS | Quatro últimas canções

Gustav MAHLER | Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor

__________

Sala São Paulo

16 MAR DOM 10H50

Ingressos: Gratuito

CONCERTOS MATINAIS

OSESP

THIERRY FISCHER regente

Gustav MAHLER | Sinfonia nº 5 em dó sustenido menor
__________

Estação CCR das Artes

16 MAR DOM 18H00

Ingressos: de R$42,00 a R$150,00

MARC-ANDRÉ HAMELIN piano

Joseph HAYDN | Sonata para piano em Ré maior, Hob. XVI: 37{

Ludwig Van BEETHOVEN | Sonata para piano nº 3 em Dó maior, Op. 2, nº 3

Nikolai MEDTNER

Improvisação em si bemol menor (em forma de variação), Op. 31, nº 1

Dança festiva, Op. 38, nº 3

Sergei RACHMANINOV

Études-Tableaux [Estudos de quadros] Op. 39, nº 5

Sonata nº 2 em si bemol menor, Op. 36 (versão 1931)

__________

Sala São Paulo

20 MAR QUI 10H00

Ingressos: R$24,00

ENSAIO ABERTO

OSESP

THIERRY FISCHER regente

MARC-ANDRÉ HAMELIN soprano

Andrew NORMAN | Revolve [Encomenda Osesp | Estreia mundial]

Leonard BERNSTEIN | Sinfonia nº 2 – The age of anxiety [A era da ansiedade]

George GERSHWIN | Rhapsody in Blue

Leonard BERNSTEIN | West Side Story: Danças sinfônicas

__________

Sala São Paulo

20 MAR QUI 20H00

21 MAR SEX 20H00 – Concerto Digital

22 MAR SÁB 16H30

Ingressos: de R$42,00 a R$150,00

OSESP

THIERRY FISCHER regente

MARC-ANDRÉ HAMELIN soprano

Andrew NORMAN | Revolve [Encomenda Osesp | Estreia mundial]

Leonard BERNSTEIN | Sinfonia nº 2 – The age of anxiety [A era da ansiedade]

George GERSHWIN | Rhapsody in Blue

Leonard BERNSTEIN | West Side Story: Danças sinfônicas

__________

Sala São Paulo

23 MAR DOM 10H50

Ingressos: Gratuito

CONCERTOS MATINAIS

BANDOOZONZE

Antonio Carlos JOBIM | Boto

Antonio Carlos JOBIM e Vinicius DE MORAES | Caminhos cruzados

Moacir SANTOS | Coisa nº 10

Milton NASCIMENTO e Ronaldo BASTOS | Cais

Miles DAVIS | So What [E daí]

Kurt WEILL | My Ship [Meu barco]

Johnny ALF | Céu e mar

Adoniran BARBOSA | Samba do Arnesto

__________

Sala São Paulo

27 MAR QUI 20H00

28 MAR SEX 14H30 [Osesp duas e trinta] – Concerto Digital

29 MAR SÁB 16H30

Ingressos: de R$42,00 a R$150,00

OSESP

ROBERTO MINCZUK regente

SONIA RUBINSKY piano

MARLY MONTONI soprano

Esteban BENZECRY | Kurupira – O guardião da natureza [Encomenda Osesp | Estreia mundial]

Heitor VILLA-LOBOS | Concerto para piano nº 5

Elodie BOUNY | Meia lágrima [sobre poema de Conceição Evaristo]

Sergei RACHMANINOV | Danças sinfônicas, Op. 45

__________

Sala São Paulo

30 MAR DOM 10H50

Ingressos: Gratuito

CONCERTOS MATINAIS

ORQUESTRA FILARMÔNICA DE VIOLAS

JOÃO PAULO AMARAL regente e viola caipira

ANA LUIZA voz

Tavinho MOURA | Encontro das águas [Trecho do poema “Riachos irmãos”, de

Luciana Abrahamsson] [Arranjo de Thiago Rossi]

Rolando BOLDRIN | Vide, vida marvada [Arranjo de Ivan Vilela]

Almir SATER e Renato TEIXEIRA | Tocando em frente [Arranjo de João Paulo Amaral]

DOMINGUINHOS e Gilberto GIL | Lamento Sertanejo [Arranjo de Almir Côrtes]

Messias DA VIOLA e Vinícius ALVES | Primavera pantaneira

TONICO e TINOCO | Chico Mineiro [Arranjo de João Paulo Amaral]

César Augusto PETENÁ | Patu

Tião CARREIRO e PARDINHO | A coisa tá feia [Arranjo de João Paulo Amaral]

João Paulo AMARAL | Terra clara [Arranjo de João Paulo Amaral]

Heitor VILLA-LOBOS | Bachianas Brasileiras nº 5: Ária – Cantilena [Arranjo de Vinícius Muniz]

Jimmy PAGE e Robert PLANT | Going to California [Indo para a Califórnia] [Arranjo de João Paulo Amaral]

Elpídio DOS SANTOS | Você vai gostar [Arranjo de Elias Kopcak]

Milton NASCIMENTO e Ronaldo BASTOS | Fé cega, faca amolada [Arranjo de Almir Côrtes].

SALA SÃO PAULO | SERVIÇO:

Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares (Sala São Paulo) | 543 lugares (Estação CCR das Artes)

Recomendação etária: 07 anos

Bilheteria (INTI): osesp.byinti.com | salasaopaulo.byinti.com

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Estacionamento: Rua Mauá, 51 | R$39,00 (noturno e sábado à tarde) e R$25,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

Mais informações nos sites oficiais da Osesp e da Sala São Paulo.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

Acompanhe a Osesp: Site | Instagram | YouTube | Facebook | TikTok | LinkedIn.

(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)

Negligência é a principal violência sofrida por crianças, e pai e mãe são os maiores agressores, mostra pesquisa

Minas Gerais, por Kleber Patricio

Crianças sofrem diversos tipos de violência; entre elas, a negligência paterna. Foto: Jonathan Borba/Pexels.

Quase 39 mil casos de violência contra crianças foram notificados por serviços de saúde em 2022, com 88,3% dos casos ocorridos nas residências e a mãe sendo sua principal autora (51,7%). A maior parte das vítimas tem entre 2 e 5 anos (39,4%) e a violência sexual praticada por conhecidos é a mais comum nesta faixa etária.

Crianças de 6 a 9 anos, o segundo grupo mais afetado (30,5%), sofrem principalmente com violências física (como castigo físico) e psicológica (como ameaças), praticadas pelo padrasto ou conhecidos, com o uso de objetos cortantes ou contundentes, seja escola ou em lugares públicos. Já crianças de até 1 ano são vítimas, principalmente, de negligência materna e paterna e se ferem com objetos quentes.

Os resultados foram publicados na revista Ciência & Saúde Coletiva nesta sexta (28) e é fruto de análise de pesquisadores da UFMG. Foram considerados dados de 2022 do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que engloba registros de serviços de saúde — ou seja, restritos aos casos que efetivamente chegam a eles.

Mais da metade dos casos (55%) foram contra meninas. O tipo de violência mais comum foi a negligência (50,7%), seguida por violência física (23%) e psicológica (14,5%). O uso de força física apareceu em um quinto (21,1%) dos casos e foi seguido por ameaças (7,7%).

A mãe, identificada como a principal autora dos abusos em pouco mais da metade dos casos, é seguida do pai (40%), de conhecidos (8,5%) e de padrastos (6,2%). Em 10,6% dos registros, foi constatado o consumo de álcool como agravante.

A pesquisadora Deborah Malta diz que há consequências negativas da violência para o desenvolvimento físico e psicológico das crianças e afirma que a complexidade da questão se dá justamente pelo fato de os pais serem os principais autores. “Os que deveriam proteger são os perpetradores da violência, o que aumenta a vulnerabilidade da criança.”

Ela ressalta que o ciclo de violência tende a se repetir: “Mulheres que enfrentam violência doméstica por parte dos companheiros frequentemente foram vítimas de violência em suas famílias de origem e estão mais propensas a reproduzir essas práticas com seus filhos.”

Quanto à violência sexual contra crianças de 2 a 5 anos, “É inaceitável e precisamos agir, com políticas de proteção às vítimas e punição aos perpetradores. Educação em saúde, enfrentamento das desigualdades sociais e da pobreza, além de busca da equidade de gênero são necessárias”, conclui Malta (baixe o artigo em PDF).

(Fonte: Agência Bori)

Riviera de São Lourenço realiza inventário arbóreo para uma gestão sustentável de seu paisagismo

Bertioga, por Kleber Patricio

Equipe da Associação dos Amigos da Riviera de São Lourenço registram dados para o inventário arbóreo. Crédito: Divulgação.

A Riviera de São Lourenço, bairro planejado da Sobloco Construtora em Bertioga, no Litoral Norte paulista, realiza uma iniciativa inédita: a elaboração de um inventário arbóreo, abrangendo todas as árvores plantadas em suas ruas e avenidas. Objetivo é aprimorar a gestão do paisagismo e aperfeiçoar as ações de preservação.

A iniciativa é conduzida pela equipe do setor de Meio Ambiente da Associação dos Amigos da Riviera de São Lourenço, entidade sem fins lucrativos responsável pela manutenção e administração dos serviços urbanos para manter o bairro bem-cuidado durante todo o ano. O monitoramento ampliado chega para promover boas práticas de zeladoria sustentável do paisagismo da Riviera.

O trabalho foi feito inicialmente nas três principais avenidas do bairro, totalizando 2.469 árvores catalogadas em 2024. As espécies mais recorrentes são a palheteira, chapéu de sol, ipê amarelo, ipê roxo, oiti, pau cigarra, quaresmeira, fedegoso, murta de cheiro, magnólia, ipê rosa, babosa branca, pata de vaca, ipê branco e canafístula, sem contar as centenas de coqueiros reais distribuídos ao longo das vias.
Todas as mudas foram plantadas no processo de urbanização da Riviera. Algumas precisaram ser substituídas ao longo do tempo em função de sua manutenção. A próxima etapa do inventário incluirá as árvores identificadas nas áreas dos passeios públicos e praças de cada módulo.

Para a execução do inventário, a equipe da associação faz o registro das medidas, altura e condições fitossanitárias de cada árvore. Esse cadastro é uma ferramenta para aperfeiçoar a comunicação e auxiliar os profissionais responsáveis pelos equipamentos urbanos do bairro, como engenheiros, arquitetos, biólogos, técnicos e administradores, a manterem a eficiência e o alto padrão de sustentabilidade. Tais diferenciais são reconhecidos pelas consecutivas renovações do selo ISO 14001, demonstrando a qualidade da gestão ambiental da Riviera.

(Com Ágata Marcelo/Ricardo Viveiros & Associados Oficina de Comunicação)