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[Livros] ‘Embriagados aborda relação da humanidade com a bebida alcoólica

São Paulo, por Kleber Patricio

Com evidências arqueológicas, históricas, da neurociência e da psicologia social sobre o consumo de álcool na humanidade, o livro Embriagados: como bebemos, dançamos e tropeçamos em nosso caminho para a civilização’ (editora Krater, 416 p.), do filósofo americano Edward Slingerland, traz uma investigação científica profunda sobre a relação da humanidade com o consumo das bebidas alcoólicas. Agora, a obra pode ser conferida em 10 idiomas. “Todos os rituais sociais e religiosos envolvem álcool. A bebida é usada em rituais há milhões de anos. Existem inúmeros achados arqueológicos. As pessoas eram enterradas com muito álcool nas catacumbas. O primeiro milagre de Jesus foi transformar água em vinho”, destaca o autor no texto. Slingerland é professor de Filosofia da Universidade de British Columbia, no Canadá, onde mora, e doutor em Estudos de Religião pela Universidade Stanford, nos Estados Unidos.

Sucesso no exterior, onde foi lançado em inglês e traduzido para os idiomas chinês, coreano, italiano, espanhol, francês, russo, ucraniano e tailandês, o autor considera a importância das bebidas alcoólicas na formação de agrupamentos humanos que abandonaram o estado de natureza, sem regras e em constante clima de guerra de todos contra todos, para constituírem a civilização. Até então, essa questão central das ciências humanas era vinculada apenas ao surgimento de leis, da autoridade do Estado e da religião, tradicionalmente apontados como vetores desse processo.

Slingerland acredita que o tema sobre o consumo de bebidas alcóolicas deve ser discutido livre de preconceitos e defende que as pessoas tenham conhecimentos de perigos e benefícios para tomarem suas decisões de maneira informada e consciente. “O consumo moderado e social une as pessoas, mantém-nas conectadas às suas comunidades e lubrifica a troca de informações e a construção de redes de contato”, diz um trecho do livro. “É importante reconhecer que o álcool não é apenas um produto químico psicoativo, mas também serve como portador de significado sociocultural”, afirma o autor em outra parte da obra.

Mais sobre o autor | Edward Slingerland é ilustre acadêmico universitário e professor de filosofia na Universidade de British Columbia, onde também ocupa cargos nos Departamentos de Psicologia e Estudos Asiáticos. Educado em Princeton, Stanford e UC Berkeley, lecionou na Universidade do Colorado, Boulder, na Universidade do Sul da Califórnia e na Universidade de Colúmbia Britânica. Ele é autor de diversas monografias acadêmicas e volumes editados pela Oxford e pela Cambridge University Press. Recebeu vários prêmios de livros, inovação em pesquisa e ensino.

(Com Cleomar Almeida)

Exposição ‘Narrativas Singulares’ celebra força criativa de artistas mulheres

São Paulo, por Kleber Patricio

Andrea Azzi – Die Macht from the Pink series, 2018. Acrylic on canvas. On the Chassis. Ed 11 – 200 x 150cm. Fotos: Divulgação.

No mês de março, dedicado internacionalmente às mulheres, uma exposição organizada pela Nata Art&Design celebra o poder criativo e a diversidade das expressões artísticas femininas. ‘Narrativas Singulares’ reúne o trabalho de seis artistas, cada uma com uma visão única sobre a arte, que desafia, inspira e convida à reflexão.

Segundo Ariela Mansur e Natasha Szaniecki, sócias da Nata, a exposição não é apenas uma celebração do talento individual de cada uma das artistas, mas também um tributo ao papel transformador da mulher na arte e na sociedade. “Cada obra reflete um fragmento de mundo, uma experiência pessoal e um olhar que amplia nossa compreensão do que é ser mulher”, diz Ariela. “Esta mostra é mais do que uma exposição, é um convite para explorar o diálogo entre estilos, culturas e experiências”, complementa Natasha.

Em ‘Narrativas Singulares’, Andrea Azzi traz à mostra telas vibrantes e pinturas intensamente coloridas, carregadas de força e energia. Andrea Fiamenghi apresenta fotografias marcadas por um rigor estético que explora a essência da natureza e a riqueza da cultura baiana. Andrea Martin experimenta as infinitas possibilidades do papel, criando texturas orgânicas e formas inovadoras. Cilene Derdyk destaca-se pela utilização de uma ampla variedade de materiais e tramas, enquanto Christina Bastos reflete, em suas obras, sobre as metamorfoses sociais e as interconexões interpessoais e urbanas. Por fim, Karina Guindi explora o contraste entre luz e sombra, integrando a geometria de forma única em suas criações.
Conheça mais sobre as artistas:

Andrea Azzi

Iniciou seu trabalho no final dos anos 80 produzindo pinturas, instalações multimídia e objetos. É mestre em Cultura e Estudos de Mídia pela Zürcher Hochschule der Künste (ZHDK) e graduada em Belas Artes pela Hochschule der Künste Bern (HKB). Em maio de 2023 inaugurou a exposição individual Interwined Horizon em Luzern, na Suíça. Esta exposição marca seu retorno à Suíça após seus últimos anos morando e trabalhando em Belo Horizonte. Entre suas exposições coletivas, destacam-se as realizadas na Junta 2022, Gal Atelier, em BH e na Master of Arts Exhibition Group, em Zurique. Sua carreira como artista se inicia, de fato, em seu retorno ao Brasil, em 2017. Em sua pintura, os campos de cor carregados de contraste e gestual marcante, passam a assumir um caráter de paisagem, incorporando uma atenção direcionada ao entorno e à natureza, refletindo as mudanças na vida e no cenário em sua volta.

Andrea Fiamenghi

Produz fotografias que trazem à tona experiências repletas de misticismos, revela corpos vivos que são a garantia do encantado na terra: representação, força e espetáculo dos orixás africanos, do povo da Bahia, da própria natureza, da vida humana livre do fracasso do racionalismo, apesar do incontestável e reconhecido rigor estético das obras. Suas fotografias integram o acervo permanente do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Também participa da exposição coletiva ‘Olhares Revelados’, com curadoria de Silvio Pinhatti no Museu Afro Brasil, Acervo Museu do Mar RJ, Acervo Museu Afro Brasil SP, Acervo Museu Nacional de Belas Artes RJ, Acervo Emanoel Araújo.

Andrea Martin

A artista cria suas obras cortando papel com bisturi para construir texturas orgânicas que transmitem a sutileza em volumes. Cada papel tem sua própria identidade e reage de forma diferente à lâmina. Alguns possibilitam curvas perfeitas, outros mantêm a irregularidade da sua textura. É nessa relação entre a agressão da incisão e a reação do papel que a natureza da matéria se manifesta, tornando-se uma figura coadjuvante cativante no processo criativo. As obras são uma celebração da geometria e harmonia das formas. Seus cortes desvendam paisagens íntimas, onde o papel floresce em texturas orgânicas, evocando a força sutil da natureza e a delicadeza infinita do feminino.

Cilene Derdyk

As obras dela apresentam uma grande variedade de materiais e tramas. Entre os diversos materiais pouco convencionais utilizados pela artista, destaca-se o uso dos fios de alumínio banhados, tramados e geralmente trabalhados com elementos naturais metalizados e resinados. Sua produção é 100% artesanal, e nos remete as cestarias, redes, geralmente produzidas por comunidades de pescadores. Em suas instalações, podemos encontrar volume, cor e geometria. Uma linguagem influenciada pela moda, rotina da cidade e suas viagens. O seu fascínio pela praia também a inspira: o mar, a areia, os pescadores e artesãos.

Cristhina Bastos

Tem um olhar multidisciplinar e suas poéticas refletem sobre metamorfoses sociais e interconexões interpessoais e urbanas. Exibiu trabalhos em exposições internacionais e nacionais. Já participou de várias exposições, como Liames, no Centro Cultural da UFMG –BH e Galeria de Arte Nello, Nuno, FAOP, Ouro Preto, Escultura Temporária, Parque Cultural Casa do Governador, Vila Velha, ES, 2022, Iti_Nerante Espaço ITI, Lisboa, PRT (virtual), 2021, V Biennal de València Ciutat Vella Oberta, Octubre Centre de Cultura Contemporània, València, ESP, 2019, IV Biennal de València Ciutat Vella Oberta, Museo Del Carme, València, ESP, 2019. Expoarte + 40, Fundacion Rómulo Raggio, Buenos Aires, ARG, 2018, Casa Porto das Artes Plásticas e Sesc Glória, Vitória, ES, 2015. Rastros Brasil África – Coletiva, V Bienal de Arte Contemporânea de Moçambique.

Karina Guindi

Karina encontrou na arte uma maneira diferente de manifestar seu aprendizado. Utilizando o papel como principal material de trabalho, cria obras abstratas e tridimensionais, onde a arquitetura é uma das suas principais inspirações. A geometria, a composição da forma e o contraste entre luz e sombra são os principais elementos que compõem suas obras. Com poucas linhas, cortes e dobras, arte e arquitetura se misturam tornando-se uma única linguagem. Com poucas linhas, cortes e dobras, arte e arquitetura se misturam tornando-se uma única linguagem. Através da tridimensionalidade das suas obras, busca instigar cada olhar a enxergar além, procurar diferentes pontos de observação e revelar novas possibilidades.

A exposição ‘Narrativas Singulares’ vai de 11 a 25 de março, na Nata Art&Design, localizada na Rua Cristiano Viana, 401, piso térreo, Pinheiros, São Paulo. De segunda a sexta, das 9h30 às 18h30. Grátis.

(Com Gabriel Malagrino/Onix Press)

‘Casamento de Dona Baratinha’ anuncia curta temporada no Teatro West Plaza

São Paulo, por Kleber Patricio

Produção destaca em cena os experientes atores Regina Vallim e Luís Kifer. Fotos: Divulgação.

Em destaque, ao longo do mês de março, o espetáculo infantil com música ao vivo, ‘O Casamento de Dona Baratinha’ reserva um programa memorável. Em temporada no Teatro West Plaza nos dias 9, 16, 23 e 31 de março, a montagem, encenada pelos atores Regina Vallim e Luís Kifer, apresenta os pretendentes de dona Baratinha de forma divertida com canções infantis.

O público confere a história de uma barata cozinheira que ao ser premiada em um concurso de culinária consegue editar seu livro de receitas e torna-se rica. Com as receitas mágicas surgem os pretendentes que não possuem qualidades necessárias para um matrimônio regado à perfeição.

Produção destaca em cena os experientes atores Regina Vallim e Luís Kifer. Fotos: Divulgação.

No enredo, a personagem Dona Baratinha é uma ex-funcionária de uma fábrica de sabão que depois do sucesso de seu livro de receitas resolve se casar e, para isso, utiliza suas receitas mágicas. Os pretendentes trazem características negativas como orgulho, preguiça, avareza e gula, proporcionando à plateia uma reflexão sobre o comportamento humano. No final, Dona Baratinha consegue encontrar seu marido: um ex-colega de trabalho, um ‘barato’ sincero, honesto e apaixonado.

A montagem apresentada pela Cia de Artes ReInVento destaca um novo momento da Cia Música, Teatro e Dança, que atuou em São Paulo entre os anos de 2006 a 2012 e decorre do Grupo Elfos Teatro e Dança, idealizado em 1985 por Regina Vallim, e visa à ampliação de um repertório cultural via a apresentação de elementos do teatro musical que valorizam a pluralidade cultural brasileira.

Sobre os atores:

Regina Vallim 

Atriz/bailarina/coreógrafa. Professora de teatro/dança e yoga. Início dos estudos em ballet em 1956 no Conservatório Musical Carlos Gomes (Campinas), posteriormente no Conservatório Musical Campinas, sendo aluna de Mozart Xavier e também na Escola de Ballet Marylena Costa. Participou em apresentações nos programas infantis na TV Tupi, TV Record E TV Excelsior na década de 1960. Formação em dança pela Etarp (Ribeirão Preto) em 1977. Participou do corpo de baile da academia de Ballet Lina Penteado (Campinas) e da Cia de dança Marylena Costa (Campinas). Curso de extensão pela Extecamp – Expressividade e Forma do Movimento.

Luís Kifer 

Aula de Canto com Ciça Baradel (2019–dias atuais)/Curso Livre de Teatro oferecido pelo Colégio Objetivo Itatiba (2017–2022) Curso Profissionalizante de Teatro, Dublagem, Cinema e TV em Up Arts (2022–dias atuais). Coral Em Canto regido por Ciça Baradel (2017–dias atuais). 2024 – Curta-Metragem Nem Tudo São Máscaras, gravado em São Paulo, realizado por alunas do Colégio Fecap, Peça Teatral Pedro Galo: O Imperador de Si Mesmo na UpArts em Campinas; direção de Carol Vivaldi 2023 – Sarau O Circo Imprevisível: Uma Noite de Cinema e Jazz na UpArts em Campinas; direção de Hector Espagnoli, Luciana Mizutani e Carol Vivaldi. Peça Teatral A Lenda de Vila Metrópole: Aquele que Diz Sim, Aquele que Diz Não na UpArts em Campinas; direção de Juliana Calligaris 2022 – Peça Teatral De Como A Loucura Seduziu Ninguém na UpArts em Campinas; direção de Juliana Calligaris. Peça Teatral Em Busca do Cometa Halley no Teatro Ralino Zambotto em Itatiba; direção de João Bortolozzo.

Ficha Técnica 

Adaptação e direção: Regina Vallim

Músico: Luís Kifer

Produção Geral: Gerardo Franco

Figurino /Cenário / Adereços: Cia de Artes ReIn Vento

Operador Técnico – Yago Macarenhas

Designer artístico – Heldel Silva

Assessoria de Imprensa – Davi Brandão

Realização – Splendore Produçoes e Eventos Re In Vvento.

Serviço:

O Casamento de Dona Baratinha 

Onde: Teatro West Plaza, na Avenida Antártica, 408, Água Branca

Quando: dias 9/16/23/31 de março (domingos) | Horário: às 15h30

Ingressos: R$29,90 (preço promocional). Importante: Crianças a partir de 2 anos necessitam de ingresso. Menores de 2 anos têm gratuidade mediante apresentação de RG ou certidão de nascimento.

Compra de ingressos: https://www.ingressoparatodos.com.br/evento/o_casamento_de_dona_baratinha_teatro_west_plaza_shopping_49067.

(Com Davi Brandão/Duarte Produções)

Alok leva cerca de 1 milhão de pessoas às ruas de Belo Horizonte e entra para a história do carnaval na capital mineira

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Crédito das fotos: Felipe Miranda.

Histórico! Alok reúne um milhão de pessoas aproximadamente e estabelece recorde no carnaval de Belo Horizonte. No final da tarde de terça-feira (4), a Pipoca do Alok estreou nas ruas da capital mineira e se consagrou como o maior bloco de todos os tempos. “Eu sempre quis fazer (o bloco) aqui. Eu tenho visto o Carnaval de Belo Horizonte crescendo de uma maneira exponencial. A gente tentou viabilizar em outros anos, não rolou, mas esse ano deu certo. Eu tô muito grato de estar aqui, de verdade. É a materialização de um sonho. A gente fez o possível e o impossível pra fazer isso acontecer. Para fazer nossa melhor entrega, a gente trouxe mais som, trio de apoio. A gente traz de tudo pra servir a galera. Estou aqui para servir o público”, disse o artista pouco antes de dar início ao trio elétrico que percorreu a avenida Afonso Pena, no centro.

Com mais de três horas de duração, a Pipoca do Alok começou o seu trajeto por volta das 17h sem cordas, abadás e aberto ao público de todas as idades. Sob o mote ‘Liberte o Seu Melhor’, Alok quis fazer sua de sua estreia no carnaval belo-horizontino um momento de conexão e, para isso, trouxe uma estrutura semelhante à apresentada em Salvador com carro adornado por LED, luzes e cenografia que remetia à natureza como as pétalas que mudavam de cor no decorrer da festa que teve aproximadamente três horas de duração. Após o trio elétrico, Alok fez show pago no Carnaval dos Sonhos, no Mirante Beagá, encerrando sua turnê na época brasileira mais festiva do ano.

A Pipoca do Alok em BH contou com patrocínio master de Liquid IV, marca de hidratação funcional, patrocínio de Ovomaltine, Estrella Galicia, WAAW, 3 Corações, Chilli Beans e apoio de Stanley e parceria do bloco Beagá na Folia.

(Com Ketlin de Negreiros Santos)

Exposição ‘Derradeiro’, de Marco Alves, chega a São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

A exposição ‘Derradeiro’, assinada por Marco Alves, chega a São Paulo juntamente com lançamento do livro na Kobbi Gallery. O cenário é São Roque de Minas, Serra da Canastra, Minas Gerais. Os personagens são os moradores locais vivendo com suas tradições e incorporando elementos da contemporaneidade dentro da existência. Nas imagens, o olhar do fotógrafo é um elemento a mais: intimo e cheio de poesia.

A mostra é resultado de um amplo documentário fotográfico sobre a permanência de um modo de vida antigo, simples, e ao mesmo tempo repleto de significados culturais. “São pessoas, animais, roupas, moradias, objetos, hábitos, sensações e sentimentos”. No entanto, esclarece Alves, não trata apenas da resistência deste modo de vida, mas sim “sobre a acomodação possível de pessoas e comunidades a uma existência viável, em que as tradições já se misturam a comportamentos contemporâneos.”

São aproximadamente 40 obras fine art impressas em papel de algodão. As obras têm 5 tamanhos diferentes, de 30x40cm até 50x75cm. O nome ‘Derradeiro’ foi extraído do vocabulário local, uma palavra comum entre os personagens retratados. “A escolha do nome também vem para afirmar sobre a dramaticidade e a certeza do desaparecimento desse tempo”, explica o artista.

Durante o período que o artista esteve lá, aos poucos foi conquistando a confiança daquelas pessoas e mergulhou profundamente no interior de cada casa, na vida deles, no dia a dia. Há um olhar muito criterioso para o interior das moradas, assim como as inúmeras conversas entre personagens e artista. Marco não é alguém que olha de fora, mas sim, hoje, é da casa.

No dia 15 de março, a exposição abre juntamente o lançamento do livro resultado dessa aventura e imersão do fotógrafo Marco Alves. O livro tem Diógenes Moura, curador de fotografia e editor, com 144 páginas, formato 23,5cm X 30cm, capa dura, impressão e acabamentos por Ipsis e edição do próprio autor. O título ‘Derradeiro’ é um verdadeiro raio x da cédula de identidade de cada personagem dessa mostra.

Um porta-retrato e eis que o olho de vidro, a câmera, anuncia a intimidade do que virá a seguir. Uma cena de cinema. Os santos, os deuses, a cor das paredes, os objetos na desordem do que é preciso, as panelas areadas, o fogo, entre tantas coisas. Uma verdadeira poesia, trechos do livro cuidadosamente por Diógenes. Uma preciosidade.

Sobre Marco Alves

Nascido em Borborema, São Paulo, Marco Antonio Robert Alves formou-se em engenharia elétrica (USP) e foi professor na Unicamp no período de 2003 até 2020. Fotógrafo autodidata e independente, autor dos livros Opará Onde Nasce o São Francisco (Edição do Autor,2013), Habitants (Edição do Autor,2015) e Serradeiro (Edição do Autor, 2024). Seu trabalho já foi mostrado no Paraty em Foco (2010), Galeria FASS (2013 e 2015), Museu Oscar Niemeyer (2014), Festival de Fotografia de Tiradentes (2017 e 2024) e Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-BH,2017).

Sobre Kobbi Gallery

Fundada com a missão de explorar a fotografia e sua história, a Kobbi Gallery se estabeleceu como uma referência essencial no cenário da fotografia artística paulistana. Localizada na Vila Madalena, em São Paulo, a galeria dedica-se tanto à pesquisa quanto à realização de exposições que valorizem a potência e a singularidade de diferentes fotógrafos, posicionando-os tanto no mercado nacional quanto internacional. Trabalhando com uma variedade de artistas contemporâneos e reconhecidos, a Kobbi Gallery oferece um espaço dinâmico para a exploração de diferentes perspectivas e narrativas fotográficas.

Dirigida por Eduardo e Cristina Kobbi, conta com um grupo de profissionais apaixonados e experientes, comprometidos em criar uma programação inovadora e relevante. Com um espaço expositivo cuidadosamente projetado, o local proporciona uma experiência imersiva e enriquecedora para os visitantes, sejam eles brasileiros ou estrangeiros, incentivando o diálogo entre a arte e o ambiente urbano.

A expansão recente de sua proposta expositiva reforça seu compromisso com a promoção tanto da fotografia quanto da arte contemporânea, uma vez que destaca seu empenho com uma abordagem curatorial que se estende desde a fotografia tradicional até as novas mídias. Com o compromisso de promover a pluralidade a partir de iniciativas baseadas na criatividade e no rigor acadêmico, celebra a rica história da fotografia, ao mesmo tempo em que explora as infinitas possibilidades oferecidas por esse meio artístico.

Kobbi Gallery

Abertura 15 de março, das 10h às 17h – após dia 17/3, de segunda-feira a sábado, das 9h30 às 18h30

Travessa Alonso, 23 – Beco do Batman

(11) 3815-2223.

(Com Isabella Souza Alves/MD Assessoria & Relacionamento)