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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Psicóloga Ana Rebello lança livro na Livraria da Travessa

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Arte da capa: Fernando de La Rocque.

Atualmente, quando se chega em um restaurante, é possível escolher a refeição preferida na tela do celular, por meio de um cardápio em QR Code. De uns tempos pra cá, com a tecnologia falando cada vez mais alto, não é muito diferente escolher um parceiro amoroso por meio de um aplicativo. Aliás, uma das formas mais rápidas e práticas de se conhecer alguém é justamente entrar em um aplicativo de relacionamento. Há vários no mercado: Tinder, Badoo, Happn, Inner Circle, Bumble, Grindr, entre outros. E a lista de opções de homens e mulheres que fazem parte do “cardápio” é bastante extensa.

Não por acaso, uma recente matéria do The New York Times replicada pelo O Globo (encurtador.com.br/fmpw0), sobre os 10 anos do aplicativo Tinder, usuários relatam esgotamento mental causados pelas buscas infrutíferas, ao mesmo tempo que 12% dos americanos se casaram ou tiveram um relacionamento sério com alguém que conheceram pelo aplicativo. Sob esta ótica, o uso destas ferramentas vem provocando um momento de reflexão coletiva sobre como elas remodelaram não apenas a cultura do namoro, mas também a vida emocional de quem os utiliza.

Aqueles que são atraídos para este mundo veem, na palma da mão, a possibilidade de encontrar o crush perfeito depois de alguns cliques. Cada um vai procurar aquilo que está buscando, seja um amor, um bom sexo, um bate-papo à altura, um visual atrativo ou aquela tão sonhada afinidade. Não há regra.

“Enquanto Olho o Cardápio”, segundo livro de ficção da advogada e psicóloga Ana Rebello, ilustra a trajetória de um homem recém-separado, no auge da sua liberdade. Após a ruptura de um casamento longo, tudo que ele quer é aproveitar as vantagens de ser solteiro. O celular é o melhor amigo do personagem Santarrozza, que, por meio de um aplicativo de relacionamento, conhece vários tipos de mulheres.

A história aborda o assunto de maneira leve e bem-humorada, mas sem deixar de introduzir críticas subliminares à forma de se relacionar na atualidade. Mas por que contar uma história sobre relacionamentos que têm origem em aplicativos? Segundo Ana Rebello, as pessoas buscam praticidade e facilidade também na hora de se relacionar e, para isso, nada melhor que os aplicativos, já que estão à mão de qualquer um que decida se aventurar. Ela acha importante falar sobre isso e refletir sobre o quanto as relações podem estar se tornando descartáveis e superficiais e o quanto a variedade dos vínculos pode ser diretamente proporcional à sua fragilidade.

O protagonista, Santarozza, um homem de meia-idade que acabou de se separar, vê nesta nova fase de vida a possibilidade de uma grande tacada de mestre. Ao mesmo tempo em que se depara com problemas do dia a dia no relacionamento com o filho e a ex-mulher, segue à procura de uma mulher que atenda seus padrões de exigência – mas sem contar com o imponderável, que o leva a tomar decisões que não estavam no horizonte. A leitura do livro promoverá adjetivos para o personagem, já que ele fica entre cruz e a navalha, passando por aspectos morais e sociais.

“Eu tentei retratar de uma forma leve e divertida um tema que está muito em voga, que é o romance por meio de aplicativos. Porém, há uma crítica implícita na narrativa. Parece que estamos vivendo uma era de relacionamentos superficiais e que a ferramenta, embora seja muito útil, também pode ser mal utilizada, principalmente quando falta transparência e honestidade de parte a parte. Talvez no afã por atingir a tão almejada ‘quantidade’, esteja se perdendo a chance de viver relações de qualidade. No mínimo, acho que vale a reflexão”, diz.

Foto: Letícia Spezani.

Ana Rebello nos confidencia que esse livro tem por base experiências reais de amigos conhecidos e da própria experiência em aplicativos de relacionamento. “Eu fiz pesquisa de campo conversando com homens aleatórios em aplicativos, revelando sobre o meu livro e perguntando sobre táticas de conquista e suas vivências por meio destes aplicativos, recebendo muita colaboração espontânea”, pontua.

O fato de ser psicóloga a ajudou na construção do protagonista. Por ser uma narrativa em primeira pessoa, Ana Rebello teve que se transportar para o universo masculino, tentando gerar conexão com o leitor e com o cuidado de não transformar o personagem em uma imagem caricata. Alguns outros fatores pessoais serviram de referência, como a experiência da separação, que contribuiu de alguma forma para a construção da narrativa, mas o livro não relata qualquer experiência específica da autora.

Ana Rebello dá um spoiler: “Santarroza representa o clássico cinquentão que acaba de se separar e que se depara com a facilidade da tecnologia dos aplicativos de relacionamento. Ele fica deslumbrado com a diversidade de mulheres à disposição e, enquanto foge de um compromisso sério, vive situações inusitadas e divertidas, nem sempre com um desfecho previsível”.

O livro sugere algumas indagações: É possível realmente ter um encontro de almas através de aplicativos de relacionamento? Como saber que a pessoa com quem você está se relacionando não é uma grande furada? O formato on-line permite detectar a honestidade das emoções? Como desconfiar de alguém que tem lábia e nem sempre cumpre a sua palavra? Inclusive crimes têm acontecido, o que deixa alguns “usuários” em alerta. A verdade é que o contato virtual tem sido um forte aliado contra a solidão. São muitas perguntas à procura de respostas.

“Enquanto Olho o Cardápio”

Autora: Ana Rebello

Gênero: Ficção – Romance

Formato: (largura x altura): 14 X 21

Páginas: 268

ISBN: 978-85-518-4374-1

Preço de capa: R$ 53,00

Editora: Editora Autografia.

Serviço:

Enquanto Olho o Cardápio – Ana Rebello

Data de lançamento: 29 de setembro de 2022

Local: Livraria da Travessa do Shopping Leblon – RJ

Endereço: Av. Afrânio de Melo Franco, 290

Horário: às 19h

Editora: Autografia

Classificação: Livre.

(Fonte: Cláudia Tisato – Assessoria de Imprensa)

Centro de Estudos do Museu Republicano abre exposição sobre a independência do Brasil e a participação de Itu

Itu, por Kleber Patricio

Centro de Estudos, Museu Republicano – Foto: USP Imagens.

A partir do dia 24 de setembro, o Centro de Estudos do Museu Republicano de Itu abrigará a exposição “Memórias e comemorações da independência em Itu”, que será realizada por meio de uma parceria com o Museu da Música-Itu e o Museu da Energia-Itu. A exposição abordará a participação de Itu no processo de independência do Brasil e como a data foi comemorada ao longo dos séculos.

“A história será discutida por meio dos azulejos do saguão principal do Museu Republicano, além de fotografias, moedas, selos, pinturas, músicas, projetos expositivos e aspectos do cotidiano no centenário (1922) e sesquicentenário (1972) da independência em São Paulo e Itu”, explica a Profa. Dra. Maria Aparecida de Menezes Borrego, supervisora do Museu Republicano.

Outro destaque da exposição são os recursos de acessibilidade, como materiais em braille, alto relevo, audiodescrição das telas e réplicas de peças do acervo do Museu Republicano. “A exposição foi montada em comemoração ao bicentenário da independência e contamos com a visita de todos que têm a curiosidade de saber um pouco mais sobre como esse importante capítulo da história do nosso país foi rememorado e celebrado em diversos momentos”, conclui.

O Centro de Estudos fica na Rua Barão de Itaim, 140, em Itu. Com entrada gratuita, a exposição “Memórias e comemorações da independência em Itu” poderá ser visitada todos os dias, das 10h às 17h. Mas, atenção: é necessária a apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19 para ingressar no prédio.

História do Museu Republicano

O Museu Republicano “Convenção de Itu” foi inaugurado pelo presidente do Estado de São Paulo, Washington Luis Pereira de Sousa, a 18 de abril de 1923 e desde então subordinou-se administrativamente ao Museu Paulista que, em 1934, tornou-se Instituto complementar da recém-criada Universidade de São Paulo e a ela se integrou em 1963.

É uma instituição científica, cultural e educacional, especializada no campo da História e da Cultura Material da sociedade brasileira, com ênfase no período entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, tendo como núcleo central de estudos o período de configuração do regime republicano no Brasil.

Encontra-se instalado em sobrado histórico em Itu, erguido nas décadas iniciais do século XIX e que se tornou residência da família Almeida Prado. Foi nesse local que se realizou, em 18 de abril de 1873, uma reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país e que, posteriormente, se transformou na famosa Convenção Republicana de Itu, marco originário da campanha republicana e da fundação do Partido Republicano Paulista.

(Fonte: Ex-Libris Comunicação Integrada)

Museu da Língua Portuguesa promove música de concerto, sarau, visita mediada na Primavera dos Museus e contação de histórias

São Paulo, por Kleber Patricio

Sarau Língua Afiada no Museu da Língua Portuguesa. Fotos: José Mota.

O Museu da Língua Portuguesa prepara uma intensa e diversificada programação entre os dias 21 e 30 de setembro. As atividades, todas elas gratuitas, envolvem música de concerto, sarau de poesia, visita mediada dentro do projeto Primavera dos Museus, jogos sobre nosso idioma e até mesmo alongamento e aula de step.

As ações têm início no dia 21 de setembro, quarta-feira, quando ocorrem mais um encontro do projeto Com Viver – Ocupação UBS Bom Retiro e outra edição do Plataforma Conexões. Neste dia, as duas atividades vão ser realizadas no mesmo horário, a partir das 14h, no Saguão B do Museu da Língua Portuguesa. Enquanto profissionais da UBS Bom Retiro vão oferecer alongamento e introdução à dança circular, os pianistas Emilly Alberto, Ingrid Uemura e Lucca Verdi apresentam o espetáculo CPTMúsica: Conversas, Piano, Travessias e Música, no qual interpretam músicas de concerto, como “O Trenzinho do Caipira”, de Heitor Villa-Lobos.

O CPTMúsica é a quinta atração do projeto Plataforma Conexões, que selecionou oito trabalhos nas áreas de teatro, música, dança, contação de histórias e literatura, que têm como fio condutor o tema Travessias pela Cidade, de artistas ou grupos iniciantes. Os escolhidos entraram para a programação cultural de 2022 do Museu.

No dia 28 de setembro, acontece outro encontro do projeto Com Viver – Ocupação UBS Bom Retiro, desta vez oferecendo aula de step, exercício aeróbico realizado com o uso de uma pequena plataforma, e novamente alongamento.

Já no fim de semana dos dias 24 e 25 de setembro, o Museu da Língua Portuguesa organiza mais uma edição do Sarau Língua Afiada, realiza visitas mediadas dentro da programação da Primavera dos Museus e estreia o projeto Domingo no Museu.

Na sétima edição do Sarau Língua Afiada, sempre sob o comando do ativista cultural Sérgio Vaz, os convidados serão a turma do Sarau Asas Abertas e o DJ Zeca, responsável pelo som. O evento vai acontecer no dia 24, sábado, no Pátio B do Museu, das 12h às 14h, com o microfone aberto para quem quiser dividir a sua poesia com o público presente.

O Núcleo Educativo, nos dias 24 e 25, às 10h e às 13h, prepara visitas temáticas dentro da programação da Primavera dos Museus. Com o tema “Independência e museus: outros 200, outras histórias”, o tour oferecerá um outro olhar sobre o bicentenário da Independência do país por meio do conteúdo encontrado na exposição principal do Museu da Língua Portuguesa. Para participar, não é necessário realizar agendamento; basta comparecer 15 minutos antes em um ponto próximo à bilheteria do pátio A. O visitante deve ficar atento, pois o número de participantes é limitado (15 pessoas por grupo): no sábado, a entrada é gratuita, enquanto no domingo é o valor do ingresso do Museu (R$20 a inteira, R$10 a meia).

No dia 25, domingo, acontece a estreia do Domingo no Museu, a partir das 11h, no Saguão B. Neste projeto, o Museu da Língua Portuguesa convidará famílias de bairros mais afastados do bairro da Luz, onde está localizado, para assistir a espetáculos artísticos – quem vier ao Museu ou estiver nele também poderá prestigiá-los. Neste dia, a atração é “OLHARidade: contos de voz e de ver”, do grupo Romarias, um coletivo de surdas e ouvintes que mescla teatro, poesia, narração de histórias e interação com o público por meio de linguagem bilíngue (português e libras).

O projeto “É hora de história” é a atração do dia 29 de setembro (quinta-feira). Nesta atividade, a atriz Ana Luísa Lacombe apresenta “Contos de Fadas Brasileiros”. Este espetáculo de contação de histórias vai começar às 14h, no Saguão B do Museu da Língua Portuguesa.

Para encerrar o mês, o Núcleo Educativo realiza a atividade “Na Ponta da Língua” no dia 30 de setembro (sexta-feira), das 12h às 13h, no Saguão Central da Estação da Luz. Por lá, ele convida os transeuntes a participar de jogos sobre nosso idioma e a cultura popular. Nesta edição da ação, a brincadeira proposta será o Dê a Letra, na qual o participante será, digamos, desafiado a revelar se realmente sabe a letra de famosas canções da música popular brasileira.

Serviço: 

Projeto Com Viver – Ocupação UBS Bom Retiro 

Dias 21 e 28 de setembro

Das 14h às 15h30

No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa

Grátis

Plataforma Conexões – “CPTMúsica: Conversas, Piano, Travessias e Música”

Dia 21 de setembro

Das 14h às 15h

No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa

Grátis

7º Sarau Língua Afiada – Com Sarau Asas Abertas e DJ Zeca

Dia 24 de setembro

Das 12h às 14h

No Pátio B do Museu da Língua Portuguesa

Grátis

Primavera dos Museus – Visita mediada “Independência e museus: outros 200, outras histórias”

Dias 24 e 25 de setembro

Às 10h e às 13h

No Museu da Língua Portuguesa

Grátis (no sábado) e R$ 20, inteira, e R$ 10, meia (no domingo)

Sem necessidade de inscrição prévia; grupos são formados 15 minutos antes próximo à bilheteria, no pátio A

Domingo no Museu – “OLHARidade: contos de voz e de ver”

Dia 25 de setembro

A partir das 11h

No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa

Grátis

É hora de história – “Contos de Fadas Brasileiros”, com Ana Luísa Lacombe

Dia 29 de setembro

Às 14h

No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa

Grátis

Na Ponta da Língua – Dê a Letra

Dia 30 de setembro

Das 12h às 13h

No Saguão Central da Estação da Luz

Grátis

Exposição principal 

De terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até 18h)

R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Grátis para crianças até 7 anos

Grátis aos sábados

Acesso pelo Portão A (em frente à Pinacoteca)

Ingressos na bilheteria ou pela internet:

https://bileto.sympla.com.br/event/68203.

Museu da Língua Portuguesa

Praça da Luz s/n – Luz – São Paulo

Estacionamento conveniado (Garage K): entrada pela avenida Tiradentes, 248, e pela rua João Teodoro, 78.

(Fonte: Museu da Língua Portuguesa)

Governo do Estado de São Paulo apresenta Festival de Primavera em Campos do Jordão

Campos do Jordão, por Kleber Patricio

Auditório Claudio Santoro do Museu Felicia Leirner. Foto: website Museu Felicia Leirner.

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo anunciou na quarta-feira (14) a 1ª edição da Série “Arte na Primavera – Campos: Florada Cultural”, em Campos do Jordão (SP), uma parceria com a Prefeitura da cidade e a Organização Social ACAM Portinari. O Festival acontece de 24 de setembro a 26 de novembro. Com um investimento de R$1,2 milhão do Governo do Estado, o evento traz 11 espetáculos e dez atrações de ícones da música, da dança e do teatro brasileiro, que se apresentam no Auditório Claudio Santoro, no Parque Capivari e no Parque da Lagoinha. Haverá, ainda, oficinas e workshops com os artistas que se apresentam. Parte da programação será transmitida ao vivo pela plataforma de streaming e VOD #CulturaEmCasa da programação.

“Para o Governo do Estado de São Paulo os Festivais têm como objetivo estratégico consolidar Campos do Jordão e todos os municípios do entorno como um centro de turismo cultural com a realização de um calendário anual de eventos contemplando as quatro estações do ano”, destaca Sérgio Sá Leitão, secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo.

Ampla programação

O público poderá conferir uma ampla programação com ícones da música, dança e do teatro brasileiro, como São Paulo Companhia de Dança (24/9); Projeto “Siricutico”, com Paulo Tatit e Filipe Edmo – atração gratuita no Parque Capivari (9/10); “O Pior de Mim”, com Maitê Proença (9/10); “A Última Sessão de Freud”, com Odilon Wagner e Claudio Fontana (15/10); “Elas Não Gostam de Apanhar”, com Eduardo Silva, Gabriela Duarte e Nilton Bicudo (22/10); Ivan Lins & Brasil Jazz Sinfônica (5/11); “Roda de Viola”, com Yassir Chediak – atração gratuita no Parque da Lagoinha (12/11); Paula Lima e São Paulo Big Band (13/11); Grupo Corpo (19/11 e 20/11) e “A Lista”, com Lilia Cabral e Giulia Bertolli (26/11). A programação completa está disponível no site oficial do evento.

O evento também oferecerá atividades educativas e de formação cultural, entre setembro e novembro, com os artistas e grupos que se apresentarão na Série, a começar pela “Oficina de Balé Clássico” com a São Paulo Companhia de Dança, que acontece no dia 24/09, das 10h30 às 12h, no Auditório Claudio Santoro, com Aline Campos, professora ensaiadora da SPCD. São 40 vagas disponíveis e as inscrições serão feitas neste link.

Os ingressos a preços populares – R$80 inteira e R$40 meia entrada – e duas apresentações gratuitas, começam a ser disponibilizados até o fim desta semana por meio da plataforma Sympla.

Ciclo de eventos

O Auditório Claudio Santoro já é o palco oficial do tradicional “Festival de Inverno” e do “Festival de Verão”, realizados em parceria com a Fundação Osesp. Mais recentemente, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo de São Paulo, desta vez em parceria com a ACAM Portinari, realizou a “Série Arte no Outono – Campos: Cores e Cantos”, com ícones da MPB. Agora, a “Série Arte na Primavera – Campos: Florada Cultural” vem contemplar mais uma estação do ano, tornando a programação do Auditório e de Campos do Jordão ainda mais completa, com maior diversidade artística e, principalmente, inclusiva.

A Série Arte no Outono, também realizada em parceria com a Prefeitura de Campos do Jordão, teve sua 1ª edição entre os meses de abril, maio e junho deste ano. Foram dez espetáculos com grandes nomes da Música Popular Brasileira que, somados, receberam 6.817 espectadores. Foram executadas 205 músicas em mais de 17 horas de apresentações com Paulinho da Viola & Família, Maria Rita, Zeca Baleiro, Sandra de Sá, Alceu Valença, Zélia Duncan & Paulinho Moska, Renato Teixeira & Yassir Chediak, Chico Cesar & Geraldo Azevedo, Lenine & Bruno Giorgi e Gal Costa, em Campos do Jordão.

Serviço:

Série Arte na Primavera – Campos: Florada Cultural

Abertura de ingressos até o fim desta semana, pelo link

Informações: (12) 3662.6000 ou pelo contato@museufelicialeirner.org.br

Site oficial

Workshop

Local: Auditório Claudio Santoro

24/9, das 10h30 às 12h – “Oficina de Balé Clássico” com a São Paulo Companhia de Dança

Ministrado por Aline Campos, professora ensaiadora da SPCD

São 40 vagas disponíveis e as inscrições serão feitas neste link.

ESPETÁCULOS

Auditório Claudio Santoro – Ingressos pela plataforma Sympla

Endereço: Avenida Doutor Luis Arrobas Martins, 1880 – Alto Boa Vista, Campos do Jordão

24/9 – São Paulo Companhia de Dança, às 19h (Livre)

9/10 – “O Pior de Mim”, com Maitê Proença, às 16h (12 anos)

15/10 – “A Última Sessão de Freud”, com Odilon Wagner e Claudio Fontana, às 19h (14 anos)

22/10 – “Elas Não Gostam de Apanhar”, com Eduardo Silva, Gabriela Duarte e Nilton Bicudo, às 19h (14 anos)

5/11 – Ivan Lins & Brasil Jazz Sinfônica, às 19h (Livre)

13/11 – Paula Lima e São Paulo Big Band, às 16h (Livre)

19 e 20/11 – Grupo Corpo, com o espetáculo “Gira”, às 19h e às 16h, respectivamente (14 anos)

26/11 – “A Lista”, com Lilia Cabral e Giulia Bertolli, às 19h (12 anos).

Parque Capivari – Atração gratuita

Endereço: Rua Engenheiro Diogo José de Carvalho, 1291 – Campos do Jordão/SP

9/10 – Projeto “Siricutico”, com Paulo Tatit e Filipe Edmo, às 11h (Livre)

Parque da Lagoinha – Atração gratuita

Endereço: Avenida Pedro Paulo, 1455 – Campos do Jordão – SP

12/11 – “Roda de Viola”, com Yassir Chediak, às 16h (Livre).

(Fonte: Governo do Estado de São Paulo)

Desmatamento e outras atividades de impacto ambiental podem transformar a Amazônia em berço de novas doenças

Amazônia, por Kleber Patricio

Bruno Kelly / Amazônia Real (Licença Creative Commons).

Atividades humanas como desmatamento, uso da terra para mineração ou construção de rodovias e hidrelétricas, caça ilegal e criação de gado transformam a Amazônia em possível matriz de doenças zoonóticas emergentes. A destruição do habitat pela fragmentação da floresta e a redução da biodiversidade são distúrbios ecológicos que aumentam o risco de surgimento de novas doenças infecciosas e até mesmo pandemias. Tais observações estão em artigo publicado na revista “Anais da Academia Brasileira de Ciências” nesta segunda (19) por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e colaboradores de outras instituições nacionais e internacionais.

Baseados em resultados de estudos da área ambiental, os autores realizaram uma síntese das principais associações observadas entre impactos ecológicos causados por atividades humanas e o aumento do risco de eventos de spillover, ou salto entre hospedeiros. O termo é utilizado para nomear o processo de introdução de um patógeno de uma espécie em uma nova, sendo geralmente de não humano para humano.

Segundo o artigo, mapear e descrever os eventos que levam ao surgimento de novos patógenos humanos é essencial para atuar na prevenção de surtos, epidemias e pandemias. Fluxos migratórios, caça e comercialização de carne de animais selvagens, desmatamento e plantação de monoculturas são algumas das ações humanas que podem atuar simultaneamente, promovendo impactos ambientais que implicam no surgimento e propagação de doenças causadas por uma ampla gama de patógenos, como vírus, bactérias e protozoários.

O artigo mostra como a biodiversidade é um fator crucial para o controle de patógenos relevantes na natureza. Mesmo que por uma perspectiva ela represente abundância de agentes infecciosos ou de vetores, a biodiversidade, por si só, não é a causa do surgimento de novas doenças. Para explicar essa questão, os autores apresentam o conceito do “efeito diluição”, onde ecossistemas com alta biodiversidade diluem a densidade de hospedeiros e vetores competentes e capazes de transmitir doenças, o que minimiza o contato entre eles, além de aumentar a diversidade de predadores e competidores. Isso reduz o risco de manifestação de novas zoonoses e gera um escudo para a saúde pública.

A Amazônia ganha posição de destaque no debate por ser um local que retém alta biodiversidade e por ser alvo de intensa interferência humana. A combinação desses fatores favorece a ocorrência de eventos de salto de hospedeiro, transformando o maior bioma do país em uma potencial fonte de novas doenças zoonóticas que podem se tornar o próximo problema global de saúde pública. “Considerando o grau alarmante com o qual o Brasil está interferindo na Amazônia, não me surpreenderia o surgimento de um novo patógeno pandêmico proveniente dessa região”, comenta Joel Ellwanger, autor principal do estudo.

Considerando que o Brasil acomoda a maior parte da Floresta Amazônica em seu território, o artigo evidencia a importância da iniciativa do governo em assumir o protagonismo na criação de políticas de preservação da Amazônia. Sabe-se que esse feito não é inédito na história do país, mas tem sido negligenciado nos últimos quatro anos, o que reflete no aumento acelerado das taxas de desmatamento. Para Ellwanger, a medida mais urgente seria reduzir essas taxas, uma forma ampla de controlar questões que arriscam a biodiversidade e a saúde da população. “Controlar o desmatamento é imprescindível para mostrarmos para a comunidade internacional que o Brasil se importa de forma concreta com questões de interesse global e que o país está comprometido com o desenvolvimento sustentável. Sem isso, continuaremos colocando nossa biodiversidade e saúde em risco”, afirma.

(Fonte: Agência Bori)