No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Fruto da parceria entre músicos de dois países, o uruguaio Daniel López e o brasileiro Marcelo Delacroix, o disco “Canciones Cruzadas” chega às plataformas digitais a partir do dia 10 de novembro de 2023. “Há bastante tempo, o Rio Grande do Sul vem descobrindo o caminho da integração com o Uruguai e Argentina”, atesta a dupla de artistas. “Em diversas ações e parcerias, reconhecem-se nas semelhanças regionais e admiram-se mutuamente nas particularidades de cada cultura”, concluem eles.
Os dois músicos se encontraram pela primeira vez durante um show de Marcelo Delacroix em Montevidéu e estreitaram laços quando participaram juntos do show “POA/Montevideo – Sin Fronteras”, apresentado com grande sucesso no 16º festival Porto Alegre em Cena. Dessa amizade nasceu a ideia do disco “Canciones Cruzadas”. Gravado entre 2011 e 2013, em Montevidéu e Porto Alegre, o disco traz 12 faixas em que cada cantautor propõe um olhar diferente sobre as canções do outro intercambiando saberes, ritmos, idiomas e influências do Brasil e do Uruguai.
E assim, “Gente Boa” (parceria de Delacroix com Ronald Augusto), se transformou em “Gente Buena” na versão de López, e “Depois do Raio” (parceria de Delacroix com Arnaldo Antunes) virou “Después del Rayo”. Músicas como “Perdido por Perdido” e “Zamba pal Mano” (composições de López com Manuel Mendizabal), não chegaram a mudar de nome, mas foram transformadas pelo olhar de Delacroix. Além destas, estão também “Libelula”, “Asteroide” e “Despacito”, de Daniel López, e “Signos”, “Inverno” e “Passará”, de Marcelo Delacroix, sempre passando pelo prisma do outro.
O trabalho é encerrado com a voz de Atílio “Macunaíma” Perez, poeta, jornalista, publicitário e comunicador de rádio uruguaio que faleceu recentemente deixando muitos amigos e admiradores nos dois países.
O disco “Canciones Cruzadas” proporcionou uma intensa e rica troca entre cerca de 30 músicos dos dois países, estabelecendo redes de trabalho que seguem dando resultados. Além dos compositores parceiros (Arnaldo Antunes, Arthur de Faria, Ronald Augusto, Sergio Napp e Manuel Mendizabal), o disco conta com participações de outros grandes músicos brasileiros, uruguaios e argentinos: Renato Borghetti, Marcelo Corsetti, Sebastián Jantos, Daniel Drexler, Alejandra Genta, Pablo Grinjot e Tommy Lebrero.
Há uma década, o disco foi apresentado em Porto Alegre e cidades do interior do RS, Rio de Janeiro e também em Montevideo e interior do Uruguai.
“Canciones Cruzadas” recebeu duas indicações ao Prêmio Açorianos de Música: ‘’Melhor Disco’’ e ‘’Melhor Cantor’’. A criação dos dois artistas também integra o documentário “A Linha Fria do Horizonte”, do diretor Luciano Coelho, que aborda a integração musical existente entre o sul do Brasil, Uruguai e Argentina.
Ao longo dos anos, Delacroix e López seguiram em contato acompanhando suas produções e pesquisas e dando continuidade à parceria.
Retomando agora o trabalho da dupla, López e Delacroix apresentam o show intitulado “Canciones Cruzadas 2” em São Francisco de Paula (RS) na Pousada do Engenho (R. Odon Cavalcante, 330) dia 18 de novembro de 2023, sábado, às 22h.
Em 2024, aproveitando convites de espaços renomados como o Teatro Solís, de Montevideo, o Centro Cultural Kirchner, de Buenos Aires e o Teatro Ágora, de São Paulo, a dupla faz uma turnê apresentando o show “Canciones Cruzadas” nesses grandes centros e congregando os três países.
“Canciones Cruzadas”: 10 anos
Disco de Dany López e Marcelo Delacroix
Disponível nas plataformas digitais a partir do dia 10 de novembro de 2023
Dany López: @danylopez.art | Marcelo Delacroix:@delacroixmarcelo
“Canciones Cruzadas 2”, show em São Francisco de Paula (RS)
Onde: Pousada do Engenho (R. Odon Cavalcante, 330)
Quando: dia 18 de novembro, sábado, às 22h
Valor: R$60,00
Ingressos: Whats (54) 99991-2890 | pousadadoengenho.com.br.
Faixas:
1 – Perdido por perdido (Daniel López/Manuel Mendizabal) versão: Marcelo Delacroix;
2 – Gente Buena (Gente Boa) (Marcelo Delacroix/Ronald Augusto) versão: Dany López;
3 – Zamba Pal Mano (Daniel López/Manuel Mendizabal) versão: Marcelo Delacroix;
4 – Passará (Marcelo Delacroix/Ronald Augusto) versão: Dany López;
5 – Libélula (Daniel López) versão: Marcelo Delacroix;
6 – Signos (Marcelo Delacroix/Sérgio Napp) versão: Dany López;
7 – Despacito (Daniel López);
8 – Inverno (Marcelo Delacroix/Arthur de Faria) versão: Dany López;
9 – Asteroide (Daniel López) versão: Marcelo Delacroix;
10 – Después del rayo (Depois do Raio) (Arnaldo Antunes/Marcelo Delacroix) versão: Daniel López;
11 – El mar en un andén (Samantha Navarro/ versão: Daniel López e Marcelo Delacroix);
12 – Pássaro da Aurora (Atílio Perez Macunaíma/Daniel López/Marcelo Delacroix).
(Fonte: Isidoro B. Guggiana Assessoria de Imprensa)
Foto de mergulhador publicada nas redes sociais com a hashtag #DeolhonosCorais ajuda a monitorar corais no litoral do RN. Foto: Banco de Imagens UFRN.
O uso da Inteligência artificial, junto à colaboração popular, pode ser um grande aliado para o monitoramento e a conservação de corais na costa brasileira. É o que mostra estudo das universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Paraná (UFPR) publicado na segunda (6) na revista científica “Peer J”. O trabalho testou diferentes estratégias computacionais e demonstrou que ferramentas de aprendizado tecnológico podem ser adequadas para identificar esses animais a partir de imagens.
Em busca de técnicas apropriadas para aprimorar o monitoramento de corais, a equipe de pesquisadores explorou o potencial das redes neurais da IA que processam dados em modelo inspirado no cérebro humano. “Estas redes são feitas por unidades interconectadas chamadas neurônios artificiais e, uma vez treinadas, podem fazer previsões ou identificar padrões em novos conjuntos de dados”, explica Luiz Oliveira, pesquisador da UFPR e um dos responsáveis pelo projeto.
O pesquisador explica que as redes são treinadas a partir da exposição a um grande número de imagens e aprendem sobre as texturas, formas e cores dos corais a serem identificados. Durante a pesquisa, diferentes modelos de redes neurais foram alimentados com mais de 1400 imagens de corais obtidas pela rede social do projeto, que estimula mergulhadores e cidadãos sem treinamento científico a fornecerem fotografias desses animais obtidas com câmeras e smartphones pessoais.
Após o treinamento, os modelos tecnológicos forneceram indicações precisas sobre a presença ou ausência de corais tanto em imagens com organismos isolados como em fotografias que também mostravam outros elementos, sugerindo que as redes neurais podem ser apropriadas para identificar imagens que contêm essas outras espécies.
Guilherme Longo, pesquisador da UFRN e autor do artigo, destaca que o projeto abre novas possibilidades, “desde o processamento rápido de grandes conjuntos de imagens até o monitoramento de mudanças nos ecossistemas em tempo real, identificando, por exemplo, a chegada ou o desaparecimento de uma espécie”, explica. O autor também salienta que o modelo desenvolvido é somente o primeiro passo e que, no futuro, a ideia é testar o uso da IA em análises da abundância e saúde dos corais.
Segundo Oliveira, essas são metas possíveis: “ferramentas de IA são capazes de analisar imagens para encontrar sinais de branqueamento de corais, doenças ou outras condições adversas, além de identificar outras formas de vida marinha”, diz. Outra possibilidade mencionada é a de usar essas tecnologias para correlacionar dados visuais com dados ambientais de forma automática, como temperatura, salinidade e qualidade da água. Essa abordagem poderia colaborar com o desenvolvimento de estratégias de conservação e recuperação mais eficazes para esses organismos.
A partir de agora, Longo destaca que a captação de imagens segue ativa e que novas fotografias são essenciais para aprimorar os modelos estudados. “Com a participação dos cidadãos cientistas, vamos atualizar o banco de dados e melhorar os modelos, abrindo diversas outras oportunidades com aplicações de IA”, completa Longo.
(Fonte: Agência Bori – Coleção Ressoa Oceano)
Organizações de Itajaí (SC) juntas para produção de um vídeo sobre o Dia de Doar. Fotos: divulgação.
Uma data em que todo o país irá se mobilizar para promover ações solidárias – esta é a proposta do Dia de Doar, que ocorrerá no dia 28 de novembro, mas cuja mensagem é perpetuada por muito mais tempo. A iniciativa estimula a generosidade por meio da conexão de pessoas com causas socioambientais e ocorre após a Black Friday e a Cyber Monday como uma resposta ao consumo incentivado nestas datas.
Até o momento, 90 cidades foram confirmadas para o Dia de Doar 2023 e três campanhas por coalizão, que, ao invés de encorajar a solidariedade em uma comunidade específica, promovem uma causa que tenha abrangência e impacto regional ou nacional, como crianças, meio ambiente, doenças raras etc. “A expectativa do Dia de Doar é de ativar lideranças locais mobilizando parceiros, vizinhos, amigos e famílias a praticarem a doação neste dia, utilizando diversos recursos diferentes para isso, como a mídia, atividades culturais, apoio público e disseminando a cultura de doação dentro das empresas. Esperamos pela grande festa da generosidade com entusiasmo”, afirma Carolina Farias, líder do Dia de Doar.
Assim como em 2022, neste ano, a Sinergize, que atua em comunicação, fortalecimento e engajamento do Terceiro Setor através da comunicação audiovisual e de vivências gamificadas, volta a colocar em prática o Catálogo Filantrópico, iniciativa que sistematiza informações sobre projetos sociais organizados por causas e seus principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) com o intuito de aumentar sua visibilidade. Para isso, a Sinergize disponibiliza um formulário que deve ser preenchido pelas organizações interessadas em participar do catálogo.
Confira as principais ações que serão realizadas para celebrar o Dia de Doar 2023:
#DoaSãoLuís (MA)
A campanha de São Luís (MA) conta com a adesão de 69 organizações sociais e seu foco é a arrecadação de alimentos para a montagem de cestas básicas e de brinquedos para presentear crianças no Natal.
#DoaItajaí (SC)
O município de Itajaí (SC) reúne 20 entidades e fará uma motociata solidária no dia 11 de novembro, a partir das 14h e, no dia 18 de novembro, uma cãominhada solidária às 7h30. A cidade planeja também um passeio ciclístico com a participação de crianças, jovens, adultos e idosos às 8h do dia 26. Várias atividades e atrações musicais estão previstas para 28 de novembro na Praça do Marco Zero, em frente à Igreja da Imaculada Conceição, no centro da cidade. As entidades também estarão presentes no local para apresentar seus projetos e causas.
#DoaCaxias (RS)
Em Caxias do Sul (RS), 18 instituições se uniram para promover a cultura da doação no Dia de Doar. Entre elas estão o Instituto de Leitura Quindim, Associação Jesus Senhor, Rotary Club Caxias do Sul – Ana Rech, Amme Associação Pró-Cidadania, Terapêutica Centro Vita, Associação Ação do Bem, Associação de Educação Integral Educaritá, Lar da Velhice São Francisco de Assis, Associação Mão Amiga, PATNA e Fundação Caxias. Cada organização terá pontos de coleta que receberão diversos tipos de doação e uma plataforma na qual as pessoas poderão colaborar com recursos financeiros. O lançamento da campanha aconteceu em 31 de outubro dentro da programação de Natal do Centro Comercial de Caxias do Sul e as arrecadações vão até 31 de dezembro.
#DoaPiracicaba (SP)
Vinte e cinco entidades estão confirmadas para o movimento em Piracicaba, no interior de São Paulo. No dia 11 de novembro, ocorrerá o lançamento do Dia de Doar no Festival de Amor. Durante o evento, as instituições divulgarão seus trabalhos e o público poderá assistir a shows, desfrutar de produtos gastronômicos e obter orientações jurídicas gratuitas.
No dia 28 do mesmo mês, será feita uma passeata pela solidariedade que partirá da avenida principal da cidade até a praça principal. A passeata contará com a presença do Corpo de Bombeiros da região e da primeira dama. Após o Dia de Doar, em 5 de dezembro, será realizado um coquetel com as autoridades de Piracicaba para a entrega simbólica dos cheques com os valores arrecadados pelas entidades. O valor arrecadado em conjunto será auditado por uma comissão de transparência.
#DiadeDoarBike
O Dia de Doar de Bike é um movimento que promove a generosidade por meio da ciclomobilidade. A campanha começa em Curitiba (PR), mas possui iniciativas em diversos estados. Durante todo o mês de novembro até o Dia de Doar, o movimento fará ações pontuais para incentivar a cultura de doação. No dia 28 de outubro, o Dia de Doar Bike realizou uma pedalada com ciclistas mulheres para arrecadar alimentos e cabelos para serem entregues ao Instituto Atitude na Cabeça, que realiza a doação de perucas (próteses capilares) e outros acessórios para pessoas acometidas por patologias que ocasionam a perda total, parcial, temporária ou definitiva dos cabelos. Após a pedalada, a campanha incluiu um café com dois profissionais de saúde que palestraram sobre o Outubro Rosa e o câncer de mama.
#DiadeDoarÓvulos
Desenvolvida pela publicitária Luciana Correia, que se tornou mãe de gêmeas por meio da ovodoação, a campanha incentiva mulheres a doarem óvulos para que outras mulheres possam ser mães. O propósito do movimento, que recebe o apoio da Associação Brasileira de Apoio à Fertilidade (Abrafe), é disseminar informações sobre a doação de óvulos, que beneficia mulheres mais velhas, pacientes oncológicos, com problemas genéticos e mulheres com menopausa precoce.
Neste ano, o Dia de Doar Óvulos realizou uma parceria com a clínica especializada em reprodução humana Neo Vita, localizada em São Paulo (SP), que doará dois processos gratuitos de congelamento de óvulos e dois de sêmen para pacientes oncológicos com baixa renda e que ainda não tenham iniciado a quimioterapia ou radioterapia. Interessados em participar devem preencher este formulário. A ação vai até dezembro.
Além da doação de óvulos e do congelamento, a campanha estimula a doação de sêmen e de embriões. A iniciativa possui parceiros em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Piauí e no Rio Grande do Sul e também planeja organizar caminhadas para impulsionar discussões sobre os temas. Mais informações, acesse o perfil no Instagram @lacosdafertilidade e a página: https://linktr.ee/lacosdafertilidade.
Campanhas comunitárias
Mais uma campanha dentro das ações do Dia de Doar promovida pela Secretaria de Assistência Social de Torres. “Doar está no sangue”.
Para esta edição, estão confirmadas a realização de ao menos 90 campanhas, lideradas voluntariamente pelas próprias comunidades. Alguns exemplos são: #DoaBlumenau (SC), #DoaRondonia, #DoaFloripa (SC), #DoaGloriadoGoitá (PE), #DoaEsteio (RS), #DiadeDoarItu (SP), #DoaMauá, #DoaTubarão (SC), #DoaValinhos (SP), #DoaParaibuna (SP),#DoaMaringá (PR) e #DoaCampinas (SP).
No site do Dia de Doar é possível encontrar a lista de campanhas comunitárias que já foram realizadas no país, saber como liderar uma campanha e até um modelo de projeto de lei para cidades que quiserem formalizar a celebração do Dia de Doar. Para consultar todas as campanhas participantes, acesse www.diadedoar.org.br/campanhas-comunitarias/.
Estímulo à filantropia comunitária
Neste ano, o Dia de Doar abriu o 3º Edital de Apoio à Filantropia Comunitária, direcionado a campanhas comunitárias que mobilizam recursos locais para que sejam investidos na própria comunidade. O edital ofereceu um incentivo de R$1.000 para a criação de 30 campanhas comunitárias e coalizões e um apoio adicional de R$1.000 para cidades ou coalizões que realizem atividades presenciais para contratação de equipe audiovisual para acompanhar a mobilização.
As cinco campanhas comunitárias com mais informações no formulário de dados poderão participar de uma formação realizada pelo Programa Transformando Territórios – realizado pelo IDIS (Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social). O tema da formação será comunicado em 2024.
Edição de 2022 movimentou mais de R$4,5 milhões em doações
Na edição de 2022, o Dia de Doar movimentou mais de R$4,5 milhões em doações e mais de 28 milhões de pessoas foram alcançadas por mensagens sobre doação nas redes sociais. Outro destaque foi o crescimento de 140% nas campanhas comunitárias e o fato de 40 cidades participarem da iniciativa pela primeira vez. Entre elas estavam Salvador (BA), Anápolis (GO), Caxias (RS), Criciúma (RS), Corumbá (MS), Florianópolis (SC), Glória do Goitá (PE), Itu (SP), Londrina (PR), Maringá (PR), Natal (RN), bairro de Primavera (Caxias – RJ) e São Luís (MA).
O movimento também promoveu o engajamento de empresas. Pelo segundo ano consecutivo, o iFood participou da mobilização, encorajando doações pelo aplicativo na finalização do pedido. A companhia doou o mesmo valor de todas doações realizadas pelos usuários para ONGs da educação, chegando a R$ 88 mil somente no dia 29 de novembro. O mês de Doar também marcou o lançamento de uma nova opção de arredondar o valor total do pagamento, possibilitando doar entre R$0,50 e R$0,99. O formato foi aprimorado em parceria com a ONG Movimento Arredondar após a realização de uma consultoria para ampliar o programa de doações.
O Movimento Arredondar convocou as empresas parceiras para fazer um post solidário, convidando as pessoas a realizarem uma doação participando das parcerias recorrentes com marcas como Burger King®, Petz, GPA (Pão de Açúcar, Minuto, Mercado Extra, Mini Extra, Compre Bem), Quitanda, Extraplus Supermercados, St Marche, Empório Santa Maria, Serrano, Super Lagoa, Lag Atacadão, Popeyes, NK Store, Corello, Shoulder, Track&Field, Raus Café, Nunu Moves, Belshop, Amoreira, Ecoville, Tricard e Fasano.
O Smiles, programa de fidelidade gratuito da GOL, se comprometeu a doar 100 milhas a cada compartilhamento dos posts sobre o Dia de Doar nos perfis dos parceiros no Instagram. Houve cinco mil compartilhamentos e o Smiles dobrou o valor arrecadado. A quantia foi destinada para as ONGs que fazem parte do Milhas do Bem, projeto social do Smiles, totalizando 1 milhão de milhas doadas.
Como surgiu o Dia de Doar
O Dia de Doar faz parte de um movimento mundial chamado #GivingTuesday (terça-feira de doação). A iniciativa aconteceu pela primeira vez nos Estados Unidos, em 2012, e é realizada sempre na terça-feira após o Dia de Ação de Graças (Thanksgiving), uma resposta solidária à Black Friday e à Cyber Monday.
No Brasil, a primeira edição foi em 2013 e, no ano seguinte, o país entrou oficialmente no movimento global. Liderado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), o Dia de Doar faz parte do Movimento por uma Cultura de Doação e, neste ano, conta com apoio do Movimento Bem Maior e do Morro do Conselho Participações.
O Dia de Doar é uma iniciativa que visa estimular a doação de pessoas físicas, empresas e organizações, e tem um papel fundamental ao mostrar que todos podem participar, fortalecendo o hábito de doar como parte do cotidiano das pessoas. Já as organizações sem fins lucrativos podem realizar ações para receber doações, virtuais ou presenciais.
No site do Dia de Doar (www.diadedoar.org.br) estão disponíveis mais informações, dicas, materiais e manuais para quem quiser realizar sua própria ação de doação no dia 28 de novembro. Para assistir o vídeo da campanha do Dia de Doar, clique em https://www.youtube.com/watch?v=8Lkhydx1F00.
(Fonte: DePropósito Comunicação de Causas)
Refugiados, migrantes e descendentes protagonizam a festa e mostram a riqueza da diversidade cultural no evento. Créditos: Chris Ceneviva e Victor Herege/Divulgação Museu da Imigração.
O Museu da Imigração (MI) realiza, em 17, 18, 19 e 20 de novembro, das 10h às 17h, a 28ª Festa do Imigrante. O evento, que, em 2022, reuniu mais de 30 mil pessoas e tem refugiados, migrantes e descendentes como protagonistas, acontece no complexo da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás. Serão 36 horas de programação cultural com muita música, dança, gastronomia e artesanato de diferentes comunidades que representam mais de 55 países. O público ainda poderá vivenciar tradições de diversas partes do mundo em oficinas e visitas guiadas conduzidas por representantes de várias nacionalidades. Inédito na festa, o FamilySearch – maior banco de dados de genealogia do mundo – possibilitará aos presentes descobrirem mais sobre a história de suas famílias. Os ingressos antecipados, já disponíveis para compra, têm desconto e dão direito à fila de acesso exclusiva para entrada na festa.
O palco, localizado no jardim do Museu, receberá, a cada dia, cerca de 15 grupos de música e dança, totalizando mais de 60 apresentações de 34 países. Entre as atrações, estão o grupo Kiendaiko, com seus tradicionais tambores japoneses, e as cantoras Mah Mooni (Irã) e Vesna Bankovic (Sérvia), que é cantora lírica da Osesp. Outros destaques são o grupo de dança coreana Abradaco, com seus leques e tambores, e representantes de diversos países africanos, como os músicos Hélio Ramalho (Cabo Verde) e Otis Selimane (Moçambique) e o grupo de instrumentistas do Centro de Estudos de Cultura da Guiné, conduzido por Aboubacar Sidibé, suplente do Conselho de Imigração de São Paulo. Na área gastronômica, com 43 expositores no total, será possível saborear pratos típicos de 37 países, como Peru, Itália, Afeganistão, Japão, Índia, Alemanha, Síria e Dinamarca, entre outros. A festa também terá um setor reservado ao empório, com itens que refletem a mistura de referências culturais e gastronômicas dos migrantes. Os produtos, que são resultado do modo de fazer e de ingredientes de várias origens, mostram como receitas cotidianas são repassadas por gerações. O público poderá adquirir e levar para casa especialidades, como doces, queijos, cervejas de diversas partes do mundo, geleias, missô e saquês japoneses, entre outras. Este ano, um destaque inédito na seção de empório será o tradicional Café Girondino, mais antigo da cidade, que irá comercializar algumas de suas sobremesas mais queridas pelos paulistanos, como o seu tradicional pudim, a panna cotta e o arroz doce.
A festa também irá promover uma feira de artesanato multicultural com 25 expositores de mais de 20 países e regiões, como Armênia, Sudão, Colômbia, Coreia do Sul, Rússia, Lituânia, Afeganistão, Bolívia e Portugal. No local, o público poderá conhecer e comprar peças que representam culturas e costumes ali representados.
As cerca de 50 oficinas experienciais programadas acontecerão de hora em hora em todos os dias da festa e contemplarão atividades de dança e movimento, artesanato e gastronomia. Entre os destaques deste ano, estão as oficinas de dança e gravuras do Nuristão (Afeganistão); ikebana e oshibana (Japão); snaigės – recortes de papel em formato de neve (Lituânia); highland dance (Escócia); K-dance e taekwondo (Coreia do Sul); tai chi (China) e pizza para crianças (Itália).
Em 20 de novembro, reafirmando a importância das celebrações do Dia da Consciência Negra, a festa ressalta um conjunto de atividades que tem correlação com o tema. O artista plástico angolano Paulo Chavonga irá guiar o público por sua exposição “Onde o arco-íris se esconde”, que está atualmente em cartaz no MI e aborda temas como xenofobia, racismo e migração reversa. No palco, comunidades africanas estarão representadas por grupos de Moçambique e Costa do Marfim, entre outros. As oficinas como a de turbantes africanos, da Costa do Marfim, e de percussão e dança da Guiné e as tendas gastronômicas de países como Congo e Camarões completam a programação ao redor do tema.
Ainda como parte da programação, o Centro de Preservação, Pesquisa e Referência (CPPR) do Museu da Imigração preparou uma programação especial para os dias do evento. A palestra “Objetos Raros na Coleção do Museu da Imigração” aproximará o grande público da museologia, enquanto a visita “Segredos da Hospedaria de Imigrantes do Brás” abordará a história do local que marcou a questão das migrações no Brasil. Por fim, as contações de histórias promovidas pelo Educativo do MI proporcionarão momentos compartilhados de imaginação e diversão às famílias, ao passo que a visita especial à Festa do Imigrante faz uma volta ao mundo pelas culturas e tradições presentes no evento.
Por fim, durante a festa, acontecerão visitas guiadas ao Arsenal da Esperança – projeto que é iniciativa da Sermig – Fraternidade da Esperança, organização nascida na Itália na década de 1960 que, desde 1996, coordena, na Hospedaria dos Imigrantes, a acolhida diária de 1.200 homens em situação de vulnerabilidade. Durante as visitas, o público irá conhecer as instalações, as histórias e as ações desenvolvidas no local.
A exposição de longa duração do MI “Migrar: experiências, memórias e identidades” e as temporárias em vigência no Museu também poderão ser visitadas respeitando a lotação máxima de cada ambiente. Outros atrativos, como o passeio de maria-fumaça e fotografias de época, estarão em funcionamento durante o evento.
A festa contará com medidas de acessibilidade, como audiodescrição do ambiente e do folder de programação, facilitando a inclusão de pessoas cegas ou com baixa visão. Além disso, monitores preparados para receber esse público irão conduzir visitas guiadas à festa em todo o período do evento. Também haverá intérpretes de Libras para tradução de conteúdos no palco principal e nas oficinas.
A programação está sujeita a alterações sem aviso prévio e o evento está sujeito à lotação.
Serviço:
28ª Festa do Imigrante
Datas: 17, 18, 19 e 20 de novembro
Horário: das 10h às 18h (bilheteria até as 17h)
Entrada: Antecipado: R$16 (inteira) ou R$8 (meia) | Bilheteria: R$20 (inteira) ou R$10 (meia)
Local: Museu da Imigração
Recursos de acessibilidade: audiodescrição, monitores para pessoas cegas ou com baixa visão e intérprete de Libras
Museu da Imigração
Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Mooca – São Paulo/SP
Tel.: (11) 2692-1866
Acessibilidade no local – Não possui estacionamento
Site do Museu da Imigração.
(Fonte: Locomotiva Cultural)
Femusin – Salomão Soares, Diego Garbin e Fabricia Mikaela foram os jurados do Femusin 2022. Imagens: divulgação.
A Secretaria de Cultura de Indaiatuba abre o Edital de Participação para o 5º Festival de Música Instrumental (Femusin). Os interessados, que devem ser residentes ou com atuação comprovada em Indaiatuba, podem participar nas categorias Coletivos Eruditos, Coletivos Populares, Solistas Eruditos ou Solistas Populares. As inscrições são online e seguem até 13 de novembro.
A música instrumental se destaca pela importância dentro do cenário musical mundial, seja dentro de salas de concerto e bares de jazz ou em filmes, entre atos de óperas e afins. Sua importância para o desenvolvimento da música e dos músicos como um todo é de grande importância histórica e pedagógica. A voz também pode ser englobada no estilo, desde que seja executada como um instrumento musical.
Os gêneros para o estilo são amplos e podem ir desde a música de concerto, que abrange diversos períodos da história da música (barroco, clássico, romântico, contemporâneo) ou de gêneros mais recentes, como jazz, soul, blues, rock e new age, entre outros.
“A cada ano, vemos o surgimento de novos talentos na música instrumental, muitos deles criados dentro de nossas oficinas e do trabalho de formação executado pelas OSCs (Organizações da Sociedade Civil) com quem mantemos parcerias, como a Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba (Amoji), a Associação Camerata Filarmônica de Indaiatuba (Acafi) e a Corporação Musical Villa-Lobos (CMVL)”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “O Femusin chega para dar oportunidade a esses músicos de apresentarem seus trabalhos em diversas categorias. Estão todos convidados”.
Inscrições
Podem participar do Festival de Música Instrumental de Indaiatuba coletivos eruditos, coletivos populares, solistas eruditos e solistas populares compostos por participantes residentes ou atuantes na área musical com comprovação documental em Indaiatuba.
As inscrições acontecem por meio de formulário online disponível no site da Prefeitura de Indaiatuba. Além dos documentos necessários, os proponentes devem enviar um vídeo, que será analisado pela Comissão Julgadora na fase eliminatória. Por isso, é importante ler com atenção com os detalhes do Edital de Participação. Os finalistas serão divulgados no dia 21 de novembro.
A reunião para sorteio da ordem das apresentações na final acontece no dia 22 e a audição final será no dia 25. O anúncio dos vencedores está programado para o dia 26. A Comissão Julgadora será composta por três profissionais ligados à música, que avaliarão os seguintes critérios: interpretação, que engloba expressão musical, afinação e contextualização estilística da obra; composição executada, que envolve nível de dificuldade técnica e qualidade de execução; e desempenho musical, em que serão analisados criatividade, técnica e entrosamento.
Os prêmios serão de R$4.840 para coletivos eruditos e populares, de R$2.420 para solistas eruditos e populares e de R$1.210 para destaque geral do festival.
Os vencedores da quarta edição do Festival de Música Instrumental de Indaiatuba foram Caio Fernando (Melhor Solo Popular), Retrato Brasileiro (Melhor Coletivo Erudito), Trio Ainda me Recordo (Melhor Coletivo Popular), Carlos Vogt (Melhor Solo Erudito), Guilherme Sander (Menção Honrosa) e Angela Seiler (Prêmio Destaque).
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (19) 3834-6961 ou pelo e-mail cultura.editais@indaiatuba.sp.gov.br.
(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)