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TV Cultura celebra os 80 anos de Elis Regina com exibições especiais

São Paulo, por Kleber Patricio

MPB Especial, 1973. Imagens: Divulgação/TV Cultura.

Na segunda-feira (17/3), a TV Cultura presta homenagem a Elis Regina, em celebração aos 80 anos da artista brasileira. Às 23h50, a emissora exibe o MPB Especial, de 1973, com a participação da cantora. Na sequência, à 00h45, vai ao ar a última entrevista concedida por Elis, ao programa Jogo da Verdade, em 1982.

Durante o MPB Especial, Elis Regina fala de colegas de trabalho, como Gilberto Gil, Milton Nascimento e Duda Machado. Além disso, canta músicas que marcaram sua carreira, a exemplo de Doente Morena e Ladeira da Preguiça.

A artista também comenta sobre sua família, infância e a trajetória no meio artístico, alternando as histórias com canções icônicas. incluindo Boa Noite, Eu preciso aprender a ser só, Upa neguinho e Estrada do Sol. “Eu mudei. Não foi meu disco que mudou. Foi minha cabeça que mudou. Foi a minha vida que mudou. Foram meus nervos que descansaram.”

Jogo da Verdade, 1982.

Já em Jogo da Verdade, apresentado pelo jornalista Salomão Ésper, Elis relembra seu início de carreira, fala da relação com os compositores, critica o mercado fonográfico – e o panorama musical da época – e faz um balanço sincero de tudo o que tinha produzido até o momento. “Não existe muita preocupação com criatividade, porque cifrão não é uma coisa que se cria de um dia para o outro. As gravadoras pensam que seu produto é o disco. Mas se não tiver um artista, [o disco] é, na realidade, uma bolacha preta com um furo dentro.”

A edição do Jogo da Verdade com Elis Regina contou com os entrevistadores Zuza Homem de Melo e Maurício Kubrusly e também com perguntas de jornalistas e artistas como Maria Rita Kehl e Renato Teixeira.
(Fonte: TV Cultura)

CCBB traz a São Paulo a Mostra ‘Carroça de Mamulengos: Três Gerações de Arte Brincante’

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Benê França.

O Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo traz ao público paulistano a Mostra Carroça de Mamulengos: Três Gerações de Arte Brincante entre 14 de março e 21 de abril de 2025, com três espetáculos do consagrado repertório da companhia Carroça de Mamulengos, criada em 1977 em Brasília/DF.

A mostra estreia com Histórias de Teatro e Circo, seguida por Janeiros e O Babauzeiro. As sessões serão às sextas, às 19h, sábados e domingos, às 15h e às 18h e no feriado do dia 21 de abril, segunda, às 15h. Os ingressos, a preços populares de R$30 (inteira) e R$15 (meia), estarão disponíveis no site www.bb.com.br/cultura e na bilheteria física.

Os espetáculos que integram a mostra representam diferentes recortes históricos da Carroça de Mamulengos, trupe formada por três gerações de uma mesma família: ‘O Babauzeiro’ remete à origem; ‘Histórias de Teatro e Circo’ consagra o nascimento dos filhos e ‘Janeiros’ representa à passagem da condução da companhia aos filhos.

Foto: Davi Mello.

Para além do palco, a Mostra Carroça de Mamulengos: Três Gerações de Arte Brincante promoverá duas atividades gratuitas, formativas e vivenciais para dialogar diretamente com o público. No dia 22/3 (sábado), às 11h, no Teatro do CCBB, as artistas e educadoras Schirley França e Maria Gomide, mãe e filha, realizam o seminário ‘Diálogos sobre Pedagogia Brincante: a cultura de ensinar e aprender dentro das tradições populares’. Também será realizada a Oficina Cantos e Cantigas Populares, aberta a todas as idades, em data a ser divulgada em breve.

Espetáculos que atravessam gerações

A arte da Carroça de Mamulengos é vivencial e transmitida entre pai, mãe, filhos(as), irmãos, tios, sobrinhas e netas. A companhia foi criada em Brasília em 1977 pelo ator, compositor, artesão e bonequeiro Carlos Gomide (Babau). Em 1980, Carlos conheceu a atriz brasiliense Schirley França. Juntos, constituíram família e itineraram pelo Brasil convivendo com diversos brincantes da cultura popular. Entre o Rio Grande do Norte, o Ceará e o Distrito Federal, nasceram seus oito filhos: Maria (1984), Antônio (1987), Francisco (1989), João (1992), os gêmeos Pedro e Matheus (1996) e as gêmeas Isabel e Luzia (1998).

Representando a origem do grupo, o espetáculo O Babauzeiro traz os primeiros bonecos recebidos por Carlos Gomide das mãos do mestre paraibano Antônio do Babau (Mari-PB, 1978). Essa encenação pode ser considerada o ponto de partida da tradição do mamulengo contemporâneo brasileiro.

Foto: Davi Mello.

Em Janeiros, apreciamos o momento quando os filhos assumiram a condução da companhia para contar suas próprias histórias, recriando linguagens e convidando outros artistas para contribuir com suas criações.

A grande pérola da mostra é Histórias de Teatro e Circo. Com cenas que existem há mais de 30 anos, o espetáculo traz a ancestralidade e a tradição de toda a família Gomide-França para a cena: avós, filhos, noras e netas. São vinte pessoas e muitos bonecos. Mais do que um espetáculo, o público vai encontrar uma tradição rara de se ver, uma trupe de artistas que, com quase meio século de vida e arte, segue uma tradição familiar, um modo de vida que atravessa o tempo e a memória.

O patrocínio à Mostra Carroça de Mamulengos: Três Gerações de Arte Brincante reforça o compromisso do Banco do Brasil com a preservação e difusão da cultura brasileira. “A Mostra, realizada no CCBB, não apenas preserva a memória do mamulengo, reconhecido como patrimônio cultural pelo Iphan, mas também promove a educação e a inclusão por meio de atividades formativas. O público que vier ao CCBB terá a oportunidade de vivenciar uma experiência única e prestigiar a arte e a história desse grupo tão relevante para o cenário cultural do país”, afirma Cláudio Mattos, gerente geral do CCBB São Paulo.

PROGRAMAÇÃO – ESPETÁCULOS

14 a 23/3: Histórias de Teatro e Circo

Sextas às 19h | Sábado e domingo, às 15h e 18h

28/3 a 6/4: Janeiros

Sextas, às 19h | Sábado e domingo, às 15h e 18h

11 a 21/4: O Babauzeiro

Sexta (11/4) às 19h | Sábado e domingo, às 15h e 18h | Feriado, segunda (21/4), às 15h | * Sexta 18/4 não haverá sessão

PROGRAMAÇÃO – OFICINA e SEMINÁRIO

Gratuitos, com acesso livre nos dias programados:

Dia 22/3 (sábado), às 11h

Seminário ‘Diálogos sobre Pedagogia Brincante: a cultura de ensinar e aprender dentro das tradições populares’ com as artistas e educadoras Schirley França e Maria Gomide.

Data a definir

Oficina Cantos e Cantigas Populares, aberta a todas as idades.

FICHA TÉCNICA

Direção de produção: Silvio Batistela

Coordenação de produção: Ártemis (Ártemis Produções Artísticas)

Coordenação administrativo-financeira: Alex Nunes

Produção executiva: João Gomides

Coordenação Geral: João de Barro Produções

Arte Gráfica: Zé Maia

Assessoria de imprensa: Canal Aberto

Patrocínio: Banco do Brasil

Realização: Ministério da Cultura e Centro Cultural Banco do Brasil

Histórias de Teatro e Circo

Concepção: Carroça de Mamulengos

Direção e roteiro: Maria Gomide

Direção musical: Beto Lemos

Figurinos: Isabel Gomide

Cenário: Carroça de Mamulengos

Criação e construção dos bonecos: Carlos Gomide

Cenotécnica e adereços: Carroça de Mamulengos

Brincantes: Carlos Gomide, Shirley Franca, Maria Gomide, Francisco Gomide, João Gomide, Matheus Gomides, Isabel Gomide, Luzia Gomine, Idália Campos, Gabriela Carneiro, Luiza Silvino, Iara Gomide, Ana Gomide, Helena Gomides, Naiá Gomides, Liana Gomides, Luna Gomide, Amari Gomide

Desenho de luz: João Gioia

O Babauzeiro

Direção, dramaturgia, cenário, cenotécnica e adereços: Carlos Gomide

Brincantes: Carlos Gomide, Maria Gomide, Francisco Gomide, João Gomides, Matheus Gomides, Isabel Gomide

Figurinos: Isabel Gomide

Criação e construção dos bonecos: Carlos Gomide e mestres da tradição

Desenho de luz: João Gioia

Janeiros

Concepção: Carroça de Mamulengos

Direção: Rodolfo Vaz

Direção musical: Beto Lemos

Dramaturgia: Raysner de Paula e Maria Gomide

Brincantes: Maria Gomide, João Gomides, Matheus Gomides, Isabel Gomides

Cenário e figurinos: Wanda Sgarbi

Criação e construção dos bonecos: Carlos Gomide

Assistência de direção: Fernanda Vianna e Juliana Pautilla

Sonoplastia: Francisco Gomide

Contrarregra: Gabriela Carneiro

Desenho de luz: João Gioia.

Serviço:

Mostra Carroça de Mamulengos – Três Gerações de Arte Brincante

Período: 14 de março a 21 de abril de 2025

Horário: Sextas, às 19h; sábados e domingos, às 15h e às 18h (*Sessão extra no feriado do dia 21 de abril, segunda, às 15h/ **Não haverá sessão dia 18 de abril)

Onde: Teatro CCBB SP

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico – São Paulo/SP – Próximo ao metrô São Bento

Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia) disponível em bb.com.br/cultura e na bilheteria do CCBB

Meia-entrada: para estudantes, professores, profissionais da saúde, pessoa com deficiência – e acompanhante, quando indispensável para locomoção, adultos maiores de 60 anos e clientes Ourocard.

Classificação: Livre

Informações CCBB SP:

Local: Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico | São Paulo/SP

Funcionamento: Aberto todos os dias, das 9h às 20h, exceto às terças

Contato: (11) 4297-0600 | ccbbsp@bb.com.br

Estacionamento: O CCBB possui estacionamento conveniado na Rua da Consolação, 228 (R$14 pelo período de 6 horas – necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB). O traslado é gratuito para o trajeto de ida e volta ao estacionamento e funciona das 12h às 21h.

Van: Ida e volta gratuita, saindo da Rua da Consolação, 228. No trajeto de volta, há também uma parada no metrô República. Das 12h às 21h.

Transporte público: O CCBB fica a 5 minutos da estação São Bento do Metrô. Pesquise linhas de ônibus com embarque e desembarque nas Ruas Líbero Badaró e Boa Vista.

Táxi ou Aplicativo: Desembarque na Praça do Patriarca e siga a pé pela Rua da Quitanda até o CCBB (200 m).

bb.com.br/cultura  | instagram.com/ccbbsp | facebook.com/ccbbsp | tiktok.com/@ccbbcultura.

(Com Daniele Valério/Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

MASP abre novo prédio para o público com cinco exposições

São Paulo, por Kleber Patricio

Vista dos dois prédios do MASP: Edifício Lina Bo Bardi (à esquerda) e Edifício Pietro Maria Bardi (à direita). Foto: Leonardo Finotti.

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand abre, em 28 de março de 2025, o Edifício Pietro Maria Bardi com Cinco ensaios sobre o MASP, um conjunto de exposições que propõe novos olhares e diálogos sobre o acervo e a trajetória do museu.

As novas mostras, somadas a outras iniciativas de impacto, como a atualização da logomarca, o início das atividades do MASP Escola em salas de aula próprias e a reabertura do vão livre com atividades e exposição, reforçam a expansão do MASP e seu novo momento.

Isaac Julien, Emaranhados – Entanglements (Lina Bo Bardi – A Marvellous Entanglement), 2019. ©Isaac Julien Cortesia do artista e Victoria Miro, Londres.

Cinco ensaios sobre o MASP é o título que reúne as mostras de abertura do novo Edifício: Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado, Geometrias, Artes da África, Renoir e Histórias do MASP ocupam os cinco novos andares expositivos do museu, que representam um aumento de 66% de área dedicada a mostras. O público pode usufruir dos dois edifícios e conferir todas as exposições em cartaz no MASP com um único ingresso, já disponível para compra no site da instituição.

CINCO ENSAIOS SOBRE O MASP

Isaac Julien: Lina Bo Bardi – um maravilhoso emaranhado

2º andar

Na videoinstalação sobre o legado da arquiteta modernista Lina Bo Bardi (1914–1992), que projetou o icônico edifício do MASP na Avenida Paulista, as atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro interpretam os escritos de Lina, dando voz às suas ideias sobre o potencial social e cultural da arte e da arquitetura, especialmente a partir de sua experiência com a cultura afro-brasileira na Bahia.

Artes da África

3º andar

Exibe mais de 40 obras do acervo do museu, principalmente do século 20, oriundas da África ocidental. O conjunto reúne estatuetas, objetos cotidianos, bonecas, tambores, mobiliário e máscaras usadas em festividades, rituais de iniciação, celebração ou funerais.

Geometrias

4º andar

A exposição apresenta mais de 50 obras do acervo MASP, incluindo cerca de 20 doações recentes. São trabalhos realizados por artistas que despontaram à época das vanguardas construtivas, em diálogo com trabalhos de artistas contemporâneos que empregam diferentes materialidades para criar composições geometrizadas.

Renoir

5º andar

Apresenta todas as obras do francês Pierre-Auguste Renoir (1841–1919) pertencentes ao acervo do MASP, sendo 12 pinturas e uma escultura. O conjunto abrange praticamente toda a carreira do artista e foi exposto pela última vez há 23 anos.

Histórias do MASP

6º andar

Revisita mais de sete décadas de trajetória da instituição, refletindo sobre a história do museu e sua importância para a constituição de um modelo de museu moderno.

VÃO LIVRE 

Iván Argote: O Outro, Eu e os Outros

A partir de 10 de abril, será exposta no vão livre a instalação interativa O Outro, Eu e os Outros, do artista colombiano Iván Argote. A obra é composta por duas gangorras de grandes dimensões que se inclinam conforme o deslocamento dos visitantes, refletindo as dinâmicas de movimento e equilíbrio em coletivo.

O vão livre ainda contará com mobiliário urbano, wi-fi oferecido pela Vivo, segurança e iluminação.

NOVA IDENTIDADE VISUAL 

Para marcar esse momento de expansão, o MASP renova a sua identidade visual, com um projeto gráfico que preserva o legado da história do museu e, simultaneamente, aprimora e atualiza o visual em diferentes plataformas. Em parceria com o estúdio de design Porto Rocha e com o consultor de comunicação Rony Rodrigues, foram atualizados logotipo, ícones, tipografia e paleta de cores, além de ter sido criado um elemento gráfico que simplifica de forma abstrata os dois edifícios da instituição, lado a lado, simbolizando o conjunto arquitetônico que compõe o museu.

MASP ESCOLA – AULA ABERTA

Com o Edifício Pietro Maria Bardi, a escola do museu passa a contar com um andar dedicado às atividades pedagógicas, oferecendo salas de aula que ampliam a experiência dos alunos e conectam o aprendizado teórico à programação cultural do MASP. Para celebrar esse novo momento, o MASP Escola realizará no dia 5 de abril (sábado), o evento Escola Aberta, com atividades gratuitas para a população, estruturadas a partir dos cursos de Estudos Críticos e Histórias da Arte.

A escola inaugura também um novo eixo educacional nomeado Por dentro da exposição, que oferece ao público uma série de cursos destinados a quem busca ir além da visitação, convidando a uma experiência imersiva e coletiva, que explora as obras, os contextos históricos e artísticos das exposições, incluindo os Cinco ensaios sobre o MASP.

INTERLIGAÇÃO ENTRE OS DOIS EDIFÍCIOS

A conclusão da passagem subterrânea de 40m² que interligará os dois prédios do MASP está prevista para o segundo semestre de 2025. O túnel é uma obra de grande complexidade e, quando pronta, facilitará a circulação dos visitantes e de obras de arte, promovendo o funcionamento integrado de ambos os edifícios e preservando o visual da paisagem urbana.

EDIFÍCIO PIETRO MARIA BARDI

Com a inauguração do Edifício Pietro Maria Bardi, o MASP passa a ser um museu composto por dois prédios. O projeto arquitetônico do novo prédio, idealizado pela METRO Arquitetos Associados, estabelece uma relação harmoniosa com o prédio histórico desenhado por Lina Bo Bardi (1914–1992), ao mesmo tempo que se sobressai em virtude de seu design monolítico, inspirado em tipologias de museus verticais, como os de Nova York.

Além das galerias de exposições, os 14 andares abrangem salas multiuso, restaurante, café, salas de aula, loja, laboratório de conservação, depósitos e docas para carga e descarga de obras de arte. O prédio novo também conta com bilheteria e área de acolhimento, reforçando o conceito inclusivo e democrático pensado por Lina Bo Bardi para o museu.

LOJA MASP

Os visitantes encontram no primeiro subsolo a Loja MASP, que oferece produtos selecionados por meio de uma pesquisa ampla em todas as regiões do país, em busca de objetos que reflitam a diversidade cultural brasileira. São produtos autorais, concebidos e produzidos por associações de artesãs e artesãos, povos indígenas; designers; artistas e coletivos de criação. Cada peça tem sua origem rastreada, garantindo o uso de matérias-primas e processos sustentáveis.

DOAÇÕES E PARCERIAS

O restauro do Edifício Lina, que inclui a pintura dos pórticos e a reforma do vão livre, foi viabilizado por meio do patrocínio das empresas AkzoNobel, Citi Brasil e Instituto Levy & Salomão. O restauro do Edifício Lina e os Cinco ensaios sobre o MASP são realizados por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Histórias do MASP tem patrocínio de AkzoNobel e parceria estratégica do Itaú. Renoir tem patrocínio master de Citi Brasil e Stellantis. Artes da África tem patrocínio master do Nubank. Geometrias tem patrocínio do Bradesco. Isaac Julien: Lina Bo Bardi — um maravilhoso emaranhado tem parceria estratégica do Itaú e apoio cultural da British Council.

Serviço:

Cinco ensaios sobre o MASP – Inauguração do Edifício Pietro Maria Bardi

28 de março, das 10h às 20h30

MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Edifício Pietro Maria Bardi

Av. Paulista, 1510 – Bela Vista – São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta e quinta das 10h às 18h (entrada até as 17h); sexta das 10h às 21h (entrada gratuita das 18h às 20h30); sábado e domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas.

Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos

Ingressos: R$75 (entrada); R$37 (meia-entrada).

Site | Instagram | Facebook.

(Com Carla Gil/Assessoria de imprensa MASP)

Musical sobre Elza Soares celebra 15 anos e retorna a Salvador

Salvador, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação.

O musical ‘Se Acaso Você Chegasse’ retorna a Salvador para duas apresentações especiais no Teatro Moliére da Aliança Francesa, nos dias 29, às 20h, e 30, às 19h. O espetáculo, que presta homenagem à icônica cantora Elza Soares, está em cartaz há 15 anos e é considerado uma das mais emocionantes celebrações da trajetória da artista. Os ingressos estão disponíveis para compra no Sympla e no local da apresentação, com valores de R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada).

Escrito por Elísio Lopes Jr. e dirigido por Antônio Marques, o musical destaca as diversas fases da carreira de Elza Soares intercalando cenas marcantes com canções de seu repertório. A montagem, da Arte Sintonia Companhia de Teatro, traz três atrizes no papel da artista: Aline Nepomuceno, Denise Correia e Lívia França, que dão vida a diferentes momentos de sua biografia. O elenco também conta com Agamenon de Abreu, Cristiane Florentino, Gilson Garcia, Lycia Pestana, Leonardo Freitas e Madah Gomes.

A montagem, prestigiada pela própria Elza Soares em 2010, se destaca pela intensidade dramática e pela fidelidade à história da cantora, que se tornou um dos maiores ícones da Música Popular Brasileira. Com uma trajetória marcada por superação, Elza, filha de um operário e uma lavadeira, enfrentou inúmeras adversidades, mas revolucionou a música brasileira ao incorporar elementos do jazz, rock e outros estilos ao samba tradicional.

Com uma trajetória de mais de seis décadas, Elza Soares se consagrou como uma das maiores vozes da música brasileira. Ao longo de sua carreira, lançou inúmeros sucessos, como Se Acaso Você Chegasse, A Carne e Lama. Além de sua contribuição à música, foi uma voz ativa na luta pelos direitos das mulheres e da população negra no Brasil. Elza faleceu aos 91 anos, em janeiro de 2022, no Rio de Janeiro.

Sobre o musical

O musical estreou em 2010, no Theatro XVIII, e desde então tem sido apresentado em diversos espaços culturais de Salvador. A obra, escrita por Elísio Lopes Jr, autor do musical D. Ivone Lara e da novela Amor Perfeito (Globo), integrou a programação de festivais e projetos como A Cena tá Preta, Festival de Teatro do Subúrbio, Festival Banco do Nordeste, Festival Cine Cena Unijorge e Festival Vozes no Teatro Castro Alves.

O espetáculo, prestigiado pelos cantores Elza Soares e Milton Nascimento, também recebeu durante a temporada diversos artistas baianos, que cantaram a música A Carne, como Carla Visi, Márcia Short, Lazzo Matumbi, Juliana Ribeiro e Magary Lord.

Serviço:

Espetáculo Se Acaso Você Chegasse

Data: 29, às 20h, e 30, às 19h (sábado e domingo)

Local: Teatro Moliére da Aliança Francesa

Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia)

Vendas: Sympla ou no local, no dia da apresentação

Classificação: Livre

Informações: (71) 99269-8274.

(Com Helder Azevedo/Biz Comunicação)

Dia dos Animais: Conheça a ONG que cuida dos pets em situação de vulnerabilidade

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Nick Fewings/Unsplash.

Desde que o mundo é mundo os animais existem. Sejam eles domésticos, silvestres ou selvagens, os animais fazem parte da história e compartilham as mesmas situações que os seres humanos. Infelizmente, algumas delas podem ser de abandono, fome e maus-tratos. Pensando nisso, a ONG MRSC (Moradores de Rua e Seus Cães) se dedica a transformar a realidade de pets em situação de vulnerabilidade, oferecendo alimentação, banhos, vermifugação, vacinas, cuidados veterinários e suporte para que esses animais tenham uma segunda chance. E nesse Dia dos Animais você pode fazer parte dessa linda história. Com núcleos espalhados por sete cidades brasileiras, a MRSC trabalha incansavelmente para resgatar, tratar e encontrar lares responsáveis por cães, gatos e pessoas em situação de vulnerabilidade, uma das únicas ONG dos pais a fazer isso.

Como surgiu a Moradores de Rua e Seus Cães (MRSC)

Fundada em 2015 por Eduardo Leporo, fotógrafo paulistano conhecido por seus trabalhos com pet books e publicidade, a MRSC surgiu a partir de uma experiência pessoal do fundador. Sua inquietude e desejo de explorar narrativas mais profundas o levaram às ruas, onde encontrou inspiração nas histórias de vida dos moradores de rua e seus fieis companheiros de quatro patas. Essas interações resultaram no livro Moradores de Rua e Seus Cães, que documenta, por meio de fotografias e relatos, o vínculo entre essas pessoas e seus animais.

O que começou como um projeto fotográfico se transformou rapidamente em um gesto de solidariedade, quando Leporo decidiu criar a ONG MRSC. “É muito comum ver os tutores ficarem sem comer para que não falte comida para os cães. E meu objetivo é fazer com que essas pessoas e pets sejam vistos e ajudados e que todos vivam com mais dignidade, foi assim que a MRSC nasceu”.

Desde então, a MRSC já realizou cerca de 115 ações no centro de São Paulo, e já beneficiou cerca de 100 mil pessoas e pets em situação de rua – atendendo em média cerca de 600 pessoas e 300 animais por edição. E já expandiu suas atividades para mais de 07 estados brasileiros, partindo da Capital Paulista, chegando a Campinas, Osasco, Baixada Santista, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Florianópolis e Porto Alegre.

Nas edições, a ONG oferece aos tutores um café da manhã completo, banho de Amor, e kits com itens de higiene pessoal, como toalhas, chinelos e roupas. Para os cães, há o Pet Móvel, que proporciona banhos quentes, cuidados veterinários, vacinas, vermifugação, além de roupinhas, caminhas, brinquedos, guias, coleiras, antipulgas, carrapaticidas e castrações – com mais de 4 mil realizadas até hoje, gratuitamente.
Grande parte dos recursos que financiam as ações da MRSC vem de doações de pessoas físicas, além de parcerias com marcas como Programa Adotepetz da Petz, Mol Impacto, Arredondar e Boehringer Saúde Animal, que fornecem ração, medicamentos, vacinas e produtos de higiene. Essas colaborações garantem o fornecimento regular dos itens essenciais distribuídos às comunidades atendidas.

Dedicando 90% do seu tempo ao projeto, Edu Leporo destaca a importância dos voluntários para o sucesso da MRSC. “Sem a ajuda dos nossos voluntários, nosso trabalho não seria possível. Eles são a alma do projeto, e o impacto que causam nas vidas das pessoas e animais é incalculável. Cada gesto de solidariedade pode ser o começo de uma transformação. E juntos, podemos construir um mundo mais justo, onde ninguém – humano ou animal – seja deixado para trás”, finaliza Edu.

Saiba mais sobre MRSC | A ONG MRSC (Moradores de Ruas e Seus Cães), fundada pelo fotógrafo paulistano Eduardo Leporo, surge da sensibilidade de observar as histórias por trás dos cães encontrados nas ruas. Documentando essas narrativas em seu livro Moradores de Rua e Seus Cães, Edu Leporo transformou seu projeto fotográfico em um gesto de solidariedade. Desde 2015, a MRSC proporciona assistência abrangente a animais de estimação de pessoas em situação de rua em 07 estados brasileiros, e já beneficiaram cerca de 100 mil, somente na capital de São Paulo. Com o lema Nem só de ração vive o cão. E nem o gato, a ONG oferece alimentação, cuidados veterinários, esterilização e mais, financiados por doações e parcerias com grandes marcas. Para saber mais, acesse o Link.

(Com Edu Leporo, idealizador da MRSC)