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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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MST pode ter papel essencial nas discussões sobre crise climática e demandas sociais

Ribeirão Preto, por Kleber Patricio

Estudo de caso foi realizado no assentamento Mário Lago, em Ribeirão Preto (SP) (foto), ocupado pelo MST com autorização legal desde 2008. Foto: Arquivo pesquisadores.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está colaborando para a promoção de um novo modelo de luta pela democratização do acesso à terra que leva em conta as necessidades de adaptação geradas pela crise climática. A conclusão é de uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) publicado nesta sexta (15) na revista científica “Desenvolvimento & Meio Ambiente”.

Para investigar as possíveis influências das mudanças climáticas nas disputas sociais e políticas, os cientistas realizaram um estudo de caso no assentamento Mário Lago, em Ribeirão Preto, São Paulo, regulamentado como assentamento de reforma agrária desde 2008. Em abril de 2022, foram entrevistadas 16 pessoas que habitam o local ou atuam em projetos no assentamento há mais de cinco anos, além de um promotor de justiça envolvido com o processo de ocupação da área onde antes operava a Fazenda da Barra.

As perguntas envolveram motivações, experiências e pretensões dos assentados e acampados quanto à terra ocupada. “Em certos momentos, os entrevistados mobilizaram argumentos vinculando as necessidades sociais e econômicas do município à proposta de reforma agrária popular, enquanto, em outros, se colocaram como defensores da natureza, expressando formas de afeto pela terra e a necessidade de protegê-la”, pontua José Caio Quadrado Alves, pesquisador e autor do estudo.

De acordo com os relatos e documentos oficiais investigados pelos autores, as preocupações de cunho ecológico com a área que viria a se torna o assentamento estão presentes desde dos anos 1990, quando o Ministério Público constatou diversas irregularidades ambientais na área então ocupada pela Fazenda da Barra – incluindo supressão de vegetação e risco de contaminação do Aquífero Guarani, recurso importante para o abastecimento hídrico do município. Segundo o artigo, esse contexto pode ter tido papel decisivo para a concessão das terras ao MST.

O discurso de preservação ambiental foi transformado em ação desde o início das atividades do movimento social no local, com implementação de práticas agroecológicas e de proteção do Aquífero Guarani e criação de áreas de reserva legal para preservar a vegetação nativa.

Segundo Alves, casos como o estudado demonstram a relevância do MST na renovação do debate por distribuição justa de terras e direitos em tempos de crise climática. “Ao reivindicar a terra não como simples apropriador de recursos, mas como protetor dos bens naturais, preservando um bem-comum de interesse global e das populações locais, o MST instaura o debate da conservação em todo território nacional. Ele proporciona, assim, maior protagonismo às pautas ambientalistas nas diversas arenas políticas”, complementa o pesquisador, salientando o alcance nacional do MST, movimento que luta pela democratização do acesso à terra desde 1984.

O trabalho ilustra o impacto que as emergências climáticas têm tido sobre as lutas sociais e, inclusive, traz efeitos positivos na discussão política. “Ao permitir que aqueles que mais sofrem com o modelo econômico capitalista e as mudanças climáticas tenham voz, talvez possamos ver o ambientalismo ou o ecologismo se tornar central na forma como escolhemos nossos representantes, na estruturação de políticas públicas e na maneira como pensamos o futuro”, reflete Alves.

Os próximos passos da pesquisa envolvem entender a interação dos assentados e acampados com a biodiversidade local e a atuação do MST na formação de alianças e na construção de políticas municipais.

(Fonte: Agência Bori)

19ª Campinas Restaurant Week chega à região nesta quinta-feira, 14, com diversos restaurantes estreantes

Campinas, por Kleber Patricio

Opção de prato principal do estreante Empório Verace. Foto: Campinas Restaurant Week.

A Campinas Restaurant Week está de volta. O festival gastronômico, que oferece menus completos (com entrada, prato principal e sobremesa) a preços fixos em restaurantes selecionados, acontece de 14 de março a 14 de abril em mais de 30 estabelecimentos de Campinas e região. As opções de menu são divididas nas categorias tradicional, plus e premium no almoço e/ou no jantar, com valores que variam de R$54,90 a R$109,00.

A iniciativa abrange todas as especialidades, desde a tradicional comida brasileira, passando pela italiana, argentina, mexicana e japonesa, até os pratos autorais. Com o tema “Revolução Vegetariana”, esta edição convida os restaurantes a também oferecer opções sem carne em seus menus week. “Novas texturas, sabores e combinações ganham destaque, proporcionando uma experiência gastronômica que desafia os sentidos e expande os horizontes culinários. Este tema não é apenas uma celebração ao vegetarianismo, mas sim um convite à reflexão sobre nossas escolhas alimentares e o impacto que elas têm no mundo ao nosso redor”, explica o idealizador da Brasil Restaurant Week, Fernando Reis.

Em breve a lista com todos os restaurantes participantes será divulgada no site restaurantweek.com.br, mas o idealizador do festival já adiantou alguns estabelecimentos que estão estreando na Campinas Restaurant Week, como o 430 Gradi Cambuí, o Consagrado’s Brew Garden, o La Boca Parrilla Argentina, o Ramalho Experience e o Empório Verace, de Jundiaí. “Esta é uma oportunidade aos apreciadores da boa gastronomia de apreciar pratos autênticos e culturais a partir de uma experiência única e um valor fixo. E para o restaurante é uma ótima oportunidade de divulgar o seu estabelecimento”, finaliza Fernando.

Confira os valores dos Menus Week:

Tradicional:  Almoço R$54,90 | Jantar R$69,90

Plus: Almoço R$68,90 | Jantar R$89,90

Premium: Almoço R$89,00 | Jantar R$109,00

Sobre a Restaurant Week | Presente em mais de 20 cidades brasileiras, a Brasil Restaurant Week é, há 17 anos, um dos maiores e mais esperados festivais gastronômicos do mundo. Com o objetivo de criar oportunidades e acesso à boa gastronomia, o festival movimenta e aquece o mercado gastronômico em períodos de baixa sazonalidade. Assim, durante o evento, os principais restaurantes preparam um menu especial temático com harmonizações diferenciadas e valor fixo para levar aos clientes experiências prazerosas. Fique ligado em todas as novidades: @restaurantweekbrasil.

(Fonte: Fibra Comunicação)

Mostra apresenta obras do acervo de Juarez Machado

Curitiba, por Kleber Patricio

Fotos: Acervo do Instituto Internacional Juarez Machado.

No próximo sábado, dia 16 de março, a partir das 11h, a Artestil Galeria de Arte, no Batel, em Curitiba (PR) vai abrir uma exposição com 37 obras do acervo particular de Juarez Machado, um dos artistas mais singulares da cena artística brasileira. “A exposição traz quadros produzidos em suas cidades favoritas: Paris, Nice, Veneza, New York, Los Angeles e Rio de Janeiro. O público vai se encantar”, explica a galerista Liliana Cabral, representante do artista e curadora da exposição. As obras poderão ser visitadas até o dia 30 de abril.

Recentemente agraciado com a Ordre des Arts et Letres pelo governo francês, em reconhecimento à sua notável trajetória e à inestimável contribuição para o desenvolvimento da cultura na França, Juarez Machado é um dos mais importantes artistas visuais vivos do Brasil. Este mostra presenteia o público com uma seleção de trabalhos que refletem sua vasta experiência e seu olhar único.

Ao longo de mais de três décadas, o artista teve seu ateliê em Paris, onde se integrou ativamente ao movimento cultural das comunidades francesas. Natural de Joinville, ele também manteve ateliês em sua cidade natal e no Rio de Janeiro. Dedicou-se à construção do Instituto Internacional Juarez Machado, em Joinville, comandado por seu irmão, Edson Busch Machado.

O multiartista catarinense Juarez Machado tem sua história ligada a Curitiba, para onde se mudou no início dos anos 1960 para estudar na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Além de pintor e escultor, Juarez Machado também foi ilustrador, cenógrafo para televisão e teatro, figurinista, escultor e cartunista, entre outros ofícios criativos. Fez um quadro de mímica e performance no programa Fantástico da Rede Globo, nos anos 1980, que é lembrado até os dias de hoje. Sua obra inspirou a fotografia do filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, dirigido por Jean-Pierre Jeunet, amigo e frequentador de seu ateliê parisiense, em Montmartre.

Um dos mais importantes e multifacetados artistas brasileiros vivos da atualidade, a obra de Juarez Machado é múltipla e muito extensa. Esta exposição merece ser visitada, especialmente por estar composta por obras de seu acervo pessoal.

Serviço:

Exposição: Juarez Machado – Obras do Acervo Particular

Endereço: Loja Batel –  Rua Carlos de Carvalho, 1663 – Batel – Curitiba (PR)

Data: 16 de março a 30 de abril de 2024 – terça a sexta, das 9h30 às 18h30 e sábado, das 9h30 às 13h30.

(Fonte: Isabela França)

Despertar do Vale reúne mais de 30 estabelecimentos para celebrar enogastronomia do Vale dos Vinhedos

Bento Gonçalves, por Kleber Patricio

Fotos: Daniela Radavelli.

O Vale dos Vinhedos está em contagem regressiva para acolher o público naquela que é uma das mais charmosas agendas enogastrônomicas do local. A terceira edição do Despertar do Vale traz, em sua essência, a oportunidade de experimentar os motivos pelos quais o maior destino enoturístico do Brasil é reconhecido, reunindo mais de 30 estabelecimentos no dia 6 de abril.

Instalados em tendas ao ar livre, vinícolas, restaurantes e negócios setoriais mostram, num único lugar, um panorama do que o Vale dos Vinhedos produz e oferece. E que lugar. O evento ocorre no centro histórico da Linha Leopoldina, emoldurado pela icônica Capela das Almas, primeira igreja a ser construída no Vale pelos imigrantes italianos, em 1880 – a construção atual, em substituição à antiga, é de 1928.

Instalados em tendas ao ar livre, vinícolas, restaurantes e negócios setoriais mostram, num único lugar, um panorama do que o Vale dos Vinhedos produz e oferece.

Nesse ambiente cheio de histórias, os visitantes poderão curtir o clima do lugar degustando a celebrada enogastronomia da região oferecida por 19 vinícolas e seis restaurantes durante todo o dia. Das 10h à meia-noite, estarão à disposição vinhos e espumante singulares, muitos deles chancelados pela Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, e pratos que vão da cozinha regional à italiana. Entre as opções, pizzas napolitanas, nhoque, galeto com polenta, risotos e tábuas de frios. Outros produtos também estarão sendo comercializados. Para quem não dispensa uma sobremesa, haverá trufas artesanais com sorvete. Na lista, estão também saborosos itens agroindustriais, especialidades regionais, queijos, embutidos, cosméticos à base de uva e arte em cerâmica.

Realizado pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), o Despertar do Vale celebra o roteiro enoturístico como destino em qualquer época do ano. No caso, a intenção é enriquecer a agenda de atividades na transição do verão, época de vindima, para o outono, quando as videiras trocam a paleta verde das folhas pelo alaranjado. “O Vale dos Vinhedos é um lugar repleto de nuances que podem ser descobertas e apreciadas em diferentes ocasiões. Todas essas formas trazem a cultura da uva e do vinho como elemento da identidade da nossa gente e oportunizam o fortalecimento da entidade e do associado, continuamente revigorando o Vale como o grande polo indutor do enoturismo nacional”, destaca o presidente da Apovale, Ronaldo Zorzi.

A última edição do Despertar do Vale havia ocorrido em 2018, quando cinco mil pessoas visitaram o evento. São patrocinadores do evento nesta edição Sicredi, Fruki, Altaia Cabanas, Pizzato Vinhas e Vinhos, Giordani Turismo, Gás Cainelli, Orquídea, Nutrire, Basinox, Arquiteta Letícia Calza, Agência Batuca, Grupo DCA, Jovem Pan e portal Olá Serra Gaúcha. O apoio é da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves e Secretaria de Turismo de Bento Gonçalves.

Serviço:

3º Despertar do Vale

Quando: dia 6 de abril, das 10h à 0h – em caso de chuva, será transferido para 13/4

Onde: Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves (Capela das Almas, Linha Leopoldina)

Quanto: acesso gratuito. A taça oficial do evento custará R$15 e será comercializada no local.

(Fonte: Exata Comunicação)

De prostituta a santa, de discípula a apóstola: biografia expõe a verdadeira história de Maria Madalena

São Paulo, por Kleber Patricio

Rodrigo Silva, teólogo e arqueólogo, lança a biografia “Maria Madalena: a verdadeira história” pela Editora Planeta. Na obra, por meio da teologia e da arqueologia, o autor resgata a verdade sobre Maria Madalena. O arqueólogo se aprofunda na história desta enigmática figura bíblica utilizando textos gregos do Novo Testamento e fontes aramaicas e hebraicas. Ele propõe separar a imagem histórica da figura lendária criada pelo imaginário popular ao decorrer dos séculos. O livro conta com um caderno de imagem que reúne fotos de sítios arqueológicos, quadros e relíquias ancestrais.

Para fundamentar a obra, Rodrigo visa uma biografia que tenha cunho acadêmico. Para isso, baseia-se na vertente intitulada de psicobiografia – área de estudos que aplica teorias psicológicas e ferramentas de pesquisa à investigação das razões emocionais ou psicológicas que estariam em ação na vida de uma figura importante histórico – esta linha de pensamento possibilitou ao teólogo reconstruir a infância, os traumas e os desafios que Maria Madalena enfrentou de forma nunca vista.

O livro é dividido em duas partes, sendo uma focada nas imagens lendárias de Maria – a do evangelho e a da tradição – e, a outra, a biografia propriamente dita. Nesta segunda metade, Rodrigo desconstrói ideias populares que rondam a figura histórica e apresenta descobertas estarrecedoras que fogem da sistematização esperada, como os fortes indícios de que Madalena tenha sido vítima de abuso sexual na infância cometido por algum membro da própria família.

O teólogo desromantiza a relação de Maria Madalena e Jesus e expõe que a conexão que possuíam era puramente espiritual. A associação romântica era difundida, pois existia relutância em reconhecê-la como discípula em pé de igualdade com os homens que seguiam Jesus. A resistência era tanta que foi apenas em 2016, quase dois mil anos depois, que o Papa Francisco canonizou e a tornou, finalmente, santa. Rodrigo especula que a demora se deu por questões de misoginia ou pelo medo latente eclesiástico de que mulheres descobrissem sua força através de Maria e reivindicassem a devia relevância na hierarquia da Igreja.

Muitas alusões foram feitas a santa e omitiram importantes elementos do contexto que viveu, abrindo espaço para o surgimento de teorias conspiratórias e suspeitas desnecessárias, bem como discursos conservadores que, até hoje, ignoram a função que teve como líder, discípula e a primeira testemunha ocular da ressurreição de Cristo. “A imagem histórica de Maria, que muitos julgavam ser perigosa para a igreja, na verdade se revela desconfortável para todos os segmentos, seculares ou eclesiásticos. Sua figura ingênua simples desperta em outras “Marias” – assim como em “Joões” – a esperança de poder ser um verdadeiro discípulo de Cristo”, afirmou Rodrigo Silva.

Ficha técnica:

Título: Maria Madalena

Autor: Rodrigo Silva

ISBN: 978-85-422-2628-7

320 páginas

R$74,90

Editora Planeta.

Sobre o autor | Rodrigo Silva é formado em Teologia, Filosofia e especialista em Arqueologia Bíblica. De vasto currículo acadêmico, viajou para Israel mais de quarenta vezes para estudos e ensinos arqueológicos. Atualmente, é professor de Teologia e Arqueologia Bíblica do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), no Campus Engenheiro Coelho. Além disso, também atua como diretor do MAB – Museu de Arqueologia Bíblica, sediado na Unasp, e ainda como apresentador do programa semanal Evidências, transmitido pela TV Novo Tempo.

Sobre a editora | Fundado há 70 anos em Barcelona, o Grupo Planeta é um dos maiores conglomerados editoriais do mundo, além de uma das maiores corporações de comunicação e educação do cenário global. A Editora Planeta, criada em 2003, é o braço brasileiro do Grupo Planeta. Com mais de 1.500 livros publicados, a Planeta Brasil conta com nove selos editoriais que abrangem o melhor dos gêneros de ficção e não ficção: Planeta, Crítica, Tusquets, Paidós, Planeta Minotauro, Planeta Estratégia, Outro Planeta, Academia e Essência.

(Fonte: Editora Planeta)