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‘A Dança das Bruxas’: Uma jornada fantástica para reconstruir o poder da sabedoria feminina

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

Alice vivia um dia como outro qualquer quando algo inexplicável acontece: uma flor falante a aconselha a reler o diário deixado pela mãe. Assustada, a protagonista de ‘A Dança das Bruxas’ percebe que uma nova frase apareceu entre os registros e convoca as amigas Lara, Maria e Stela para desvendar os mistérios por trás daquele episódio. Mas, à medida que buscam informações, as quatro imergem em uma jornada fantástica repleta de autoconhecimento, magia e revelações sobre o passado.

Durante a aventura, escrita pela psicoterapeuta junguiana e professora de interpretação de sonhos Luana Barros, as personagens descobrem uma conexão com a Irmandade das Flores, grupo de mulheres sábias que buscavam conhecimentos sobre si e a cura das doenças. Porém, enquanto tentam entender os próprios papéis na reconstrução desse antigo trabalho que ocorria nos arredores de Brasília na década de 1970, elas lidam com dilemas típicos do universo feminino.

Em uma miscelânea de experiências, a autora foca nas diferentes visões das personagens. Lara é uma advogada arrogante e mãe de dois filhos que está presa em um casamento abusivo. Stela, por outro lado, está em um relacionamento com um jovem amoroso, mas tem medo de se casar devido aos traumas familiares. Já Alice sofre com o abandono materno e luta para agradar o pai, ao passo que Maria é uma psicóloga apaixonada pela filha e pelo marido, entretanto esquece de si para cuidar dos outros.

Lara viu de longe as amigas e aproximou-se. Ainda contrariada por estar naquele lugar sem sentido, abraçá-las parecia a coisa mais sensata a fazer. Pelo menos era o que seu corpo pedia, precisou se segurar para não se jogar nas garotas de uma vez. Estar entre elas sempre foi um local confortável. As críticas pararam de bombardear sua cabeça, finalmente pôde sentir o amor profundo que a amizade transmitia e então… Sentir-se. (A dança das bruxas – Iniciação, p. 90)

A ficção revela o poder da conexão da mulher com sua força interna, os benefícios da união feminina e a importância da sabedoria milenar acerca da bruxaria natural. Com um enredo que atravessa diferentes linhas do tempo – 2022, 1986 e 1978 –, a autora constrói uma narrativa profunda por meio de uma junção de conhecimentos sobre espiritualidade, sonhos, arquétipos e alquimia.

Luana Barros traça conexões do livro com o projeto ‘A Dança das Bruxas’, no qual utiliza as redes sociais para compartilhar mensagens reflexivas que convidam o público a se reconectar com o sagrado feminino. A partir de uma linguagem simbólica que mescla prosa e poesia em formato de diálogos, a publicação é dedicada às mulheres e dialoga com as especificidades de suas vivências no mundo. “A obra nasceu após muito estudo sobre a psicologia analítica e o sagrado feminino. Fiz questão de colocar no livro amigas que se completam e retratam, o tempo todo, o poder da amizade, da ancestralidade e de olhar para dentro, pois acredito que é assim que nós, mulheres, podemos resgatar nossa essência e sermos felizes”, explica a escritora.

Ficha Técnica

Título: A Dança das Bruxas – Iniciação

Autora: Luana Barros

ASIN: B0D6PF4YXZ

Páginas: 242

Preço: R$ 24,99 (e-book)

Onde comprar: Amazon.

Sobre a autora | Luana Barros é psicoterapeuta junguiana e professora de interpretação de contos de fadas e de sonhos. Além do podcast ‘Em Cada Conto um Ponto’, no qual comenta sobre contos de fadas a partir da teoria de Carl Gustav Jung, também realiza encontros on-line mensais sobre temas como arquétipos, alquimia e sagrado feminino. Nesses encontros virtuais, a autora também interpreta os sonhos das participantes para gerar uma interação construtiva. Como escritora, publicou oito livros, dentre eles: ‘Neste Livro a Bruxa Salva a Princesa’, ‘Páginas Amarelas’, ‘Menina Moça’ e ‘A Dança das Bruxas – Iniciação’.

Redes sociais da autora:

Instagram: @luanabarros1986

Youtube: Luanei 2.2

Site da autora: https://luanabarrosescritora.com.br/.

(Com Maria Clara Menezes/LC Agência de Comunicação)

Sesc Pompeia recebe o Teatro Oficina com ‘Senhora dos Afogados’ e direção de Monique Gardenberg

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Igor Marotti Dumont.

A partir do dia 25 de abril de 2025, o Teatro do Sesc Pompeia recebe a estreia de ‘Senhora dos Afogados’, peça de Nelson Rodrigues adaptada pelo Teatro Oficina, com direção de Monique Gardenberg. A temporada segue até 11 de maio.

Com uma história marcada pela inovação, o Teatro Oficina atravessou décadas transformando a cena teatral do Brasil. Fundado nos anos 1950, passou por mudanças sob a condução de José Celso Martinez Corrêa, o Zé Celso – artista que atuou na cultura do país e teve em Nelson Rodrigues um de seus parceiros no teatro. Em Senhora dos Afogados, a casa à beira-mar, onde a família Drummond é mais que cenário, funde-se ao oceano como um espaço simbólico onde vida, morte e memória coexistem. A casa à beira-mar se mistura ao oceano, compondo um espaço onde vida, morte e memória se encontram.

Não é apenas um pano de fundo — ela respira junto com o mar. Ali, as fronteiras entre vida e morte se diluem e cada onda parece carregar segredos, culpas e lembranças que insistem em voltar. Nesse espaço onde tudo flutua entre o real e o invisível, os conflitos ganham corpo e o silêncio fala mais do que qualquer palavra. No centro da história está Misael (interpretado por Marcelo Drummond), um juiz envolvido com lembranças e acontecimentos passados. Ao seu redor, circulam figuras ligadas a desejo, culpa e morte.

Lara Tremouroux interpreta Moema e Leona Cavalli faz o papel de Eduarda, esposa de Misael. Nesta montagem, Oficina apresenta uma leitura da obra com uso de recursos audiovisuais, ambientações com música e a presença de um coro das ‘putas do cais’ – elemento que faz referência ao trabalho de Zé Celso. A estreia de Senhora dos Afogados também dá continuidade à presença do Teatro Oficina no Sesc Pompeia. Nos últimos três anos, o grupo apresentou dois espetáculos no espaço: em 2022, Esperando Godot, de Samuel Beckett, dirigido por Zé Celso, trouxe à dois personagens imersos na espera de um sentido – ou de Godot – em um mundo pós- apocalíptico, onde o absurdo e a condição humana se entrelaçam. Em 2023, foi a vez de O Bailado de Deus Morto, inspirado na obra de Flávio de Carvalho, apresentado com máscaras de alumínio criadas pelo artista, em diálogo direto com a exposição ‘Flávio de Carvalho Experimental’, também realizada no Sesc Pompeia.

Serviço:

Senhora dos Afogados

De 25 de abril a 11 de maio de 2025 – terça a sábado, às 20h; domingos e feriados, às 18h. Dia 10/5, às 16h, sessão extra.

R$ 21 | R$ 35 | R$ 70

Sesc Pompeia

Endereço: Rua Clélia, 93 Pompeia – São Paulo, SP

Telefone: (11) 3871-7700

sescsp.org/br

Sesc Pompeia nas redes: Facebook | Instagram | You Tube: sescpompeia.

(Com Adriana Dias/Sesc SP)

Espetáculo ‘Eu Sou Um Monstro’ ganha nova temporada no Teatro Vivo com linguagem renovada

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Rafa Marques.

Uma peça ‘viva’, que se transforma conforme o público e o contexto do mundo, ‘Eu Sou um Monstro’, de Fause Haten, retorna ao Teatro Vivo para uma segunda temporada (26 de abril a 18 de maio), após sua aclamação no Sesc Pompeia em 2024. Desta vez, o artista reforça o caráter orgânico do espetáculo: “Cada noite é única. O que está em pauta na sociedade, a energia da plateia, tudo isso molda a performance”, adianta.

Inspirado em um episódio real da vida do pintor Francis Bacon (que encontrou o namorado morto na véspera de uma exposição e manteve o corpo no local para não cancelar o evento), o trabalho mistura teatro, performance, vídeo e artes plásticas, desafiando classificações. A dramaturgia, construída a partir de improvisações gravadas em leituras com atores, ganhou agora sua versão definitiva no livro ‘Eu Sou um Monstro’, lançado pela editora N-1 em 24 de abril. A edição, com tiragem limitada, inclui fotos-performances inéditas e ensaios sobre o processo criativo, além do texto original.

Fause Haten quer levar o público a uma vivência singular onde as fronteiras entre as artes se dissolvem. Conhecido por suas incursões na moda e nas artes visuais, emprega seu corpo como matéria-prima: no palco, distorce o rosto com fitas, cordões e adesivos, criando máscaras vivas que questionam a ideia de identidade. Nesta temporada, a cenografia ganha camadas interativas, convidando a plateia a refletir sobre a ‘monstruosidade’ do ato criativo – tema que Haten aprofunda ao citar Foucault: “Se substituirmos ‘monstro’ por ‘artista’, o sentido se mantém. Assumo: somos monstros que redesenham o mundo”. “Não espere uma peça de teatro, mas um ritual onde a plateia é cúmplice da transformação”, define o artista, cuja trajetória – da Escola Teatro Célia Helena aos desfiles de moda performática – confirma seu lugar como um dos nomes mais inventivos da cena contemporânea.

Sobre o Livro 

A Editora N-1 lançou em 24 de abril o livro ‘Eu Sou um Monstro’, do artista Fause Haten, uma imersão no universo da aclamada peça-performance que estreou no Sesc Pompeia em 2024 e ganha nova temporada no Teatro Vivo a partir de 26 de abril. Mais do que um registro, a obra é uma extensão viva do espetáculo, com textos inéditos, fotos-performances e reflexões sobre o ato criativo como um gesto de ruptura.

Com prefácio assinado pelo ator e diretor Elias Andreato e um ensaio final do jornalista e curador Renato de Cara (‘Fause Haten, O Monstro’), o livro desmonta a estrutura tradicional de publicações artísticas. Organizado em capítulos que espelham a dramaturgia da peça – Prefácio, Prólogo, Cena 1, Performance, Cena 2, Cena 3, Epílogo e Obras –, o volume revela o processo íntimo de Haten desde as leituras improvisadas com atores até as distorções faciais que viraram marcas registradas do espetáculo.

Vivo Cultura | Além de apoiar a circulação de espetáculos culturais por todo país, a Vivo possui o Teatro Vivo em São Paulo, que em 2024 promoveu 10 espetáculos, vistos por mais de 50 mil pessoas e também incentiva importantes equipamentos culturais, como a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Pinacoteca de São Paulo, MASP, MIS São Paulo, Instituto Inhotim, Museu Oscar Niemeyer e MAM São Paulo. Todas as suas iniciativas buscam ampliar o acesso ao conhecimento com novas formas de vivência e aprendizado, fortalecidas nos aspectos de diversidade, inclusão, coletividade e educação.

Serviço:

Eu Sou um Monstro

De 26/4 a 18/5 de 2025, sábados às 20h e domingos às 18h.

Teatro Vivo – Espaço Convivência – Avenida Doutor Chucri Zaidan, 2460, Morumbi, São Paulo

Ingresso: R$100 (inteira), R$50 (meia-entrada)

Vendas online Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/104475

Bilheteria: somente nos dias de atração, abre 2 horas antes de cada apresentação

Fone: (11) 3430-1524

Classificação etária: 18 anos

Capacidade: 30 lugares

Duração: 50 minutos

Estacionamento: Self Park R$30,00 – Entrada pela Av. Roque Petroni Jr, 1464

Funcionamento: 2 horas antes da sessão com tolerância de até 30 minutos após apresentação

Para informações sobre outras programações, acompanhe:

@fausehaten | @teatrovivosp | @vivo.cultura.

(Com Cris Landi)

‘A Rainha MAB ou Estudo sobre a leveza’ no Sesc 24 de Maio

São Paulo, por Kleber Patricio

Espetáculo da Cia. Artesãos do Corpo propõe uma viagem poética pelo universo dos sonhos e da imaginação nos dias 26 e 27 de abril com entrada gratuita. Fotos: Divulgação.

Nos dias 26 e 27 de abril, sábado e domingo, às 16h, o Sesc 24 de Maio recebe a performance ‘A Rainha MAB ou Estudo sobre a leveza’, da Cia. Artesãos do Corpo. Voltado para pessoas de todas as idades e, especialmente, para todas as infâncias, o espetáculo convida o público a olhar para o céu e sonhar com a possibilidade de flutuar, afastando os pés do chão. A apresentação acontece na Praça do Sesc (térreo) com entrada gratuita.

Inspirado em referências literárias, artísticas e cinematográficas, o trabalho parte do trecho do livro ‘Seis Propostas para o Novo Milênio’, de Italo Calvino, no qual o autor celebra a leveza por meio da figura de Mercúcio, personagem de ‘Romeu e Julieta’, de Shakespeare. Em seus delírios, Mercúcio fala da Rainha Mab, personagem da mitologia celta que surge como metáfora da leveza associada à profundidade.

Outras imagens e linguagens também compõem o espetáculo, como o universo onírico da artista plástica surrealista Remédios Varo e os céus ventosos e flutuantes dos filmes do cineasta japonês Hayao Miyazaki. Em comum, todos expressam a leveza como poesia em movimento.

No palco, um paraglider de 11 metros atravessa o espaço cênico como uma nuvem, ao lado de outros elementos que reforçam a pesquisa da companhia com objetos e espaços públicos. Com o corpo pleno de ar e a cabeça nas nuvens, a proposta é dar asas à imaginação e criar momentos de suspensão e delicadeza.

Sobre Cia. Artesãos do Corpo

Criada em 1999 pela socióloga e bailarina Mirtes Calheiros, a Cia. Artesãos do Corpo é formada por bailarinos, performers, atores e pesquisadores das artes cênicas. A companhia desenvolve espetáculos e intervenções que provocam a sensibilidade e a reflexão sobre temas contemporâneos, explorando palcos e espaços não convencionais. Seu trabalho investiga a diluição das fronteiras entre dança, teatro e performance, além da relação entre corpo e cidade.

Ficha técnica

Direção: Mirtes Calheiros

Intérpretes: Dawn Fleming, Ederson Lopes, Fany Froberville, Hiro, Okita, Leandro Antonio e Mirtes Calheiros

Sonoplastia: Marcelo Catelan

Fotos: Fabio Pazini.

Arte gráfica: Bruno Pucci.

A Rainha MAB ou Estudo sobre a leveza, com Artesãos do Corpo

Datas: 26 e 27/4, sábado e domingo, às 16h

Local: Sesc 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109, República, São Paulo (350 metros da estação República do metrô) – Praça (térreo)

Ingressos: grátis sem retirada de ingressos

Classificação: Livre

Duração: 40 minutos

Mais informações: sescsp.org.br/24demaio

Acompanhe nas redes:

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sescsp.org.br/24demaio

Sesc 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo

A 350 metros do metrô República

Fone: (11) 3350-6300.

(Com Meyre Vitorino/Sesc 24 de Maio)

DAN Galeria apresenta coletiva que explora as expressões geométricas na arte do século XX

São Paulo, por Kleber Patricio

Aluisio Carvao, Composição, 1955. Ficha Técnica: mista – 20,5 x 28,5 cm.

A DAN Galeria apresenta ‘Geometria como impulso poético’, coletiva que resgata, com sensibilidade museológica, a força singular das expressões geométricas na arte brasileira de meados do século XX. Com curadoria de Maria Alice Milliet, a exposição busca ultrapassar a rigidez do movimento concreto, revelando diálogos e interseções poéticas entre artistas fundamentais desse período.

A curadoria destaca-se não apenas pela excelência das obras apresentadas, mas também pelo cruzamento sutil e necessário entre diferentes abordagens artísticas. Nela são exibidas obras de artistas como Judith Lauand – recentemente celebrada no MoMA –, Dionísio del Santo e Hércules Barsotti, que, com suas cores potentes, demonstram que a geometria não é fria, mas carregada de lirismo e intensidade poética.

Almir Mavignier, Struktur Blau-Grun Auf Dunkelviolett, 1978. Ficha Técnica: óleo sobre tela – 55,5 x 81 cm.

Obras emblemáticas de Max Bill, Rubem Valentim, Alfredo Volpi, Franz Weissmann, Geraldo de Barros, Ivan Serpa e Sérgio Camargo aparecem lado a lado de peças raras como o ‘Bicho’ e a ‘Superfície modulada’ de Lygia Clark, sugerindo que a abstração geométrica sempre caminhou em direção a uma profunda humanização da forma.

Destaca-se ainda a inclusão de obras raramente exibidas, tais como o surpreendente relógio de Lothar Charoux, notável pela originalidade do design e do artista, e a pintura sobre madeira do cubano Sandu Darie, que ampliam o diálogo da arte geométrica para o contexto latino-americano demonstrando a relevância continental desse movimento.

A curadora Maria Alice Millet afirma sobre a exposição: “É muito interessante visualizar, depois de tantos anos, como esses trabalhos de várias proveniências mantêm um diálogo entre si. São artistas desses movimentos e de alguns outros que, embora não tenham feito parte desses grupos históricos, tangenciaram, de certa forma, a adesão à geometria. As obras demonstram com o uso da cor uma liberdade muito grande que os artistas adotam em relação à forma e, ao mesmo tempo, um certo rigor”.

Geometria como Impulso poético testemunha uma ruptura artística que enfrentou profundas resistências culturais no Brasil, especialmente devido ao domínio de um figurativismo que insistia em se manter como representante legítimo da identidade brasileira. A exposição evidencia, sobretudo, que a geometria não é mera estrutura fria, mas sim um veículo de intensa emoção visual; assim, propõe rever uma das fases mais vibrantes e contestadoras da arte moderna no Brasil.

Sobre a galeria 

Rubem Valentim, Emblema, 1986. Ficha Técnica: acrílica sobre tela, 70 x 50 cm.

A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan criando o Departamento de Arte Contemporânea, que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria completando o quadro de direção dela.

Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda, artistas internacionais Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport. Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.

A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet; o fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil). Os internacionais Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.

Serviço:

Geometria como impulso poético

Curadoria: Maria Alice Milliet

Endereço: DAN Galeria – Rua Estados Unidos, 1638 – São Paulo

Período expositivo: de 2 de abril a 3 de julho de 2025

Horário: das 10h às 19h, de segunda a sexta; das 10h às 13h, aos sábados

Entrada gratuita

Classificação: livre

Mais informações: dangaleria.com.br.

(Com Edgard França/A4&Holofote Comunicação)