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21ª Campinas Restaurant Week chega no próximo dia 20 de março

Campinas, por Kleber Patricio

O Carbonara Di Roma é uma das opções de prato principal do Abbraccio Cucina Italiana. Foto: Abbraccio/Campinas Restaurant Week.

De 20 de março a 20 de abril os amantes da boa gastronomia terão diversas opções de restaurantes para maratonar. São mais de 30 casas de Campinas e região com menus completos – ou seja, entrada, prato principal e sobremesa – a preços fixos em três categorias (tradicional, plus e premium) com valores que variam de R$54,90 a R$109,00 no almoço e/ou no jantar. Consolidada há mais de 10 anos, a Campinas Restaurant Week chega à 21ª edição com restaurantes que marcam presença pela primeira vez no festival, como Arlindo’s, Bistrô Chez Amis, Hocca Shopping Iguatemi, Queijos e Amigos e Seo Lucca.

Outra novidade é a estreia da Casa Ronald McDonald Campinas como parceira da ação social. Durante o mês, os consumidores são incentivados pelos restaurantes participantes a doarem o valor de R$2,00 por menu consumido ou a nota fiscal com CPF para a organização sem fins lucrativos. A doação pode ser feita diretamente para a instituição por meio da chave pix apresentada no cardápio em QR Code disponibilizado nas mesas.

Com o objetivo de democratizar a boa gastronomia, o festival envolve todas as especialidades, desde a tradicional comida brasileira, passando pela italiana, argentina, mexicana e japonesa, até os pratos autorais. E com o tema Uma homenagem à região Norte do Brasil: Riqueza e Diversidade, esta edição desafia os chefs de todo o Brasil a criarem releituras e pratos inéditos com insumos provenientes da região, como tucupi, bacuri, açaí, guaraná, mandioca, peixes de água doce e jambu, entre tantos outros. “Como estamos comemorando a nossa chegada ao Estado do Pará e em ano de COP-30, decidimos homenagear a região Norte. Com essa iniciativa, incentivamos a produção sustentável e a manutenção dos ecossistemas amazônicos, além de estimularmos a troca de conhecimento e a inovação em cada pólo gastronômico em que estamos inseridos, como Campinas, por exemplo”, explica o idealizador da Brasil Restaurant Week, Fernando Reis, que completa: “Esta é uma oportunidade aos apreciadores da boa gastronomia de apreciar pratos autênticos e culturais a partir de uma experiência única e um valor fixo. E para o restaurante é uma ótima oportunidade de divulgar o seu estabelecimento”.

Valores dos Menus (com entrada, prato principal e sobremesa)

Tradicional: Almoço R$54,90 | Jantar R$69,90

Plus: Almoço R$68,90 | Jantar R$89,90

Premium: Almoço R$89,00 | Jantar R$109,00

Em breve a lista com todos os restaurantes participantes estará disponível em restaurantweek.com.br.

Os restaurantes que ainda não fazem parte do festival e gostariam de saber como participar podem entrar em contato com a produção pelo e-mail captacao@restaurantweek.com.br  ou pelo Instagram @restaurantweekbrasil.

Sobre a Restaurant Week | Presente em mais de 20 cidades brasileiras, a Brasil Restaurant Week é, há 18 anos, um dos maiores e mais esperados festivais gastronômicos do mundo. Com o objetivo de criar oportunidades e acesso à boa gastronomia, o festival movimenta e aquece o mercado gastronômico em períodos de baixa sazonalidade. Assim, durante o evento, os principais restaurantes preparam um menu especial, temático, com harmonizações diferenciadas e valor fixo para levar aos clientes experiências prazerosas.

(Com Fabio Malvezzi/Fibra Comunicação)

Enciclopédia iluminista lança sétimo volume e explora bases materiais da civilização

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

O monumental projeto da Enciclopédia de Diderot e d’Alembert ganha um novo volume em português. No recém-lançado Volume 7 – Civilização material, os leitores brasileiros exploram uma visão inédita das artes e ofícios da Europa iluminista, graças à organização dos professores Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza.

Em pleno século XVIII, a Enciclopédia tornou-se uma referência ao documentar o conhecimento humano em ciência, técnica e arte, valorizando as atividades manuais antes relegadas a classes baixas. No volume ‘Civilização material’, o enfoque está nas estruturas e técnicas de produção, revelando uma ‘fisiologia das máquinas’ que associa o trabalho humano a um organismo em sinergia com a técnica.

Diderot, ao organizar os verbetes, reconheceu que instrumentos e tecnologia não eram apenas ferramentas, mas extensões da condição humana. Verbetes como ‘Alfinete’ e ‘Tear de Meias’ ilustram essa interdependência entre trabalho manual e produção em série, lançando luz sobre a organização da sociedade e a estética utilitária do trabalho.

Inspirados pelo historiador Fernand Braudel, os organizadores ressaltam que a noção de ‘civilização material’ abrange a complexidade das economias locais e a ‘vida material’ do período, oferecendo um panorama diverso e único para entender o desenvolvimento europeu. Ao se concentrar nas estruturas materiais da sociedade, este volume expande o olhar sobre as técnicas cotidianas e as inovações que permitiram o florescimento econômico e cultural das Luzes, ressaltando como o conceito de mercado integrava relações e necessidades materiais de maneira rudimentar, mas sofisticada para o seu tempo.

Além disso, os enciclopedistas abordam o comércio e as novas mercadorias trazidas das colônias – como açúcar, algodão, chocolate e seda –, discutindo tanto as implicações éticas quanto as práticas da escravidão, que evidenciam a exploração humana da época. Sem condenar o sistema econômico, a obra reflete a visão de que o comércio e a economia faziam parte do progresso europeu. Verbetes como ‘São Salvador’ e ‘Potosi’ evidenciam a coexistência entre o avanço econômico e as práticas coloniais, demonstrando o entrelaçamento de elementos de modernidade e arcaísmo na definição de ‘civilização’.

Este volume reafirma o valor atemporal da Enciclopédia ao retratar a civilização como um organismo complexo, onde o conhecimento e a cultura material se entrelaçam. O leitor é convidado a um percurso entre ideias, tal qual idealizaram Diderot e d’Alembert, revelando interpretações inovadoras e profundas sobre a essência de uma civilização.

Sobre os organizadores

Pedro Paulo Pimenta é professor livre-docente no Departamento de Filosofia da USP. Traduziu escritos de Hume, Gibbon, Diderot e d’Alembert, entre outros. É autor de numerosos artigos e de alguns livros, dentre os quais se destacam A imaginação crítica. Hume no Século das Luzes (Azougue, 2013), A trama da natureza (Editora Unesp, 2018) e Metáforas do corpo no Século das Luzes (Editora Unesp, 2024).

Maria das Graças de Souza possui graduação em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1971), mestrado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1983) e doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (1990). Livre-docente em 1999, é atualmente professora titular da Universidade de São Paulo. Publicou, pela Editora Unesp, Natureza e ilustração: sobre o materialismo de Diderot (2002). Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia e Política, atuando principalmente nos seguintes temas: filosofia moderna, iluminismo, renascença, história, política.

Título: Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios – Volume 7, ‘Civilização material’ 

Autores: Denis Diderot, Jean Le Rond D’Alembert

Organização: Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza

Tradução: Leon de Souza Garcia, Leonardo Paes Müller, Pedro Paulo Pimenta, Maria das Graças de Souza e Fábio Yasoshima

Número de páginas: 424

Formato: 16 x 23 cm

Preço: R$128

ISBN: 978-65-5711-135-2

Mais informações sobre a Editora Unesp estão disponíveis no site oficial.

(Com Diego Moura/Pluricom Comunicação Integrada®)

Nany People apresenta show em homenagem a Fafá de Belém com a participação da cantora dia 25 de março no Teatro Bradesco

São Paulo, por Kleber Patricio

Nany People e Fafá de Belém. Fotos: AG News.

Homenageando uma das suas maiores inspirações, Nany People volta a São Paulo com o show Sob Medida – Nany canta Fafá celebrando as canções de Fafá de Belém. E a noite vai ser cheia de emoção, pois a cantora paraense estará presente fazendo uma participação mais do que especial. A única apresentação será dia 25 de março, terça, às 21h, no Teatro Bradesco.

O público vai conferir uma seleção de alguns dos maiores sucessos da cantora que é ícone do Pará, incluindo hits como ‘Sob Medida’, ‘Meu Disfarce’, ‘Dentro de Mim Mora um Anjo’ e ‘Nuvem de Lágrimas’, entre muitos outros, escolhidos a dedo por Nany e pela própria Fafá, que também participou da curadoria do repertório. A direção artística é de Marcos Guimarães e a direção musical de Daniel Pax e Ricardo Severo.

O espetáculo une música e emoção, com o estilo e o carisma que só a grande diva da comédia nacional é capaz de imprimir. Em cena, Nany canta as canções que mais admira e também vai contando histórias e curiosidades – com muito bom humor – sobre a sua vida,  sua carreira e sobre sua relação e admiração por Fafá de Belém, por quem é apaixonada desde criança.

“Quero reverenciar e prestar homenagem a uma das maiores artistas da Música Popular Brasileira e também àquela que me inspirou e que me moveu com a sua música por toda minha vida pessoal e artística: Fafá de Belém”, revela Nany que atualmente participa do júri do Caldeirola, quadro do Caldeirão com Mion.

Sob Medida estreou em 2023 e já passou por mais de 40 teatros. Uma oportunidade única de assistir e celebrar a trajetória de duas das artistas mais queridas do país.

Sobre Nany People

Uma das maiores referências do humor brasileiro, Nany People é mineira de Machado, mas cresceu em Poços de Caldas de onde mudou-se cedo para São Paulo com o objetivo de estudar Artes Cênicas e conquistar seu espaço. Cursou interpretação na Unicamp e estudou Teatro no Teatro Escola Macunaíma. Como artista multifacetada, quebrou barreiras e foi uma das pioneiras da televisão brasileira. Integrou o elenco de diversos programas como Goulart de Andrade, Hebe, Xuxa Meneghel, Flash, A Praça é Nossa e Cante Se Puder, entre outros. Além de ter construído uma extensa carreira no Teatro, Rádio e Cinema, Nany estreou na teledramaturgia da Rede Globo em ‘O Sétimo Guardião’, sua primeira novela, além de fazer as divertidas personagens Lurdes e Madame Lú, em ‘Quando Mais Vida Melhor’. Ainda na Globo, participou do programa ‘Popstar’, em que mostrou seu talento também como cantora, apresentando outra faceta ao grande público. Participa atualmente do júri do Caldeirola no ‘Caldeirão com Mion’, vai estrear a nova temporada do humorístico ‘Vai que Cola’ e apresentou o MesaCast BBB 24. Nany também está em turnê com cinco espetáculos: ‘TsuNANY’, ‘Nany é Pop!’, ‘Como Salvar Um Casamento’, ‘Então… Deu No que Deu’ e ‘Sob Medida – Nany Canta Fafá’.

Ficha Técnica:

Direção artística: Marcos Guimarães

Direção musical: Daniel Pax e Ricardo Severo

Iluminação: Diego Lopes e Ronny Vieira

Figurino: Fábio Ferreira

Concepção visual: Designorama

Assessoria de imprensa: Prisma Colab

Produção Executiva: MG8 Cultural.

Serviço:

Sob Medida – Nany Canta Fafá

Única apresentação: 25 de março, terça

Horário: 21h

Local: Teatro Bradesco (Rua Palestra Itália, 500 – 3° Piso – Perdizes, São Paulo)

Ingressos: A partir de R$45 (meia-entrada)

100 minutos

14 anos.

Link: https://uhuu.com/evento/sp/sao-paulo/sob-medida-nany-canta-fafa-14146

Outros links:

Entrevista (Junket press): https://youtu.be/Yw7xOciemF0?si=cbiXhcRZzD98I7dm

Making Of: https://www.youtube.com/watch?v=VbupIea0Haw&t=15s

Entrevista com Fafá: https://drive.google.com/drive/folders/1B57-ILe6-2xfFWdjBWgxoydNcmRJT–c?usp=share_link.

(Com Mario Camelo/Prisma Colab)

Orquestra Jovem do Estado apresenta obras de Fanny Mendelssohn e Tchaikovski na Sala São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Concerto da Orquestra Jovem do Estado na Sala São Paulo. Crédito da foto: Robs Borges.

A Orquestra Jovem do Estado, grupo ligado à Emesp Tom Jobim, terá o seu próximo concerto no dia 23 de março, às 16h, na Sala São Paulo. Sob a regência do diretor musical Cláudio Cruz, o grupo iniciará a apresentação com a peça Abertura em Dó maior, de uma das mais relevantes compositoras do século XIX, a pianista alemã Fanny Mendelssohn (1805–1847). Escrita na década de 1830, a obra é influenciada pelo estilo romântico do período, sendo permeada por uma atmosfera dramática e envolvente.

Na sequência do concerto, a Orquestra Jovem do Estado interpreta a desafiadora sinfonia Manfred, op. 58, do russo Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840–1893). Composta em meados da década de 1880, a obra é dividida em 4 movimentos, tendo inspiração no poema dramático Manfred, escrito por Lord Byron em 1817. Profundamente expressiva, a peça sintetiza a sensibilidade e potência de Tchaikovsky em transformar uma narrativa literária em música.

Os concertos da temporada 2025 da Orquestra Jovem do Estado na Sala São Paulo ocorrem aos domingos e os ingressos custam de R$30 (meia-entrada) a R$60 (inteira).

Transmissão ao vivo  | Para democratizar o acesso ao público, os concertos realizados na Sala São Paulo serão também transmitidos ao vivo gratuitamente pelo canal de YouTube da Emesp Tom Jobim em www.youtube.com/tjemesp.

A temporada da Orquestra Jovem do Estado conta com patrocínios do Bank of America, Machado Meyer Advogados, Crédit Agricole, Wallerstein e Cultura Inglesa, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e é uma realização da Santa Marcelina Cultura, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO NA SALA SÃO PAULO

Concerto: 23 de março, domingo, 16h

Local: Sala São Paulo (Praça Júlio Prestes, 16, Campos Elíseos, São Paulo/SP)

Ingressos: R$60 (inteira) e R$30 (meia), aqui

Cláudio Cruz, diretor musical e regente titular

Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia e Olivier Toni. Foi premiado pela APCA e recebeu os prêmios Carlos Gomes, Bravo, Grammy, entre outros. Foi regente titular das sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. Em 2017, gravou CDs com a Royal Northern Sinfonia, em New Castle, na Inglaterra, e com o Quarteto Carlos Gomes, com obras de Carlos Gomes, Alexandre Levy e Glauco Velasquez. Gravou o terceiro CD com a Orquestra Jovem do Estado, com obras de Bartok, Kodaly e Flo Meneses, e lançou as edições dos Quartetos de Alberto Nepomuceno no Festival de Campos do Jordão e na Sala São Paulo. Participou do Festival Internacional de Música de Câmara La Musica, na Florida, e do Festival Internacional de Música e Câmara da Universidade da Georgia, ambos nos Estados Unidos. Atuou como diretor musical e regente nas montagens das óperas Don Giovanni e La Belle Helene no Theatro São Pedro. Atualmente, é regente e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.

ORQUESTRA JOVEM DO ESTADO 

Referência tanto por seu bem-sucedido plano pedagógico, quanto por sua cuidadosa curadoria artística, a Orquestra Jovem do Estado é sinônimo de excelência musical no Brasil. Há mais de 40 anos contribui para o aprimoramento técnico e artístico dos bolsistas que a integram, ajudando-os a se prepararem para a vida profissional. Sob a direção musical do maestro Cláudio Cruz, o grupo já tocou nos principais palcos e festivais do Brasil e do mundo, com a participação de renomados solistas, gravou CDs e recebeu prêmios. Em parceria com o Machado Mayer Advogados, realiza o Prêmio Ernani de Almeida Machado desde 2012. A Orquestra Jovem do Estado é um grupo artístico ligado à Emesp Tom Jobim, instituição da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo gerida pela organização social Santa Marcelina Cultura.

ESCOLA DE MÚSICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – EMESP TOM JOBIM

Referência no ensino brasileiro de música, a Emesp Tom Jobim é uma escola do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Atende gratuitamente cerca de 2.000 alunas e alunos em seus cursos e habilitações em música popular e erudita, da teoria à prática musical. Em 2024, a Emesp Tom Jobim comemorou 35 anos de atuação. A Escola tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a Emesp Tom Jobim vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a Emesp Tom Jobim oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A Emesp Tom Jobim mantém um eixo de difusão artística complementar às atividades de formação com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento de seus alunos e criar uma ponte entre o aprendizado e a profissionalização, além de fomentar a formação de público e a difusão da música em todas as modalidades. A Escola mantém os grupos artísticos: Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado, Orquestra Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim que oferecem bolsas para as alunas e os alunos da Escola.

(Com Julian Schumacher/Santa Marcelina Cultura)

Com novo Decreto, Governo Federal garante manutenção integral dos recursos da Lei Aldir Blanc

Brasília, por Kleber Patricio

A ministra da Cultura, Margareth Menezes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

O Ministério da Cultura (MinC), por meio do Decreto nº 12.409, publicado na sexta-feira, (14) no Diário Oficial da União (DOU), está garantindo a manutenção integral dos recursos da Lei Aldir Blanc para os estados e municípios que executarem o mínimo de 60% do montante recebido no ano anterior. Isto significa que se todos os entes cumprirem estes requisitos, serão investidos R$ 3 bilhões por ano em cultura. “Conquistamos uma grande vitória que atende à pactuação que fizemos com os Fóruns de Gestores estaduais e municipais e agentes culturais. Seguimos cumprindo nosso compromisso de fazer com que o maior investimento direto em cultura da história beneficie todo o país”, comemorou a ministra da Cultura, Margareth Menezes, após encontro com o presidente Lula na quinta-feira, (13), quando reforçou a importância da Lei Aldir Blanc e das políticas culturais.

O secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares, reforça que, com o Decreto, o que determina a quantia destinada aos entes anualmente não é a Lei Orçamentária Anual (LOA), mas o valor aferido a partir da execução de estados, municípios e Distrito Federal. Houve, também, a adequação do instrumento ao Marco Regulatório do Fomento. “É importante reforçar que não há corte de verba da Lei Aldir Blanc. Com essa medida estamos estimulando a boa execução dos recursos, com transparência e eficiência e fazendo com que os investimentos cheguem na ponta, aos trabalhadores da cultura e à população em geral que pode usufruir dos bens culturais”, explica.

Por fim, o secretário-executivo adjunto, Cassius Rosa, acrescenta que o prazo de execução até 2027 foi retirado. “A partir de agora, se as cidades e estados não conseguirem utilizar o mínimo de 60% do que for recebido em um ciclo, não haverá perda da parcela a que teria direito, o recebimento somente passará para o próximo período de medição, que ocorrerá no ano seguinte”, detalha.

O próximo passo é a construção da portaria que irá regulamentar o Decreto. Esse processo também será feito em conjunto com a comunidade cultural.

(Com Sheila de Oliveira/Minc)