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Reder Circus é opção de lazer para os finais de semana em São Vicente com espetáculo ‘Abracadabra’

São Vicente, por Kleber Patricio

Com a participação do eterno trapalhão Dedé Santana e do influenciador digital Tio Paulo, apresentações acontecem às quintas e sextas-feiras, às 19h15 e, aos sábados e domingos, às 16h e 19h45, na orla Praia do Itararé. Foto: Divulgação.

O Reder Circus está em cartaz na Baixada Santista com o espetáculo ‘Abracadabra – Circo Musical’, dirigido por Frederico Reder. Instalado na orla da Praia do Itararé, em São Vicente, o show tem conquistado o público e se mostrado uma excelente opção de lazer para toda a família, com apresentações até o dia 23 de fevereiro. As sessões acontecem às quintas e sextas-feiras, às 19h15, e aos sábados e domingos, em dois horários: às 16h e às 19h45. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria ou pelo site oficial, a partir de R$40, com a doação de 1kg de alimento não perecível.

O espetáculo oferece um mix de magia, música e acrobacias, encantando pessoas de todas as idades. O elenco é formado pelo eterno trapalhão Dedé Santana, o influenciador digital ‘Tio Paulo’, ator e dentista reconhecido pelos atendimentos personalizados e lúdicos para o público infantil, além de 50 artistas nacionais e internacionais como malabaristas, acrobatas, palhaços, bailarinos e músicos que realizam performances envolventes.

De acordo com o diretor e apresentador Frederico Reder, um dos grandes diferenciais do ‘Abracadabra’ é a orquestra ao vivo que, junto aos cantores, faz a trilha sonora de todo o espetáculo, proporcionando uma experiência única de nível Broadway ao universo circense brasileiro. “Este espetáculo é uma verdadeira viagem para outra dimensão”, afirma Reder.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do circo ou por este link com os seguintes valores: Bronze – R$40 (meia entrada) e R$80 (inteira), Bronze VIP – R$50 (meia entrada) e R$100 (inteira), Prata – R$60,00 (meia entrada) e R$120,00 (inteira), Ouro – R$80 (meia entrada) e R$160 (inteira), Ouro VIP – R$100 (meia entrada) e R$200 (inteira), Diamante – R$125 (meia entrada) e R$250 (inteira). Crianças de colo, com até 1 ano e 11 meses, não pagam ingresso. A classificação é livre, sendo que menores de 18 anos devem estar acompanhados dos pais ou responsáveis legais. O espetáculo conta ainda com recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência. A abertura dos portões será uma hora antes do início dos espetáculos, e a entrada após início não será permitida.

Solidariedade | O circo oferece ingressos solidários com desconto de 50%. O benefício é exclusivo para compras realizadas na bilheteria do circo e, para validá-lo, é necessário doar 1kg de alimento não perecível. As doações serão entregues para as instituições solidárias do litoral.

Sobre Frederico Reder 

O empresário Frederico Reder é sócio fundador da produtora Brain+, que inclui o Teatro Claro Rio, Teatro Claro São Paulo, Teatro Bangu Shopping (RJ) e o Theatro Via Sul (Fortaleza), tornando-se referência no cenário cultural. Considerado um ‘operário do teatro’, por definição do apresentador Jô Soares, ao longo de sua carreira atuou como produtor, diretor, cenógrafo, figurinista e ator. Esteve à frente do gênero Doc. Musical, criado por ele e Marcos Nauer, e dirigiu os espetáculos: ‘60 Década de Arromba’, ‘70 Década do Divino Maravilhoso’, ‘Elas Brilham’ e ‘80 A Década do Vale Tudo’.

Sobre Dedé Santana 

Dedé Santana, nascido em Niterói em 29 de abril de 1936, é um icônico ator, humorista, apresentador e cineasta brasileiro. Sua parceria com Renato Aragão gerou o grupo Os Trapalhões, marcando época na TV. Originário de família circense, iniciou nos palcos como palhaço e acrobata. Com Aragão, formou a dupla Didi & Dedé, atuando em filmes e programas humorísticos. Os Trapalhões tornaram-se um sucesso na Rede Globo, mantendo-se como uma das maiores audiências por décadas. Após participações em programas diversos, Dedé retornou à Globo e aos palcos, consolidando-se como referência no humor brasileiro.

Sobre Tio Paulo 

Paulo Bonavides, artisticamente conhecido como ‘Tio Paulo’, é graduado em Odontologia pela Universidade Santa Cecília, especialista em odontopediatria pela ACDBS – Associação dos Cirurgiões Dentistas da Baixada Santista” e Mestre em Odontopediatria pelo Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic. Antes de iniciar a carreira de dentista, Paulo trabalhava com recreação infantil, e fundou o grupo Hora de Brincar, especializado em animação de festas infantis. Paulo ganhou destaque nas redes sociais após viralizar mostrando atendimentos infantis de maneira lúdica. O dentista que sempre mostrou uma forte veia artística, uniu a recreação infantil, com o trabalho médico e como resultado foi ganhando destaque e passou a atender os filhos de personalidades famosas como os filhos da cantora Simone Mendes e Kaká Diniz, Christian Figueiredo e Zoo e Pyong Lee e Sammy Lee. Ao todo, o influenciador, ator e dentista, soma mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais.

Serviço:

Abracadabra – Um Circo Musical (Temporada Baixada Santista) 

Endereço: Av. Ayrton Senna da Silva, S/N (ao lado do Teleférico – Praia de Itararé) – Itararé, São Vicente – SP, 11321-000

Sessões:

Quintas e sextas: às 19h15 | Sábado e domingo: às 16h e às 19h45

Valores (Temporada):

Bronze – R$40,00 (meia entrada) e R$80,00 (inteira)

Bronze VIP – R$50,00 (meia entrada) e R$100,00 (inteira)

Prata – R$60,00 (meia entrada) e R$120,00 (inteira)

Ouro – R$80,00 (meia entrada) e R$160,00 (inteira)

Ouro VIP – R$100,00 (meia entrada) e R$200,00 (inteira)

Diamante – R$125,00 (meia entrada) e R$250,00 (inteira)

Duração: 135 minutos

Canal de vendas oficial: (https://uhuu.com/evento/sp/sao-vicente/reder-circus-dede-santana-e-tio-paulo-em-abracadabra-14044) com taxa de serviço ou bilheteria no local

Atenção: O elenco poderá sofrer alterações sem aviso prévio. Evite atrasos. Recomenda-se a chegada com no mínimo 30 minutos de antecedência.

(Com Crislaine Barboza/Optima Network)

Quase todas as faculdades de BH ficam em ‘pântanos alimentares’; entenda

Belo Horizonte, por Kleber Patricio

Pântanos alimentares são áreas com alta concentração de opções não saudáveis. Foto: Erik McLean/Unsplash.

Em Belo Horizonte, a maioria das instituições de ensino superior está localizada próxima de estabelecimentos que oferecem fácil acesso a alimentos ultraprocessados. 95% dos locais ficam em ‘pântanos alimentares’, ou seja, áreas com uma alta concentração de comércio de opções ultraprocessadas e não saudáveis, em detrimento de opções mais nutritivas. Esta é a descoberta de um estudo de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) publicado nesta sexta (31) na Revista Brasileira de Epidemiologia.

O grupo avaliou o ambiente alimentar no entorno de instituições que oferecem cursos de ensino superior no formato presencial na capital mineira. Foram analisadas 81 universidades, institutos federais, centros universitários e faculdades, sendo a maior parte (68) da iniciativa privada. Os dados sobre cada instituição foram obtidos por meio da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

Os cientistas, então, traçaram um perímetro de 500 metros ao redor de cada local selecionado. Ao contrário de metodologias tradicionais, no entanto, foram consideradas as conectividades das vias, ou seja, ruas acessíveis a pé pelos frequentadores das instituições. Neste raio definido, foram coletadas informações sobre estabelecimentos de venda de alimentos junto à Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, utilizando a Classificação Nacional de Atividades Econômicas. O levantamento foi realizado em 2022 com dados mais recentes de 2019.

De acordo com a classificação Nova de alimentos, os ultraprocessados são aqueles produtos que passaram por processos industriais intensos e que contêm ingredientes artificiais, como aditivos e conservantes, além de poucos ou nenhum ingrediente in natura. O Guia Alimentar para a População Brasileira recomenda evitar o consumo desses itens. Lanchonetes, restaurantes e bares foram as categorias mais disponíveis e mais próximas das instituições de ensino. Salgadinhos, refrigerantes, biscoitos recheados, doces, guloseimas e fast food foram exemplos de ultraprocessados mais encontrados ao redor das edificações.

A densidade de estabelecimentos que oferecem alimentos não saudáveis foi verificada através da mediana – cálculo que considera o padrão de concentração. A mediana total, que inclui os arredores de instituições públicas e privadas, foi de 73 estabelecimentos. Já a mediana do total de estabelecimentos em torno de instituições privadas foi de 84,5, enquanto entre as públicas foi de 41, quantidade consideravelmente menor. “Cada vez mais temos evidências de que os ultraprocessados são ruins para a saúde, então esse tipo de pesquisa oferece dados para fomentar políticas públicas que possam controlar o entorno dessas instituições onde jovens adultos, em sua maioria, circulam. É uma população que tem autonomia para escolher e que, muitas vezes, leva alimentos para casa”, afirma Thales Philipe Rodrigues da Silva, pesquisador do departamento de enfermagem da Unifesp e coorientador de mestrado da autora principal do artigo, Larissa Edwiges, da UFMG.

O cientista explica que, diferentemente dos desertos alimentares – áreas onde o acesso a alimentos in natura ou minimamente processados é escasso ou impossível –, os pântanos, onde as instituições de ensino superior se localizam, são vizinhanças que facilitam o acesso a alimentos não saudáveis. “Não sabemos se os estudantes e funcionários desses locais de fato consomem mais ultraprocessados, mas, com maior disponibilidade dos produtos, há mais chance de eles serem comprados”, avalia Rodrigues.

Uma das limitações do estudo foi justamente a dificuldade de avaliar quantas pessoas estão tendo acesso e, de fato, consumindo mais ultraprocessados. O grupo espera, no entanto, que os dados auxiliem no planejamento de políticas públicas que possam controlar a venda de alimentos não saudáveis no entorno de instituições de ensino e garantir a segurança nutricional de jovens adultos por meio de oferta de opções melhores para a saúde.

(Fonte: Agência Bori)

Em carta, pesquisadores contestam texto do CNPq e defendem avanço imediato da Ciência Aberta

Brasil, por Kleber Patricio

Movimento em prol da ciência aberta busca, entre outros pontos, garantir acesso aberto a publicações derivadas de financiamento público. Imagem: Agência Bori – gerada por IA.

Uma carta aberta escrita por membros da Rede Brasileira de Reprodutibilidade (RBR) e assinada por cientistas brasileiros contesta o texto Ciência aberta: uma visão desapaixonada, publicado recentemente pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), assinado pelo presidente da entidade, o físico Ricardo Galvão, e pela diretora de análise de resultados e soluções digitais, a também física Débora Menezes. Na avaliação dos pesquisadores, o documento oficial supervaloriza as dificuldades de implantar práticas de ciência aberta, enquanto há medidas simples, de baixo custo e alta efetividade, que podem ser adotadas imediatamente.

No dia 14 de janeiro, o CNPq divulgou uma visão crítica sobre o movimento de Ciência Aberta, destacando principalmente duas barreiras: o alto custo das taxas de processamento de artigos (APCs) cobradas por grandes editoras e a falta de infraestrutura adequada para compartilhar dados de pesquisa. Segundo o texto, tais fatores dificultam a aplicação prática de uma ciência mais transparente e acessível.

Contudo, a resposta da RBR enfatiza que, embora essas barreiras existam, elas não deveriam impedir ações imediatas em prol da abertura científica. “Não existe uma entidade utópica chamada ‘Ciência Aberta’ a ser implementada só depois de superados grandes entraves”, diz a carta, fazendo referência à definição da Unesco de que a ciência aberta consiste em um conjunto de ações e práticas possíveis de serem adotadas gradualmente.

Veja os alguns pontos defendidos na carta:

– Adoção de políticas de avaliação que não estimulem publicações em revistas pagas

– Valorização de práticas de ciência aberta no currículo Lattes

– Exigência de acesso aberto para artigos resultantes de financiamentos do CNPq

– Tornar o compartilhamento de dados a regra, com exceções para casos de dados sensíveis, estratégicos ou de grande volume.

Segundo o documento, o Brasil investe cerca de 500 milhões de reais ao ano em assinaturas de periódicos, enquanto muitos artigos ficam indisponíveis a quem não é vinculado às instituições de pesquisa. Isso, segundo a carta, faz do modelo por assinaturas uma solução ‘mais excludente e menos sustentável’ do que opções de acesso aberto.

Já quanto ao compartilhamento de dados, os pesquisadores reconhecem haver casos complexos – como os grandes volumes de dados do CERN (organização europeia de pesquisas nucleares) ou situações que envolvem informações sensíveis na Fiocruz –, porém destacam que boa parte das pesquisas nacionais não enfrenta esses problemas, podendo ser aberta de maneira simples em repositórios gratuitos.

Em um outro documento, disponibilizado na plataforma Zenodo.org, um repositório aberto para dados e documentos, pesquisadores também reforçam o valor de uma estratégia alinhada às tendências internacionais e capaz de aproveitar as iniciativas já existentes no Brasil para ampliar o acesso ao conhecimento científico e otimizar recursos públicos. “Muitos países já executam ações gradativas, investindo em infraestruturas abertas, de baixo custo e interoperáveis […]. O Brasil pode obter grandes benefícios com a adoção dessas práticas, mas também corre o risco de sofrer perdas significativas ao seguir um caminho diferente. Caso o país não se alinhe a esse movimento [da Ciência Aberta], poderá comprometer sua capacidade de colaboração internacional”, diz o texto.

(Fonte: Agência Bori)

Estádios brasileiros apostam na gastronomia para atrair torcedores além dos dias de jogo

Brasil, por Kleber Patricio

O Braza, restaurante do Allianz Parque. Foto: Mario Rodrigues.

A integração de experiências gastronômicas nos arredores dos estádios de futebol tem se consolidado como uma tendência crescente no Brasil, transformando esses espaços em centros de entretenimento que vão além das partidas. O objetivo é comum a todos: oferecer aos torcedores e ao público em geral ambientes que combinam a paixão pelo esporte com a gastronomia de qualidade.

O Estádio do Morumbi foi pioneiro nessa transformação ao inaugurar, em 2007, o Santo Paulo Bar. O espaço temático, que contou com investimento privado de quase R$2 milhões, foi idealizado para receber famílias não apenas nos dias de jogos, mas também durante a semana. Atualmente, o Morumbi Concept Hall já conta com diversas opções gastronômicas.

Estádio do Morumbi.

Em 2022, a Gourmet Sports Hospitality (GSH) investiu quase R$6 milhões em dois restaurantes no Allianz Parque, o Braza e o La Coppa. Menos de um ano após as inaugurações, já foi possível observar um aumento no movimento do estádio em datas comuns: “Aos sábados, vemos um público de 400 pessoas almoçando ou jantando em família e amigos. Nos dias de semana, a média é de 250 clientes, especialmente entre executivos e pessoas que trabalham na região. É uma arena viva, que funciona fora de dias de eventos”, conta.

Fora de São Paulo também podemos observar a tendência. No Paraná, a Arena da Baixada, do Athletico Paranaense, abriga o Boulevard Gastronômico, espaço com mais de dez restaurantes que funcionam independentemente dos horários do estádio, e o Couto Pereira, estádio do Coritiba, ganhou recentemente o Coxa Sports Bar, dos empresários Victor Wille e Rodrigo Ramires, que combina a tradição da parrilla uruguaia com a atmosfera vibrante dos sports bars americanos. “O projeto nasceu da necessidade de um espaço que unisse gastronomia de qualidade e a experiência de assistir a eventos esportivos em um ambiente acolhedor”, conta o torcedor coxa-branca e empresário à frente do Coxa Sports Bar. “O desafio foi criar um modelo que equilibrasse alta qualidade gastronômica com o dinamismo de um sports bar. Nosso objetivo é nos tornarmos referência em Curitiba, não só para torcedores, mas para todos que buscam boa comida e entretenimento”, destaca.

Consumo no Coxa Sports Bar.

Com investimentos privados cada vez maiores, os estádios brasileiros seguem uma tendência já consolidada na Europa e nos Estados Unidos, transformando-se em polos gastronômicos e de lazer. A iniciativa não apenas fortalece o nome dos clubes e parceiros comerciais, como também cria novas oportunidades para os torcedores e frequentadores, que agora encontram nos estádios muito mais do que futebol.

(Com Fernanda Glinka/P+G Comunicação)

Casa Triângulo recebe mostra ‘Meu quintal é maior que o mundo’, de Priscyla Gomes

São Paulo, por Kleber Patricio

Ana Paula Sirino – Sonhar em partir, sonhar em voltar, 2024 – óleo sobre tela – 180 x 130 cm.

A Casa Triângulo, comprometida em trazer o melhor da arte contemporânea, apresenta a exposição coletiva ‘Meu quintal é maior que o mundo’, com curadoria de Priscyla Gomes. A mostra, que será inaugurada no dia 8 de fevereiro de 2025, às 14h, reúne obras de 23 artistas brasileiros de diferentes gerações, explorando o conceito do quintal como um espaço de conexão entre o doméstico e o universal.

Inspirado no poema ‘O Apanhador de Desperdícios’, do consagrado poeta mato-grossense Manoel de Barros, o título da exposição evoca uma reflexão sobre as pequenezas da vida e as coisas aparentemente insignificantes que ganham novos significados quando vistas sob uma perspectiva mais contemplativa e menos acelerada. A mostra propõe uma imersão no quintal como um lugar de encontro com a natureza, a espiritualidade, as festividades e a introspecção.

A curadora Priscyla Gomes destaca que a exposição busca ressignificar o quintal como um espaço de múltiplas possibilidades: um lugar para o cultivo da terra, a contemplação das estrelas, o convívio comunitário e a reflexão pessoal. “O quintal é um microcosmo que reflete o mundo exterior, um espaço onde o cotidiano e o universal se encontram”, afirma Gomes.

Albano Afonso – Floresta Azul, 2008 – fotografia – Ed. 2 de 3 – 200 x 110 x 7 cm.

A exposição apresenta obras em diversas mídias, incluindo pinturas, esculturas, instalações e fotografias, que exploram as diferentes interpretações do quintal como um espaço de conexão e transformação. Entre os artistas participantes estão nomes consagrados e emergentes: Albano Afonso, Sandra Cinto, Eduardo Berliner, Vânia Mignone, Lucas Simões, Mauro Restiffe, Zé Carlos Garcia, Amori, Ana Paula Sirino, Andy Vilela, David Almeira, Diego Mouro, Fernanda Galvão, Heitor Dos Prazeres, Leticia Lopes, Luiza Gottschalk, Marina Hachem, Mauricio Adinolfi, Mauricio Parra, Paula Scavazzini, Rafa Chavez, Yohana Oizumi e Zé Tepedino.

Sobre o poema ‘O Apanhador de Desperdícios’

O poema de Manoel de Barros, que inspirou o título da exposição, celebra as coisas simples e despretensiosas da vida, como os insetos, as tartarugas e os passarinhos. O poeta reflete sobre a beleza do que é muitas vezes considerado insignificante, propondo uma visão mais lenta e contemplativa do mundo. O verso “Meu quintal é maior que o mundo” sintetiza essa ideia de que o pequeno pode conter o infinito.

Sobre a Casa Triângulo

Fundada em 1988 por Ricardo Trevisan, a Casa Triângulo, consolidou-se como uma das mais importantes galerias de arte contemporânea do Brasil. Seu programa é reconhecido por apresentar mostras antológicas de seus artistas estabelecidos, além de revelar e consolidar a carreira de vários artistas jovens e/ou emergentes.

Instalada no bairro dos Jardins em São Paulo, ocupa uma sede projetada pelo renomado escritório Metro Arquitetos Associados. Com cerca de 500 m², o espaço combina traços arquitetônicos modernos e funcionais, com áreas internas e externas que permitem a realização de exposições e eventos ao ar livre.

Serviço:

Exposição Meu quintal é maior que o mundo

Curadoria: Priscyla Gomes

Abertura: 8 de fevereiro, das 14h às 18h

Período expositivo: 8 de fevereiro a 22 de março

Local: Casa Triângulo

Endereço: Rua Estados Unidos, 1324, Jardins – São Paulo – SP

Horários: Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 10h às 17h

Site: www.casatriangulo.com

Instagram: @casatriangulo.

(Com Carolina Amoedo/A4&Holofote Comunicação)