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Exposição interativa “Kandinsky – o Passeio dos Sentidos” chega ao Iguatemi Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O Iguatemi Campinas recebe de 27 de outubro a 27 de novembro a exposição inédita “Kandinsky – o Passeio dos Sentidos”. A mostra apresenta ao público a possibilidade de interagir de forma inovadora com as obras de Wassily Wassilyevich Kandinsky (1866-1944), o grande artista plástico russo, professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das artes visuais. O circuito proporciona a exploração e o diálogo entre cores e formas com o objetivo de criar uma experiência cultural, estética e sensorial que se conecta com as emoções do público.

Nascido em 1866 em Moscou numa família de classe alta, Kandinsky cresceu em Odessa, uma cidade cosmopolita na costa noroeste do Mar Negro. Desde cedo, exibiu sensibilidade extraordinária para os estímulos de sons, palavras e cores e teve aulas particulares de desenho, piano e violoncelo. Apesar disso, não se voltou inicialmente para a pintura e preferiu cursar direito, etnografia e economia. Numa viagem de pesquisa etnográfica em 1889 à região de Vologda, no noroeste da Rússia, seu interesse pela arte popular foi despertado. Formou-se em 1892 e começou sua carreira lecionando na faculdade de Direito. Somente após mudar para Munique, em 1896, é que passou a dedicar-se em tempo integral ao estudo da arte.

Kandinsky refletiu muito sobre as cores, como representavam emoções e que sensação elas causavam nas pessoas, ao ponto de criar uma teoria, publicada em 1911. A teoria tinha como objetivo explicar a paleta do pintor de duas maneiras: o efeito no olho (a compreensão física da cor na pessoa) e “ressonância interna”, efeito fisiológico, quando afeta sua experiência espiritual.

Na exposição no Iguatemi Campinas, os visitantes poderão (re)descobrir Kandinsky de forma intuitiva por meio de um circuito de experiências imersivas e brincadeiras interativas que reagem aos movimentos dos participantes. Um passeio pelas obras e pela mente desse grande gênio da arte abstrata, cujo vocabulário visual desenvolveu-se em três fases: desde suas primeiras telas figurativas e seu simbolismo divino para suas composições arrebatadoras e operísticas, até seus planos de cor tardios, geométricos e biomórficos.

A exposição poderá ser visitada no espaço de eventos localizado no terceiro piso do shopping, de segunda a sexta-feira, das 12h às 20h, aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 20h. Os ingressos devem ser adquiridos pelo site Sympla, por meio do link https://bileto.sympla.com.br/event/77245. Os valores são R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada), de segunda a sexta-feira, e R$30,00 (inteira) e R$15,00 (meia) aos sábados, domingos e feriados.

Com os ambientes “De Advogado a Artista”, “Para Além da Matéria”, “O Sentido das Cores”, “Síntese das Artes”, “As Cores da Música”, “Círculos Concêntricos” e ainda na área externa com uma linha do tempo impressa, a exposição “Kandinsky – o Passeio dos Sentidos” é uma oportunidade única de experienciar arte, cultura, história e tecnologia por meio das obras de Kandinsky em um percurso inédito.

A exposição “Kandinsky – o Passeio dos Sentidos” é uma realização da YDreams Global, com cerca de 900 projetos em mais de 30 países e que vem redefinindo o conceito de interatividade e imersão no mercado, destacando-se pela combinação única de tecnologia, design e estratégia em seus projetos. O resultado são projetos inovadores, como lojas conceito, estandes corporativos tecnológicos, museus interativos, exposições imersivas, publicidade interativa em cinemas e espetáculos, expositores sensoriais para varejo e brand experience para eventos. Destacam-se no portifólio da YDreams as exposições “Paisagens de Van Gogh”, “Eu, Ayrton”, “Renoir: A Beleza da Vida” e muitas outras.

Serviço:

“Kandinsky – o Passeio dos Sentidos” no Iguatemi Campinas

Quando: de 27 de outubro a 27 de novembro de 2022

Horários de visitação: de segunda a sexta-feira, das 12h às 20h; sábados, das 10h às 22h, e domingos e feriados, das 12h às 20h

Onde: Espaço de eventos no terceiro piso do Shopping Center Iguatemi Campinas, com acesso pela escada rolante ao lado do restaurante Abbraccio (Av. Iguatemi, 777 – Vila Brandina, Campinas – SP)

Ingressos: devem ser adquiridos por meio do link https://bileto.sympla.com.br/event/77245

Valores: Inteira (R$20,00) e meia-entrada (R$10,00) de segunda a sexta-feira; inteira (R$30,00) e meia-entrada (R$15,00) sábados, domingos e feriados. www.iguatemicampinas.com.br

(Fonte: Assessoria de Imprensa Claudia Carnevalli)

Pianista Maria José Carrasqueira comanda masterclass gratuito na programação do Núcleo Nabor

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Com o tema “Música Brasileira, das Origens aos Nossos Dias”, a pianista, cravista, educadora e pesquisadora Maria José Carrasqueira apresenta Masterclass na Tulha do Casarão Pau Preto, dentro da programação do Núcleo Musical Nabor Pires Camargo. A aula é gratuita e acontece no dia 18 de outubro, às 19 horas, com inscrições gratuitas. Serão disponibilizadas 50 vagas. A realização é do ProAC (Programa de Ação Cultural) do Governo do Estado de São Paulo com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, através da Secretaria Municipal de Cultura.

Aberta a músicos e população em geral, a Masterclass visa traçar um panorama da história da música brasileira, desde os primeiros anos de colonização portuguesa até os nossos dias, dando ênfase à chamada música erudita, embora haja muitas intersecções com a música popular, já que esse tipo de “ramificação” ficou mais evidente apenas no final do século XIX.

O tema é desenvolvido por Maria José Carrasqueira em forma de tópicos, explicando a formação de uma linguagem tipicamente brasileira, com a influência marcante das principais etnias que formaram nosso povo – os índios nativos, os negros escravos e o branco colonizador.

A palestrante

Maria José Carrasqueira desenvolve uma intensa carreira como solista, recitalista, camerista, professora convidada e conferencista, atuando nos Estados Unidos, Europa, Nova Zelândia, Armênia e América Latina. Seu CD com obras de Ernesto Nazareth, lançado na Europa pelo selo Solstice, foi agraciado com quatro estrelas pelas revistas Le Monde de La Musique e Diapason, de Paris.

Aula é gratuita e acontece no dia 18 de outubro, às 19 horas, com inscrições gratuitas. Fotos: divulgação.

Entre suas frequentes apresentações nos Estados Unidos, destaca-se o recital no Weill Hall, do Carnegie Hall de Nova York, em duo com seu irmão, o flautista Antonio Carlos Carrasqueira, e várias lecture-recitals sobre Música Brasileira na Harvard University e Berklee School of Music, a convite do David Rockefeller Center for Latin American Studies.

Professora Doutora pela USP (Universidade de São Paulo), teve sua formação artística e musical recebida de seu pai, João Dias Carrasqueira, e dos professores Lina Pires de Campos, Camargo Guarnieri, R. Schnorremberg, Jacques Klein e Magda Tagliaferro. Na Europa, teve como orientadores B. Seidlhoffer, E. Richepin,  H. Datyner, D. Rossiaud, Charles Dobler e G. Demus.

Como cravista, teve orientações de Marinette Externam e H. Dreyfus, apresentando-se como solista e camerista no Brasil e no Exterior, colaborando com a Orquestra Filarmônica de Israel, sob a regência de Zubin Mehta. Pertenceu ao corpo docente da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), atuando também junto ao Programa de Pós-Graduação. Foi professora titular da Universidade São Judas Tadeu, da Faculdade Santa Marcelina e do Conservatório Dr. Carlos de Campos de Tatuí.

“Música Brasileira, das Origens aos Nossos Dias” | Masterclass com Maria José Carrasqueira

Data: 18 de outubro

Horário: 19 horas

Local: Tulha do Casarão Pau Preto

Endereço: Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro, Indaiatuba (SP)

Total de vagas: 50

Inscrições: clique aqui.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Sinfônica de Indaiatuba recebe Vanessa Moreno em concerto especial

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Próxima apresentação da Sinfônica de Indaiatuba acontece no dia 22. Foto: Felipe Gomes.

A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba convida, no próximo dia 22, a intérprete e compositora Vanessa Moreno, um nome em ascensão na MPB, para um concerto especial. Com entrada gratuita, a apresentação acontece às 20h na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba). A regência e a direção artística são de Paulo de Paula.

O concerto se constrói a partir das sonoridades musicais já características de Vanessa Moreno e da Sinfônica, que vão se mesclando ao longo das canções escolhidas para o repertório: “Palco”, “Se eu Quiser Falar com Deus” e “Expresso 2222”, de Gilberto Gil; “Azul”, de Djavan; “Correnteza”, de Tom Jobim; “Odara”, de Caetano Veloso, e outras obras de Milton Nascimento, Guilherme Arantes, Lenine e Fátima Guedes, além de “Solar” e “Zimbadoguê”, composições autorais de Vanessa, que tem como marca em suas apresentações os recursos rítmicos da música popular e o uso de objetos sonoros do cotidiano.

Em conjunto, também tocam, ao longo da noite, os músicos que acompanham a cantora nos shows: Michael Pipoquinha no baixo, Felipe Viegas no teclado e Renato Galvão na bateria.

Vanessa Moreno

Com seis discos lançados e mais de 24 mil ouvintes mensais no Spotify, Vanessa Moreno é considerada uma das revelações da música popular brasileira: já participou de diversas gravações e shows com artistas da MPB, como Gilberto Gil, Roberto Menescal, Rosa Passos, Mônica Salmaso, Fabiana Cozza e Filó Machado. No fim de 2021, lançou seu disco solo “Sentido”, que ficou entre os quatro mais ouvidos no Japão. A cantora venceu o prêmio Profissionais da Música Brasileira em 2017 e 2018 na categoria Cantora, e em 2021 também venceu como Autora.

Como assistir

A entrada é gratuita e será feita por ordem de chegada; por isso, recomenda-se chegar com alguns minutos de antecedência e garantir os lugares no teatro. O concerto é realizado pela Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) e Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do ProAC (Programa de Ação Cultural de São Paulo), e tem patrocínio de Tuberfil, Miba e Plastek. A Sala Acrísio de Camargo fica no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 – Jardim Regina, Indaiatuba (SP).

VÍDEOS:

Vanessa Moreno – clique aqui

Orquestra Sinfônica de Indaiatuba – clique aqui.

Serviço:

Orquestra Sinfônica de Indaiatuba e Vanessa Moreno

Data: 22/10

Horário: 20h

Entrada gratuita por ordem de chegada

Local: Sala Acrísio de Camargo – Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jardim Regina, Indaiatuba (SP) – mapa aqui.

Sobre a Amoji

A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando anualmente mais de uma dezena de concertos gratuitos com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertos para estudantes de música de todo o país.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi), além da Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico por meio de aulas individuais de instrumento, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.

Site: www.orquestradeindaiatuba.org.br | Instagram: orquestrasinfonicadeindaiatuba | Facebook: orquestraindaiatuba

(Fonte: Armazém da Notícia)

Covid-19: omissão de governos do Brasil, da Índia e dos Estados Unidos evidencia riscos da concentração de poder

Mundo, por Kleber Patricio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O presidencialismo do Brasil e Estados Unidos e o parlamentarismo-westminster da Índia empoderaram os chefes de estado para agir de forma omissa na primeira onda da pandemia de Covid-19. Com amplos poderes constitucionais, esses chefes de estado puderam atuar de maneira controversa e autoritária. A análise é de pesquisadores da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP) e das Universidades Cornell, de Illinois e de Michigan, nos Estados Unidos, em artigo publicado na última segunda (10) na revista britânica “Journal of Social Policy”.

Os pesquisadores realizaram um estudo de caso sobre como os três países lidaram com a pandemia entre janeiro e setembro de 2020, período em que eram governados por líderes populistas de direita – os presidentes Jair Bolsonaro no Brasil e Donald Trump nos Estados Unidos e o primeiro-ministro Narendra Modi na Índia. A análise considerou as políticas de saúde pública implementadas ou não pelos governos federais, como o incentivo ao uso de máscara e ao distanciamento social, além do processo de testagem, rastreamento de casos, isolamento e atendimento à população.

Elize Massard da Fonseca, pesquisadora da FGV EAESP e uma das autoras do artigo, explica que o trabalho dialoga com o alerta do cientista político Juan Linz sobre os riscos de concentrar a capacidade de ação política em chefes de executivo com amplos poderes, como ocorre no sistema majoritário. “Esse líder pode escolher negar a pandemia ou agir de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde”, aponta a autora.

Conforme o artigo, o executivo federal optou pela inação nos três casos. As gestões promoveram medidas como a reabertura de atividades não essenciais durante a fase crítica de transmissão e incentivaram terapias sem eficácia comprovada. “A resposta destes países à pandemia demonstrou exatamente a falta de resiliência dos sistemas presidencialistas sobre a qual Linz nos alertou. No caso do Brasil, por exemplo, o Congresso demorou mais de um ano para agir com a CPI da Pandemia e, ainda assim, o resultado jurídico é incerto”, ilustra Fonseca.

Os governos estaduais adotaram medidas diante desse vácuo de gestão, mas suas limitações de autonomia e orçamento geraram resultados desiguais. Fonseca diz que é importante planejar respostas a emergências sensíveis à realidade política. “Um executivo federal muito forte exige mecanismos de coordenação e governança que possam prover informação e formas de ação em períodos de crise. Isso permitirá que a política de saúde funcione mesmo na ausência de bons líderes e é uma defesa contra os controversos porque determinará quais ações esses políticos serão capazes de tomar”, diz a autora.

Outra medida importante diante da capacidade de ação dos governos federais é fortalecer o papel de especialistas autônomos, como o cientista Anthony Fauci, que foi referência ao pautar o combate à pandemia nos Estados Unidos, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que desempenhou função semelhante de aconselhamento aos gestores no Brasil. “Mesmo que o chefe do executivo os ignore, compreender o que esses especialistas independentes aconselham aumenta o accountability democrático”, completa Fonseca.

(Fonte: Agência Bori)

As baleias e o papel das políticas ambientais frente ao turismo crescente no sul de Santa Catarina

Santa Catarina, por Kleber Patricio

Foto: Dennisflarsen/Pixabay.

Uma população de baleias francas (Eubalaena australis) frequenta o sul do Brasil fugindo da Antártica durante os meses de julho e outubro, demonstrando preferência pelas enseadas de Laguna, Garopaba, Imbituba e Florianópolis para realizar atividades de acasalamento, nascimento, amamentação de seus filhotes e cuidado parental. Estes mamíferos permanecem a maior parte do tempo visíveis na superfície e bem próximos à costa de Santa Catarina, sendo extremamente vulneráveis às atividades decorrentes da ação do homem, como a navegação.

A perda de habitats representa ameaça a esses animais e há necessidade de análises ambientais para reconhecimento da problemática local por meio de diagnósticos ambientais e monitoramento. Os dados de temperatura superficial, salinidade, pH, turbidez, tamanho dos grãos, morfometria e suscetibilidade magnética foram analisados pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP) e indicam que a Baía de Ibiraquera, ao Norte, é mais salina e está associada com água de temperatura de 21°C, sendo assim uma área preferencial para mãe e filhote. A Praia do Porto possui temperatura mais elevada, valor de pH mais baixo, maior suscetibilidade magnética e turbidez, e maior profundidade dentro da baía devido à dragagem para operações portuárias. Essas características parecem não favorecer a presença de baleias no Porto.

A unidade de conservação de uso sustentável da APA da Baleia Franca, tendo interações com esportes náuticos, atividades portuárias, pesca e turismo, necessita monitoramento, pois a qualidade do habitat e os serviços prestados pelas baleias dependem disso. São sumidouros de carbono. Nosso objetivo é justamente impedir que a população de baleias continue a declinar. Enquanto o animal está vivo, o carbono está aprisionado e não exportado para atmosfera após ciclos naturais de decomposição. Preservar as baleias contribui para impedir o aquecimento global.

A observação de baleias por água, em barco a motor, está proibida por ser danosa, interferindo nos cuidados parentais e na tranquilidade da mãe e filhote. As baleias se aproximam bastante da costa, onde tocam o sedimento com suas barrigas em menos de 10 metros de profundidade, sendo desnecessária a prática de turismo embarcado. O turismo por terra, como o Rede Turismo de Observação por terra (TOB Terra), que já foi aceito como candidato ao Patrimônio das baleias pelo World Cetacean Alliance (WCA), luta pela observação das baleias apenas por terra e por medidas drásticas para frear o turismo embarcado. Ainda não sabemos a causa da morte de algumas baleias, mas acreditamos que pesquisas irão informar a razão dessas fatalidades.

Cada baleia vale dois milhões de dólares para a humanidade. Nesse segundo turno das eleições para o Executivo, precisamos questionar: quem respeita a constituição? Quem apoia a vida, os povos originários, a floresta e o oceano? Precisamos reafirmar as políticas públicas de proteção ambiental para reverter o quadro de ameaça às baleias.

Sobre a autora | Patrícia Beck Eichler-Barker é bióloga e oceanógrafa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), do International Ocean Discovery Program (IODP) e EcoLogic Project.

(Fonte: Agência Bori)