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Theatro Municipal apresenta montagem inédita da ópera “O Amor das Três Laranjas” (L’Amour des Trois Oranges), de Prokofiev

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Stig de Lavor.

Destaque da programação de outubro do Theatro Municipal de São Paulo, a ópera “O Amor das Três Laranjas” (L’Amour des Trois Oranges), de Sergei Prokofiev, estreia no dia 30 de setembro (sexta-feira), às 20h, e será apresentada até o final de semana seguinte, dia 8 de outubro, com apresentações às 17h (sábados e domingos) e às 20h (terça, quinta e sextas).

O espetáculo é marcado pela inédita colaboração com o ator e diretor cênico convidado Luiz Carlos Vasconcelos, cujas passagens incluem telas e palcos brasileiros. Luiz Carlos tem em suas origens a magia e as máscaras da arte circense, sendo o criador do circo teatro Piolin.

Essa deliciosa ópera de Prokofiev possui uma trama cômica e de origem bastante complexa, trazendo um conto do século XVII originalmente escrito por Giambattista Basile, porém com a adaptação para a linguagem teatral sob a assinatura de Carlo Gozzi, um século depois. “L’Amour des Trois Oranges” ainda passou a ser traduzida para o russo e francês pelo próprio compositor e por Vera Janacópulos, soprano brasileira de primeira importância em sua época por divulgar na Europa nomes como Villa-Lobos.

De acordo com Andrea Caruso Saturnino, diretora geral do Complexo Theatro Municipal, “espetáculos sobre o mundo da ópera são criados desde a origem do gênero, mas esta talvez seja a meta-ópera menos literal de toda a história da música. Aqui, o simbólico e o surreal se cruzam dando espaço ao público para interpretações abertas”.

Fãs do realismo fantástico devem se deliciar com a narrativa, que conta a saga de um Rei para curar a melancolia de seu filho. Com esse objetivo, ele convoca uma série de atividades para entretê-lo, apresentadas por personagens oriundos da Commedia dell’Arte, magos, bruxas e uma musicalidade radiante entre a tradição russa e a tradição romântica.

Simone Mina, diretora de arte da obra, explica sobre a concepção visual do espetáculo: “O aspecto simbólico da ‘maquinação do mundo’, presente na fábula, foi o ponto de partida para a concepção visual da ópera. O espaço cênico, construído com cordas têxteis, reforça a condição do teatro como um espaço que propõe uma desconstrução da ‘solidez das certezas’. Com isso, a cenografia propõe uma caixa de imagens permeável e entremeada pelo sensível, possibilitando reflexões sobre um mundo em reconstrução a partir das suas relações de poder e resiliência”.

A concepção dos figurinos também traz essa diretriz questionadora: “No traje cotidiano se observam esses pontos de fissura para o transgressor e potente mundo do inconsciente, revelado nas doses de surrealismo que Meyerhold adaptou ao libreto. Pode um paletó, traje associado ao poder ocidental, nos oferecer a possibilidade de transmutá-lo? Essa foi uma pergunta intrínseca durante a criação da cenografia de ‘O Amor das Três Laranjas’”, diz Mina.

“A carnavalização e a ironia, aspectos presentes na literatura desta meta-ópera, convidam o observador para um reino que pode ser compreendido como o aqui agora, onde cada um pode ser rei ou rainha por um dia. Ou, quem sabe, chegaremos ao ‘todo poder ao povo’, tão esperado. Que nossas laranjas emprestem a condição amorosa e resiliente de um país que aguarda uma coroação no poder da coletividade tão presentes no teatro, na arte e na vida. Confirmando esta como uma das óperas marcadamente políticas da programação do ano”, completa Simone.

Para o maestro Roberto Minczuk, que assina a direção musical e regência do espetáculo, a orquestra tem um papel protagonista nesta ópera. “É uma orquestra enorme, bem típica do começo do século XX, com a utilização de muitos instrumentos de percussão, duas harpas e diversos instrumentos do naipe de metais. A escrita de Prokofiev – considerado um gênio da criatividade e da instrumentação – é sempre a de uma composição que narra a história em seus mínimos detalhes. ‘O Amor das Três Laranjas’ é tão sinfônica que a parte mais memorável, a que mais se conhece, não é nenhuma grande ária ou grande coro, como costuma acontecer, e sim a famosa marcha sinfônica – o tema mais reconhecido de toda ópera, que é puramente sinfônico e instrumental”, conclui.

Para mais informações sobre os espetáculos confira a programação completa abaixo.

Ficha técnica

ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL

CORO LÍRICO MUNICIPAL

Roberto Minczuk, direção musical e regência

Luiz Carlos Vasconcelos, direção cênica

Simone Mina e Carolina Bertier, cenografia e figurino

Wagner Pinto, desenho de luz

Westerley Dornellas, visagismo

Ronaldo Zero e Paulo Soares, assistentes de direção cênica

Marco Antônio Assunção, O Rei de Paus

Giovanni Tristacci, O Príncipe

Lidia Schäffer, A Princesa Clarice

Leonardo Neiva, Leandro

Jean William, Trufaldino

Johnny França, Pantaleão

Anderson Barbosa, O Mago Célio

Gabriella Pace, Fada Morgana

Maria Sole Gallevi, Ninete

Nathalia Serrano, Linete

Eleonora Bondar, Nicolete

Gustavo Lassen, A Cozinheira

Daniel Lee, Farfarelo

Fernanda Nagashima, Esmeraldina

Mikael Coutinho, Mestre de Cerimônias

Orlando Marcos, Arauto.

Serviço:

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Sé, São Paulo (SP)

Capacidade Sala de Espetáculos – 1530 pessoas

Classificação livre

30/9 (sexta), 20h; 1/10 (sábado), 17h; 2/10 (domingo), 17h; 4/10 (terça), 20h; 5/10 (quinta), 20h; 7/10 (sexta), 20h; 8/10 (sábado), 17h

Duração: aproximadamente 2h (com intervalo)

Ingressos: R$10,00 a R$120,00.

(Fonte: Approach Comunicação)

Democracia brasileira precisa de equilíbrio entre decisões técnicas e políticas, aponta livro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil.

Alinhar decisões técnicas à valorização da política é fundamental para uma democracia sólida, aponta o livro “A democracia equilibrista: Políticos e burocratas no Brasil”. Escrita por Gabriela Lotta, professora da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EAESP), e por Pedro Abramovay, advogado e ex-Secretário Nacional de Justiça, a obra foi lançada na terça (20) em São Paulo pela editora Companhia das Letras.

A publicação discute experiências de conflitos e cruzamentos entre política e técnica no Brasil durante o período democrático, como o Marco Civil da Internet, em vigor desde 2014, e a proposta de Estatuto dos Povos Indígenas, discutida em 2008. Nestes casos, o livro discute como os embates entre técnicos e políticos podem afetar o funcionamento da própria democracia – seja quando políticos desconsideram o saber técnico ou quando técnicos e burocratas negam a política. O livro é composto por vários relatos de situações vivenciadas por Pedro Abramovay quando esteve no governo federal e por uma análise de como estes relatos mostram diferentes facetas dos potenciais conflitos entre a burocracia e a política e que afetam o funcionamento da democracia a partir destes equilíbrios e desequilíbrios.

Capa do livro.

Por um lado, apontam os autores, o discurso da tecnocracia ganha espaço nas últimas décadas com a associação da política à corrupção e com a crença de que decisões tomadas por gestores qualificados seriam suficientes para a definição e implementação das políticas públicas. Isto destoa da democracia como efetiva participação dos diversos setores da sociedade na solução dos problemas. Por outro lado, políticos ameaçam a democracia quando se apossam da estrutura burocrática em nome do suposto mérito que os conduziu ao cargo e tomam decisões sem considerar perspectivas técnicas e científicas.

“Os maiores avanços sociais do país foram conquistados em um delicado equilíbrio entre a técnica e a política. O livro trabalha exemplos concretos nos quais essa relação foi fértil, como no caso do projeto Pensando o Direito, do Ministério da Justiça, e outros nos quais ela se revelou problemática”, aponta Pedro Abramovay.

Conforme a obra, o equilíbrio entre questões técnicas e políticas é indispensável para a superação das desigualdades sociais e para a garantia de direitos previstos pela Constituição de 1988. “O livro mostra alguns dos importantes avanços que tivemos desde a Constituição Federal mas também os desafios que não foram superados e que devem ser enfrentados futuramente para o fortalecimento da nossa democracia. Ele aponta, portanto, várias direções para mudanças no futuro”, afirma Gabriela Lotta.

(Fonte: Agência Bori)

Alaíde Costa apresenta repertório com sucessos de sua carreira no show “A Dama da Canção”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Jardiel Carvalho.

O Teatro Sérgio Cardoso recebe nos dias 24 e 25 de setembro, sábado, às 19h e domingo, às 20h, o show “A Dama da Canção”, que prestigia Alaíde Costa, uma das maiores vozes da música popular brasileira. O projeto tem incentivo do ProAC Expresso Lei Aldir Blanc, programa de incentivo à cultura que movimentou R$401,3 milhões no biênio 2020/2021.

Prestes a completar 87 anos, Alaíde já participou de festivais nacionais e internacionais e recebeu importantes prêmios e homenagens de expoentes da MPB. A artista também se consagrou como uma das grandes referências musicais do movimento da bossa nova, surgido em 1957. Neste show, Alaíde faz uma retrospectiva da sua carreira, cantando alguns de seus maiores sucessos, como “Retrato em Branco e Preto”, “Insensatez”, “A Noite” e “Onde Está Você?”.

A apresentação busca valorizar a cultura da música brasileira a partir do estilo único de Alaíde Costa, que apesar dos obstáculos, sempre se manteve fiel à escolha do repertório, sem se importar com modismos e gêneros musicais que as gravadoras indicavam para ela cantar.

A formação dos shows conta com os músicos José Gilberto Pires Estebez (piano), Fernando Antônio de Alvarenga Corrêa (guitarra) e Vitor Carlos Alcântara Brecht (saxofone e flauta).

Ficha técnica

Alaíde Costa – Voz

José Gilberto Pires Estebez – Piano

Fernando Antônio de Alvarenga Corrêa – Guitarra

Vitor Carlos Alcântara Brecht – Saxofone e Flauta

Produção executiva: Claudia Santana.

Serviço:

Alaíde Costa – A Dama da Canção

Dias 24 e 25 de setembro, sábado, às 19h e domingo, às 20h

Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo (SP)

Capacidade: 149 lugares (143 lugares e 6 espaços de cadeirantes)

Duração: 75 minutos

Classificação: Livre

Ingressos: Entrada gratuita. Retirada de ingressos por meio do sistema Sympla.

(Fonte: Pevi)

Nova edição do Chef’s Table no Grand Hyatt São Paulo terá a presença do chef Alberto Landgraf

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A 8ª edição do evento Grand Taste – Chef’s Table, a última deste ano, vai receber o premiadíssimo chef Alberto Landgraf, um dos mais influentes profissionais da cozinha nacional. Os convidados poderão apreciar sua cozinha brasileira naturalista, que aposta nos melhores ingredientes trabalhados de forma minimalista, equilibrada e de sabor impactante, em uma experiência gastronômica emocional. O menu será dividido em seis tempos, com amuse bouche, duas entradas, dois pratos principais e a sobremesa.  O evento acontecerá no dia 28 de setembro, com início às 19h30.

Alberto Landgraf nasceu no Paraná, precisamente na cidade de Cornélio Procópio. Taurino, 32 anos, estudou no Reino Unido e França com chefs de renome mundial, como Gordon Ramsay, Tom Aikens e Pierre Gagnaire. Desembarcou no Brasil e abriu seu primeiro restaurante, o Epice, em São Paulo no ano de 2011. O restaurante, que ficava localizado em uma ladeira discreta no bairro Jardins, chamou a atenção pela criatividade, tanto técnica quanto teórica. Com o restaurante, o chef conquistou diversas premiações importantes e se destacou no mercado.

Em 2016, apesar do destaque conquistado, o Epice fecha as portas e o chef Alberto se muda para o Rio de Janeiro. Lá ele monta outro e ainda mais premiado restaurante, o Oteque, que já completou mais de quatro anos de existência em um imóvel tombado no bairro de Botafogo. Em seu novo empreendimento, o Oteque, um dos mais prestigiados restaurantes do país, o chef Alberto Landgraf foi premiado com duas estrelas Michelin e está na 47º posição no 50 Best Restaurants, premiação mundial que eleva ainda mais o seu nome na gastronomia de alto padrão.

As reservas para o evento devem ser feitas antecipadamente por meio do site https://www.pacoteshyatt.com.br/sao-paulo/product/chefs-table/.

Chef’s Table

Data: 28/9/2022

Horário: 19h30

Endereço: Espaço EAU – Grand Hyatt São Paulo

Avenida das Nações Unidas 13301, São Paulo, SP

Valor: R$650,00 por pessoa + harmonização de vinhos (opcional): R$250,00.

Serviço:

Grand Hyatt São Paulo

Av. das Nações Unidas, 13301 – Itaim Bibi, São Paulo – SP

Tel.: (11) 2838-1234.

(Fonte: Visarplan)

Galerias de São Paulo organizam “Arte-Circuito” dedicado às artes visuais no Jardim Europa

São Paulo, por Kleber Patricio

Da esquerda para a direita: Luciana Brito, da Luciana Brito Galeria; Alexandre Roesler, da Galeria Nara Roesler; Paulo Kassab Jr., da Galeria Lume; Renato Magalhães Gouvêa Jr. e Guilherme Magalhães Gouvêa, da Arte57; Flávio Cohn, da DAN Galeria; Marília Razuk, da Galeria Marília Razuk, e Victoria Zuffo, da Galeria Lume. Foto: Iara Morselli.

Seis das mais relevantes galerias de arte do Brasil – Arte 57, DAN Galeria Contemporânea, Luciana Brito Galeria, Galeria Lume, Galeria Marilia Razuk e Galeria Nara Roesler – todas localizadas na região do Jardim Europa, em São Paulo, se unem para realizar o primeiro Arte-Circuito, programado para acontecer no sábado, dia 24 de setembro. A iniciativa traz uma programação especialmente criada para a data e as galerias estarão abertas em horário de funcionamento estendido, das 11h às 17h.

Buscando proporcionar maior integração e diálogo entre as exposições idealizadas para cada espaço, os galeristas propõem um dia dedicado à apreciação e conhecimento das artes visuais na metrópole paulista. O foco é desenvolver e ampliar o acesso à arte contemporânea e ter mais pessoas visitando as galerias de arte, para que um público além do usual também frequente estes espaços.

Será disponibilizado ao público serviço gratuito de vans por todo o circuito entre as seis galerias, ininterruptamente, além de mapas para orientar e facilitar o deslocamento.

“O objetivo do Arte-Circuito é incentivar e facilitar a visitação presencial às galerias, e destacar a região do Jardim Europa como um polo cultural importante”, ressalta a galerista Marilia Razuk.

PROGRAMAÇÃO

Arte57 | “Luz Própria”, de José Barbosa

24/9 – 21/10/2022

A exposição “Luz Própria” apresentará obras inéditas do artista pernambucano José Barbosa, pintor, aquarelista, desenhista, ilustrador, escultor, gravador e entalhador. As obras reunidas explicitam a capacidade de Barbosa em unir diferentes referências, gêneros e temas, não se prendendo a uma única técnica. Seus trabalhos vão muito além do regionalismo pernambucano. Até por conta disso, o artista tornou-se mais reconhecido fora do Brasil, após realizar cerca de 20 exposições internacionais (Alemanha, Cuba, França, Espanha, Inglaterra, Portugal, Suécia, EUA) no período em que morou em outros países, entre 1972 e 1998.

DAN Galeria Contemporânea | “As mais altas torres começam no solo”, exposição coletiva (todos os artistas da galeria)

Curadoria: Fernando Mota

24/9 – 23/12/2022

A exposição “As mais altas torres começam no solo” baseia-se em um antigo provérbio chinês que valoriza o esforço, a paciência, a resiliência e a perseverança entre outras virtudes. Na mostra é possível ver, por meio de sinais, analogias e apropriações, um conjunto de obras que desenha um cenário simbólico de construção e evolução gradativa, enquanto explora em diferentes linguagens artísticas o desenvolvimento do pensamento humano. Dividida em dois tomos, cada qual com uma parte fundamental para a sustentação de uma torre – o alicerce e o eixo – como ponto de partida, a exposição se edifica simultaneamente em dois espaços físicos.

Tomo II – Eixo: A nova sede da galeria é o palco central da exposição, onde o encontro do moderno com o contemporâneo se solidifica, o motor que liga ao passado e irá conduzir para o futuro. O eixo é o equivalente vertical ao alicerce, consiste em um suporte contínuo no centro da extensão da torre; apesar de invisível, é indispensável para o alinhamento e determinante para o progresso bem sucedido e a finalização da construção. Este tomo é a consagração de longas pesquisas, um laboratório de experimentos e um celeiro de novas ideias para a posteridade. O local de visão completa do horizonte — revisitar o ontem e projetar o amanhã.

Obs.: O Tomo I da exposição estará em exibição na DAN Galeria (unidade I, localizada na Rua Estados Unidos 1638, fora do Arte-Circuito).

Galeria Lume | “Drama Dream”, de Bruno Vilela

Texto curatorial: Ticiana Porto

24/9 – 5/11/2022

A mostra “Drama Dream” traz uma série de trabalhos que transitam na tríplice fronteira entre arte, psicanálise e espiritualidade. Uma mitologia pessoal feita a partir de uma espécie de “estado de sonho”, universo de estudo da psicanálise. A exposição tem como origem uma vontade antiga do artista de fotografar as cenas que surgiam em seu inconsciente durante o sono. Os psicanalistas Freud e Jung foram a fundo no universo dos sonhos e é de lá que veio a possibilidade de analisar o inconsciente humano por meio da interpretação dos enredos e imagens que lembramos ao acordar.

São seis pinturas a óleo em grandes formatos, um desenho, três fotografias e uma cortina de veludo pintada. As obras têm uma narrativa própria, mas o conjunto conta uma história não linear de realismo mágico, onde o espaço expositivo da galeria é um grande livro.

Galeria Marilia Razuk | “Introdução à História do Brasil”, de Bruno Faria

24/9 – 27/10/2022

A exposição apresenta um conjunto de trabalhos inéditos do artista, que, na apropriação de objetos, imagens e áudios, propõe uma revisão crítica e bem-humorada de traços do nacionalismo brasileiro desde o século XIX. A mostra constitui-se de instalações, desenhos e vídeo que reúnem, editam e interpretam símbolos patrióticos e elementos de uma cultura média e urbana do país.

No dia do Arte-Circuito, 24 de setembro, os visitantes poderão fazer visitas guiadas mediadas por Bruno Faria.

Galeria Nara Roesler (duas exposições em cartaz)

1 – “Verônica”, de Daniel Senise

Curadoria: Luis Pérez-Oramas

20/8 – 1/10/2022

“Verônica” é a terceira mostra individual de Daniel Senise na galeria Nara Roesler. Com curadoria de Luis Pérez-Oramas, a exposição apresenta os mais recentes desdobramentos da série Museus e galerias, além de um conjunto de trabalhos inéditos que refletem sobre as relações entre espaço, tempo, imagem e memória. A relíquia cristã onde se acredita estar registrada a verdadeira face de Cristo, conhecida como Manto de Verônica, teria sido o tecido usado por Verônica para enxugar a face de Jesus a caminho da crucificação, ficando marcado com os relevos de sua face. Este objeto serviu de inspiração para diversos pintores ao longo da história da arte. Representações de artistas como El Greco e Zurbarán, servem de mote para a série “Verônica” (2022), de Daniel Senise. O artista se apropria dessas composições, recriando-as, mas sem incluir o rosto de Cristo, de modo que o foco seja no suporte que dá sustentação para aquela imagem.

No dia 24 de setembro, em razão do Arte-Circuito, o artista Daniel Senise fará uma visita guiada às 16h, aberta ao público.

2 – “Campos de energia: Fluxos fractais”, mostra coletiva organizada pelo Núcleo Curatorial Nara Roesler e por Luis Pérez-Oramas

20/8 – 1/10/2022

A mostra “Campos de energia: Fluxos fractais” apresenta uma seleção de diferentes práticas do campo do abstrato-geométrico, desde a geometria orgânica de Tomie Ohtake, até a pragmática algébrica e serial de José Patrício, passando por trabalhos de Abraham Palatnik, Heinz Mack, Julio Le Parc, Lucia Koch, Raul Mourão, Marco Maggi e Philippe Decrauzat, os quais desdobram suas ressonâncias na forma de energias visuais. Em meados do século XX, diversos artistas atuando na América Latina e na Europa criaram proposições que tinham como foco a experiência do olhar. Influenciados pelas tendências das vanguardas abstrato-geométricas do início do século, em especial aquelas do Construtivismo russo e da Bauhaus, e guiando-se por princípios da óptica, os artistas organizam composições em que a racionalidade científica é aplicada na construção de efeitos visuais expressivos, fazendo-nos perceber como móvel aquilo que é estático, revelando-nos que a instabilidade da imagem observada, sua vibração no nosso olhar, corresponde à instabilidade do significado da obra como algo estabelecido de antemão pela intencionalidade do artista.

Luciana Brito Galeria | “Fauna, Flora e Primavera”, de Analivia Cordeiro, Bianca Turner e Selva de Carvalho

Curadoria: Fernando Mota

24/9 – 22/10/2022

Com curadoria de Fernando Mota, a exposição “Fauna, Flora e Primavera” reúne obras das artistas Analivia Cordeiro, Bianca Turner e Selva de Carvalho para tratar das relações entre corpo, movimento e natureza, temas comuns às artistas. A mostra, cujo título faz uma referência alegórica às três fadas boas do conto “A Bela Adormecida”, é um convite à experiência multissensorial, valendo-se de obras inéditas e históricas, como performances, instalações, vídeos e fotografias, inclusive com a participação especial de Bob Wolfenson e Neo Muyanga.

Serviço:

Arte-Circuito

Sábado, 24 de setembro, das 11h às 17h em todas as galerias participantes

Mapa para deslocamento entre as galerias

Arte57 – https://www.arte57.com.br/

“Luz Própria”: de 24/9 a 21/10

Av. Nove de Julho, 5144 – Itaim Bibi, São Paulo (SP). De segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado, fechada. Excepcionalmente no dia 24/9 (sábado), das 11h às 17h.

DAN Galeria Contemporâneawww.dangaleria.com.br

“As mais altas torres começam no solo”: de 24/9 a 23/12

Rua Amauri, 73 – Jd. Europa, São Paulo (SP). Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado, das 10h às 13h. Excepcionalmente no dia 24/9 (sábado), das 11h às 17h.

Galeria Lumehttps://galerialume.com/

“Drama Dream”: De 24/9 a 5/11

Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jd. Europa, São Paulo (SP). Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h. Excepcionalmente no dia 24/9 (sábado), das 11h às 17h.

Galeria Marilia Razukhttps://www.galeriamariliarazuk.com.br/

“Introdução à História do Brasil”: De 24/9 a 27/10

Rua Jerônimo da Veiga, 45 – Itaim Bibi, São Paulo (SP). Segunda a sexta, das 10h30 às 19h; sábado, das 11h às 16h. Excepcionalmente no dia 24/9 (sábado), das 11h às 17h.

Galeria Nara Roeslerhttps://nararoesler.art/

“Verônica”: de 20/8 a 1/10

“Campos de energia: Fluxos fractais”: de 20/8 a 1/10

Av. Europa, 655 – Jd. Europa, São Paulo (SP). Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h. Excepcionalmente no dia 24/9 (sábado), das 11h às 17h.

Luciana Brito Galeriahttp://www.lucianabritogaleria.com.br/

“Fauna, Flora e Primavera”: De 24/9 a 22/10

Av. Nove de Julho, 5162 – Itaim Bibi, São Paulo (SP). Segunda, das 10h às 18h; terça a sexta, das 10h às 19h; e sábado, das 11h às 17h.

(Fonte: a4&holofote comunicação)