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MAM São Paulo e Instituto CPFL apresentam exposição em Campinas

Campinas, por Kleber Patricio

Silva, Jose Antonio da.
Parede:
José Antonio da Silva (Sales de Oliveira, SP, Brasil, 1909 – São Paulo, SP, Brasil, 1996) “Procissão”, 1948 – óleo sobre tela – Coleção MAM São Paulo, doação Carlo Tamagni, 1967.
Catálogo:
José Antonio da Silva (Sales de Oliveira, SP, Brasil, 1909 – São Paulo, SP, Brasil, 1996) “Procissão”, 1948 – óleo sobre tela, 36,4 x 46,9 x 4 cm – Coleção MAM São Paulo, doação Carlo Tamagni, 1967. Fotos: Romulo Fialdini.

Entre 14 de setembro e 10 de dezembro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo leva obras emblemáticas de seu acervo ao Instituto CPFL, em Campinas. Com curadoria de José Armando Pereira da Silva, a mostra, intitulada “Arte Moderna na Metrópole: 1947-1951 – Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo” convida o público a conhecer a consolidação da cultura modernista brasileira.

No decorrer de todo o período expositivo, os grupos escolares e o público em geral poderão realizar agendamentos para visitas mediadas com a equipe educativa do Instituto CPFL. As visitas são conversas nas quais é estimulada a reflexão crítica por meio do contato com a arte e a vivência de experiências poéticas singulares e coletivas. O Instituto CPFL é também o lugar de encontro com as escolas, instituições educativas e sociais e, por isso, o agendamento de visitas é direcionado a todos os perfis de público a fim de incentivar o acesso à arte e à cultura.

Veja a seguir a programação completa:

12 de outubro das 10h às 12h

Programa de Visitação

Visita mediada + experiências poéticas  com equipe educativa da Exposição “Arte Moderna na Metrópole: 1947-1951 – Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo”

Encontro presencial na Galeria de Arte do Instituto CPFL em Campinas aberto ao público em geral com inscrições prévias pelo link  https://forms.gle/tRm4nEWbQme9fFBU6.  Mais informações no site do Instituto CPFL. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48hs de antecedência.

Comemorando o dia das crianças, a equipe educativa da exposição “Arte moderna na metrópole : 1947-1951 – Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo” preparou uma visita lúdica para famílias com experiências poéticas para adultos e crianças. A partir de narrativas e contação de histórias, os participantes farão uma ilustração coletiva inspirada nas obras da exposição.

Link: https://mam.org.br/evento/visita-mediada-experiencias-poeticas-com-equipe-educativa-da-exposicao-arte-moderna-na-metropole-1947-1951-acervo-do-museu-de-arte-moderna-de-sao-paulo/.

15 de outubro das 10h às 12h

Programa de Visitação

Visita mediada + experiências poéticas com equipe educativa da Exposição “Arte Moderna na Metrópole: 1947-1951 – Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo”

Encontro presencial na Galeria de Arte do Instituto CPFL em Campinas para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Inscrições prévias pelo formulário: https://forms.gle/S4b6dU5fwHpAHXCD6 com interpretação em Libras e certificados de participação.

No dia dos professores a equipe educativa da exposição ‘Arte Moderna na Metrópole’ oferece uma visita com experiência poética, apresentando algumas experiências e abordagens de mediação na exposição. Para essa reflexão os educadores da exposição propõem uma atividade de criação de objetos tridimensionais com papel, inspirados nas esculturas, pinturas e gravuras da exposição, finalizando com a construção coletiva de uma composição tridimensional. Para essa atividade, todos receberão certificado de participação.

Link: https://mam.org.br/evento/visita-mediada-experiencias-poeticas-com-equipe-educativa-da-exposicao-arte-moderna-na-metropole-1947-1951-acervo-do-museu-de-arte-moderna-de-sao-paulo-2/.

22 de outubro das 10h às 12h

Contatos com a arte no Instituto CPFL

“Comunidades de aprendizagem: tecendo redes para a mediação em arte no interior”, com Paula Monterrey

Encontro virtual para professores, educadores, pesquisadores, estudantes e artistas. Inscrições pelo formulário: https://forms.gle/g4Ft7ikRSvjMKSUh7 com interpretação em Libras e certificados de participação.

Para este encontro, a comunidade educativa local, professores do contexto escolar, educadores de instituições sociais e especializadas, agentes culturais, estudantes, entre demais pessoas interessadas são convidadas para uma reflexão crítica a respeito das possibilidades da arte-educação no contexto do interior paulista. Desde as fronteiras e intersecções entre diferentes comunidades de aprendizado, como construímos um acesso significativo à arte? Dentro dos paradigmas dos Direitos Culturais, é reconhecida hoje a garantia a cada pessoa de acesso aos conhecimentos acumulados pela humanidade e a participação da vida cultural local, além de contexto propício para criação e desenvolvimento da personalidade, partindo da mediação em exposições de arte e dos contextos das pessoas participantes para avaliar a possibilidade de redes que ampliem a discussão de maneira situada.

Paula Monterrey é educadora, artista e mediadora cultural formada em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas, em especialização na área de Gestão Cultural pela Universidade Nacional de Córdoba (Argentina). Compõe espaços políticos de organização popular nas Câmaras das Artes e de Cidadania Cultural do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Campinas. Dedica-se à investigação do espaço e do encontro, na criação de metodologias, situações, ações, performances e objetos em arte, educação e acessibilidade cultural.

Link: https://mam.org.br/evento/comunidades-de-aprendizagem-tecendo-redes-para-a-mediacao-em-arte-no-interior-com-paula-monterrey/.

Serviço:

Arte Moderna na Metrópole: 1947-1951 – Acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo

Local: Galeria de Arte do Instituto CPFL

Endereço: Rua Jorge de Figueiredo Corrêa, 1632 – Chácara Primavera, Campinas (SP)

Período expositivo: 14 de setembro a 10 de dezembro de 2022

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; sábado e feriados: 10h às 16h; domingo – fechado

Agendamento de visitas: monitoriainstitutocpfl@gmail.com

Público-alvo: escolas e grupos a partir de 10 pessoas. Visitas com duração média de 40 a 90 minutos conforme necessidades dos grupos.

Atividades presenciais gratuitas para professores, educadores e estudantes, com inscrições no local na data do evento. Vagas limitadas. Auditório da CPFL com interpretação em Libras e certificados de participação. Mais informações no site https://institutocpfl.org.br/.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Museu da Casa Brasileira apresenta exposição ‘Esculturas Lúdicas”, de Sara Rosenberg

São Paulo, por Kleber Patricio

Sara Rosenberg em seu ateliê. Foto: Gabriel Melhado/MCB.

O Museu da Casa Brasileira abre no dia 14 de outubro, sexta-feira, a partir das 10h, a exposição ‘Esculturas Lúdicas – Sara Rosenberg’. A nova mostra, concebida especialmente para o mês das crianças, propõe ao público uma nova maneira de interagir com as obras expostas: elas podem ser usadas como pontos de partida para brincadeiras, ao invés de ficarem expostas sobre um pedestal. São peças destinadas à experimentação do público infantil em sua ampla diversidade por meio da experiência tátil e motora. A curadoria é da crítica de design Adélia Borges.

No mês das crianças, o Jardim do Solar, gramado junto à Avenida Faria Lima, e o pátio interno – que se inaugura como um novo espaço de programação, substituindo a tradicional função de estacionamento – estarão repletos das obras orgânicas coloridas de Sara Rosenberg para o público interagir. Salas expositivas internas oferecem um território de brincar coberto e apresentam os processos criativos da artista e uma síntese de seu percurso profissional, com destaque para a sua atuação como designer de produtos, em parceria com a irmã Anete Ring.

Expo Sara – escultura “Cobrinha no Lar das Crianças”. Foto: Gabriel Melhado/MCB.

Uma das missões da nova exposição do MCB é dar ao público da cidade – que oferece cada vez menos espaços abertos de convivência e fruição integrada à arte – um território de brincar. “A instalação das obras nas áreas externas irá marcar uma nova etapa de integração e acolhimento institucional, registrando um novo momento para o MCB sob a gestão FPA. Junto à mostra, que também contará com apresentação nas salas do Museu, ocorrerão oficinas, atividades lúdicas e musicais no pátio”, diz José Roberto Maluf, presidente da Fundação Padre Anchieta, que administra o MCB.

Para Sara Rosenberg, a exposição mostrará as esculturas fora do pedestal, deixando-as mais próximas das crianças e também dos pais. “As esculturas lúdicas, por seu caráter aberto e interativo, propiciam experiências estéticas e imaginativas, convidando as crianças para um brincar mais criativo, um mergulho, um trampolim de sensações que ajudam a estabelecer um pertencimento no aqui e no agora”, comenta a artista.

“Construídas em fibras de vidro, as esculturas são feitas para serem usadas igualmente por crianças com ou sem necessidades especiais. Como elas só se completam no movimento dos corpos sobre e através delas, estão disponíveis para – mais do que o toque – o livre uso”, afirma Adélia Borges.

Serviço:

Exposição ‘Esculturas Lúdicas – Sara Rosenberg’

Curadoria: Adélia Borges

A partir do dia 14 de outubro, às 10h

Realização: Fundação Padre Anchieta e Museu da Casa Brasileira

Visitação:

Museu da Casa Brasileira

De terça a domingo, das 10h às 18h, com exceção da sexta-feira, que tem horário estendido até 22h

Av. Brig. Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano, SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô

Ingressos: R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada) – sexta-feira, entrada gratuita

Acessibilidade no local | Bicicletário com 40 vagas.

Sobre Sara Rosenberg | Artista plástica, designer e arte-educadora. Formada em Artes Plásticas pela FAAP e possui Mestrado em Ciências da Comunicação pela ECA- USP. “A Criança e seu Espaço de Brincar- Retratos da Brincadeira Urbana” — 1989. Especialização em Escultura pela Kunstgewerbeschule de Zurique. Entre 1994 e 2011 manteve com a irmã Anete Ring a Rosenberg Design, dedicada ao design de objetos. A dupla participou de várias exposições no Brasil e no exterior.

Sobre Adélia Borges | Crítica, historiadora e curadora de design. É autora ou coautora de 34 livros e de centenas de textos para a imprensa, com publicações em sete línguas. Desde 1994 fez a organização e/ ou curadoria de mais de 60 exposições no Brasil e na Europa, Ásia, África e Estados Unidos Unido. Em 2021 recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) por sua contribuição à pesquisa e à divulgação do design brasileiro.

Visitação:

Museu da Casa Brasileira

De terça a domingo, das 10h às 18h, com exceção da sexta-feira, que tem horário estendido até 22h

Av. Brig. Faria Lima, 2.705 — Jardim Paulistano, SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô.

Ingressos: R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada) – sexta-feira, entrada gratuita

Acessibilidade no local | Bicicletário com 40 vagas.

Sobre o MCB | O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

(Fonte: MCB)

Semana Literária reúne oficinas e espetáculos musicais e teatrais gratuitos em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Grupo Estrada apresenta “Tú País, Está Feliz?” no dia 29. Foto: divulgação.

Entre os dias 22 a 29 acontece a Semana Literária, com promoção da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com sarau, feira de troca de livros e diversas atividades voltadas à literatura como oficinas, espetáculos musicais, teatrais e filmes. O evento, que integra a programação do Outubro Literário, é gratuito e conta ainda com duas sessões especiais no Topázio Cinemas, com a troca de ingressos por livros que serão doados à Biblioteca Municipal, localizada na Casa da Memória ‘José Luiz Sigrist’.

O objetivo da Semana Literária é fomentar e difundir o segmento literário, estimulando ainda a formação de público em Indaiatuba e região. “Teremos diversas atividades dentro do Outubro Literário, em uma programação que conta ainda com o 18º Prêmio Literário Acrísio de Camargo – Nova Geração e o Encontro de Escritores de Indaiatuba”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho.

Para as duas sessões da Semana Literária no Topázio Cinemas, os ingressos devem ser trocados por um livro (com exceção de pedagógicos ou de religião e espiritualidade) a partir do dia 20, das 15h30 às 21h, nas bilheterias do multiplex no Shopping Jaraguá Indaiatuba.

Confira a programação:

22 de outubro, às 9h

Oficina Infantil de Marcadores de Página em EVA

Oficina Juvenil e Adulta de Marcadores Poéticos

Local: Biblioteca Municipal

A oficina infantil de confecção de marcadores em EVA, que será ministrada por Analma Moura para crianças e jovens entre 4 e 13 anos de idade, visa desenvolver a criatividade e o lado lúdico dos participantes através da criação de marcadores de páginas personalizados nos mais variados temas e cores, respeitando a individualidade e personalidade de cada um. Serão disponibilizadas duas turmas com dez vagas cada, das 10h às 11h e das 11h15 às 12h15.

A oficina de Marcadores Poéticos será ministrada por Beth Ziani para pessoas a partir de 14 anos de idade e busca estimular a escuta de textos em prosa e poesia para a criação de representações em imagens bordadas. A proposta fundamental é possibilitar a experiência de bordar como forma de expressão, integrando literatura e bordado. Serão disponibilizadas até 20 vagas e a oficina acontecerá das 9h às 12h.

Para as duas oficinas, as inscrições já podem ser feitas presencialmente na Biblioteca Municipal ou pelo telefone (19) 3834-6319.

22 de outubro, às 15h

Pontos MIS com “Viva: A Vida é uma Festa” (EUA, 2017)

Local: Tulha do Casarão Pau Preto

Classificação indicativa: Livre

Em “Viva – A Vida é uma Festa”, Miguel é um menino de 12 anos que quer muito ser um músico famoso, mas ele precisa lidar com sua família que desaprova seu sonho. Determinado a virar o jogo, ele acaba desencadeando uma série de eventos ligados a um mistério de 100 anos. A aventura, com inspiração no feriado mexicano do Dia dos Mortos, acaba gerando uma extraordinária reunião familiar.

Os ingressos devem ser retirados no local com uma hora de antecedência. O Pontos MIS é um programa de formação e difusão cultural em todo o Estado de São Paulo. As cidades parceiras recebem programações de sessões de cinema, oficinas, palestras, exposições e formação em gestão cultural, visando à formação de novos públicos para a cultura e para o cinema.

22 de outubro, às 20h

Sarau Todas Palavras + Poetas do SLAM

Local: Casarão Pau Preto

Classificação indicativa: 10 anos

O Sarau Todas Palavras é um evento cultural onde as pessoas se encontram para se expressar ou manifestar artisticamente. A palavra tem origem no termo latino serus (relativo ao entardecer) porque acontecia, em geral, no fim do dia. Muito comuns no século XIX, os saraus vêm sendo resgatados como forma de fortalecer a identidade da comunidade, promover a integração de forma descontraída, despertar a sensibilidade das pessoas e estimular o gosto pela literatura e outras vertentes artísticas.

O Sarau contará com a participação especial de um grupo de poetas comandado por Vini Almeida com uma demonstração do Slam, batalha de rimas poéticas originária da cultura hip hop nos anos 80 e trazida ao Brasil em 2008 por Roberta Estrela D’Alva. As inscrições para o Sarau acontecem através de formulário eletrônico em https://forms.gle/Y4GHVW9C6X5yFpBK6.

23 de outubro, às 10h

Jardim das Letras, com Antonio da Cunha Penna e professores e alunos do Núcleo Musical Nabor Pires Camargo

Local: Casarão Pau Preto

Classificação indicativa: Livre 

O projeto Jardim das Letras busca, através de um ambiente descontraído, convidar escritores locais ou artistas convidados para contarem causos da cidade ou para realizarem leituras de trechos de suas obras ou de grandes obras da literatura nacional e mundial intercalados com apresentações musicais.

Quem abre o projeto é Antonio da Cunha Penna, fotógrafo e escritor com dois livros publicados sobre o cotidiano de Indaiatuba, narrando causos da cidade com a participação da Roda de Choro formada pelos professores e alunos do Núcleo Nabor Pires Camargo, que executam canções de Nabor e de grandes nomes do gênero como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo, entre outros.

23 de outubro, às 17h

Mostra de Artes Cênicas: “Como uma Metáfora”, do Coletivo Fleuma

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)

Classificação indicativa: 12 anos

“Como uma Metáfora” explora algumas das cenas mais absurdas e metafóricas do livro “On”, de Marcus Mazieri. Coloca em cena figuras excêntricas cujos diálogos transitam entre a procura de um consenso improvável sobre um assunto, o iminente fim do mundo, o silêncio necessário para o sono de um bebê, as raízes do abacate e a vida das abelhas.

Entre desentendimentos e incompreensões, as personagens se revelam caricaturas deste início de século XXI. Elas – que não revelam serem a mesma ou uma infinidade de pessoas – expõem as consequências trágicas e cômicas de uma sociedade hiperativa, hiperconectada e hiperansiosa.

A peça conta com direção de Fabio Pimenta, que também atua ao lado de Marcus Mazierie, responsável pelo texto e dramaturgia. Luz, som, câmera e projeção são de Kimberly Christie e Filipe França, que também comanda a cenografia. A sonoplastia é de Diego Angelini e Victor Simões Lobato.

24 de outubro, às 19h30

Um Lugar Bem Longe Daqui

Local: Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá

Classificação indicativa: 14 anos

Trailer do filme: https://youtu.be/QDg59F6cYSw.

Baseado no romance de Delia Owens “Um Lugar Bem Longe Daqui” acompanha duas linhas temporais: a primeira sobre as aventuras da jovem Kya (Daisy Edgar-Jones) enquanto vive isolada em uma pequena cidade da Carolina do Norte. E a segunda, sobre a investigação de um assassinato de uma celebridade local na cidade fictícia de Barkley Cove. Com direção de Olivia Newman, conta ainda com Taylor John Smith, Harris Dickinson, Michael Hyatt, David Strathairn e Garret Dillahunt no elenco.

24, 25 e 27 de outubro, das 19h às 21h

Oficina de Roteiro “Minha História Dá um Filme”, com Ana Squilante

Local: Centro Cultural Wanderley Peres

Em três encontros, os participantes serão desafiados a criar o argumento para um curta-metragem. Para tanto, serão oferecidos estímulos criativos e teoria. A ideia é descolonizar o olhar sobre personagens femininas e levá-los a outro lugar fora da estereotipização, além de trabalhar histórias dos inscritos, sejam pessoais ou de mulheres de seu círculo familiar ou de amigos. A oficina conta com apoio do ProAC (Programa de Ação Cultural do Governo de São Paulo).

As inscrições para a oficina acontecem através de formulário eletrônico em https://forms.gle/7cbWBRPEb3RvjfVu9.

25 e 27 de outubro, das 19h às 21h

Oficina de Mangá com Léo Tatarana

Local: Centro Cultural Wanderley Peres

Classificação indicativa: 14 anos

A oficina terá como objetivo a apresentação da cultura HQ através do Mangá, com o desenvolvimento de exercícios de melhoria do traço, comportamento, postura, movimento e narrativa, criação de personagens, rosto, corpo, expressões e proporção. Serão disponibilizadas 20 vagas.

As inscrições para a oficina acontecerão através de formulário eletrônico em https://forms.gle/mS41E6emi8BiUdrW7.

26 de outubro, às 19h30

“Não Se Preocupe, Querida”

Local: Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá

Classificação indicativa: 16 anos

Trailer do filme: https://youtu.be/l0ae8gNI9u4.

Alice (Florence Pugh) e Jack Chambers (Harry Stiles) têm a sorte de viver na comunidade planejada de Victory, cidade experimental que abriga os trabalhadores do ultrassecreto Projeto Victory e suas famílias. O otimismo social da década de 1950, defendido pelo CEO da empresa, Frank (Chris Pine) – um visionário coach tanto da vida corporativa como pessoal – fundamenta todos os aspectos da vida em Victory, uma utopia no deserto.

Mas quando rachaduras nessa vida idílica começam a aparecer, expondo flashes de algo muito mais sinistro à espreita, sob uma fachada sedutora, Alice não pode se furtar de questionar o que exatamente é feito no Projeto Victory e por quê. Mas quanto ela está disposta a perder para expor o que realmente acontece naquele paraíso? Com direção de Olivia Wilde.

27 de outubro, às 19h30

Pontos MIS: “Grandes Olhos” (EUA, 2014), de Tim Burton

Local: Casarão Pau Preto

Classificação indicativa: 14 anos

Filme retrata a história da pintora Margaret Keane (Amy Adams), de grande sucesso nos anos 50, que precisou provar a autoria de suas obras, já que seu marido Walter (Christoph Waltz) se dizia o verdadeiro autor das pinturas, querendo se apropriar do sucesso e talento da artista. Após a exibição, acontece debate com mediação do projeto Leia Mulheres. Os ingressos devem ser retirados no local com uma hora de antecedência.

28 de outubro, às 19h30

Mostra de Artes Cênicas: “Romeu e Julieta”, do Grupo Anankê

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)

Classificação indicativa: Livre

Romeu Montecchio e Julieta Capuleto são jovens perdidamente apaixonados, mas que não podem usufruir desse amor em virtude da enorme rivalidade das suas famílias. Rivais, eles começam a viver um intenso amor proibido. “Romeu e Julieta”, o espetáculo que tem como tema a peça de William Shakespeare, não foi adaptado, mas é uma criação autônoma feita sobre a narrativa do autor inglês, cuja estrutura poética se apoia nos tipos populares, nos maravilhosos personagens grotescos que perambulam pelo mundo, de cidade em cidade, desde a Idade Média até os tempos atuais. Uma homenagem à perseverança e a superação de barreiras impostas ao artista, seja no passado, seja no presente, e certamente continuará a ser no futuro.

Baseado na obra homônima de William Shakespeare, a peça tem texto de Wagner Cintra, direção de Marli Lopes, orientação artística de Lucas Gonzaga e preparação vocal e musical de Olivia Gênesi. O cenário é de Chicó Ferreira, figurino de Lucas Gonzaga e operação de sonoplastia e luz de Clélio Santos. O elenco conta com André Almeida, Gisele Campos, Flávio Cardoso, Marli Lopes, Chicó Ferreira, Leonardo Kayan e Gabriel Kitzmann.

29 de outubro, às 9h

Encontro de Escritores + Feira de Troca de Livros

Local: Casarão Pau Preto

Classificação indicativa: Livre

A tradicional Feira de Troca de Livros da Biblioteca Municipal ocorrerá no Casarão Pau Preto e, para participar, basta levar um livro (exceto didático e apostilas) e trocar por outro.

Esse dia também contará com o Encontro de Escritores. Para participar, os interessados em apresentar suas obras devem preencher cadastro disponível no site da Prefeitura de Indaiatuba. Para mais detalhes, acesse https://www.indaiatuba.sp.gov.br/relacoes-institucionais/imprensa/noticias/31637/.

29 de outubro, às 11h

Camerata do SESI

Local: Casarão Pau Preto

Classificação indicativa: Livre

Espetáculo instrumental da Camerata do SESI, composta por 13 músicos, baseado em obras literárias, entre elas “Erlkönig” (O Rei dos Elfos), balada composta por Johann Wolfgang von Goethe e musicalizada por Franz Schubert, e “Dança dos Cavaleiros”, um dos atos do balé “Romeu e Julieta”, de Sergei Sergeyevich Prokofiev, baseado na tragédia homónima de William Shakespeare. A regência será de Fernando Baumgartner.

29 de outubro, às 14h30

Projeto Biblioteca Itinerante – Livros em Todos os Lugares

Contação de histórias: “A Jornada das Cores”, com Coletivo Exórdio

Local: Casarão Pau Preto

Classificação indicativa: Livre

A Biblioteca Itinerante é um ônibus importado da Ford, ano de fabricação e modelo 1987, com prateleiras para cinco mil livros e piso interno de EVA. O veículo tem como objetivo criar oportunidades de leitura em todos os bairros de Indaiatuba, através da difusão e fomento, contribuindo assim para a formação de novos leitores.

29 de outubro, às 15h

Pontos MIS: “A Família Addams” (EUA, 2019)

Local: Tulha do Casarão Pau Preto

Classificação indicativa: Livre

Para ir de mal a pior, a Família Addams precisa se preparar para receber uma visita de parentes ainda mais arrepiantes. Mas a misteriosa mansão deles parece estar com os dias de maldade contados. O clã assustador mais querido dos cinemas está de volta nesta animação baseada nos quadrinhos de Charles Addams. Com direção de Conrad Vernon e Greg Tierman. Os ingressos devem ser retirados no local com uma hora de antecedência.

29 de outubro, às 19h30

Mostra de Artes Cênicas: “Tú País, Está Feliz?”, do Grupo Estrada

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)

Classificação indicativa: 14 anos

Adaptação do texto de Antônio Miranda, este poemário é um encontro do poeta com seus fantasmas: a solidão, a saudade dos amigos que partiram, a reclusão, a revolta com o “sistema”, os amores impossíveis, a liberdade ou falta dela, como inseparável companheira. Poesia em busca da liberdade, nutrida pela solidão, perseguidora de esperanças, tem seu mérito em questionar-se por si mesma: “Tu está feliz?”. Mas, acima de tudo, é um grito de rebeldia e esperança, de sangue jovem, disposto à luta e às batalhas diárias por seguir acreditando cada dia, no dia que virá.

O elenco conta com Vlademir Daniel, Raphaela Silva, Nando Almeida, Kellen Tobaldini e Douglas Lyra. A adaptação é de Vlademir Daniel e a direção é coletiva, assim como cenários, figurinos e maquiagem. A sonoplastia, iluminação e operação de luz e som são de André Lupércio.

Endereços:

Biblioteca Municipal – Rua das Primaveras, 450, Vila Bergamo

Casarão Cultural Pau Preto – Rua Pedro Gonçalves, 477, Centro

Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5.924, Jardim Morada do Sol

Topázio Cinemas do Shopping Jaraguá – Rua 15 de Novembro, 1.200, Centro

Centro Cultural Wanderley Peres – Praça Dom Pedro II, Centro.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Belizario Galeria exibe coletiva “Escrever outros Corpos – Criar outras Margens”

São Paulo, por Kleber Patricio

Obra de Marcelo Solá que faz parte da exposição. Foto: divulgação.

A Belizário Galeria exibe a coletiva “Escrever outros Corpos – Criar outras Margens”, com Estêvão Parreiras, Laura Gorski, Marcelo Solá, Raquel Nava, Stella Margarita e Sara Não Tem Nome + Juliana Franco, Rafael Abdala e Victor Galvão, composta por 32 trabalhos que “apresentam múltiplos desafios e fricções que visam interrogar o lugar do corpo”, define a curadora da mostra Bianca Dias.

De acordo com o conceito curatorial pelo qual optou Bianca Dias, os diversos trabalhos, com técnicas distintas suportes múltiplos, “visam investigar o corpo num movimento que vai desde a pulsação visual e onírica, passando pela dimensão da animalidade e do feminino. O corpo será pensado além de si, ocupando o espaço circundante e interagindo com outros corpos e os seus prolongamentos”.

Os desenhos de Estevão Parreiras, com traços exatos e formas estruturantes, transmitem sua forma de comunicação com o mundo, uma vez que para o artista, desenhar é como escrever. “O desenho é a maneira pela qual Estevão habita seu próprio corpo e o mundo. No universo de seus desenhos, as paisagens surgem estrangeiras e como emissárias de outro mundo, paradoxalmente impregnadas de uma realidade ambígua”, diz a curadora.

Marcelo Solá – Sem título, 2022. Técnica mista sobre papel.

Já nos traços de Laura Gorski, o corpo ocupa o centro do trabalho. “A partir de técnicas diversas com pigmentos, texturas e espessuras distintas, a artista inclui no seu trabalho a transfiguração do visível através da relação com a terra e seus frutos e ecos”, diz Bianca.

As obras de Marcelo Solá agrupam arquiteturas fantásticas e bichos que, através do desenho e da serigrafia, são aplicados numa sistemática sem fim. Animais e formas arquitetônicas muito singulares se embaralham e conduzem a espaços atemporais. Os trabalhos de Raquel Nava, compostos por objetos do cotidiano e partes de animais, dialogam com a pintura e se desdobram em experiências diversas, sinalizando o interesse por questões corpóreas e de natureza material. Já para Stella Margarita, sua pintura “se ancora numa tentativa de fuga às margens da representação, encontrando ritmo em plena queda. A dimensão do acontecimento surge nas entranhas do inconsciente e, por isso, fascina, encanta e causa certa perplexidade”, explica a curadora.

Stella Margaritta – “Antebraços”, 2018. Técnica mista 120 x 145 cm.

Fechando a seleção curatorial, um coletivo experimental entre quatro artistas – Juliana Franco, Rafael Abdala, Sara Não Tem Nome e Victor Galvão – criam a série de fotografias “Apneia”, onde na série de obras densas e monocromáticas possui um último registro imagético com uma sutil abertura para a ‘cor’, ainda que sutil, do mesmo corpo capturado em movimento suspenso.

“O diálogo que acontece nesta exposição se dá por vibração e contágio. Em uma zona fronteiriça – um espaço tão visível quanto invisível – o conjunto de obras forja um corpo que produz devires em potencial”, pontua Bianca Dias.

Exposição “Escrever outros corpos – criar outras margens”

Artistas: Estêvão Parreiras, Laura Gorski, Marcelo Solá, Raquel Nava, Stella Margarita e Coletivo Sara Não Tem Nome, Juliana Franco, Rafael Abdala e Victor Galvão

Curadoria e Texto Crítico: Bianca Dias

Período: até 12 e novembro de 2022

Local: Belizário Galeria R Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 491 – Pinheiros – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 3816-2404

Horários: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19hs; sábado das 11 às 15h.

(Fonte: Balady Comunicação)

Mais de 4.500 profissionais de saúde morreram por Covid-19, revela estudo inédito

Brasil, por Kleber Patricio

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.

Entre março de 2020 e dezembro de 2021, morreram no Brasil mais de 4.500 profissionais da saúde pública e privada. Oito a cada dez entre os que morreram salvando vidas na pandemia eram mulheres. O levantamento divulgado nesta quinta (13), que cruza dados de fontes oficiais, foi feito especialmente para a Internacional de Serviços Públicos (PSI, Public Services International, da sigla em inglês) pelo estúdio de inteligência de dados Lagom Data.

A pesquisa faz parte de uma campanha documental da ISP que denuncia a situação de quatro países nos momentos mais intensos da pandemia de Covid-19. Além do Zimbábue, Paquistão e Tunísia, o Brasil foi escolhido pela abordagem negacionista do governo Bolsonaro. A ISP atua com o sistema das Nações Unidas em parcerias com a sociedade civil.

“Faltaram equipamentos de proteção, oxigênio, vacinas e medicamentos e sobraram mensagens falsas e desaforadas do governo sobre a Covid-19, chocando o mundo. E até hoje os profissionais da linha de frente seguem desvalorizados no Brasil”, afirma Rosa Pavanelli, secretária-geral da ISP, que tem sua sede mundial em Genebra, e integra a Comissão de Alto Nível do Secretário-Geral da ONU sobre Emprego em Saúde e Crescimento Econômico.

A análise foi feita a partir do cruzamento de micro dados do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados e Registros de profissionais do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

Os dados revelam que as mortes entre os profissionais brasileiros de saúde se avolumaram mais rapidamente do que o observado na população geral, especialmente nos meses em que faltaram equipamentos de proteção individual para esses trabalhadores. E o impacto da doença foi maior nas ocupações com menores salários e mais próximas à linha de frente: auxiliares e técnicos de enfermagem morreram proporcionalmente mais do que enfermeiros e estes, proporcionalmente, mais do que os médicos.

“Apesar de os dados serem incompletos, é possível ver por meio deles o quanto os profissionais da saúde foram atingidos no começo da pandemia por estarem mais expostos”, comenta o jornalista de dados Marcelo Soares, responsável pela análise. “Com a prioridade dada a eles na vacinação, os dados também mostram como vacinar mais cedo derrubou as mortes antes do resto da população.”

Quanto mais próximos aos pacientes esses profissionais trabalhavam, mais morriam: 70% dos mortos trabalhavam como técnicos e auxiliares de enfermagem; em seguida, vieram os enfermeiros (25%) e por último os médicos (5%). Para se ter uma ideia, foram 1.184 enfermeiros mortos, o que pode ter impactado diretamente o atendimento de 21.300 pacientes. Pelas regras do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), cada enfermeiro atende até 18 pacientes e cada atendente, 9 doentes. Em Manaus, por exemplo, cada enfermeiro atendeu 40 pacientes com o auxílio de dois atendentes.

Dois terços dos profissionais de saúde que morreram durante a pandemia  provavelmente não tinham contrato formal de trabalho, segundo cruzamento entre os dados do Ministério da Saúde e informações sobre desligamentos por morte no Novo Caged. Tanto nos dados oficiais de emprego formal quanto nos registros dos conselhos profissionais, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem representavam 61%, 20% e 18% dos profissionais empregados – o que ilustra as desigualdades de exposição ao risco dentro das especialidades da área da saúde.

Ainda segundo a pesquisa, nos primeiros meses da pandemia, a curva do excesso de desligamentos por morte entre os profissionais da saúde era mais elevada do que a da totalidade das ocupações no Brasil. Ou seja, os profissionais da saúde morriam proporcionalmente mais. Em maio de 2020, as mortes excedentes chegaram ao dobro da média anterior.

Da mesma forma, quando finalmente o Brasil avançou na vacinação prioritária dos profissionais de saúde, a mortalidade entre eles caiu mais rápido do que na população em geral, que demorou mais meses para ser vacinada. Mortes poderiam ter sido evitadas se houvesse zelo ou empenho governamental, segundo a análise da ISP.

Em março de 2021, com uma confluência de fatores que iam da pressão pela volta precoce das atividades presenciais à lentidão do governo em avançar com a vacinação, as mortes de Covid explodiram no Brasil inteiro. Os profissionais da saúde sentiram esse impacto também, embora por menos tempo: o avanço da vacinação prioritária abreviou no setor o pior pico prolongado de mortes que já se viu no Brasil durante o período pandêmico.

(Fonte: Agência Bori)