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Trem Patagônico volta a operar e impulsiona o turismo em Bariloche

Patagônia, por Kleber Patricio

O Trem Patagônico. Foto: Divulgação.

O tradicional Trem Patagônico, um dos passeios mais emblemáticos da região, voltou a operar, conectando a Cordilheira dos Andes à imensidão da Estepe Patagônica. O retorno do trem representa não apenas a reativação de um importante meio de transporte turístico, mas também a valorização da cultura e das paisagens que fazem da Patagônia argentina um destino único no mundo.

A Conexão Bariloche–Viedma é um dos serviços de trem que voltaram a operar em 2025 oferecendo aos viajantes uma experiência única e confortável entre duas cidades da Patagônia. Este trecho conecta Bariloche, famosa por suas paisagens de montanhas e lagos, a Viedma, a capital da província de Rio Negro, com um percurso que proporciona vistas deslumbrantes da região.

O serviço também oferece uma viagem noturna partindo da estação de San Antonio Oeste com destino a Bariloche, proporcionando aos passageiros uma experiência que mistura o charme nostálgico do transporte ferroviário com o conforto de vagões modernizados.

Excursão de trem até Los Juncos

Além da viagem principal, uma novidade que vem conquistando os turistas é a excursão de Los Juncos, um passeio complementar que amplia a imersão na natureza patagônica. O trajeto de aproximadamente 50 minutos leva os passageiros da estação de Bariloche até a Estação Perito Moreno, no Paraje Los Juncos, onde é possível vivenciar o contraste entre as paisagens da Cordilheira e da Estepe, especialmente durante o entardecer.

Ao chegar em Los Juncos, os visitantes são recepcionados em um ambiente aconchegante, com uma tradicional Casa de Chá e um jantar típico servido em um espaço rústico, o Quincho, que também conta com área de lazer para crianças. Há uma parada especial na tradicional churrascaria Los Juncos, onde os visitantes podem saborear um delicioso asado preparado no melhor estilo argentino.

Para completar a experiência, a noite é embalada por um emocionante show de folclore com música e danças típicas que celebram as raízes do país. Após o jantar, o trem retorna a Bariloche, completando um roteiro que combina aventura, gastronomia e contemplação da natureza.

Para o secretário de Turismo de Bariloche, Sergio Herrero, a reativação do trem e a oferta de novos roteiros representam um impulso significativo para o turismo local. “O retorno do Trem Patagônico é excelente para Bariloche e para todos que desejam vivenciar a essência da Patagônia. Trata-se de um passeio que vai além do deslocamento, é uma experiência sensorial, cultural e emocional. Com a excursão de Los Juncos, criamos uma combinação perfeita entre história e natureza, que encanta a todos”, complementa.

La Trochita

La Trochita. Foto: Psavreux.

É possível conhecer a pequena Trilha do Rio Negro a bordo de La Thochita, um trem a vapor histórico, em um passeio único pela região. Durante a temporada, o percurso começa na estação Ing. Jacobacci, que está a 200 km de Bariloche, e segue por 15 quilômetros até chegar a Empalme 648.

Ao longo do trajeto, os passageiros têm a oportunidade de vivenciar um pouco da história de um trem antigo, enquanto desfrutam das paisagens deslumbrantes da Patagônia. No destino, há a opção de almoço, antes de embarcar novamente no trem para a viagem de retorno à estação Ing. Jacobacci.

A retomada do Trem Patagônico consolida Bariloche como um destino que valoriza suas raízes e oferece aos visitantes uma forma autêntica de explorar as belezas da região, unindo o passado ferroviário da Patagônia com o turismo contemporâneo. Para mais informações, acesse o site oficial de turismo de Bariloche para planejar sua visita e descobrir mais sobre as belezas naturais da região. Para mais informações de Bariloche:

Site em português: Bariloche – Site Oficial de Turismo

Instagram em português: @barilochebrasil

Facebook em português: @BarilochePatagoniaBR

Site em espanhol: barilocheturismo.gob.ar

Instagram em espanhol: @barilochear.

Sobre a Emprotur Bariloche

A Emprotur é uma entidade mista responsável pelo fomento e promoção turística de Bariloche, um dos destinos mais requisitados da Argentina. A cidade abriga o centro de esqui mais desenvolvido da América do Sul, o Cerro Catedral, além do Cerro Campanário, considerado o oitavo lugar na lista das melhores vistas do mundo, segundo a National Geographic, e outros pontos turísticos ideais para a contemplação, como o Cerro Otto e o lago Nahuel Huapi. Bariloche é a capital nacional do turismo de aventuras, possuindo opções para a prática dos esportes de neve e de outras modalidades, como mountain bike, rafting, navegação e trekking. Localizada na região da Patagônia argentina, também é internacionalmente reconhecida pela produção de chocolates e cervejas artesanais.

(Com Gabrielle Cunha/MAPA360)

Obra explora a vida de Messalina, terceira esposa do imperador Cláudio e uma das mulheres mais notórias do Império Romano

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro.

A vida da mulher mais escandalosa da Roma Antiga ganha as páginas do novo livro publicado pelo selo Crítica, da Editora Planeta, Messalina, escrito pela mestra em História Grega e Romana Honor Cargill-Martin. Terceira esposa do Imperador Cláudio, Messalina ficou marcada como a Imperatriz prostituta graças ao trabalho de historiadores romanos como Tácito e Suetônio. Na obra, Cargill-Martin reavalia a figura desta personagem, uma das mais caluniadas e subestimadas da História Antiga, e resgata como uma mulher conseguiu afirmar a própria posição em um mundo predominantemente masculino da política imperial romana.

Para a autora, a trajetória de Messalina acompanha a consolidação do poder imperial em meados do século I d.C. e da transformação constitucional de Roma de uma República para o que era uma monarquia em tudo, menos no nome. Definida como inteligente, apaixonada e implacável quando necessário, a história da Imperatriz encapsula as manobras políticas atrozes e o luxo inimaginável da dinastia júlio-claudiana em seu auge. Afastando o olhar da vida sexual de Messalina, Cargill-Martin investiga como a Imperatriz viria a se tornar uma participante ativa na lenta revolução da paisagem política romana, sendo pioneira em novas formas de exercer o poder que exploravam ou contornavam as velhas instituições exclusivamente masculinas da vida pública da época.

Ao longo da narrativa, Honor detalha como Messalina criou modelos para o poder feminino, os quais seriam usados por suas sucessoras, e que ajudariam a definir as ideias romanas sobre o que significava ser ‘imperatriz’. “As supostas intrigas da imperatriz, sua queda repentina e o processo bastante efetivo de assassinato de seu caráter ocorrido após sua morte são muito reveladores das engrenagens internas da nova política de corte que emergiu quando Roma passou da República para o Império, um processo de desenvolvimento no qual, argumentarei, Messalina desempenhou um papel fundamental”, defende a historiadora.

Mais do que ‘salvar’ a reputação da imperatriz romana, o livro Messalina propõe um novo ponto de vista sobre a vida desta personagem no contexto em que existiu. “Quando compreendemos o ambiente no qual Messalina viveu – e no qual as primeiras histórias sobre a vida dela foram escritas –, podemos trabalhar de trás para a frente, perguntando se as histórias que nos contam são plausíveis e, quando não são, examinando os preconceitos e motivos posteriores que podem ter levado a sua criação”, argumenta. Com rigor de pesquisa e embasamentos teóricos, Honor Cargill-Martin se dedica à recuperação da humanidade de uma história, anteriormente, limitada pelos meandros da política de alto nível e pelo patriarcado, como a de tantas mulheres antes e depois de Messalina.

Ficha técnica

Título: Messalina

Autora: Honor Cargill-Martin

Tradução: Ana Maria Fiorini

ISBN: 978-85-422-3171-7

Páginas: 384

Preço livro físico: R$99,90

Selo Crítica, Editora Planeta

Sobre o autor

Honor Cargill-Martin nascida em Londres, é escritora, classicista e historiadora de arte. Graduou-se em História Antiga e Arqueologia Clássica na Universidade de Oxford e é mestre em História Grega e Romana pela Oxford e em Arte Renascentista Italiana pelo Instituto de Arte Courtauld. Atualmente, está estudando para um doutorado com foco em escândalos sexuais políticos na Roma Antiga na Christ Church College, uma das maiores faculdades constituintes da Universidade de Oxford. Messalina é seu primeiro livro pelo selo Crítica da Editora Planeta.

Sobre o Selo Crítica

Lançado na Espanha em 1976 e presente no Brasil desde 2016, o selo é referência em títulos de alta qualidade nas áreas de história, ensaios e divulgação científica. Com autores de renome internacional, como Niall Ferguson, Mary Beard e Noam Chomsky, também publica algumas das vozes mais influentes do pensamento brasileiro, incluindo Carlos Fico, Pedro Rossi, Tatiana Rossi e Marco Antonio Villa. Uma marca que combina excelência acadêmica com acessibilidade, trazendo ao público obras que informam, provocam e inspiram.

(Fonte: Editora Planeta)

Sesc Belenzinho apresenta Gupe

São Paulo, por Kleber Patricio

Guga Lamar e Pedro Freitaz. Foto: Gabriel Schimidt.

No dia 23 de fevereiro, domingo, às 18h, o Sesc Belenzinho apresenta o show da dupla Gupe. Os ingressos custam R$60 (inteira), R$30 (meia-entrada) e R$18 (Credencial Sesc) e podem ser adquiridos no portal sescsp.org.br e nas bilheterias físicas das unidades do Sesc SP.

Gupe é formada por Guga Lamar e Pedro Freitaz. O grupo se apresenta num show intimista e pela primeira vez no Teatro do Sesc Belenzinho. Será uma verdadeira experiência musical, combinando versões clássicos da música brasileira com suas próprias composições, criando um repertório que equilibra nostalgia e inovação. É uma chance única de sentir de perto a autenticidade e a paixão da dupla por cada acorde e cada verso, em um ambiente acolhedor e cheio de emoção.

Amigos de infância, os gaúchos Guga e Pedro transformaram a paixão pela música em uma trajetória de sucesso. Suas versões de clássicos da MPB e os lançamentos autorais não só viralizaram na internet, mas também criaram uma legião de seguidores dedicados. Agora, eles trazem toda essa energia para um palco especial.

Serviço:

Show Gupe

Dia 23 de fevereiro de 2025 | domingo, às 18h

Valores: R$60,00 (inteira), R$30,00 (meia-entrada) e R$18,00 (Credencial Sesc)

Ingressos disponíveis somente nas bilheterias das unidades Sesc – Limite de 2 ingressos por pessoa

Local: Teatro (374 lugares). Classificação: 12 anos. Duração: 90 min.

Sesc Belenzinho

Endereço: Rua Padre Adelino, 1000, Belenzinho, São Paulo (SP)

Telefone: (11) 2076-9700

Estacionamento:

De terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h

Valores: Credenciados plenos do Sesc: R$8,00 a primeira hora e R$3,00 por hora adicional. Não credenciados no Sesc: R$17,00 a primeira hora e R$4,00 por hora adicional

Transporte público: Metrô Belém (550m) | Estação Tatuapé (1400m)

Sesc Belenzinho nas redes: Facebook | Instagram | YouTube.

(Com Priscila Dias/Sesc Belenzinho)

Sérgio Molina é destaque no Prêmio Profissionais da Música 2024

São Paulo, por Kleber Patricio

Molina, de camiseta vermelha, em Música de Montagem. Foto:Divulgação/Faculdade Santa Marcelina.

Coordenador geral da Área da Música na Faculdade Santa Marcelina e doutor em música (USP), Sérgio Molina é destaque da 8ª edição do Prêmio Profissionais da Música de 2024 (PPM). O compositor concorre na categoria de produtor de single digital e com a canção ‘Rua’, escrita por ele em parceria com Kleber Albuquerque e Marcelo Segreto para single do ano.

A interpretação da canção foi realizada pela banda ‘Música de Montagem’, grupo pertencente a Sérgio que possui em sua formação a cantora XOFAN, formada em canto e pós-graduada em Canção Popular pela Faculdade Santa Marcelina, o guitarrista Vitor Ishida, que é também aluno da instituição, Clara Basto no baixo e Priscila Brigante na bateria. Sérgio também toca guitarra e fica responsável pelo piano.

Sérgio comenta como atuar com música colabora para sua experiência como educador. “Tenho certeza de que o fato de ser compositor me ajuda a entender o universo da educação musical da forma mais viva e atualizada possível. Da mesma forma, por ser professor, a reflexão constante e os questionamentos do dia a dia em sala de aula são estímulos ricos para novas criações”, conta. A Faculdade Santa Marcelina também está concorrendo ao prêmio de melhor instituição no ensino de música do Brasil.

O Prêmio Profissionais da Música foi criado com o objetivo de preservar a criação e produção cultural com foco no universo musical, compartilhando emoções e ações da cadeia criativa da música com desdobramentos no audiovisual e na literatura.

(Com Nágila Pires/XCOM)

Coro da Osesp faz primeiro concerto sob regência do britânico Thomas Blunt, na Estação CCR das Artes

São Paulo, por Kleber Patricio

Thomas Blunt com o Coro. Foto: Laura Manfredini.

O Coro da Osesp apresenta um concerto na terça-feira (25 de fevereiro) às 20h na novíssima Estação CCR das Artes, apoiada pelo Instituto CCR, tendo à frente o maestro Thomas Blunt – a apresentação marca a estreia do britânico como novo regente titular do grupo. Nome respeitado do cenário coral no mundo, Blunt possui uma longa e frutífera relação com o Coro da Osesp desde 2011, incluindo interpretações memoráveis de obras como a Missa nº 2 em mi menor, de Bruckner, o Réquiem alemão, de Brahms, e a Petite Messe Solennelle, de Rossini – esta durante sua atuação mais recente na Sala São Paulo, em 2023.

Reconhecido por sua visão artística inovadora, o maestro inglês traz um compromisso renovado com a excelência musical e a modernização do Coro. Ele estará presencialmente com o conjunto por dez semanas ao longo do ano e será consultor artístico em tempo integral no desenvolvimento de projetos e na gestão cotidiana. Vai liderar, ainda, o processo de contratação de um novo maestro preparador e trabalhará em estreita colaboração com o diretor musical e regente titular da Osesp, Thierry Fischer, e com a administração da Fundação Osesp visando alinhar as trajetórias artísticas do Coro e da Orquestra.

Thomas Blunt com o Coro. Foto: Laura Manfredini.

Com um repertório que inclui nomes como Gustav Holst (Nunc Dimittis), William Byrd (Sing joyfully e Laudibus In Sanctis), Orlando Gibbons (O clap your hands), Michael Tippett (A child of our time: Five Spirituals) e Aylton Escobar (Ave Maria e Agnus Dei) – compositor que também fundou o Coro da Osesp, em 1994 –, esta será a primeira atividade a ocupar o palco da Estação CCR das Artes desde a sua inauguração, realizada no aniversário de São Paulo (25/jan). Os ingressos têm preço único de R$42,00 (valor inteiro) e podem ser adquiridos neste link.

“Este concerto, meu primeiro como regente titular, na Estação CCR das Artes, reflete minha visão para esse novo momento”, afirma Blunt. “Escolhi um programa que estabelece um diálogo entre o antigo e o novo, entre a tradição musical inglesa e a riqueza da polifonia ibérica e brasileira. Algumas dessas obras me acompanham desde a infância e são profundamente pessoais para mim, enquanto outras, como a música de Escobar e a polifonia do português, são descobertas recentes que me fascinam. Além disso, levei em consideração a acústica da Estação CCR das Artes ao elaborar o repertório, buscando um equilíbrio entre ressonância e clareza”, completa.

O Coro da Osesp. Foto: Mario Daloia.

Um presente para São Paulo, o novo espaço cultural fica no mesmo edifício da Sala São Paulo, no Complexo Cultural Júlio Prestes, e receberá ao longo de 2025 diferentes expressões artísticas, entre músicas clássica e popular, dança, teatro, literatura e cinema, além de atividades educacionais. A reforma e a transformação deste patrimônio histórico em sala de espetáculos foram viabilizadas graças à parceria da Fundação Osesp com o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e com o Governo Federal e o Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Também via Lei Rouanet, o Grupo CCR, através do Instituto CCR, firmou contrato de patrocínio institucional com a Fundação Osesp para a manutenção das atividades do espaço durante o período inicial de três anos. Além de participar do projeto da nova sala de espetáculos, o Grupo CCR também é responsável pela inédita restauração da histórica Estação Júlio Prestes.

Sobre a Estação CCR das Artes

A Estação CCR das Artes ocupa o antigo concourse da Estação Júlio Prestes, que ainda preserva sua arquitetura original, com vitrais coloridos da tradicional Casa Conrado e três imponentes lustres. O local torna-se, assim, parte do Complexo Cultural Júlio Prestes, que abriga também a Sala São Paulo — sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, do Coro da Osesp e da Academia de Música —, a São Paulo Escola de Dança, a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, a Estação Pinacoteca e a Emesp Tom Jobim.

A Estação CCR das Artes. Foto: Pedro Castro.

A ideia de transformar este salão da Estação Júlio Prestes em um espaço voltado às artes é mais antiga do que a própria Sala São Paulo. Ainda em 1995, a Osesp apresentou-se nessa área — que depois viria a ser chamada de Estação das Artes —, onde originalmente eram vendidos os bilhetes ferroviários.

Com regência do maestro Eleazar de Carvalho, a apresentação contou com a presença do engenheiro Mário Garcia, que naquele período participava do esforço para encontrar uma sede para a Osesp que fosse ideal no quesito acústica. Em 1997, um ano após a morte de Eleazar, foi decidido que o jardim de inverno da Estação Júlio Prestes, com área ainda maior que a do concourse, seria o local perfeito para uma grande sala de concertos. Finalmente, 25 anos após a inauguração da vizinha Sala São Paulo, a Fundação Osesp liderou os esforços que culminaram na criação do novo espaço.

Coro da Osesp

O Coro da Osesp, além de sua versátil atuação sinfônica, enfatiza o registro e a difusão da música dos séculos XX e XXI e de compositores brasileiros. Destacam-se em sua ampla discografia Canções do Brasil (Biscoito Fino, 2010), Aylton Escobar: Obras para coro (Selo Digital Osesp, 2013) e Heitor Villa-Lobos: Choral transcriptions (Naxos, 2019). Apresentou-se em 2006 para o rei da Espanha, Filipe VI, em Oviedo, no 25º Prêmio da Fundação Príncipe de Astúrias. Em 2020, cantou, sob a batuta de Marin Alsop, no Concerto de Abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, feito repetido em 2021, em filme virtual que trazia também Yo-Yo Ma e artistas de sete países. Junto à Osesp, estreou no Carnegie Hall, em Nova York, em 2022, se apresentando na série oficial de assinatura da casa no elogiado Floresta Villa-Lobos. Fundado em 1994 por Aylton Escobar, integra a Osesp desde 2000, tendo completado 30 anos de atividade em 2024. Teve como regentes Naomi Munakata [1995-2015] e Valentina Peleggi [2017-2019]. A partir de fevereiro de 2025, Thomas Blunt assume a posição de regente titular.

Thomas Blunt regente

Thomas Blunt construiu uma carreira versátil e abrangente, com sólida formação em canto e ópera, regendo em teatros e salas de concerto ao redor do mundo. Com um repertório que vai da música renascentista à contemporânea, sua regência se estabelece a partir da ideia de criação de uma dramaturgia por meio da música. Foi o primeiro participante britânico da prestigiosa Allianz International Conductors’ Academy. Mantém estreita relação com o Festival de Glyndebourne (Reino Unido), no qual iniciou sua carreira de regente na música coral. Atuou como regente assistente junto a Vladimir Jorowski, diretor musical da Filarmônica de Londres, resultando em apresentações no Royal Festival Hall, no Queen Elizabeth Hall e na própria Sala São Paulo em diversas ocasiões. Junto a seus compromissos com o Coro da Osesp, do qua passa a ser regente titular a partir de 2025, seus destaques desta temporada incluem apresentações com a Orquestra Nacional da BBC de Wales, o Fifth Door Ensemble, a Sinfônica da Nova Zelândia, além da atuação como assistente de Maurizio Benini na Royal Opera House.
PROGRAMA

CORO DA OSESP

THOMAS BLUNT regente

Giles SWAYNE | Magnificat

Gustav HOLST | Nunc Dimittis

Aylton ESCOBAR

Ave Maria

Agnus Dei

William BYRD | Sing joyfully

Duarte LOBO | Audivi Vocem

William BYRD | Laudibus In Sanctis

Manuel CARDOSO | Lamentatio

Pedro DE CRISTO | Sanctissimi Quinque Martires

Orlando GIBBONS | O clap your hands [Batei palmas]

Michael TIPPETT | A child of our time: Five Spirituals [Uma criança do nosso tempo: Cinco Spirituals.]

Serviço:

25 de fevereiro, terça-feira, às 20h00

Endereço: Sala São Paulo – Estação CCR das Artes | Praça Júlio Prestes, 16, Luz

Taxa de ocupação limite: 543 lugares

Recomendação etária: 07 anos

Ingressos: R$42,00 (valor inteiro)

Bilheteria (INTI): neste link | (11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h.

Estacionamento: R$39,00 (noturno e sábado à tarde) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

A Estação CCR das Artes — parte do Complexo Cultural Júlio Prestes — é gerida pela Fundação Osesp, organização social de cultura que mantém contrato de gestão com o Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo.

A transformação deste patrimônio histórico em sala de espetáculos foi feita graças à parceria da Fundação Osesp com o Governo do Estado de São Paulo e com o Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A manutenção pelos próximos três anos acontece graças ao patrocínio institucional do Grupo CCR, também pela Lei Federal de Incentivo à Cultura.

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(Com Fabio Rigobelo/Fundação Osesp)