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MASP apresenta exposição monográfica do artista britânico Francis Bacon

São Paulo, por Kleber Patricio

Francis Bacon (Dublin, Irlanda [Ireland], 1909-1992, Madrid, Espanha [Spain]) – Man at a Washbasin [Homem em um lavatório], c.1954 – Óleo sobre tela [Oil paint on canvas], 170.8 × 135 cm – Private Collection – CR 54-02 © The Estate of Francis Bacon. All rights reserved. AUTVIS, Brasil / DACS/Artimage,
London 2024. Photo: Prudence Cuming Associates Ltd.

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand apresenta, de 22 de março a 28 de julho de 2024, “Francis Bacon: a beleza da carne”, que ocupa o espaço expositivo no 1º andar do museu. Com curadoria de Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, Laura Cosendey, curadora assistente, MASP, e assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP, a exposição pretende evidenciar como o artista, com sua pintura inovadora e impactante, abriu caminhos para a presença queer na cultura visual.

Cobrindo mais de quatro décadas de trabalho do irlandês, a mostra, com patrocínio master do Nubank e patrocínio da Vivo, reúne mais de vinte obras de Bacon, desde as décadas iniciais de sua produção até os anos 1980, e é acompanhada de um catálogo com ensaios inéditos. As obras provêm de empréstimos de museus como Tate (Inglaterra), MoMA (Nova York), Metropolitan Museum (Nova York), Museum Boijmans van Beuningen (Países Baixos), Museu Tamayo (México), Fondation Beyeler (Suíça) e Stedelijk Museum (Países Baixos), entre inúmeras outras instituições de renome internacional e coleções particulares.

Francis Bacon (Dublin, Irlanda, 1909—1992, Madrid, Espanha) é considerado um dos mais importantes pintores da arte do século 20, com mais de seis décadas de produção. Filho de pais ingleses, teve uma infância difícil, em um ambiente familiar violento. Aos dezesseis anos, foi expulso de casa por seu pai e, após passar um período em Berlim e em Paris, fixou-se em Londres a partir dos anos 1930, onde iniciaria sua carreira como artista. Bacon construiu uma obra contundente e marcante, tornando-se um nome fundamental para a renovação da pintura figurativa.

Francis Bacon (Dublin, Irlanda, 1909-1992, Madri, Espanha ) – Estudo para autorretrato, 1981 – Óleo sobre tela, 198 × 147,5 cm – Von der Heydt-Museum, Wuppertal – CR 81-06 © The Estate of Francis Bacon. All rights reserved. AUTVIS, Brasil / DACS/Artimage, London 2024. Foto: Prudence Cuming Associates Ltd.

O artista voltou-se especialmente para as figuras masculinas, seu objeto de desejo, em retratos e nus. A exposição apresenta retratos de homens com quem ele teve relacionamentos marcantes, como Peter Lacy (1916–1962) e George Dyer (1934–1971), além de outras figuras importantes em sua vida, como seu companheiro próximo John Edwards.

O título da mostra, “A beleza da carne”, faz referência a um relato do artista em uma das entrevistas conduzidas pelo crítico de arte e importante interlocutor ao longo de sua carreira, David Sylvester. Bacon conta que, ao se deparar com a vitrine de um açougue, refletiu: “[…] enquanto pintor, devemos lembrar que há essa grande beleza na cor da carne. […] Nós, obviamente, somos carne, somos carcaças em potencial. Quando vou a um açougue, sempre penso que é surpreendente que eu não esteja lá no lugar do animal”.

A fisicalidade do corpo é traduzida pelo artista em texturas espessas e oleosas, conferindo às figuras formas quase abstratas. As pinturas de Bacon reúnem em si uma grande variedade de fontes iconográficas, revisitando temas canônicos e combinando referências da história da arte com suas experiências pessoais e percepções sobre o corpo masculino.

“Seja em suas obras iniciais, que muitas vezes transgrediam símbolos da cristandade, ou naquelas que retratavam nus masculinos, a fisicalidade do corpo também é matéria central de sua obra”, analisa a curadora Laura Cosendey. “Essa simbologia da carne por Bacon condensa em si extremos: o espiritual e o animal, o frescor e a putrefação. Ela é a própria materialidade de nossa existência ‘em carne e osso’, mas também é ícone do desejo carnal, do instinto natural do corpo”, finaliza.

Francis Bacon (Dublin, Irlanda, 1909-1992, Madri, Espanha)
Duas figuras com um macaco, 1973, Óleo sobre tela, 198,5 × 148 cm, Museo Tamayo Arte Contemporáneo, INBAL, Secretaria de Cultura – SIGROPAM: 14737 CR 73-09, Cidade do México © The Estate of Francis Bacon. All rights reserved. AUTVIS, Brasil / DACS/Artimage, London 2024.

A produção de Bacon acompanha as mudanças significativas da experiência queer no contexto social britânico, visto que a prática de atos sexuais entre pessoas do mesmo gênero só foi descriminalizada na Inglaterra em 1967, após a promulgação do Sexual Offenses Act. Tais transformações trouxeram desdobramentos significativos para a obra do artista. Ainda nos anos 1950, Bacon produziu “Two Figures” [Duas figuras] (1953) e “Two Figures in the Grass” [Duas figuras na grama] (1954), obras que marcam um ponto de inflexão em seu trabalho. Em ambas, dois corpos masculinos em cena se entrelaçam e transbordam as fronteiras do corpo. Essas duplas de figuras, às quais o artista se referia como couplings [acasalamentos], poderiam ser confundidas com imagens de lutadores fundindo-se num embate corpo a corpo, ampliando a ambiguidade das imagens queer apresentadas por Bacon.

Se inicialmente sua produção foi marcada por uma certa ambiguidade entre o desejo e a violência, em especial nos anos 1950, a presença do erótico e de relações homoafetivas foi pouco a pouco se tornando mais evidente. A obra Man at a Washbasin [“Homem em um lavatório”] (circa 1954) também aponta para um vínculo de intimidade a partir de um gesto corriqueiro: uma figura humana arqueada que se debruça sobre a pia. A pintura sugere esse vínculo ao retratar um momento de privacidade no trato com o corpo.

Nos anos subsequentes, Bacon passa a trabalhar com espessas massas de tinta para caracterizar suas pinturas. A visceralidade com a qual o artista retratava esses corpos irrompe na superfície da pele, excedendo seus limites, como se pintasse o avesso da carne. Pinturas como “Two Figures with a Monkey” (1972), que também apresenta um de seus couplings, evidenciam esses acasalamentos. “Aqui, a carnalidade é posta em sua matéria literal, em primeiro plano, mas também transparece na voracidade dos corpos em ação, pondo em cena o embate entre suas figuras entrelaçadas. O ato sexual volta a mostrar-se protagonista”, explica Cosendey.

Em algumas entrevistas concedidas por Bacon ao longo de sua carreira, o artista comentou como sua vida emocional afetava profundamente sua produção. Sua obra foi impactada por dois relacionamentos turbulentos que marcaram sua vida: Peter Lacy, seu parceiro ao longo dos anos 1950, e George Dyer, que conheceu pouco tempo após a morte de Lacy e tornou-se sua grande inspiração durante os quase dez anos que passaram juntos.

Os homens que o artista amou permaneceram como presenças espectrais em suas pinturas, perdurando mesmo após o fim dos relacionamentos. A obra Study for Three Heads [“Estudo de três cabeças”] (1962), por exemplo, um de seus primeiros trípticos de menor escala, combina um retrato de Lacy ao seu autorretrato. Após a trágica morte de Dyer na antevéspera da abertura de uma exposição individual de Bacon em Paris, em 1971, o artista também pintou importantes trípticos dedicados a ele.

Para Laura Cosendey, a vida pessoal do artista marcou significativamente a produção e a compreensão de suas obras: “a soma da intimidade do artista com a gestualidade expressiva de suas pinceladas é o que dá potência à obra de Bacon, que ainda hoje nos tira o fôlego. Suas imagens nos trazem o vigor da vida, mas também a iminência da morte – essa ambivalência da beleza da carne que, por décadas, impactou os olhos do pintor”.

“Francis Bacon: a beleza da carne” integra a programação anual do MASP dedicada às Histórias da diversidade LGBTQIA+. Este ano a programação também inclui mostras de Gran Fury, Mário de Andrade, MASP Renner, Lia D Castro, Catherine Opie, Leonilson, Serigrafistas Queer e a grande coletiva Histórias da diversidade LGBTQIA+.

Acessibilidade | Em 2024, todas as exposições temporárias do MASP possuem recursos de acessibilidade, com entrada gratuita para pessoas com deficiência e seu acompanhante. São oferecidas visitas em libras ou descritivas; textos e legendas em fonte ampliada e produções audiovisuais em linguagem fácil, com narração, legendagem e interpretação em Libras que descrevem e comentam os espaços e as obras. Os conteúdos podem ser utilizados por pessoas com deficiência, públicos escolares, professores, pessoas não alfabetizadas e interessados. Os conteúdos ficam disponíveis no site e canal do Youtube do museu.

Catálogo | Na ocasião da mostra, serão publicados dois catálogos, em inglês e português, compostos por imagens e seis ensaios comissionados de autores fundamentais para o estudo da obra de Francis Bacon na atualidade. Esse trabalho foi fruto de um extenso seminário internacional inteiramente dedicado ao artista, organizado pelos curadores da mostra e promovido pelo MASP em maio de 2023. A publicação é organizada por Adriano Pedrosa e Laura Cosendey, e inclui textos de Dominic Janes, Gregory Salter, Isabela Ferreira Loures, Laura Cosendey, Michael Peppiatt, Paulo Herkenhoff, Richard Hornsey, Rina Arya, Simon Ofield-Kerr, além de uma entrevista concedida a Francis Giacobetti. Com design de Alles Blau, a publicação tem edição em capa dura.

MASP Loja | Em diálogo com a exposição, o MASP Loja apresenta produtos especiais de Francis Bacon, que incluem uma bolsa bilíngue, em inglês e português, postais e ímãs, além do catálogo oficial da mostra.

Serviço:

Francis Bacon: a beleza da carne

Curadoria: Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP; Laura Cosendey, curadora assistente, MASP e assistência de Isabela Ferreira Loures, assistente curatorial, MASP

1º andar

22/3—28/7/2024

MASP — Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand

Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista – São Paulo, SP

Telefone: (11) 3149-5959

Horários: terças grátis, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até as 17h); fechado às segundas

Agendamento on-line obrigatório pelo link masp.org.br/ingressos

Ingressos: R$70 (entrada); R$35 (meia-entrada)

Site oficial | Facebook | Instagram.

(Fonte: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand)

Companhia Urbana de Dança se apresenta no Espaço Tápias com espetáculo “Dança de 9”

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação – Companhia Urbana de Dança.

O Festival Dança em Trânsito ocupa o Centro Cultural Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, com o projeto Palco Carioca Carlos Laerte. Em fevereiro, o primeiro circuito nos brindou com os espetáculos “Suíte Rock – The Dark Side”, da Renato Vieira Cia de Dança, e depois com os “Jovens Coreógrafos”, com Márcio Jahú, Clara da Costa e Hugo Lopes. No início de março, foi a vez do coreógrafo João Saldanha com “Solo de Cana”.

Agora, nos dias 9 e 10 de março, Sonia Destri Lie, à frente da Companhia Urbana de Dança, traz para o palco da Sala Maria Thereza Tápias o espetáculo “Dança de 9”. Para a coreógrafa, esta peça é um trabalho especial. Foi criado como uma resposta aos sentimentos do fazer artístico e suas dificuldades. Cada integrante da Companhia Urbana de Dança entende que dançar é uma expressão compartilhada de liberdade e alegria, e este trabalho é uma oferta coletiva dessa verdade.

“Queríamos falar sobre a importância da dança para cada membro do grupo e como ela mudou suas vidas. A especificidade e o vigor que o público percebe durante a performance é causado por uma extrema necessidade de liberdade inerente a este grupo: Dançar é a mera possibilidade de estar vivo, afirmar o que e quem é, com tudo o que é capaz, e isso só é possível em conjunto com os demais, em companhia”, reflete.

Nestas duas apresentações, a Cia. vai apresentar uma versão adaptada para o formato do projeto.

Ficha técnica:

Direção e Dancing Designer: Sonia Destri Lie

Coreografia: Companhia Urbana de Dança

Dançarinos: Feijão, Tiago Sousa, Julio Rocha, Jessica Nascimento, Miguel Fernandez e Johnny Brito

Foto: Renato Mangolin.

Homenagem a Carlos Laerte | O longevo Festival Dança em Trânsito (22 anos) faz homenagem a Carlos Laerte, coreógrafo, bailarino, cineasta, professor e ator falecido em 2023. O projeto Palco Carioca Carlos Laerte faz parte do primeiro circuito do Festival, e até o fim de abril levará grandes nomes da dança carioca para o palco da Sala Maria Thereza Tápias, do Centro Cultural Espaço Tápias. “Carlinhos foi para além de um grande artista, um grande amigo e faz parte tanto da nossa história quanto da história da dança carioca. Artista incansável e ímpar”, diz Flávia Tápias, diretora do Centro Cultural.

Programação Palco Carioca Carlos Laerte – Dança em Trânsito

Março

– 9 e 10/3: Companhia Urbana de Dança / Sonia Destri – “Dança de 9”

– 16 e 17/3: Esther Weitzman Companhia de Dança – “Breve“

– 23 e 24/3: Marcia Milhazes Companhia de Dança – “Guarde-me”

– 30 e 31/3: Bruno Cezario – “22:22”

 Abril

– 6 e 7/4: Angel Vianna Faculdade de Dança – Encontro Angel Vianna e Tápias em “Voando com os Pés no Chão: dança e pensamento do corpo”

– 13 e 14/4: Coletivo Toni Rodrigues, Paula Aguas e Betina Guelmann – “Antes de Tudo “

– 20 e 21/4: Grupo Tápias

– 27 e 28/4: Cia Étnica de Dança/ Carmen Luz

Serviço:

Dança em Trânsito – Palco Carioca Carlos Laerte

[Dança] “Dança de 9” – Companhia Urbana de Dança

Dias 9 e 10 de março – sábado às 20h e domingo às 19h

Classificação etária: Livre

Duração: 50 minutos

Ingressos: R$ 40,00 inteira, R$20,00 meia-entrada – na bilheteria ou pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/produtor/espacotapias

Local: Centro Cultural Espaço Tápias (Sala Maria Thereza Tápias) – Rua Armando Lombardi, 175- Barra da Tijuca.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Dire Straits Legacy traz show histórico para Campinas em 30 de abril

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: EduardoNunes/NaiaraRodrigues.

Após bem sucedida turnê pelo Brasil, a banda Dire Straits Legacy volta ao país em abril com a For You South America Tour 2024. Formada por músicos que fizeram parte de diferentes fases da carreira do Dire Straits, a banda apresenta um show único e emocional que revive a inesquecível e mágica atmosfera da icônica banda britânica. Em Campinas, o show está marcado para 30 de abril na Multi Arena, mega estrutura montada no Iguatemi, principal shopping da cidade. Os ingressos estão à venda neste link, com valores a partir de R$180 + taxas (1º lote).

O show traz “Money for Nothing”, “So Far Away”, “Sultans of Swing”, “Walk of Life”, “Romeo and Juliet” e muitas outras canções memoráveis interpretadas ao vivo por Alan Clark (teclados), Phil Palmer (guitarra), Mel Collins (sax), Marco Caviglia (voz e guitarra), Danny Cummings (percussão e voz), Primiano Dibiase (teclados), Steve Walters (baixo) e Alex Polifrone (bateria). Formada por integrantes de diferentes fases da carreira da banda britânica, a Dire Straits Legacy está em permanente evolução e, além de manter viva a memória de canções atemporais e muitos outros hits, apresenta novas composições. A banda esteve em turnê pelo Brasil em 2023 e passou por cidades como Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Cuiabá e Campo Grande. O sucesso foi tão grande que decidiram retornar e alcançar mais regiões do país.

Alan Clark integrou o Dire Straits de 1980 a 1985 e participou de discos e turnês. Ao seu lado estão Phil Palmer (direção musical/guitarra/voz), que trabalhou com Dire Straits de 1990 a 1992, o renomado saxofonista Mel Collins, membro do Dire Straits de 1983 a 1985, que tocou no famoso Alchemy Live Album e no EP Twisting By The Pool e o percussionista Danny Cummings que integrou o Dire Straits em 1990 e participou do álbum e turnê On Every Street. Os italianos Marco Caviglia (voz e guitarra), Primiano Dibiase (teclados), Alex Polifrone (bateria) e o baixista britânico Steve Walters completam o time.

Sobre os integrantes:

Alan Clark (teclados) | Alan ingressou no Dire Straits em 1980, tornando-se seu primeiro e principal tecladista, e é conhecido como seu diretor musical não oficial. Além de trabalhar com a banda até sua dissolução, em 1995, ao lado de Mark Knopfler, coproduziu o último álbum da banda, On Every Street. O músico tocou e gravou com uma longa lista de outros artistas, foi membro da banda de Eric Clapton e diretor musical de Tina Turner por vários anos. Mais recentemente, produziu com Phil Palmer o álbum de 3 Chord Trick do Legacy.

Danny Cummings (percussão e voz) | Danny juntou-se ao Dire Straits como seu percussionista em 1990 e tocou no álbum On Every Street, assim como na turnê. Fora de Dire Straits, ele trabalhou com grandes artistas, incluindo Tina Turner, George Michael, Bryan Adams e Pino Daniele, e foi o baterista em Mark Knopfler durante vários anos.

Marco Caviglia (voz e guitarra) | Apaixonado pela música de Dire Straits e seu mentor musical Mark Knopfler, Marco, nascido em Roma, formou a banda Solid Rock em 1988 e em 1990 fez uma turnê com o lendário bluesman do Notting Hillbillies Steve Phillips. Mas seu sonho era tocar com seus “heróis” do Dire Straits e esse sonho se tornou realidade em 2010 a DS Legends e, agora, novamente com a Dire Straits Legacy.

Mel Collins (sax) | Mel se juntou ao Dire Straits em 1982 e tocou no álbum e turnê Love Over Gold e no álbum Twisting by the Pool. Ele também tocou com uma diversos artistas e bandas, incluindo Stones, Camel, Eric Clapton, Joe Cocker e Tears for Fears. Mel é um dos membros da formação original do King Crimson.

Phil Palmer (guitarra) | Phil ingressou no Dire Straits em 1990 e tocou no álbum  On Every Street e na turnê mundial do mesmo álbum. Ele é um dos principais guitarristas do mundo, tendo tocado em mais de 450 álbuns e realizado turnês com alguns dos maiores artistas do mundo; pense em um nome e Phil provavelmente já tocou com esse artista. Ele também foi membro da banda de Eric Clapton, onde ele conheceu seu colega da Dire Straits Legacy Alan Clark e é um membro fundador da Dire Straits Legacy.

Steve Walters (baixo) | O baixista Steve Walters estudou com Jaco Pastorius e tem em seu currículo trabalhos com grandes nomes, como Jimmy Cliff, Mariah Carey, Pet Shop Boys, Rod Stewart, Chaka Khan e Amy Winehouse, entre outros.

Alex Polifrone (bateria) | O músico italiano se formou no Conservatory of Cosenza e desde de 2001 é integrante Il Mito New Trolls. Recentemente, se apresentou em várias cidades da Europa com a DSL.

Primiano Dibiase (teclados) | O também romano Primiano é um talentoso tecladista que já trabalhou em muitos discos e com muitos artistas, incluindo Richard Bennett, Steve Phillips, Gigi Proietti e Neri Marcorè.

Serviço:

Dire Straits Legacy – For You South America Tour 2024

Quando: 30 de abril, abertura às 17h, início do show 20h

Link para ingressos: https://www.blueticket.com.br/evento/34567/?c=precampinas

Local: Multi Arena, Estacionamento C , Shopping Iguatemi Campinas.

Avenida Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas/SP.

(Fonte: Silvânia Silva Assessoria de Imprensa)

Janaína Leite explora potencialidades da realidade virtual na instalação “Deeper”

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Rodrigo Salles.

Pensar em como a realidade virtual pode ser incorporada ao campo artístico foi uma das ideias que inspiraram a diretora Janaína Leite em seu novo trabalho, “Deeper”, em cartaz no Itaú Cultural (Av. Paulista, 149) com sessões a cada trinta minutos a partir das 11h até 10 de março de 2024.

Trata-se de uma instalação com codireção de Ultra Martini e concebida em parceria com a artista visual Leandra Espírito Santo que propicia uma experiência imersiva híbrida, mesclando a presença física e uma vivência 3D completamente digital. A partir desse tripé – artes cênicas, artes visuais e tecnologia – a obra transita entre os territórios da loucura, do sonho e da morte; sejam nas suas dimensões acidentais, sejam induzidos a partir dos estudos sobre psicodelia. Esses estados revelam uma extensa plasticidade do que hoje entendemos por consciência e parece ressoar também na investigação sobre as tecnologias utilizadas na realidade virtual.

O mundo digital está cada vez mais intensamente presente nas nossas vidas e gera mudanças significativas na subjetividade humana, já que as fronteiras entre o mundo físico e o virtual estão sendo borradas. “O que nos interessa é a possibilidade de pensar a ‘dissociação’ como paradigma de subjetivação do qual ainda não podemos prever as consequências: uma vida entre mundos, entre a realidade e a ficção, entre a pessoa e as suas representações virtuais, por meio de seus avatares. Tudo isso parece ser um campo fértil para as linguagens artísticas em suas múltiplas hibridizações”, explica Janaína no projeto.

Sobre a instalação

O público tem até 60 minutos – entre a entrada e a imersão com óculos 3D – para desfrutar dessa iniciativa que explora diversos estados do corpo e da mente. “Como estar com os óculos de realidade virtual perturba bastante os sentidos, é possível experimentar novas sensações sem correr nenhum risco real. Dá até para simular quedas. Inclusive, na área da Psiquiatria, por exemplo, tem acontecido algumas ações com pessoas que têm fobias”, conta Janaína.

A proposta de “Deeper” é produzir a dissociação entre o corpo físico e o corpo virtual, explorando e questionando as fronteiras do corpo em situações limite. Quem embarcar nessa jornada transita por câmaras e corredores repletos de provocações sobre vida, morte e pornografia – elementos bastante presentes nas criações de Janaína Leite.

Na sala denominada “Glory Hole”, por exemplo, concebida por André Medeiros Martins com a participação de doze performers, os espectadores entram em contato com fetiches diversos. Já no espaço onde se lê nas paredes digitais “I am my own laboratory”, o público experimenta, sob o ponto de vista em primeira pessoa, uma cena de suspensão corporal.

Completam a equipe multidisciplinar Renato Navarro (desenho de som), Marcos Vinicius (desenho de luz) e Flávio Barollo (criação audiovisual com inteligência artificial). A convite da Edinburgh Fringe Society como parte da iniciativa Voices from the South e contemplados pelo edital “Arte no Metaverso” do Itaú Cultural, os artistas, em parceria com Rafael Steinhauser como dramaturgue e a plataforma anitya.space, conceberam esse projeto, unindo teatro e tecnologia digital.

Sobre a plataforma anitya.space e ‘Deeper’

Os espaços virtuais de “Deeper” foram criados na plataforma anitya.space por Conrado Andrade e Vitor Milagres, possibilitando a experiência imersiva 3D da peça. Além disso, por conta da ação de Pedro Jardim, um dos fundadores da ferramenta, e um grande time, o trabalho pôde alcançar o público. “Quando Janaína Leite e Rafael Steinhauser nos procuraram para integrar a plataforma imersiva anitya na construção da peça de teatro Deeper, percebemos a oportunidade de demonstrar a capacidade e potencial das experiências imersivas no mundo das artes. Já temos experiências imersivas aplicadas com realidade virtual e realidade aumentada no metaverso em várias áreas, incluindo games (onde nasceu originalmente), educação, desenhos e projetos industriais e profissionais. Agora, com Deeper, mostramos que pode também ser usada em artes cênicas”, explica Pedro Jardim, CEO da anitya.

A experiência consiste em um circuito de realidade virtual no qual o espectador caminha por diversas salas assistindo e interagindo dramaturgicamente com as multimídias alocadas no espaço virtual. Cada sala tem o intuito de provocar no público sensações diferentes, definidas a partir da pesquisa da equipe de criação de Deeper acerca de reações do corpo e da mente em situações extremas.

A pesquisa também abrange o deslocamento do aspecto mental virtual e do corpo físico. Nesse sentido, o VR é interessante pois dá ao público a liberdade de escolher por onde caminhar, olhar e interagir, sempre direcionado (guiado) pela própria arquitetura virtual e pelo roteiro da peça.

Percurso criativo

A curiosidade pelas potencialidades do universo virtual no campo das artes começou durante o confinamento decorrente da pandemia de Covid-19. Com os espetáculos teatrais se aventurando pelas plataformas digitais, Janaina Leite, em parceria com André Medeiros Martins, Lara Duarte e Ultra Martini, convidaram diversos artistas para investigar as dramaturgias do corpo e da presença mediadas unicamente pelo espaço digital.

Foi uma ampla pesquisa que resultou nas experiências “Peça” (prêmio APCA de melhor espetáculo online), espetáculo documental idealizado por Marat Descartes e dirigido por Leite; “Camming 101 noites”, que joga com a estrutura de trabalho das “camgirls”; e o pornoshow “O armário Normando”, em que o público era convidado a transitar por salas virtuais com performances pornográficas interativas.

Seguindo essa linha da sexualidade, no espetáculo presencial “História do Olho – um conto de fadas porno-noir”, a partir da obra de Georges Bataille, as questões apresentadas anteriormente são ampliadas ao serem trabalhadas as práticas fetichistas e a body art no limite entre a estética e o ritual.

Agora, em “Deeper”, acontece uma união de todos esses elementos tão caros a Janaína Leite: arte e vida, teatro e pornografia, corpo e virtualidade. “Acredito que a obra seja bem legal para se pensar em novas maneiras de se fazer teatro, em uma união diferente com o audiovisual e com a tecnologia”, afirma a diretora.

Com produção da Corpo Rastreado, a obra se apresentou em 2023 e início de 2024 no formato de work in process no Festival de Edimburgo, na Escócia; no Festival Santiago a Mil, no Chile, e no Festival Mix Brasil, em São Paulo.

Sinopse | “Deeper” é uma experiência imersiva que une arte e realidade 3D, para explorar e questionar o corpo e a consciência em situações limite. Os territórios da loucura, do sexo, da psicodelia e da proximidade com a morte, mostram uma extensa plasticidade do que hoje entendemos por consciência humana, o que acontece também na investigação sobre as tecnologias que utilizam a realidade virtual. O projeto lança hipóteses sobre uma nova linguagem, que tem na dissociação entre corpo físico e corpo virtual, espaço real e espaço digital, potencialidades inexploradas. A experiência acontece principalmente através de óculos 3D e conta com instalação da artista visual Leandra Espírito Santo.

Ficha técnica

Concepção, direção e pesquisa: Janaina Leite

Codireção e concepção sonora: Ultra Martini

Dramaturgia: André Medeiros Martins, Janaina Leite, Lara Duarte, Ultra Martini

Texto: Lara Duarte

Gravação e edição de vídeo: Vic Von Poser

Assistência audiovisual: Júlia Rô, André Voulgaris, Matheus Brant

Música original e desenho de som: Renato Navarro

Dramaturgue: Rafael Steinhauser

Criações audiovisuais com inteligência artificial: Flávio Barollo

Projeto “Fetiches” – de André Medeiros Martins

Performers: Acácio Abreu, Bel Six, Carlos Jordão, David Medrado, Dom Barbudo, Fernando Brutto, Georgia Vitrilis, Imacullado, Joe, Pamkada, Pombo Morcego, Darktitah

Suspensão corporal:Darktitah, Pombo Morcego e Pamkada

Equipe: anitya.space

Conrado Andrade – líder de desenvolvimento

Vitor Milagres – designer 3D e visualidade

Miguel Medeiros – designer 3D

Kelso Fujimoto – designer de jogos

Pedro Jardim – coordenação geral

Instalação “Cena Oca #1”

Concepção e realização: Leandra Espírito Santo

Assistente artístico e projeto 3D: Francisco Soares

Desenho de luz e sistema de câmera de segurança – Marcus Vinícius

Consultoria e Coordenação Técnica VR: Robson Catalunha

Assessoria de imprensa: Canal Aberto – Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes Oliveira

Designer gráfico: Samuel Alves de Jesus

Produção – Corpo Rastreado: Ariane Cuminale, Gabi Gonçalves e Fernando Pivotto

Colaboração: André Fischer, Lucas Maximiano, Rodrigo Salles, Rui Afonso, Gabriel Saito

Núcleo de pesquisa “Fundo”: Ery Gabixi Caozito Baesse, Lívia Machado, Lucas Guilherme Sollar, Lucas Miyazaki, Thais Della Costa, Robs Wagner, Caíque Andreotti e Felipe Thaça

Palestrantes: Lyara Oliveira e Zaika dos Santos

Plataforma de experiência imersiva 3D: anitya.space

Realização: Itaú Cultural

Produção: Corpo Rastreado

Coprodução – Olhares Instituto Cultural: Fernando Braun

Apoio: Edinburgh Fringe Festival, Voices From The South, Fundação Teatro a Mil e Festival Mix Brasil

Agradecimentos: Casa da Xiclet, EBAC Online, Grupo XIX de Teatro.

Serviço:

Até 10 de março de 2024

Horários das sessões:

Dia 5: às 11h, 11h30, 12h, 15h, 15h30, 16h, 19h, 19h30, 20h

Dia 6: às 11h, 11h30, 12h, 19h, 19h30, 20h

Dia 7: às 11h, 11h30, 12h, 15h, 15h30, 16h, 19h, 19h30, 20h

Dia 8: às 15h, 15h30, 16h, 19h, 19h30, 20h

Dia 9: às 12h, 15h, 15h30, 16h, 19h, 19h30, 20h

Lotação: 10 lugares por sessão

Observação: Este trabalho faz uso de óculos de realidade virtual. Certifique-se de que você não tem nenhuma restrição quanto ao uso deste dispositivo. Não recomendado para pessoas com labirintite.

Classificação indicativa: 18 anos

Duração: até 60 minutos

Entrada gratuita: retirada de ingressos presencial, mediante comprovação de 18 anos. As bilheterias estarão abertas 1h antes de cada sessão

Itaú Cultural – Sala Multiuso – 2º andar

Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô

De terça-feira a sábado, das 11h às 20h; domingos e feriados, 11h às 19h

Informações: pelo telefone (11) 2168-1777 e wapp (11) 96383-1663

E-mail: atendimento@itaucultural.org.br

Acesso para pessoas com deficiência física

Estacionamento: entrada pela Rua Leôncio de Carvalho, 108

Com manobrista e seguro, gratuito para bicicletas

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www.youtube.com/itaucultural.

(Fonte: Canal Aberto Assessoria de Imprensa)

Happy hour pré e pós arte: restaurante e bar Rivages acolhe amantes de arte e arquitetura

Paris, por Kleber Patricio

Situado a poucos metros do Louvre e da Place Vendôme, hotel de luxo Sofitel Le Scribe Paris abriga o restaurante e bar, que tem arquitetura pensada por Tristan Auer em 2023. Fotos: divulgação/Le Scribe.

A poucos metros do Louvre e da Place Vendôme, o hotel de luxo Sofitel Le Scribe Paris abriga o restaurante e bar Rivages, com arquitetura pensada por Tristan Auer em 2023. O ambiente, de tons pastel sob um teto de vidro, homenageia a história local com toques contemporâneos e arquitetura hausmaniana, inspirando-se na antiga sede do Jockey Club de 1863.

O menu de coquetéis apresenta oito criações do bartender italiano Roberto Catalano a partir de suas conversas com clientes, inspirado também nos pratos assinados pelo seu colega alemão, o chef Martin Simolka. E embora clássicos como mojitos, piñas coladas e coquetéis de frutas sejam os mais consumidos pelos frequentadores, são os drinks assinados por Roberto e sua experiência londrina em mixologia que ganham grande destaque no balcão, que recebe estrelas da literatura, moda e artes de Paris.

Os grandes destaques são “The Billboard”, uma mistura de vodka, manjericão, frutas vermelhas e refrigerante; o “Le Cavalier”, um leve coquetel de rum, licor de abacaxi e manteiga de coco; e “Paris-Lyon” uma fusão de gin, xarope de champanhe e mouse de camomila. As assinaturas vão além dos alcoólicos e apresentam dois mocktails para todos os gostos e idades: “Canadian Railway” e “Escarlier Blanc”.

Localizado no número 1 da Rue Scribe, o restaurante do hotel – que recebeu a primeira sessão de cinema do mundo – abre as portas de segunda a domingo das 12h às 22h.

(Fonte: Promonde Comunicação)