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Agosto Indígena: ação em rede do Sesc SP valoriza e difunde a diversidade dos povos indígenas no Brasil

São Carlos, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Com o intuito de fortalecer suas ações e proporcionar maior visibilidade para o conjunto de atividades no regional, o Sesc SP lançou em 2019 a ação em rede ‘Abril Indígena’. No entanto, considerando a crescente importância mundial do ‘Dia Internacional dos Povos Indígenas’ (09 de agosto), data estabelecida pela ONU desde 1995 e cada vez mais referenciada pelo movimento indígena no Brasil, a instituição decidiu ampliar seus esforços para desenvolver, neste ano, o evento em rede Agosto Indígena. Este ocorrerá ao longo de todo o mês de agosto, com a realização de diversas atividades em diferentes formatos e linguagens nas Unidades do Sesc São Paulo.

A área ‘Povos Indígenas’ do Programa Diversidade Cultural do Sesc SP tem como missão valorizar e difundir a riqueza e diversidade cultural dos povos indígenas no Brasil. Seu objetivo é criar espaços de protagonismo para os indígenas – provenientes tanto de aldeias, comunidades e Terras Indígenas, quanto de contextos urbanos – para que suas vozes sejam ouvidas e suas tradições apreciadas.

O tema disparador desta edição será ‘Brasil Terra Indígena’. A abordagem do Agosto Indígena visa realçar a importância das Terras Indígenas na preservação cultural e ambiental reconhecendo os direitos dos povos indígenas sobre suas terras ancestrais. Destaca-se o papel fundamental dos indígenas na defesa do meio ambiente e das florestas, conscientizando a sociedade sobre a valorização da diversidade étnica e cultural do Brasil. Promove a convivência harmoniosa, a valorização das tradições e conhecimentos indígenas e reforça a contribuição inestimável desses povos para a história e a cultura do país.

O Agosto Indígena busca fortalecer o entendimento mútuo e estreitar os laços de solidariedade entre os indígenas e a sociedade em geral, promovendo um futuro mais inclusivo e sustentável para todos.

PROGRAMAÇÃO DO SESC SÃO CARLOS

Circo

Espetáculo “Povo Parrir e a Salamandra: uma brincadeira-cerimônia”

Com indígenas do povo Guarani Mbya (Tekoa Itakupe – TI Jaraguá)

Uma brincadeira-cerimônia que mistura palhaças, indígenas do Povo Guarani Mbya e uma Salamandra. Para brincar, cantar e dançar para celebrar a terra.

Dia 5/8, sábado, às 16h

Área de convivência interna

Grátis. Lugares Limitados.

Livre – Autoclassificação.

Ações para a Cidadania – oficina “Fitoterapia indígena – Iwyrá Mbaretê”

Com Catarina Delfina dos Santos e integrantes da aldeia Tapirema

Uma vivência a partir dos conhecimentos ancestrais sobre as plantas medicinais utilizadas pelos povos indígenas Tupi Guarani para banhos de infusões, maceração, emulsões, tinturas, defumação, xarope e garrafada. É uma história de vida contada pela comunidade, tendo como base a experiência dos mais velhos sobre a mata e o envolvimento com a natureza.

Localizada na TI Piaçaguera, no litoral de São Paulo, a aldeia Tapirema é liderada pelo cacique Awá Tenondegwá e pelos mais velhos, entre eles Catarina Delfina dos Santos. A comunidade tem fortalecido a sua presença no território por meio de diversas iniciativas culturais, como cursos e vivências que unem conhecimentos de permacultura com os saberes tradicionais indígenas.

Dias 5 e 6/8, sábado e domingo, das 14h às 17h

Galpão

Grátis – Inscrições na Central de Relacionamento e no portal sescsp.org.br

A partir de 16 anos – Autoclassificação.

Cinema e Vídeo

Exibição CineBê – Série documental “Primeira Infância Indígena”, com direção de Rita da Silva e Kurt Shaw

A série documental “Primeira Infância Indígena”, com direção de Rita da Silva e Kurt Shaw, foi realizada com os povos indígenas do Alto Rio Negro, na região amazônica. Os seis curtas-metragens trazem reflexões importantes sobre como os povos originários do Rio Negro pensam e atuam para o desenvolvimento da primeira infância.

A série começou a ser produzida em 2015, quando Rita e Kurt entrevistaram mulheres de aldeias do rio Içana que tinham como tradição cantar cantigas de ninar para crianças. Em 2018 e 2019, já com a produção avançada, Rita, Kurt e uma equipe de produção e pesquisa indígena exibiram os filmes ainda não finalizados mais de 50 vezes em mostras em aldeias e espaços urbanos onde vivem famílias indígenas. O objetivo foi dialogar com os povos originários sobre as suas práticas de cuidados locais mais importantes e nesse processo, ampliar a contribuição deles na construção das narrativas. “Os filmes cresceram por conta da participação das pessoas que assistiram. Acrescentamos novas ideias, novas entrevistas e novas imagens depois”, conta Kurt.

No Alto Rio Negro vivem 27 etnias, que falam 22 línguas. Na série de documentários, cinco línguas estão presentes nas narrativas baniwa, tukano, nheengatu, tuyuka e português. Todos os curtas são legendados em português.

O projeto da série de documentários venceu o edital Saving Brains, do Governo do Canadá, em 2017.

De 22 a 24/8, terça a quinta, às 16h30

Espaço de brincar

Grátis – Retirada de senha no local da atividade, com 30 minutos de antecedência. Lugares limitados.

Livre – Autoclassificação.

Artes Visuais

Intervenção Mirasawá em São Carlos por Moara Tupinambá

Um mural em lambe-lambe a partir da série “Mirasawá, povo” em nheengatu, com fotomontagens de retratos de indígenas de diversos cantos do Brasil.

Moara Tupinambá nasceu em Mairi – Belém do Pará, é artista visual e curadora ativista. Utiliza desenho, pintura, colagens, instalações, escrita, vídeo-entrevistas, fotografias, literatura. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade e reafirmação tupinambá na Amazônia. É vice-presidente da associação Wyka Kwara. É autora do livro “O sonho da Buya-wasú”, da editora Miolo Mole.

De 29 a 31/8, terça a quinta, das 13h às 22h

Quadra de tênis

Grátis. Lugares Limitados.

Livre – Autoclassificação.

Serviço:

Data: agosto

Ingressos: Grátis. Lugares Limitados.

Local: Unidade São Carlos – Av. Comendador Alfredo Maffei, 700 – Jd. Gibertoni – São Carlos – SP

Mais informações pelo telefone: 3373-2333

Acompanhe o Sesc São Carlos: Site | Facebook | Instagram.

(Fonte: SESC São Carlos)

Pico do Jaraguá: ponto mais alto da cidade inspira mostra na Oficina Cultural Oswald de Andrade, em São Paulo

São Paulo, por Kleber Patricio

Ulysses Boscolo – “Céu maciço” – Guache sobre papel – 35 x 25 cm.

A exposição coletiva “Jaraguá 1135m” foi aberta no dia 5 de agosto (sábado), às 12h, no espaço expositivo da Oficina Cultural Oswald de Andrade, no Bom Retiro, região central de São Paulo. A mostra tem curadoria de Laerte Ramos e reúne obras – com o Pico do Jaraguá como ponto de conexão – dos artistas visuais Alexandre Ignacio Alves, Ana Takenaka, Gabriela Sacchetto, Mariana Serri, Raphael Giannini e Ulysses Bôscolo e tem realização do Adelina Instituto. A visitação, que é gratuita, segue até 5 de setembro de 2023.

Este local, que é um marco da cidade de São Paulo, com 1.135 metros de altura, é a região mais alta da cidade e serve como um ponto de fuga para os olhares dos artistas que, de suas janelas, refletem suas impressões, poéticas e memórias. Aquarelas, desenhos, gravuras, pinturas e encáusticas são as técnicas que o grupo de artistas utiliza para traduzir em linha reta este pico que guarda nossa cidade.

Raphael Giannini – Sem título, 2023 – Gravura em metal – Impressão em Hahnemühle. Foto: Gregório Zelada.

Em inúmeras visitas a ateliês de artistas em São Paulo, Laerte Ramos conta como, em suas pesquisas, era constante a imagem do pico refletindo sobre a paisagem que muitas vezes era retratada pelos artistas. O mesmo pico, da mesma forma, é repetido por seis artistas que dentro de cada laboratório de maturação de seus processos técnicos e conceituais nos refletem diferentes horizontes.

SOBRE OS ARTISTAS

Alexandre Ignácio Alves | Artista visual paulistano, realizou mostras coletivas e individuais dentro e fora do Brasil, expondo em instituições como o SESC, Museu AfroBrasil e Memorial da América Latina, entre outras. Em seu trabalho, a pintura tem se afirmado como o principal campo de interesse, detendo-se na exploração dos gêneros clássicos da pintura, paisagem, retrato e natureza morta, acenando com novas possibilidades de interpretação para os mesmos. Alexandre possui obras nos acervos da Coleção da cidade, MAR, SESC SP, Museu da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, MACRGS e em coleções privadas.

Ana Takenaka | São Bernardo do Campo – SP, 1987. É artista e educadora, bacharel em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Em sua prática, explora o desenho e sua realização por meio do cruzamento com outras linguagens, como a gravura em metal e o papel, técnicas que a artista subverte por meio da experimentação, extrapolando seus limites de criação e superando sua imutabilidade. Dentre suas principais exposições está a individual “Onde a distância do horizonte se perde”, com curadoria Laerte Ramos, realizada no Atelier Piratininga (2019) e as coletivas “International Paper Art Biennial”, na Kunststichting Perspektief vzw, Bélgica (2022); “Prix Dacos”, Musée de la Boverie, Liège, Bélgica (2019); “92 Annual International Competition”, The Print Center, Philadelphia, EUA (2018)e 11e Biennale de Gravure, Musée de la Boverie, Liège, Bélgica (2017). Foi vencedora do 10th Anniversary Award, Art Print Residency (2022), Barcelona/ES.

Gabriela Sacchetto | Artista visual e educadora, mestre em Poéticas Visuais pela ECA-USP. Foi indicada ao Prêmio PIPA 2021 e participou de diversas exposições, dentre as quais se destacam “Do tamanho da respiração”, Galeria FASAM, BH; “Triangular – arte deste século”, na Casa Niemeyer, em Brasília; “Scapeland”, no Memorial da América Latina, SP; “Barrer todo con agua”, no Instituto Superior de Artes de Havana, em Cuba; “38º Salão de Arte de Ribeirão Preto”, no MARP, onde foi contemplada com o prêmio aquisição.

Ana Takenaka – “Jaraguá #1” – 2022 – Gravura Chine collé – monotipia e cologravura sobre papel japonês.

Mariana Serri | Belo Horizonte – Minas Gerais, Brasil, 1982. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Artista plástica formada pela FAAP – Fundação Armando Alvares Penteado, em 2005. Em 2013, apresentou a exposição individual “Áporo” na Galeria Marília Razuk, em homenagem ao poema homônimo de Carlos Drummond de Andrade e também à esta palavra. Em 2012, apresentou na Casa das Rosas exposição individual de pinturas realizadas para o livro de poemas “Epidermias”, em parceria com Ângela Castelo Branco. Em 2010, apresenta exposição individual “We live on a mountain” na Galeria Virgilio. Expôs em diversas exposições coletivas, dentre as quais se destacam “Além da Forma”, com curadoria de Cauê Alves, no Instituto Figueiredo Ferraz; “Os Primeiros dez anos”, no Instituto Tomie Ohtake, em 2012, com aproximadamente 50 artistas contemporâneos; “Paisagens à margem”, no Programa de Exposições do Paço das Artes, em 2011, com Lucas Arruda, Mariana Galender e Mariana Tassinari; Projeto Radio visual da 7ª Bienal do Mercosul com a obra “Aperte o botão ou apresente o seu cartão”, realizado em parceria com Lucas Arruda; exposição “Incompletudes”, na Galeria Virgílio, em 2010, com curadoria de Mario Gioia; exposição “entre 5 paredes”, em 2008, com Ana Prata, Bruno Dunley e Lucas Arruda; 11ª Bienal de Santos; Programa de Exposições de Ribeirão Preto; 13º Salão dos Novos de Joinville; 37ºAnual de Artes da FAAP, na qual recebeu prêmio pela obra “Domingo”, 2005, (vídeo, 13’31’’). De agosto de 2000 a julho de 2001, cursou o 3º ano do Ensino Médio com habilitação em Artes-Plásticas na Escola De Wijnpers, em Leuven, na Bélgica.

Raphael Giannini | Vive e trabalha em São Paulo, bacharel em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo possuindo licenciatura pela mesma instituição. A produção autoral se manifesta através do desenho, monotipia e da gravura. Atua como técnico de gravura na FAAP e desde 2014 faz parte do Atelier Piratininga, onde produz, ministra cursos e desenvolve projetos e acompanhamento de artistas. Com a produção, já participou de trienais, bienais, exposições e mostras nacionais e internacionais.

Ulysses Boscolo | Trabalha na cidade de São Paulo. Estudou Artes na FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) de 1996 a 1999 e é Mestre em Poéticas Visuais pelo Programa de Mestrado na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, ECA – USP/2010 a 2012. É professor de Gravura da Faculdade Santa Marcelina (FASM) desde 2019 e participa desde 2010 com Pedro Pessoa, Rafael Kenji, Rafael Giannini, Tiago Costa, Claudia Inoue, Raphaelle Faure-Vincent, Amália Barrio e Eduardo Ver do Atelier Piratininga em SP. O ateliê mantém suas atividades á 30 anos ligadas ao desenho e a gravura contemporânea, promovendo encontros, exposições e aulas regulares. Foi fundado em 1993 por Giorgia Volpi, Ernesto Bonato, Armando Sobral e Paulo Penna, entre outros. As obras do artista Ulysses Boscolo comportam inúmeras linguagens, como gravura em metal, xilogravura, objetos, instalações, fotografias e pinturas, além de ilustrações de livros com destaque para “Os Irmãos Karamazov”, de Dostoievski (Ed. 34/ 2008), entre outros, realizando exposições coletivas e individuais. Recebeu prêmios de residência artística na 15ª Biennale Internationale de La Gravure de Sarcelles e na Cité Internationale dês Arts em Paris, FR, por meio do Programa de Intercâmbio mantido pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em 2015. No ano de

2017, é indicado pela primeira vez ao Prêmio Pipa.

Sobre o curador Laerte Ramos

Atua há vinte e seis anos como artista no circuito cultural de arte contemporânea, é diretor da produtora Studium Generale desde 2014 e curador, onde organiza projetos a fim de disseminar cultura em suas inúmeras linguagens e possibilidades. Com foco em jovens artistas emergentes, desenvolve projetos de curadoria, orientações de pesquisa e conexões entre artistas, resultando em exposições e mediações que envolvem arte. Por meio da sua produtora, desenvolve documentários a fim de aproximar o público das pesquisas de arte contemporânea com as obras, facilitando o acesso a arte e sua compreensão.

Gabriela Sacchetto – linha – 2023 – 6,5×7,8×7,1cm.

Em sua pesquisa pessoal, promove projetos com xilogravura, serigrafia, performance, desenho, videoarte, fanzine, escultura e cerâmica/porcelana. Participou da Expo Milano em 2015 representando seu país no pavilhão brasileiro com o projeto CasaMata, anteriormente realizado no Octógono da Pinacoteca, em São Paulo. Realizou residências na Cité dês Arts na França, no EKWC, na Holanda, na Bordallo Pinheiro e Vista Alegre, em Portugal, na Beyeler Foundation, na Suíç,a e na TPW/Jingdezhen, na China.

Em 2018, curou a mostra “Scapeland – Território de Trânsito Livre” com 54 artistas no Memorial da América Latina, em São Paulo, que contava com um módulo especial de performance. Em 2019 trabalhou como curador na mostra “Compreensão do AR (ou E=M2)” do artista plástico falecido Egídio Rocci (1960–2015) e da mostra “Onde a Distância do Horizonte se Perde”, da artista Ana Takenaka, sendo esta última um programa de residência do coletivo Piratininga.

Em 2019, ganha o 1° Prêmio Adelina de Curadoria com a exposição “Amazona”, com as artistas Renata Cruz, Hadna Abreu e Laura Gorski.

Alexandre Ignacio Alves – “Face oeste – Manhã” – 2023 – tinta acrílica sobre tela – 79.5 x 220cm.

Em 2020, Ramos recebe o prêmio Marcantônio Vilaça – Funarte, com a mostra póstuma de Egídio Rocci, que será doada por completo para o acervo do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba – MACS.

Participou por três anos como orientador convidado no grupo de artistas em formação na OMA Galeria em São Bernardo do Campo. Atualmente, é diretor do “AR: Acervo Rotativo”, que consiste na construção de um acervo público independente, itinerante e sem sede fixa, com o intuito de disseminar a arte pelas 5 regiões do país focando instituições carentes e tornando possível intermediar obras, artistas e público de uma maneira eficaz e menos custosa ampliando seu alcance devido ao formato das obras até 5x5cm, ou até 5x5x5cm.

Sobre o Adelina Instituto | O Adelina Instituto, fundado em 2017, desenvolve projetos de pesquisa, produção e compartilhamento de conhecimento em arte contemporânea com o compromisso de fomentar a arte, a cultura e a educação e promover intercâmbios culturais entre artistas e curadores, ampliando horizontes, perspectivas e reflexões por meio de suas ações e programações. São promovidos encontros, oficinas, publicações, cursos interdisciplinares, exposições, prêmios e ações educativas. Todas as faixas etárias são atendidas pelos projetos e intercâmbios que atendem a artistas, curadores, professores, estudantes e profissionais liberais. A instituição oferece bolsas e orientações artísticas.

Cursos online e atividades presenciais

A mostra tem uma programação paralela de cursos online e atividades presenciais na Oficina Oswald de Andrade – local sede da exposição, sendo elas: Extração de pigmentos naturais, com Maristela Cabello no dia 12/8 (sábado, 15h às 17h); Pintura de natureza-morta a partir da observação, com Gabriela Sacchetto no dia 19/8 (sábado, 15h às 17h); Paisagem Tridimensional, com Ana Takenaka no dia 26/8 (sábado, 11h às 13h); Entre o pico do Jaraguá e as profundezas do mar, com Mariana Serri no dia 26/8 (sábado, 15h às 17h); Bicos de pena de bambu, com Ulysses Bôscolo no dia 2/9 (sábado, 11h às 13h) e Tecendo paisagem com lã, com Natacha Janus no dia 2/9 (sábado, 15h às 17h).

As inscrições gratuitas (tanto para online e para o presencial) devem ser feitas pelo site www.sympla.com.br/adelina.

Serviço:

Exposição “Jaraguá 1135m”

Artistas: Alexandre Ignacio Alves, Ana Takenaka, Gabriela Sacchetto, Mariana Serri, Raphael Giannini e Ulysses Bôscolo

Obras: aquarelas, desenhos, gravuras, pinturas e encáusticas

Curadoria: Laerte Ramos

Abertura: 5/8/2023, às 12h (sábado)

Visitação: até 5/9/2023

Segunda a sexta, das 10h às 20h; sábados, das 12h às 18h – fechado aos domingos e feriados

Classificação: livre

Entrada gratuita

Oficina Cultural Oswald de Andrade

Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo – SP

Tel: (11) 3222-2662

Site: https://oficinasculturais.org.br/espacos-2/oswald-de-andrade

https://adelina.org.br

Valor: gratuito

Metrô: estação Tiradentes (L1 – azul)

Redes sociais:

Laerte Ramos @laerteramos

Alexandre Ignacio Alves @alexandre_ignacio_alves

Ana Takenaka @anatakenaka

Gabriela Sacchetto @gabriela.sacchetto

Mariana Serri @mari_serri

Raphael Giannini @raphael_com_ph_

Ulysses Bôscolo @ulyssesbo

Adelina Instituto

Instagram: @adelinainstituto

Facebook: /adelinainstituto

Youtube: adelinainstituto.

(Fonte: Marmiroli Comunicação)

Secretaria de Cultura de Indaiatuba divulga programação do 21º Festival de Rock

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Formada em 1985, a Golpe de Estado é uma das mais importantes bandas do hard rock paulista e nacional. Foto: Raphael Castejon.

Neste ano, as atrações Golpe de Estado, Marcelo Nova e Krisiun são destaques do 21º Festival de Rock de Indaiatuba, promovido pela Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura. Esta edição conta com a participação de 77 bandas e as apresentações serão divididas em quatro dias. As eliminatórias acontecem nos dias 5, 6, 12 e 13 de agosto e a final, no dia 20 de agosto a partir das 15h, no Espaço Viber.

Os objetivos do Festival de Rock de Indaiatuba são incentivar a composição e produção musical, direcionar o interesse da população e mostrar a importância da arte como fonte de cultura e lazer, aprimorar e desenvolver a cultura musical promovendo intercâmbio artístico e revelar novos talentos.

Marcelo Nova e seu filho Drake, guitarrista do seu Conjunto. Foto: divulgação.

Durante as eliminatórias, dez bandas serão selecionadas para a final, quando serão premiadas as três melhores participantes, além de Melhor Intérprete e Melhor Composição. A classificação das músicas e a atribuição de prêmios ficarão a cargo da Comissão Julgadora, composta por três profissionais ligados à música escolhidos pela Comissão Organizadora.

As cidades participantes do 21º Festival de Rock são Indaiatuba, Americana, Arujá, Campinas, Itatiba, Itu, Itupeva, Jundiaí, Mauá, Piracicaba, Porto Feliz, Rio de Janeiro (RJ), Salto, Santos, São Caetano do Sul, São João da Boa Vista, São Paulo, Suzano, Tatuí, Valinhos e Videira (SC).

Os critérios de avaliação serão Interpretação (expressão musical, afinação, dicção e presença de palco), Composição (letra, estrutura poética, prosódia musical e contexto da obra) e Desempenho Musical (criatividade, arranjo, técnica e entrosamento). Cada critério receberá notas de 0 a 10 que poderão ser fracionadas. O edital pode ser conferido no link e mais informações podem ser obtidas pelos telefones (19) 3875-8383 ou 3875-6144.

Golpe de Estado – 6 de agosto

Quem encerrou a primeira eliminatória, no dia 6, foi a banda Golpe de Estado. Formada em 1985, a Golpe de Estado é uma das mais importantes bandas do hard rock paulista e nacional. Seu mais novo álbum, “Caosmópolis”, conta com nove faixas. “Um dos temas mais recorrentes nas letras da Golpe, em toda sua discografia, foi reportar o que acontece nas grandes cidades, o cotidiano urbano caótico de São Paulo”, destaca Nelson Brito, baixista e fundador do grupo.

Produzido pelo guitarrista da banda Marcello Schevano, o álbum está cheio de referências da identidade musical da banda. “Caosmópolis”, lançado em 2022, encerrou um hiato de dez anos sem lançamento de estúdio. O show reúne novas faixas, como ‘Tudo que Vem Fácil’, ‘Bicho Solto’, ‘A Fila Vai Ainda’ e ‘Borracho’, com clássicos como ‘Onde Há Fumaça Há Fogo’, ‘Todo Mundo tem um Lado Bicho’, ‘Noite de Balada’ e ‘Velha Mistura’.

Marcelo Nova – 13 de agosto

No dia 13, o encerramento fica por conta de Marcelo Nova e seu conjunto. Nascido em Salvador, na Bahia, Marcelo descobriu muito cedo o verdadeiro significado do “Wop-bop-a-loom-a-blop-bam-boom” que Little Richard gritava a plenos pulmões. Em 1980, montou a banda Camisa de Vênus, com a qual lançou 11 discos.

Entre seus lançamentos, encontramos, por exemplo, “Duplo Sentido”, primeiro álbum duplo do rock brasileiro, e o inovador “Blackout”, primeiro disco totalmente acústico de que se tem notícia na história do rock, gravado anos antes do formato virar moda. Não satisfeito com seu pioneirismo, Marcelo lançou ainda, em 2011, o primeiro blu-ray do rock nacional “Hoje no Bolshoi”.

Além disso, carrega na bagagem duas parcerias antológicas: uma com Eric Burdon, líder da banda inglesa The Animals, com a qual Eric gravou três canções de autoria de Marcelo, e a outra no clássico álbum “A Panela do Diabo”, ao lado de ninguém menos que Raul Seixas.

Atualmente, Marcelo continua na estrada, tanto com o Camisa de Vênus quanto com sua carreira solo, acompanhado de seu filho Drake Nova na guitarra, Leandro Dalle no contrabaixo e Celio Glouster na bateria. O trio constitui o seu “Conjunto”, pois, segundo o próprio, “qualquer um tem uma banda, mas poucos têm um Conjunto”.

Lançado recentemente nas lojas e plataformas digitais, “As Cartas que Eu Nunca Enviei” é seu trabalho mais recente e marca um retorno às suas raízes do rock, com um som pesado e letras intensas. O álbum conta com dez faixas originais, todas compostas e produzidas por Marcelo Nova. As letras refletem suas experiências de vida, relacionamentos e a passagem do tempo. Cada faixa é uma carta nunca enviada, mas que agora encontra um lugar no mundo através da música.

Krisiun – 20 de agosto

Krisium traz para Indaiatuba a Mortem Solis Tour 2023. Foto: Maya Melchers.

Formada em 1990 na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a Krisiun é uma banda brasileira de death metal e seu nome deriva de um mar lunar nomeado Mare Crisium. Um dos precursores do gênero no mundo e uma das bandas mais reconhecidas internacionalmente, já se apresentou em festivais como Rock in Rio, Wacken Open Air e Hell Fest, entre outros.

Em 2022, os irmãos Alex Camargo (baixo/vocal), Max Kolesne (bateria) e Moyses Kolesne (guitarra) lançaram seu 12º álbum, intitulado “Mortem Solis”, pela gravadora Century Media Records. Faixas como ‘Serpent Messiah’, ‘Sworn Enemies’, ‘Swords into Flesh’ e ‘War Blood Hammer’ demonstram o compromisso de mais de 30 anos com a arte do death metal.

PROGRAMAÇÃO

21º Festival de Rock de Indaiatuba – Ordem de apresentações

Data: 5 de agosto

Horário: a partir das 15h

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)

Entrada franca

1 – Laika não morreu

2 – Calamocada

3 – FR2 em Cristo

4 – Banda DVS

5 – Soma

6 – Etop City

7 – Maria Fumaça Rock

8 – La Gang

9 – A Todo Vapor

10 – Verrina Mecânica

11 – Cizara

12 – Myst

13 – 60 hertz

14 – Susto

15 – Mike The Animal

16 – Cries For Help

17 – Dropd

18 – Teorias do amor moderno

19 – Nello Rock

20 – Krânio

21 – Aslam

22 – Black Djamba

Eliminatória

Data: 6 de agosto

Horário: a partir das 15h

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)

Entrada franca

1 – Kamposcomk

2 – Decore

3 – Rifflexia

4 – Deadly Sinerrs

5 – Voodoo Drive

6 – Banda Estrada

7 – Granma 82

8 – Bellizio

9 – Narval

10 – In Said

11 – Sound City

12 – Los Varvitos

13 – Genghis Rex

14 – O Grito

15 – Killah!

16 – Triunfo

17 – Cherry Bomb

Encerramento – Golpe de Estado

Eliminatória

Data: 12 de agosto

Horário: a partir das 15h

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)

Entrada franca

1- Medo da Noite

2 – Banda CW

3 – Verso Fônico

4 – Banda telha

5 – Hunger

6 – Vienna

7 – Agonia

8 – Fourdown

9 – Moncartis

10- Estorvo

11 – Cítrica

12 – Defcon4

13 – Jupta

14 – Backhome

15 – Osso Crossover

16 – Projeto Mayhem

17 – The Evil Christine

18 – Banda Triades

19 – Clemenza

20 – Indecents

21 – Brand new face

22 – Black mapache

Eliminatória

Data: 13 de agosto

Horário: a partir das 15h

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)

Entrada franca

1 – Mudrah

2 – Create The Infinite

3 – A Banda

4 – Portinau

5 – Giovana Moraes

6 – Genomma

7 – Indharma

8 – Exkil

9 – Wirestone

10 – Panapaná

11 – Olho da Cara

12 – Alieninjas

13 – Aejow

14 – Cura

15 – Smoky Mary

16 – Spine Shiver

Encerramento – Marcelo Nova

Final do Festival

Apresentação da banda: Krisiu.

Data: 20 de agosto

Horário: a partir das 15h

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)

Entrada franca.

(Fonte: Secretaria da Cultura de Indaiatuba)

“Flores de Verão”, de Tamiki Hara, retrata o impacto da bomba atômica lançada sobre Hiroshima há 78 anos, no dia 6 de agosto

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa do livro. (Divulgação)

No domingo, 6 de agosto de 2023, completaram-se 78 anos que os Estados Unidos lançaram sobre Hiroshima uma bomba atômica que devastou a cidade e matou dezenas de milhares de pessoas. Sobrevivente da catástrofe, o escritor Tamiki Hara (1905–1951) narra em “Flores de verão”, da editora Tinta-da-China Brasil, os momentos antes, durante e depois da explosão: o esforço de guerra da população de Hiroshima nos meses anteriores, o clarão fatal que atingiu pessoas, animais, plantas e coisas e os difíceis meses de recuperação e reconstrução da vida dos que ficaram.

Salvo por estar no banheiro no momento da detonação, Hara descreve tudo o que viu naqueles dias, encontrando as vítimas em desespero pelas ruas, pelos parques e pelo rio que marca a geografia de Hiroshima. Clássico da literatura japonesa do século 20, “Flores de verão” é a primeira tradução para o português, feita do original japonês por Jefferson José Teixeira. Segundo o Nobel de Literatura Kenzaburo Oe, “Tamiki Hara é o escritor japonês que melhor retratou a experiência da bomba atômica”. A obra, que integra o currículo escolar do Japão, traz ainda imagens que mostram Hiroshima destruída, incluindo registros da Força Armada Americana e do Museu Memorial da Paz de Hiroshima.

O primeiro texto, “Prelúdio à destruição”, é ambientado nos meses anteriores à queda da bomba: três irmãos e suas famílias participam do esforço de mobilização de guerra e de treinamentos enquanto a cidade de Hiroshima é evacuada na expectativa de um ataque aéreo. O segundo texto, “Flores de verão”, é o relato dos momentos seguintes à explosão da bomba: tendo sobrevivido com poucos ferimentos por estar no banheiro quando o clarão destruiu tudo, o narrador caminha pela cidade, se refugia no parque e testemunha cenas desesperadoras, com pessoas gravemente feridas pedindo ajuda e morrendo pelas ruas e dentro do rio Ota, cujo delta marca a geografia da cidade.

Danos da bomba atômica no prédio da Associação Agrícola da Prefeitura de Hiroshima. 4 de novembro de 1945. Foto: US Air Force.

O terceiro texto, “A partir das ruínas”, descreve a cidade e seus habitantes nos meses após a catástrofe, quando amigos e parentes morrem ou adoecem em consequência da radiação e os sobreviventes procuram retomar a vida em meio aos escombros. A edição brasileira acrescentou no final o texto “O país do meu mais sincero desejo”, escrito em 1951, uma reflexão transcendental sobre o sentido da vida, sobre sua mulher morta pouco antes da tragédia e sobre as memórias da bomba. Esse texto é considerado uma espécie de carta de despedida do autor, que pouco depois deu fim à própria vida.

Sobre o autor

Tamiki Hara nasceu em Hiroshima, em 1905. Começou a atuar como escritor profissional em meados dos anos 1930. Pouco antes do primeiro aniversário de morte da mulher, Sadae, quando Hara retornava a Hiroshima para viver na casa de sua família, a bomba atômica foi lançada sobre a cidade. A catástrofe ficou registrada em “Flores de verão”, publicado em 1947 na revista Mita Bungaku, um dos textos inaugurais da literatura sobre a experiência da bomba e que lhe renderia o prêmio Mizukami Takitaro. Pela mesma revista, no mesmo ano, saiu “A partir das ruínas” e, em 1949, “Prelúdio à destruição”. “O país do meu mais sincero desejo” foi publicado em 1951, pouco antes de Hara dar cabo de sua vida sob o impacto do início da Guerra da Coreia.

Tamiki Hara.

Um monumento em sua memória foi erguido no castelo de Hiroshima e depois foi transferido para o templo Genbaku. Seu aniversário de morte, 13 de março, é conhecido como Kagenki, nome da sociedade criada por leitores para celebrar sua memória. Hara ganhou projeção mundial nos anos 60, com a divulgação no Ocidente da Genbaku bungaku, ou literatura da bomba atômica, por autores como Kenzaburo Oe. Sob censura no período da ocupação americana no pós-guerra, hoje Flores de verão é uma das obras mais celebradas da literatura japonesa do século 20 e integra o currículo escolar do país.

Sobre a editora | Uma das editoras mais inventivas e importantes em Portugal, a Tinta-da-China aportou em 2012 no Brasil e desde 2022 é o selo editorial da Associação Quatro Cinco Um. Como a revista Quatro Cinco Um e a Feira do Livro, outras iniciativas da associação, a Tinta-da-China Brasil não tem fins lucrativos, tendo por objetivo a difusão da cultura do livro. A Tinta-da-China Brasil publica ensaios, literatura de viagem, poesia, livros de história, jornalismo e humor, além da revista Granta e da mais linda coleção de Fernando Pessoa em qualquer língua. Venha conhecer os lançamentos no site e acompanhe as novidades no perfil da Tinta-da-China Brasil no Instagram.

Ficha técnica:

Título: Flores de verão

Autor: Tamiki Hara

Tradução: Jefferson José Teixeira

Formato: 130×185 mm

Páginas: 136

ISBN: 978-65-84835-03-0

Preço livraria: R$55

Editora: Tinta-da-China Brasil.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Projeto Guri abre período de inscrições com 120 vagas para aulas de música gratuita em Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Prefeitura de Indaiatuba, no interior de São Paulo, informa que estão abertas as inscrições para os interessados em fazer aulas de instrumentos musicais gratuitamente. Em Indaiatuba são aproximadamente 120 vagas para os cursos de sax, flauta, clarinete, violão, percussão, violino, viola clássica, vioncelo, contrabaixo acústico, trompete, eufônio, canto coral e iniciação musical.

Com o objetivo de fortalecer a formação e difundir a cultura musical em sua diversidade, o projeto é direcionado a crianças e jovens entre 6 e 18 anos. Não é necessário ter o instrumento. O Projeto Guri é implantado pelo Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Para efetuar a inscrição, é necessário comparecer nas terças e quintas, 8h10 às 11h e 13h30 às 17h, no Centro Cultural Wanderley Peres, situado na Praça Dom Pedro II, s/nº, centro. É necessário apresentar as seguintes cópias: comprovante de matrícula escolar; CPF e RG do responsável; CPF, RG ou certidão de nascimento do aluno e comprovante de residência. Mais informações pelo telefone 3825 2056.

Os cursos oferecidos no período da manhã são sax, flauta, clarinete, violão, percussão, violino, viola clássica, violoncelo e contrabaixo acústico. Já no período da tarde, são sax, flauta, clarinete, violão, percussão, violino, viola clássica, vioncelo, contrabaixo acústico, trompete, eufônio, canto coral e iniciação musical.

As aulas acontecem às terças e quintas, sendo que os horários para iniciantes são das 8h às 9h e das 13h30 às 14h30. O canto coral atende das 14h30 às 15h30 e iniciação musical (6 a 8 anos), às 13h30.

Serviço:

Inscrições para o Projeto Guri

Horário: terça e quinta: das 8h10 às 11h e das 13h30 às 17h.

Local: Centro Cultural Wanderley Peres – Praça Dom Pedro II, s/nº, centro

Mais informações: 3825-2056.

(Fonte: Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação)