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Presença de diesel na água mata espécie de planta do mangue ainda na germinação, mostra experimento

Maranhão, por Kleber Patricio

Propágulo de Avicennia germinans sendo coletado na árvore-mãe para o experimento. Foto: Josélia Castro/Arquivo Pesquisadores.

As sondagens para a possível exploração de petróleo e gás na bacia do Pará-Maranhão e na foz do rio Amazonas têm se intensificado na última década, aumentando o risco de vazamentos de derivados do petróleo nestas regiões. Pesquisadores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) testaram em laboratório os efeitos da presença do óleo diesel na germinação de plantas de mangue e concluíram que a Laguncularia racemosa, conhecida como mangue-branco, sofre intensos efeitos do contaminante. As conclusões estão publicadas na edição de sexta (27) da revista “Acta Amazônica”.

Em experimento, os especialistas observaram que o contato com crescentes volumes de óleo diesel na água matou 80% dos propágulos da L. racemosa, que são estruturas que se desprendem de uma planta adulta e funcionam como sementes. A velocidade de germinação também diminuiu à medida que a quantidade do contaminante aumentou. Outra espécie estudada, a Avicennia germinans, não apresentou mortalidade significativa no mesmo contexto.

Os propágulos das duas espécies foram mergulhados em uma emulsificação do óleo em água de mangue com diferentes percentuais de óleo diesel e comparados com uma amostra de controle, sem o óleo. Após o tempo característico de germinação de cada espécie, foi verificada a taxa de propágulos germinados, indicador do impacto da contaminação.

Segundo Josélia Martins, primeira autora do artigo, o diferencial da pesquisa é mostrar o efeito da poluição por óleo diesel no processo de germinação dos propágulos enquanto estão imersos nas águas de estuário. “O conhecimento do que ocorre na fase de germinação dos propágulos é muito importante, pois é uma fase primordial. Sem ela, as demais não são possíveis. O que nos surpreendeu foi a ausência de resposta significativa da espécie Avicennia germinans durante a germinação em contato com o óleo diesel nos volumes utilizados neste estudo, ao contrário do que ocorreu com a Laguncularia racemosa. Esse resultado denota maior resiliência da outra espécie”, comenta Martins.

Os pesquisadores apontam que o conhecimento de que uma ou mais espécies de mangue não consegue germinar adequadamente na presença de óleo emulsificado na água estuarina pode auxiliar na formulação de políticas públicas de conservação e restauração do manguezal, ecossistema importante para manter a qualidade da zona costeira para a população e animais. Os resultados também podem orientar profissionais em situações de desastres com derramamento de óleo – neste caso, saber quais espécies são mais afetadas pode mudar a forma de atuação dos especialistas durante os esforços para a limpeza e conservação da área atingida.

O próximo passo do grupo de pesquisadores será plantar os propágulos das duas espécies que obtiveram sucesso na germinação enquanto mergulhados em água e óleo diesel e acompanhar o seu desenvolvimento. Com esse processo, eles vão poder observar os efeitos do óleo durante o crescimento das plantas. “Também queremos dar continuidade aos estudos com outros tipos de derivados de petróleo, como o óleo diesel marítimo e o óleo bunker”, conclui Martins.

(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo – DOI: https://doi.org/10.1590/1809-4392202202342)

Professor da Rede Municipal de Indaiatuba recebe prêmio Educador Nota 10

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Na noite da última quarta-feira (25), o professor Rodrigo Tetsuo Hirai, da EMEB João Batista de Macedo, recebeu o prêmio Educador Nota 10, que é o maior reconhecimento de educação no Brasil. Realizado pelo Instituto Somos e Fundação Victor Civita com apoio da Nova Escola, a celebração tem como objetivo valorizar os professores e gestores escolares da Educação Infantil ao Ensino Médio de escolas públicas e privadas do país.

O Prêmio Educador Nota 10 avaliou 2.600 trabalhos inscritos em três categorias: Inovação e Tecnologia, Sustentabilidade e Direitos Humanos. Com a temática “Os brinquedos antigos e os dias atuais”, na categoria Direitos Humanos, o professor Rodrigo foi o vencedor.

A equipe gestora EMEB João Batista de Macedo, equipe técnica da Secretaria da Educação de Indaiatuba e o secretário de Educação, professor Edivilson Rafaeta, acompanharam o professor Rodrigo neste dia de grande conquista.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Sesc Pinheiros apresenta ópera “Porgy and Bess”

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

A ópera é uma forma de arte que combina música, teatro e canto para criar uma experiência artística emocional e visualmente cativante. No dia 2 de novembro, quinta-feira, às 20h, o Auditório do Sesc Pinheiros recebe em formato pocket a ópera “Porgy and Bess”, com Eliseth Gomes, Mere Oliveira, Tati Reis, Davi Marcondes, Rafael Leoni, Leandro Roverso (piano) e Raggi J (solista). A apresentação conta com legendas e diálogos em inglês e português.

“Porgy and Bess”, com direção artística de Andre dos Santos, foi concebida originalmente por George Gershwin (1898–1937), como uma ópera folclórica americana. Estreou em Nova York em 1935 e tinha um elenco composto unicamente de cantores negros com formação clássica. A obra conta a vida de negros americanos na localidade fictícia de Catfish Row, em Charleston, na Carolina do Sul, no início da década de 1920.

Seu libreto conta a história de Porgy, uma pessoa em situação de rua com deficiência física que vive em Charleston, Carolina do Sul. A história conta sobre sua tentativa de resgatar sua amada Bess das garras de Crown, seu amante violento e possessivo, e Sportin’ Life, o traficante.

“Summertime” é a canção mais conhecida de “Porgy and Bess”; outros trechos populares que foram gravados e lançados frequentemente no formato de canção são “It Ain’t Necessarily So”, “Bess, You Is My Woman Now”, “I Loves You Porgy” e “I Got Plenty o’ Nuttin’”. A ópera é admirada pela síntese inovadora de Gershwin das técnicas de composição europeias com os idiomas do jazz e da música folk.

Serviço:

Porgy and Bess

Dia 2 de novembro de 2023 – quinta, às 20h

Duração: 60 minutos

Local: Auditório (3º andar)

Classificação: recomendação 12 anos

Ingressos: R$40 (inteira); R$20 (meia) e R$12 (credencial plena).

(Fonte: Sesc SP)

Osesp recebe Marin Alsop para concertos com obras de Anna Clyne, Carlos Simon e Sergei Prokofiev

São Paulo, por Kleber Patricio

Marin Alsop. Foto: Adriane White.

A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp apresenta de quinta-feira (2/nov) a sábado (4/nov) o programa especial A Regente, recebendo Marin Alsop, Regente de Honra da Orquestra, e a violoncelista israelense Inbal Segev. Elas já colaboraram anteriormente na gravação de um álbum com a Filarmônica de Londres, ocasião em que interpretaram a obra “Dance – Concerto para violoncelo”, de Anna Clyne, que ganha sua estreia latino-americana agora com a Osesp. O repertório inclui ainda “Amen!”, de Carlos Simon, e excertos do balé “”, de Sergei Prokofiev. A apresentação da sexta-feira (3/nov), às 20h30, na Sala São Paulo, terá transmissão ao vivo no canal da Orquestra no YouTube.

No domingo (5/nov), Alsop e Segev sobem mais uma vez ao palco da Sala São Paulo com a Osesp para um concerto gratuito da série Matinais. Os ingressos serão distribuídos no site na segunda-feira anterior, às 10h, e também presencialmente no dia do concerto, uma hora antes – sujeito à lotação da casa.

A obra “Amen!”, do jovem norte-americano Carlos Simon (1986-), foi escrita em 2017 como uma homenagem à religiosidade de sua família, ligada por gerações à Igreja Pentecostal afro-americana, e alude às suas memórias dos cultos, nos quais a música possui importância primordial.

Inbal Segev. Foto: Grant Legan.

“Dance” é uma coencomenda de Inbal Segev com o Festival Cabrillo de Música Contemporânea, as Sinfônicas de Baltimore e Chautauqua e a Osesp para Anna Clyne (1980-), compositora britânica que está entre as mais celebradas da atualidade — já teve obras comissionadas pelo Barbican Centre, Carnegie Hall, Kennedy Center, Filarmônica de Los Angeles, MoMA e Philharmonie de Paris, dentre outros. A peça é dividida em cinco movimentos que correspondem aos cinco versos de um poema do persa Rumi (1207–1273): “Dance quando estiver partido ao meio/ Dance se o curativo tiver arrancado/ Dance em meio à briga/ Dance em seu sangue/ Dance quando estiver perfeitamente livre”.

Alsop e a Osesp têm um longo histórico com as composições de Sergei Prokofiev (1891–1953), tendo gravado a integral de suas Sinfonias e outras obras em discos lançados pelo selo Naxos. Não por acaso, foi uma peça do russo a escolhida pela Regente de Honra para encerrar o programa. Baseado na obra de Shakespeare, o balé “Romeu e Julieta” teve sua estreia soviética em 1940, após diversas revisões. A produção recebeu o Prêmio Stalin e a versão filmada do balé, de 1955, conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes. Nesse ínterim, Prokofiev publicou três suítes e dez peças para piano a partir dos materiais do balé e, em 1946, voltou a revisar a peça para a montagem do Teatro Bolshoi. A obra tornou-se um grande sucesso.

O programa A Regente tem o patrocínio de J.P. Morgan e Bain & Company por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

Sergei Prokofiev. Autor desconhecido/Library of Congress.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp

Fundada em 1954, desde 2005 é administrada pela Fundação Osesp. Thierry Fischer tornou-se Diretor Musical e Regente Titular em 2020, tendo sido precedido, de 2012 a 2019, por Marin Alsop, que agora é Regente de Honra. Seus antecessores foram Yan Pascal Tortelier, John Neschling, Eleazar de Carvalho, Bruno Roccella e Souza Lima. Em 2016, a Orquestra esteve nos principais festivais da Europa e, em 2019, realizou turnê na China. Em 2018, a gravação das Sinfonias de Villa-Lobos, regidas por Isaac Karabtchevsky, recebeu o Grande Prêmio da Revista Concerto e o Prêmio da Música Brasileira. Em outubro de 2022, a Osesp estreou no Carnegie Hall, em Nova York, realizando dois programas – o primeiro como convidada da série oficial de assinaturas da casa, o segundo com o elogiado projeto Floresta Villa-Lobos.

Marin Alsop | Regente de Honra da Osesp desde 2020, é também Regente Titular da ORF Radio-Symphonieorchester Wien e Regente Titular e Curadora do Ravinia Festival de Chicago, além de Diretora Musical Laureada e fundadora do programa OrchKids da Orquestra Sinfônica de Baltimore, após 14 anos como sua Diretora Musical. Além do trabalho constante com a Filarmônica e a Sinfônica de Londres, ela dirige regularmente as Orquestras de Paris, Cleveland, Filadélfia, La Scala e a Gewandhaus de Leipzig. Primeira e única regente a receber uma MacArthur Fellowship, Alsop também foi homenageada com o Crystal Award do Fórum Econômico Mundial e recebeu muitos outros reconhecimentos por sua trajetória. Já gravou álbuns para Decca, Naxos e Sony Classical. Para promover e incentivar a carreira de regentes mulheres, em 2002 ela fundou a Taki Alsop Conducing Fellowship.

Inbal Segev | A israelense Inbal Segev tem se voltado à renovação do repertório de violoncelo, a partir da encomenda e da estreia de obras de compositores como Timo Andres, Avner Dorman, Fernando Otero, Dan Visconti, Victoria Poleva e Anna Clyne. Dance, desta última compositora, que tem sua estreia latino-americana na Temporada 2023 da Osesp, foi gravada com Marin Alsop e a Filarmônica de Londres (Avie Records, 2020), atingindo o topo da Amazon Classical Concerts e sendo eleita uma das “Favorite Songs of 2020” na rádio NPR Music (EUA). Segev tem se apresentado junto a proeminentes orquestras como as Filarmônicas de Berlim, Londres e Israel e as Sinfônicas de Baltimore, St. Louis e Pittsburgh, além de colaborar com importantes regentes, como Marin Alsop, Stéphane Denève, Lorin Maazel, Cristian Măcelaru e Zubin Mehta. Segev é uma das fundadoras do Amerigo Trio, junto a Glenn Dicterow e Karen Dreyfus. A violinista apresenta-se com um Francesco Ruggieri de 1673.

PROGRAMAS

TEMPORADA OSESP 2023: A REGENTE

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

MARIN ALSOP regente

INBAL SEGEV violoncelo

Carlos SIMON | Amen!

Anna CLYNE | Dance – Concerto para violoncelo [Coencomenda | Estreia latino-americana]

Sergei PROKOFIEV | Romeu e Julieta, Op. 64: Excertos

MATINAIS: OSESP, MARIN ALSOP E INBAL SEGEV

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

MARIN ALSOP regente

INBAL SEGEV violoncelo

Anna CLYNE | Dance – Concerto para violoncelo [Coencomenda | Estreia latino-americana]

Sergei PROKOFIEV | Romeu e Julieta, Op. 64: Excertos.

Serviço:

2 de novembro, quinta-feira, às 20h30

3 de novembro, sexta-feira, às 20h30 – Concerto Digital

4 de novembro, sábado, às 16h30

5 de novembro, domingo, às 10h50 [Matinais]

Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16 – São Paulo (SP)

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Ingressos: Entre R$39,60 e R$258,00 [A Regente]; Gratuito [Matinais]

Bilheteria (INTI): neste link

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h

Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners

Estacionamento: R$ 28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$ 16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos

*Estudantes, pessoas acima dos 60 anos, jovens pertencentes a famílias de baixa renda com idade de 15 a 29 anos, pessoas com deficiências e um acompanhante e servidores da educação (servidores do quadro de apoio – funcionários da secretaria e operacionais – e especialistas da Educação – coordenadores pedagógicos, diretores e supervisores – da rede pública, estadual e municipal) têm desconto de 50% nos ingressos para os concertos da Temporada Osesp na Sala São Paulo, mediante comprovação.

(Fonte: Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo)

Quinta do Olivardo comemora Festa de São Martinho

São Roque, por Kleber Patricio

Convite inclui vinho e suco de uva à vontade durante o evento. Foto: divulgação.

Conhecida por promover e preservar a tradição portuguesa, a Quinta do Olivardo, em São Roque, realiza a 11ª edição da Festa de São Martinho no dia 11 de novembro, das 10h às 16h. O evento é um verdadeiro resgate da cultura europeia, que homenageia o santo e celebra a produção do vinho feita com a colheita de uvas do início do ano.

Idealizador e responsável pela Quinta, Olivardo Saqui destaca a importância da festa, uma das datas mais esperadas no calendário do local. “Esta é uma ocasião especial, na qual as pessoas que participaram da pisa das uvas no começo do ano retornam para degustar o vinho que contribuíram para produzir. Um momento único e cheio de expectativas para os nossos visitantes e para a nossa casa, que prepara tudo com muito carinho”, explica. A experiência também conta com uma oficina onde é possível engarrafar o vinho e personalizar o rótulo.

O cardápio do dia é composto por uma entrada com salada de alface, tomate, cebola e azeitona verde. No prato principal, os convidados podem escolher entre o Bacalhau à Lagareiro (posta de bacalhau grelhado com azeite, cebola, pimentão vermelho, azeitonas, páprica, alho, salsa e azeitonas portuguesas servido com arrozou) ou a Maminha à Portuguesa (maminha assada com folhas de louro, regada com molho madeira e acompanhada de batatas amassadas e arroz branco). A refeição é encerrada com a sobremesa tradicional da casa: o famoso Pastel de Belém quentinho.

Para participar do evento, basta adquirir o ingresso antecipado, no valor de R$249 por pessoa. O convite inclui uma série de benefícios, como almoço, show ao vivo, caneca personalizada da Quinta do Olivardo, castanha assadas, além de suco de uva e vinho à vontade. Crianças de 8 a 12 anos pagam meia.

Mais informações: (11) 98856-3222.

Serviço:

Festa de São Martinho

Data: 11 de novembro

Horário: das 10h às 16h

Local: Quinta do Olivardo – Estrada do Vinho Km 4 – São Roque (SP)

Valor: R$249 por pessoa – crianças de 8 a 12 anos pagam meia

Instagram: @quintadoolivardo

Informações: (11) 98856-3222.

(Fonte: Máxima Assessoria de Imprensa)