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Brasileiros ganham hospital especializado em cirurgias de cabeça, pescoço, doenças do trato respiratório, ouvido e garganta

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Antoninho Marmo Perri.

A população brasileira contará com uma nova unidade hospitalar para atendimento dentro da rede pública de saúde. O mais moderno instituto especializado em Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço, ensino e pesquisa do Brasil será inaugurado nesta terça-feira, 28, em Campinas (SP). O Instituto de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço (IOU) terá capacidade para 200 mil atendimentos e quatro mil cirurgias por ano, em um sistema híbrido com 70% dos atendimentos voltados para o SUS (Sistema Único de Saúde) e 30% para o privado.

O Instituto, sem fins lucrativos, será o maior complexo em atendimento, cirurgia, ensino e pesquisa da área. Oferecerá tratamento multidisciplinar, procedimentos modernos e cirurgias de alta complexidade com métodos pouco invasivos, para pacientes com câncer e doenças do trato respiratório e otorrino (nariz, ouvido e garganta). Será o principal centro médico-hospitalar para uma população de sete milhões de habitantes das 90 cidades próximas à Campinas.

Além de uma aquisição importante para o atendimento à saúde do estado de São Paulo, a unidade também será referência nacional na geração de conhecimento, no treinamento médico de excelência e pesquisas de ponta. “O Brasil era carente em centros de treinamento em técnicas cirúrgicas e procedimentos clínicos especializados, o que obrigava os maiores talentos locais a buscarem aperfeiçoamento no exterior. Agora o IOU já se posiciona como um dos principais centros de treinamento e capacitação de excelência na área de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço do continente”, afirma Agrício Crespo, diretor do IOU e professor titular da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (FCM). A ideia é capacitar médicos em procedimentos especializados capazes de oferecer o melhor do padrão internacional em assistência médica.

Excelência em treinamento e pesquisa

O hospital-escola receberá ao ano aproximadamente 130 estudantes da Unicamp, de medicina e fonoaudiologia, além de residentes de todas as partes do Brasil. Em pesquisa, o Instituto conta com o Laboratório de Genômica, coordenado pelo cientista Paulo Arruda, um dos maiores nomes da genética brasileira, e se dedicará a duas linhas de pesquisa: genética da surdez e a genética de cânceres de cabeça e de pescoço.

Prof. Dr. Agrício Crespo. Foto: divulgação.

O Instituto já nasce como um centro de referência em procedimentos de alta complexidade, uma vez que foi idealizado pela Divisão de otorrinolaringologia do hospital das Clínicas da Unicamp, pioneira na cirurgia do câncer de laringe por método minimamente invasivo e na reabilitação vocal por próteses fonatórias. “Somos a primeira instituição pública do Brasil a fazer cirurgias endoscópicas para câncer de laringe usando laser de CO2, que reduz o período de internação 10 dias para 24 horas, além de facilitar muito o pós-operatório para o paciente. Esse é considerado um padrão-ouro internacional e é apenas um exemplo dos métodos inovadores e aprimorados adotados no Instituto”, exemplifica Crespo.

O projeto arquitetônico, vencedor de um concurso nacional, é customizado para as atividades destinadas. As instalações foram concebidas para atender a um grande fluxo de pacientes com surdez profunda e candidatos à reabilitação por Implante Coclear. O instituto nasce como referência aos distúrbios da voz e cuidados à criança traqueostomizada.

Fruto de indenização milionária

Além da excelência médica, o IOU também é um case inspirador e inovador de aplicação do dinheiro público em benefício à sociedade. A verba para a construção do Instituto, iniciada em 2020, é oriundo de uma indenização milionária por dano moral coletivo. O recurso é resultado de ação civil pública do caso Shell-Basf, maior acordo indenizatório da história do País assinado na Justiça do Trabalho, decorrente de compensação por contaminação na planta industrial de agrotóxicos em Paulínia (SP).

O valor, de R$65 milhões, maior investimento na área de saúde da Unicamp nos últimos 30 anos, resultou na implementação de um polo de ensino, pesquisa e assistência médica de alta complexidade para os brasileiros e o aprimoramento no atendimento da população carente.

IOU em números

200 mil consultas médicas/ano

88.668 exames de apoio diagnóstico/ano

4.320 cirurgias de portes variados/ano

7.000 m² de construção, em terreno de 11.000 m²

30 consultórios médicos e para terapias complementares

18 estações de treinamento em cirurgias videoendoscópicas e microcirurgias

4 salas de cirurgias

10 salas de procedimentos especializados

3 consultórios odontológicos

3 auditórios modulares com capacidade para 220 pessoas

15 quartos para internações

Principais atendimentos

Câncer de cabeça e pescoço | Deficiência auditiva | Criança traqueostomizada | Doenças do equilíbrio | Paralisia facial | Disfagia | Medicina do sono | Doenças da cavidade oral | Doenças da voz | Deformidades esqueléticas da face | Distúrbios da respiração – deglutição – fonação – comunicação.

Serviço:

Inauguração do Instituto de Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço – IOU, na Unicamp

Data: 28/6 – Horário: 8h

Endereço: Av. José Roberto Magalhães Teixeira, 150 Campinas/SP

instituto-iou.com.br

@instituto_IOU

linkedin.com/company/instituto-iou/

facebook.com/instituto.iou

(Fonte: FSBComunicação)

SESI Campinas Amoreiras recebe mostra de música erudita

Campinas, por Kleber Patricio

O grupo de jazz Escalandrum. Foto: Javier Veraldi.

Com apresentações gratuitas de artistas nacionais conceituados, o teatro do SESI Campinas Amoreiras recebe, entre 30 de junho e 2 de julho, a Mostra SESI de Música Erudita, que tem como objetivo principal valorizar a identidade da música em sua diversidade. Os shows acontecem em diversas unidades do SESI no estado.

No SESI Campinas Amoreiras, a abertura da Mostra será com “Choro das 3 & Paulo Paolillo”, na quinta, 30 de junho, às 20h. Na apresentação, o choro e o canto lírico se encontram de maneira inusitada para trazer releituras de clássicos mundiais na voz do tenor Paulo Paolillo e nos instrumentos típicos do Regional de Choro do Choro das 3.

Na sexta, 1º de julho, às 20h, a apresentação é do grupo de jazz “Escalandrum”, com o espetáculo “Piazzolla Centenário”. Daniel Pipi Piazzolla, neto do Astor Piazzolla, criou o grupo em 1999, um dos mais respeitados grupos de jazz argentino da atualidade. A apresentação terá um repertório com os mais reconhecidos tangos do Astor em versões jazz do seu último disco “100”, que o sexteto realizou em homenagem ao mestre argentino do bandoneon.

O grupo Choro das 3. Foto: Flavio Torres.

No sábado, 2 de julho, às 20h, a “Orquestra Abaporu” fecha a programação no SESI Amoreiras com o concerto “Brasil Manifesto”. Inspirado no Manifesto da Poesia Pau-Brasil do célebre poeta paulistano Oswald de Andrade, o projeto Brasil Manifesto propõe que, apesar de ter como cerne a formação orquestral enraizada na tradição europeia, a música brasileira tem sua estética própria e é, assim como a música popular brasileira, expressão viva e pulsante da linguagem de seu povo. O Brasil Manifesto engole a tradição da música de concerto europeia e a incorpora à carne da música brasileira.

Os ingressos são gratuitos e estarão disponíveis no Meu SESI.

Serviço:

Mostra SESI de Música Erudita 

Choro das 3 & Paulo Paolillo – Choro Lírico

30 de junho, quinta, às 20h

Escalandrum – Piazzolla centenário

1º de julho, sexta, às 20h

Orquestra Abaporu – Brasil Manifesto

2 de julho, sábado, às 20h

Local: SESI Amoreiras – Av. das Amoreiras, 450 – Pq. Itália, Campinas/SP

Duração de cada espetáculo: 60 minutos

Capacidade do teatro: 361 lugares

Classificação indicativa: Livre

Gênero: Clássica

Informações: WhatsApp (19) 99642-1499

Entrada gratuita: Reservas antecipadas pelo Meu SESI, a partir de 27/6, às 12h. Apresentar o QR Code pelo celular na entrada do espetáculo. Os ingressos remanescentes serão distribuídos antes do início da apresentação no Teatro do SESI Amoreiras.

(Fonte: Comunicação SESI Campinas)

Museu da Língua Portuguesa lança vídeo-visita com convidados especiais

São Paulo, por Kleber Patricio

Museu da Língua Portuguesa. Foto: Ciete Silvério.

Cada visitante tem uma experiência única no Museu da Língua Portuguesa, atravessada por sua história pessoal e suas percepções. Para compartilhar alguns desses olhares, o Núcleo Educativo criou a série “Olhares: vídeo-visitas no Museu da Língua Portuguesa”, do projeto Educativo Plugado. Nessas obras audiovisuais, pessoas das mais diversas origens e profissões serão convidadas a falar sobre as experiências encontradas na instituição.

A chef Aline Chermoula é quem participa do primeiro vídeo, que será lançado no dia 28 de junho no canal do YouTube do Museu. Pesquisadora da cozinha ancestral afrodiaspórica e proprietária da Chermoula Cultura Culinária, ela passeia por três diferentes experiências da mostra principal do Museu.

Still da peça com a chef Aline Chermoula. Foto: divulgação.

Na instalação “Nós da Língua”, que aborda a língua portuguesa em países como Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, imagens de mercados populares de cidades do exterior chamam a sua atenção. Em “Português do Brasil”, espécie de linha do tempo da língua portuguesa falada no Brasil, Chermoula analisa a carta de Pero Vaz de Caminha pelo viés gastronômico. Já em “Palavras Cruzadas”, por meio do qual é possível saber o significado de inúmeros termos de nosso vocabulário, ela vai atrás da origem do nome de um delicioso doce.

O vídeo “Olhares: vídeo-visitas com Aline Chermoula” é uma realização do Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa, instituição do Governo do Estado de São Paulo. Cristiano Fukuyama é o responsável pela câmera, edição e montagem do filme.

Serviço: 

Olhares: vídeo-visitas com Aline Chermoula

Estreia dia 28 de junho

No YouTube do Museu da Língua Portuguesa

Grátis

Exposição principal do Museu da Língua Portuguesa

Terça a domingo, das 9h às 16h30 (permanência até as 18h)

R$20 (inteira); R$10 (meia)

Grátis aos sábados

Crianças até 7 anos não pagam

Ingressos na bilheteria ou pela internet https://bileto.sympla.com.br/event/68203/d/142874/s/827680

Museu da Língua Portuguesa 

Praça da Luz s/n – Luz – São Paulo (SP)

Sobre o Museu a Língua Portuguesa 

Localizado na Estação da Luz, o MLP tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando a língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.

O Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo Federal e do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.

(Fonte: Museu da Língua Portuguesa – Comunicação)

Alceu Valença terá filme inédito lançado em pay-per-view

São Paulo, por Kleber Patricio

Filme chega ao público em julho. Fotos: Pipoca.

Pela primeira vez, o músico Alceu Valença é visto de perto criando novas canções e tocando violão em casa. A câmera que registra esses momentos inusitados é a do diretor Marcos Credie, que teve acesso à intimidade do artista durante o período de quarentena. “Sem Pensar no Amanhã”, filme que chega em pay-per-view no dia 15 de julho, é o resultado de um mergulho na fase produtiva do compositor, que resultou no lançamento de quatro novos discos.

Enquanto o mundo enfrentava a pandemia da Covid-19, Alceu entrou em estúdio para dar vazão a tudo que escreveu, sozinho, em seu apartamento no Rio de Janeiro. Em um dos quatro álbuns, teve ao seu lado no estúdio o fiel companheiro Paulinho Rafael, seu guitarrista há anos, que viria a falecer meses após as gravações.

O filme também aproxima Valença de seu público. Trata-se do primeiro lançamento do Pipoca, coletivo que desenvolve comunidades em torno de paixões do brasileiro, sem distribuidores intermediários ou dependência de algoritmos, com a renda gerada direto para o artista. Ao comprar o acesso ao filme, o fã terá direito de assistir ao material por um mês, pagando diretamente na plataforma do projeto. O conteúdo não estará disponível nos cinemas ou streamings, cortando a lógica comercial que hoje determina os rumos da indústria cultural.

“Esta novidade é um marco para nós da Pipoca, para o Alceu e, quem sabe, para a indústria da música. Queremos formalizar as comunidades de fãs que já existem em torno de grandes artistas, criando essa conexão direta entre eles e seus fãs, sem depender de algoritmos como intermediários. E para esta comunidade queremos proporcionar acesso à intimidade do artista de uma forma nunca antes vista, a preços populares, para também funcionar como uma nova forma de remunerar a cadeia cultural, sistematicamente sucateada no Brasil”, comenta Rogério Oliveira, da Pipoca, idealizador do projeto que também assina a produção executiva do filme de 45 minutos.

Alceu em cena do filme: depoimentos e canções colocam o fã dentro de uma experiência única no processo criativo do compositor.

“É a primeira obra, seja musical ou visual, que envolve meu nome, minha música e que não sugeri nada, não participei de sua criação ou produção. Ele foi captado e desenvolvido pelos amigos da Pipoca durante um período muito introspectivo do lockdown, um período muito íntimo que vivi perto de minha família e perto do meu violão. Assisti à pré-estreia do filme curioso com o que iria ver, curioso sobre como iria me sentir. Ao final, me vi emocionado. Fiquei muito feliz com a sensibilidade, com o registro que talvez se torne histórico sobre esse período, sobre minha obra, sobre minha relação com meu irmão Paulo Rafael”, declara Alceu Valença.

Depoimentos

“Sem Pensar no Amanhã” traz depoimentos do filho Rafael Valença e da esposa do compositor, Yanê Valença, além do produtor Rafael Ramos e do engenheiro de som Matheus Gomes. Cenas de Alceu discutindo arranjos e gravando as músicas no estúdio entregam aos fãs um material afetivo. É que o músico Paulinho Rafael, vítima de câncer aos 66 anos em 2021, ganha no filme um registro histórico de seu talento e proximidade com a obra de Valença.

“Cheguei no apartamento do Alceu e de sua família no Rio de Janeiro sem roteiro. A ideia era captar a espontaneidade de Alceu, de sua família, de sua arte naquele momento único que era o lockdown e aos poucos sentir o que seria revelado para as câmeras. Tudo foi feito em três dias e já ao final do primeiro dia, tinha absoluta convicção, em primeiro lugar, do privilégio que era poder estar ali, captando a alma de uma entidade da cultura brasileira de uma maneira nunca antes vista. Em segundo lugar, a convicção do quão histórico aquelas imagens, aqueles diálogos, confissões que se revelavam, iriam se tornar”, afirma Marcos Credie, diretor do filme.

“Sem Pensar no Amanhã” é o primeiro de um conjunto de lançamentos audiovisuais do artista que estarão disponíveis para seus fãs exclusivamente via pay-per-view. Toda idealização e produção dos especiais audiovisuais são da Pipoca, que realiza projetos de live entertainment e digitais sempre com alta relevância cultural para comunidades.

Serviço:

“Sem Pensar no Amanhã” – direção Marcos Credie

Duração: 45 minutos

Disponível a partir de 15 de julho diretamente no site Sympla por R$12,00.

FICHA TÉCNICA

Direção Geral: Marcos Credie

Idealização e Produção Executiva: Rogério Oliveira

Realização: Pipoca

Montagem e Pós Produção: Pé de Coelho

Participações de: Paulinho Rafael, músico e parceiro; Yanê Valença, esposa e produtora; Rafael Valença, filho; Rafael Ramos, produtor musical, e Matheus Gomes, engenheiro de áudio.

Sobre a Pipoca | Projetos digitais e de live entertainment com alta relevância cultural formam comunidades apaixonadas e prontas para relações potentes e verdadeiras com marcas. É o que acreditamos. É o que fazemos. Mais informações neste link.

(Fonte: Agência Lema)

SESC Bom Retiro apresenta “Labirintos revisitados”, exposição inédita de Penna Prearo

São Paulo, por Kleber Patricio

“Devaneios em Sinadúbia II”, 2018.

De 30 de junho a 16 de outubro de 2022, o SESC Bom Retiro recebe “Penna Prearo – Labirintos revisitados”. Inédita, a exposição conta com 49 imagens escolhidas a partir da produção mais recente do artista, que reconfigura radicalmente os objetos fotografados através do tratamento digital.

A mostra reúne parte da produção de Prearo, um trabalho de experimentação com recursos da fotografia, como a presença de grãos e efeitos como solarização e espelhamento. As narrativas compostas pelo fotógrafo se aproximam de fábulas que se passam em cenas oníricas e imaginárias, com referências artísticas que surgem do universo da pintura e da cinematografia.

Segundo os curadores, há décadas Penna Prearo quebrou o discutível pacto que impõe à imagem fotográfica o dever de capturar uma fração do mundo, o compromisso de ser transparente. “Passou a fazer da imagem fotográfica um bumerangue que bate no mundo para voltar repicando sobre si”.

“Cine Qua Non – A General” (2018).

Quebrar as imagens e submetê-las a um processo caleidoscópio ainda foi pouco para ele, ressaltam os curadores. “Prearo abandonou as pesadas câmeras convencionais e partiu para o celular, para o smartphone, rápido, portátil, profundamente eficaz, sobretudo quando se destina a produzir a matéria prima a ser trabalhada no computador. Ah, as delícias do universo digital, um território aberto para a pesquisa de acasos e equívocos”, completa a dupla e adverte: “não pense que os títulos das séries dão a chave de solução dos labirintos. Ao contrário, sua função é ampliar a dimensão problemática desse artífice de enigmas”.

Penna Prearo nasceu em 1949 em Mailasky, distrito do município de São Roque, e foi criado nos arredores de São Paulo, em Itapevi.  A partir de 1968, ano em que se muda para São Paulo, passa a frequentar estúdios e redações, onde conhece Mutantes, Zé Rodrix e Renato Teixeira entre outros artistas. Em 1972 recebeu sua primeira encomenda fotográfica: retratar o músico Tim Maia para uma capa de disco; em 1977 fez a foto de capa do álbum “Elis”, de Elis Regina. A proximidade com o universo musical tornou-se permanente e, entre seus retratados, estão artistas como Milton Nascimento, CPM22 e Música Ligeira. Prearo também é muito atuante no meio editorial, tendo colaborado com as mais diversas revistas, como Placar, Bizz, Trip, Bravo, Rank, Sem Número e Vogue, dentre muitas outras.

“Tribunal das Pequenas Alterações I” (2018).

Por volta de 1984, a estética pela qual o artista Penna Prearo é reconhecido começa a ganhar forma com o surgimento das primeiras imagens de “Transmutantes”, uma das inúmeras e longas séries que passaria a desenvolver a partir de então. Entre 1990 e 1993, foi responsável pelo estúdio fotográfico do jornal Folha de S. Paulo.

Seus trabalhos autorais vêm sendo apresentados regularmente em exposições coletivas e individuais no Brasil e em outros países. Em 1999, com a série “São Todos Filhos de Deus”, Prearo recebe o Prêmio Aquisição do Banco J. P. Morgan e passa a fazer parte da coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo e da Fototeca de Havana, em Cuba. Outra série dá nome a seu primeiro livro, “Jornada do alumbramento de Apollo” (Ed. Madalena), publicado em 2016.

Baixo Ribeiro, curador e urbanista é fundador da Galeria e Editora Choque Cultural. Atualmente assina a curadoria da exposição coletiva “Xilograffiti” que ocorre no SESC Consolação, além dos seguintes projetos que se realizam atualmente em São Paulo: “Visão Periférica”, exposição do artista Rafael Silveira e do artista britânico Adam Neate.

“Vida em Marte V” (2019).

Agnaldo Farias, crítico e curador de arte do cenário contemporâneo, Professor Doutor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Foi Curador Geral do Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, do Instituto Tomie Ohtake (2000/2012) e do MAMRJ (1998/2000). Curador de Exposições Temporárias do MACUSP (1990/1992). Em relação a Bienal de São Paulo, foi Curador Geral da 29ª Bienal de São Paulo (2010), da Representação Brasileira da 25ª Bienal de São Paulo (1992) e Curador Adjunto da 23ª Bienal de São Paulo (1996). Curador Internacional da 11ª Bienal de Cuenca, Equador (2011), do Pavilhão Brasileiro da 54ª edição da Bienal de Veneza (2011) e Curador Geral da 3a. Bienal de Coimbra, 2019. No começo de tudo, em 1972, foi “roadie” dos Novos Baianos, no álbum “Acabou Chorare”.

Serviço:

Exposição “Penna Prearo – Labirintos Revisitados”

Local: SESC Bom Retiro

Al. Nothmann, 185 – Bom Retiro, São Paulo

Abertura: 29 de junho, às 18h

Visitação: de 30 de junho a 16 de outubro de 2022

Terça a sexta, das 9h às 20h | Sábado, das 10h às 20h | Domingo e feriado, das 10h às 18h.

Entrada gratuita. Não é necessário realizar agendamento.

Agendamento de grupos: agendamento.bomretiro@SESCsp.org.br

Estacionamento do SESC Bom Retiro

O estacionamento do SESC oferece espaço para pessoas com necessidades especiais, carros de baixa emissão, carros elétricos e bicicletas. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.

Valores: R$5,50 a primeira hora e R$2 por hora adicional (Credencial Plena). R$12 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Outros).

Transporte gratuito – horário a confirmar

O SESC Bom Retiro oferece transporte gratuito partindo da estação da Luz. Informe-se sobre horários disponíveis.

(Fonte: Pool de Comunicação)