No último dia 23 de abril 23 de abril, educação amazonense viveu um momento histórico


Manaus
Trio de solistas do Elenco 1 com Hernán Iturralde no papel d’O Holandês, Carla Filipcic como Senta e Kristian Benedikt interpretando Erik. Créditos: Divulgação/Patrício Remotti.
Em grande produção, “Der Fliegende Hollander” (“O Navio Fantasma”), clássico em três atos com composição musical e libreto de Richard Wagner, terá nova montagem no Theatro Municipal de São Paulo em uma bela mistura entre o enredo que vai do realismo à ficção fantástica e inspiração nas graphic novels e na Escandinávia do século XX em sua concepção visual. No palco, a tecnologia multimídia das projeções ajudarão a contar a história do marinheiro amaldiçoado. Com direção cênica do argentino Pablo Maritano, responsável pela montagem de “O Cavaleiro da Rosa” no Theatro Municipal em 2022, a ópera terá direção musical de Roberto Minczuk com a Orquestra Sinfônica Municipal, Mário Zaccaro como regente do Coro Lírico e Desirée Bastos na cenografia e figurino.
Com dois elencos, nos dias 17, 19, 22 e 25, as apresentações incluem os solistas: Hernán Iturralde no papel d’O Holandês, Carla Filipcic como Senta e Kristian Benedikt interpretando Erik. Enquanto nos dias 18, 21 e 24, o espetáculo terá Rodrigo Esteves no papel d’O Holandês, Eiko Senda desempenhando o papel de Sent e Ewandro Stenzowski interpretando Erik. E, em todas as datas, Luiz-Ottavio Faria como Daland, Giovanni Tristacci no papel de Timoneiro e Regina Mesquita interpretando Mary. A apresentação tem uma duração total de aproximadamente 140 minutos, sem intervalo. Os ingressos variam de R$12 a R$158 (inteira).
A ópera “O Navio Fantasma” se passa em uma aldeia pesqueira na Noruega, onde um navegador holandês amaldiçoado por blasfemar contra Deus é condenado a vagar pelo mar eternamente, a menos que encontre uma mulher que lhe dedique o amor eterno. Ao chegar ao porto, o holandês oferece uma fortuna em ouro e joias a Daland, outro navegador, em troca da mão de sua filha, Senta. A garota já conhecia a lenda do marinheiro amaldiçoado, mas é cortejada por Erik, um caçador, que fica enciumado toda vez que ela faz referência ao holandês, seja admirando seu retrato ou cantando a famosa Balada do Holandês.
Em sua autobiografia “Mein Leben” (“Minha Vida”), lançada em 1839, Wagner conta que, pela Noruega em uma viagem de navio com sua esposa, a atriz Wilhelmina Planner, motivada por uma fuga do compositor por conta de um grande acúmulo de dívidas, o músico e sua esposa enfrentaram uma tempestade a bordo, remetendo o alemão a lenda do navegador amaldiçoado. Anos depois, admitiu que conheceu essa história através da versão do poeta alemão Heinrich Heine. De toda maneira, “O Navio Fantasma” foi para Wagner uma obra divisora de águas em sua carreira. “A partir de agora se inicia minha carreira como poeta, dou a adeus a mera posição de construtor de textos para ópera”, escreveu no texto “Eine Mitteilung an meine Freunde” (“Uma mensagem para meus amigos”), em 1851.
É entendendo a importância desta ópera para o compositor e para a música ocidental como um todo, Pablo Maritano, diretor cênico, explica o mote da produção. “Foi, como disse Ernst Bloch, é com o Fliegende Holländer que ‘Wagner se descobriu a si mesmo’. A jornada do holandês marca o início da jornada wagneriana na criação operística”, pontua.
Essa nova fase do compositor é expressa em certas inovações: utiliza o recurso do leitmotiv, temas musicais fragmentados que transportam a narrativa dramática com a sua carga identitária. Às vezes são personagens, às vezes são ideias, às vezes são objetos. Por outro lado, temos o mar, que embora não tenha motivo musical, permeia toda a obra: é o enquadramento de toda a obra, com a sua hostilidade ameaçadora. “É também a apresentação do tema do marginalizado; tanto no Holandês, cujo nome sequer sabemos, quanto Senta, são duas pessoas completamente incompreendidas”, explica Pablo. Pessoas que vão viver suas dificuldades até encontrarem a redenção em uma causa extremamente nobre: o amor.
Para Desirée Bastos, figurinista e cenógrafa, a produção terá um tom que contrasta a dureza e realismo do mundo comum com o tom “sobrenatural” do holandês. “A ideia da realidade fantástica se inicia com a chegada do holandês. Ele é o elemento que vai trazer essa magia para o espaço. A ideia de trabalhar com figurino mais realista é que quando testemunham a chegada desse holandês acontece um contraste e, no palco, todo o universo das projeções e que vão ter inspiração no universo das graphic novels”, explica.
Dessa forma, a concepção da nova montagem optou por se ancorar em um tempo que pudesse ser entre o período em que a obra foi composta e nossos anos atuais, tendo como enfoque referências mais do século XX. Em contraste com a natureza fantástica da história, os figurinos têm formas mais secas, utilizando muitas sobreposições de peças que vão dar muito a ideia do inverno, remetendo ao lugar escandinavo de onde vem a lenda.
Segundo Andrea Saturnino, diretora do Theatro Municipal de São Paulo, o encerramento da temporada representa a conclusão grandiosa de mais um ano de exitosa temporada lírica. “Foi um ano marcado pela diversidade, tivemos uma ópera brasileira inédita, quatro das oito produções de óperas foram dirigidas por mulheres, incluindo as óperas ‘Fora da Caixa’ e ainda fizemos uma versão histórica de ‘O Guarani’ com concepção do Ailton Krenak”, relembra.
Foi na temporada de 1957 que o público de São Paulo viu pela primeira vez “O Navio Fantasma”. Esta última estreou no Theatro Municipal de São Paulo em 17 de agosto de 1957, com a Companhia de Ópera Alemã, Orquestra Sinfônica Municipal e Coros Municipais sob a regência do maestro Alexander Krannhals. De lá para cá tivemos outras duas montagens, em 1977 e 1984.
“Optamos por encerrar com um clássico adorado. Wagner é um músico que faz parte do Theatro Municipal de São Paulo desde sua arquitetura: aqueles sobem as escadarias para a Sala de Espetáculos podem ver dois painéis representando cenas da mitologia nórdica que fazem alusão às óperas do compositor alemão”, finaliza a diretora. Entre novas obras e montagens de trabalhos essenciais, o Municipal continua seu objetivo de trazer a música operística para um dos principais palcos do Brasil, uma oportunidade única de rever ou até mesmo conhecer um clássico em sua melhor forma.
Para mais informações sobre os espetáculos, confira a programação completa abaixo, ou acesse o site oficial do Theatro.
Serviço:
Ópera Der Fliegende Holländer – O Navio Fantasma, de Richard Wagner
17/11, 20h (sexta-feira)
18/11, 17h (sábado)
19/11, 17h (domingo)
21/11, 20h (terça-feira)
22/113, 20h (quarta-feira)
24/11, 20h (sexta-feira)
25/11, 17h (sábado)
Duração total aproximada 140 minutos (sem intervalo)
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos – pode conter histórias com agressão física, insinuação de consumo de drogas e insinuação leve de sexo.
Ingresso de R$12,00 a R$158,00 (inteira).
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP
Capacidade Sala de Espetáculos: 1503 pessoas.
(Fonte: Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal de São Paulo)
Andrea Bocelli está prestes a retornar ao Brasil – e o momento é muito significativo. O tenor mais amado do mundo está completando 30 anos de carreira e a Dançar Marketing trará ao Brasil, em maio de 2024, sua nova turnê, que promete emocionar a todos relembrando grandes sucessos das três décadas dedicadas a entregar o melhor da música clássica por todo o planeta. Com concertos confirmados em Belo Horizonte no dia 17 de maio no Mineirão e no dia 26 de maio no Allianz Parque, em São Paulo, Bocelli confirma um concerto extra em São Paulo, no sábado, dia 25 de maio, também no Allianz Parque. O tenor estará acompanhado de orquestra e coral, além de artistas convidados.
Ao longo de seus 30 anos de carreira, Bocelli quebrou todos os recordes da indústria e já foi assistido por milhões de pessoas ao redor do mundo. Seus inúmeros reconhecimentos incluem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, homenageado em 2010. Ao longo de sua carreira, o tenor ganhou três Classical Brit Awards, o Global Awards (concedido pelas rádios britânicas) na categoria melhor artista clássico, recebeu seis indicações ao Grammy e outras seis ao Grammy Latino.
O tenor já realizou 5 turnês no Brasil e acumula momentos inesquecíveis nos quatro cantos do planeta, como suas apresentações em Santuários Marianos produzidos pela Dançar Marketing em julho deste ano no Santuário de Nossa Senhora de Lourdes na França, nos 100 anos das Aparições de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal em 2018, e nas comemorações do Jubileu de 300 anos do Encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, em 2016.
Os ingressos dos concertos estão à venda no Eventim a partir de R$250,00 e podem ser parcelados em até 10 vezes. É possível realizar a compra da Entrada Social, acessível a todo o público e que tem parte de sua renda revertida para Médicos Sem Fronteiras (MSF), uma das organizações humanitárias de maior atuação global.
Serviço:
Belo Horizonte
Data: sexta, 17 de maio
Local: Estádio do Mineirão – Governador Magalhães Pinto (Avenida Antônio Abrahão Caram, 1.001 – São José – Belo Horizonte/MG)
Belo Horizonte – Bilheteria Oficial (sem taxa de conveniência):
Shopping 5ª Avenida (Rua Alagoas, 1314 – Belo Horizonte)
Horário de funcionamento: segunda a sexta das 10h00às 19h00.; sábado, das 10h00 às 15h00. Não funciona em feriados e emendas de feriados.
Parcelamento em até 10 vezes nos cartões Visa, MasterCard, American Express e Elo.
São Paulo
Data: sábado e domingo, 25 e 26 de maio
Allianz Parque (Avenida Francisco Matarazzo, 1705 – Água Branca – São Paulo/SP)
São Paulo – Bilheteria Oficial (sem taxa de conveniência):
Allianz Parque – Bilheteria A
Rua Palestra Itália, 200 – Água Branca – São Paulo/SP
Horário de funcionamento: Terça a sábado das 10h00 às 17h00. Não funciona em feriados, dias de jogos ou eventos de outras empresas.
Parcelamento em até 10 vezes nos cartões Visa, MasterCard, American Express e Elo.
Entrada social: parte da renda revertida para Médicos Sem Fronteiras.
Classificação etária: 16 anos (menores podem acessar acompanhados por responsável legal).
Importante: para compras online, comprovante de meia-entrada será solicitado para acessar o evento. Para compras nas bilheterias oficiais, comprovante de meia-entrada será solicitado no momento da compra e para acessar o evento.
Adquira seus ingressos na plataforma oficial. Dançar Marketing e Eventim não se responsabilizam por ingressos adquiridos em plataformas não oficiais (p. ex. ViaGogo, StubHub, TicketSwab, entre outras).
Realização: Dançar Marketing.
Sobre Andrea Bocelli
Um dos grandes ícones mundiais da música, o tenor toscano Andrea Bocelli já vendeu mais de 90 milhões de discos. O grande reconhecimento de Bocelli teve início em 1994, quando venceu o Festival de Música de Sanremo, na Itália. Sua carreira teve início com o repertório clássico, apresentando obras-primas da ópera no palco conduzidos por Lorin Maazel, Seiji Ozawa e Zubin Mehta.
Bocelli já se apresentou para quatro presidentes dos Estados Unidos da América, três Papas, para a família real britânica, primeiros-ministros e também nas cerimônias dos Jogos Olímpicos, na Expo Universal de Xangai em 2010, na Expo Universal de Milão em 2015 (junto com a Orquestra do Teatro alla Scala) e na inauguração da Expo Dubai em 2021.
Bocelli protagonizou um momento histórico no início da pandemia. Em 12 de abril de 2020, domingo de Páscoa, ele se apresentou em frente ao Duomo de Milão totalmente deserto. Transmitido via streaming, o “Music for Hope” foi concebido como um momento de oração e esperança e é considerado uma das maiores apresentações musicais ao vivo de todos os tempos, com mais de 2,8 milhões de espectadores simultâneos. O vídeo no YouTube recebeu mais de 28 milhões de visualizações nas primeiras 24 horas.
Em dezembro do mesmo ano, o mundo aplaudiu o concerto “Believe in Christmas”, transmitido ao vivo do Teatro Regio de Parma. Foi neste evento que Virginia Bocelli, com então oito anos, fez sua estreia, em dueto com o pai, em uma versão comovente de “Hallelujah”, de Leonard Cohen.
Em maio de 2021 um novo desafio: o cantor percorreu mais de 350 quilômetros a cavalo em peregrinação desde a Basílica de São Pedro, em Roma (onde recebeu a bênção do Papa Francisco) até sua cidade natal, Lajatico, na Toscana. “The Journey – Andrea Bocelli” está sendo produzido como um documentário de TV com foco na jornada cultural e espiritual do artista.
No final de 2022, Bocelli lançou o álbum “A Family Christmas”, de canções religiosas e natalinas ao lado de seus dois filhos, Matteo e Virginia, além de três novas produções de ópera – Lucia di Lammermoor, La Forza del destino e Otello.
(Fonte: FleishmanHillard)
Nova espécie batizada de Scobinancistrus raonii foi descrita pela primeira vez pela ciência. Foto: Arquivo pesquisadores.
A construção da barragem da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, alterou o habitat de espécies de peixes nunca descritas pela ciência. Uma nova espécie de peixe cascudo foi descoberta na região por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Universidade Federal do Pará (UFPA). Ela está descrita em artigo publicado na segunda (30) na revista “Neotropical Ichthyology”.
O peixe tem tons de verde-oliva escuro a preto e é coberto por manchas amarelas redondas, atingindo até 17 centímetros de comprimento. Ele foi batizado de Scobinancistrus raonii em homenagem ao líder indígena Raoni Metuktire, cacique dos caiapós, povo que vive ao longo dos afluentes do rio Xingu, nos estados do Pará e Mato Grosso. Ele é um dos ativistas indígenas mais conhecidos no mundo por sua luta pela preservação da floresta amazônica, se colocando contra, em 2010, à construção da usina.
Os resultados foram obtidos após a análise de 38 exemplares desta espécie não descrita de Scobinancistrus, coletados em expedições da equipe de pesquisa ao rio Xingu. Esses peixes são conhecidos de comunidades locais e do comércio aquarista desde a década de 80 e ganharam o apelido de tubarão por causa do formato roliço do seu corpo. Para que se pudesse confirmar a existência de uma nova espécie, foram analisados as tonalidades e o formato das manchas, a forma do corpo, os dentes, a boca e outras estruturas que identificam os animais.
Segundo Lúcia Rapp Py-Daniel, uma das autoras do estudo, a descrição da espécie serve para confirmar a novidade. “A gente já conhece esse bicho há muito tempo. Ele já era vendido no comércio de pesca ornamental e era um bichinho muito diferente, mas na época não sabíamos em qual gênero ele se encaixava. Foi uma surpresa ver que não conseguimos encaixá-lo em nada que conhecíamos e que se tratava de uma nova espécie”, afirma a pesquisadora do INPA.
O estudo detalha que a nova espécie de Scobinancistrus habita principalmente a área alterada pela construção da barragem de Belo Monte, em Altamira, indo desde a Volta Grande do Xingu até a confluência com o rio Iriri. A descoberta ajuda a confirmar que existem novas espécies de animais habitando a região afetada pela hidrelétrica e que, por isso, é importante garantir a qualidade da água para protegê-las.
Para Py-Daniel, o trabalho também serve para suscitar o debate em torno do controle hidrológico da região, pois algumas espécies demandam água em abundância para a sobrevivência. “A área da Volta do Grande do Xingu é extensa e tem espécies que só ocorrem lá, então qualquer alteração do ambiente natural é gravíssima”, conclui.
Os pesquisadores seguem monitorando as espécies de peixes cascudos da região. Eles esperam que a documentação contribua para que os órgãos competentes estabeleçam estratégias de conservação, “já que os peixes são muito comercializados e exportados por causa da aparência colorida e atrativa e agora também sofrem a ameaça de alteração no seu ambiente natural”, finaliza a pesquisadora.
(Fonte: Agência Bori – pesquisa indexada no Scielo)
No Brasil e no mundo é muito mais difícil ser mulher – e esse quadro piora quando se é mulher, pobre e negra. Não é achismo, os números confirmam: 44% das mulheres negras recebem menos do que homens brancos, 67% dos desempregados são pessoas negras, 47% das empreendedoras brasileiras são mulheres negras (na maioria das vezes, por falta de opção) e 56% da população brasileira é negra, conforme dados levantados pelo Fundo Agbara, o primeiro Fundo Filantrópico de Mulheres Negras do Brasil.
Criado durante a pandemia de Covid-19 para apoiar mulheres negras, que sofreram mais que qualquer outro grupo com os efeitos da crise sanitária que assolou o mundo, o fundo já realizou mais de 2.500 atendimentos e investiu mais de R$1 milhão em mulheres negras.
A cada ano, o Fundo Agbara realiza programas que atendem a centenas de mulheres, sendo que algumas de forma bem próxima e com acompanhamento de até seis meses. A expectativa é fechar o ano de 2023 com R$1,5 milhão para apoiar o trabalho e projetos de mulheres negras e da comunidade LGBTQIAPN+, ampliando os atendimentos em 35%.
E dentre as iniciativas para angariar fundos, unir forças, potencializar e dar protagonismo para mulheres negras, será realizado o Jantar Agbara – Potencializando Mulheres Negras, no dia 6 de novembro (segunda-feira), às 19h30, no Espaço Wood, bairro do Brooklin, em São Paulo – SP.
Uma Noite de Potências
A palavra yorubá significa potência. E potência é o que não vai faltar neste evento. Bela Gil, culinarista, apresentadora de TV e também do conselho do Agbara, será a mestre de cerimônias. O jantar ficará por conta da chef Manoela Zarzur e Paula Lima comandará o show musical.
A cientista social e pedagoga, Aline Odara, fundadora do Agbara e atual finalista do Prêmio Empreendedor Social 2023, afirma: “A falta de políticas públicas e de acesso a serviços básicos no Brasil, como saneamento e saúde, agravou a situação das mulheres negras, evidenciando que essa população, além de ter a maior mortalidade por Covid que qualquer outro grupo, ocupou as maiores taxas de desemprego, teve menos acesso a crédito e foi a parcela da sociedade que mais teve seus negócios fechados”, analisa Odara, diretora executiva do fundo.
Ainda com o objetivo de promover a cultura de doação e dar visibilidade ao fundo, o jantar, que será para 200 pessoas – entre empresários, filantropos, figuras públicas e apoiadores – terá 60% de sua arrecadação destinada aos projetos e iniciativas para mulheres negras e 40% para a estrutura do fundo.
“Já realizamos muito, mas ainda falta muito. Queremos celebrar as conquistas oriundas de uma trajetória de trabalho árduo realizado por e para mulheres negras ao longo desses três anos de atuação, mas precisamos fazer isso unindo forças de apoiadores, parceiros, incentivadores e investidores. O Jantar Agbara é uma porta para potencializar mulheres negras no Brasil e dar visibilidade a esse trabalho. Esperamos, com isso, que uma porta abra outra que abrirá outra e assim por diante”, fala Aline Odara.
Quem desejar apoiar a causa pode adquirir cotas de patrocínio ou comprar os convites para participar e prestigiar o jantar ou, ainda, comprar mesas ou lugares e doar para que outras mulheres negras participem do evento. Vendas pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/jantar-agbara-potencializando-mulheres-negras/2164248.
Sobre o Fundo Agbara | O Fundo Agbara, pioneiro como o primeiro fundo filantrópico de mulheres negras do Brasil, foi fundado em 1º de setembro de 2020, em meio à pandemia de Covid-19 e, em três anos de existência, já atendeu a mais de 2.500 mulheres negras em todo o país com formações, assessorias e aportes financeiros. Sua missão é estabelecer um fundo filantrópico que sustente e fortaleça o exercício dos direitos econômicos de mulheres negras em toda a sua diversidade. Tem como valores o acolhimento, transparência, colaboração, ancestralidade e integridade. Conheça mais do Fundo Agbara em https://fundoagbara.org.br/.
Serviço:
Jantar Agbara – Potencializando Mulheres Negras
Data: 6 de novembro – segunda-feira
Horário: 19h30 às 23h30
Local: Espaço Wood
Endereço: Rua Pássaros e Flores, n° 405, Brooklin – São Paulo – SP
Convites/reservas e outras informações: https://www.sympla.com.br/evento/jantar-agbara-potencializando-mulheres-negras/2164248 /(19) 9 9812-7613 (WhatsApp)
Realização: Fundo Agbara.
(Fonte: ACTA Comunicação Integrada)
A Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí será um dos destaques da programação do 166º aniversário do município de São Carlos. O grupo fará um concerto gratuito no Teatro Municipal de São Carlos no próximo domingo, dia 5, às 19h, sob oferecimento da Eixo SP.
Neste concerto, a Camerata de Violões trará os convidados Carlos Marin e Rafael Vieira, além dos onze integrantes do grupo: Aldair Navarro, Ana Laura, Carlos de Souza, Fernando Silva, Gabriel Venâncio, Hicaro Ferreira, Leo Barbosa, Leonardo Martinez, Lucas Giro, Murillo Pilom e Zette.d.
A Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí, criada em 1996, é uma referência em excelência no ensino de Violão Clássico. Com o objetivo de proporcionar um alto nível de aperfeiçoamento artístico aos estudantes, o grupo é composto por talentosos violonistas da instituição. Além disso, a Camerata se destaca por seu compromisso com a divulgação de compositores brasileiros, contribuindo para a promoção de uma grande variedade de obras para o universo do violão clássico.
Para a apresentação, o grupo prepara um repertório erudito, que é o perfil da Camerata, e algumas músicas populares, como “Rio Amazonas”, de Dori Caymmi. Há ênfase também na música latino-americana, com a música “Tierra Mestiza”, de Geraldo Tamez, retratando o folclore mexicano e a história e instrumentos de uma região específica do país. Do repertório erudito, serão apresentadas duas obras do famoso Johann Sebastian Bach, sendo uma delas executada com quatro solistas do grupo. Além dessas, haverá composições dos consagrados Georg Philipp Telemann e Waldir Azevedo. As obras, adaptadas, transcritas e arranjadas pela Camerata, visam enriquecer ainda mais a experiência musical da noite.
A coordenação do grupo está a cargo de Edson Lopes, que se diplomou em 1978 no curso de Violão Clássico do Conservatório de Tatuí sob a orientação de Pedro Cameron. Lopes possui o título “Licentiate in Guitar Performance” pelo Trinity College London em 2003 e sua carreira é repleta de prêmios em vários concursos de violão e apresentações em diversas cidades brasileiras e internacionais como membro do Brazilian Guitar Quartet. Também é um artista prolífico, tendo gravado várias obras e CDs, incluindo “Jesus, alegria dos homens” (solo), “Concertando Choro” (em duo com Augusto Arruda), “Prelúdio” (em duo com Roberto Colchiesqui), “Violão & Louvor” (em duo com Roberto Colchiesqui), “Vê se te agrada” (Octopus – Camerata de Violões), “Octopus convida” (Octopus – Camerata de Violões), “Iberia” (Brazilian Guitar Quartet) e “Quarteto Vivace Brasil”. De acordo com o coordenador, o evento em São Carlos vai levar a cultura do Conservatório de Tatuí e da capital da música para outras cidades do estado. “O evento possibilitará que o público veja o nível de excelência que o Conservatório de Tatuí tem mantido em seus grupos artísticos, o que reforça o título de melhor escola de música da América Latina”, destaca Lopes.
Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí
A Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí é a representante máxima da excelência no ensino de Violão Clássico da Instituição. O grupo foi criado em 1996 e tem por objetivo fornecer alto aperfeiçoamento artístico aos(às) estudantes. O grupo é composto por cerca de dez violonistas e desenvolve, frequentemente, projetos de pesquisa e divulgação de compositores(as) brasileiros(as), buscando a promoção da grande diversidade de obras escritas para o universo violonístico. A Camerata recebe regularmente solistas convidados(as), como Gustavo Costa, Cristine Belo Guse e Fernando Lima, e desenvolve repertório especialmente adaptado, transcrito ou arranjado, a fim de enriquecer a experiência do grupo.
PROGRAMA
BACH, Johann Sebastian (1685–1750)
Concerto Brandemburgues nº 3, BWV 1048
TELEMANN, Georg Philipp (1681–1767)
Suite para Viola da Gamba e Orquestra
Solista: Carlos de Souza
Transcrição: Carlos de Souza
BACH, Johann Sebastian (1685–1750)
Concerto Brandemburgues nº 5, BWV1050 – 1. Allegro
Solistas: Murillo Pilom, Ana Laura, Gabriel Venâncio e Leonardo Martinez
Transcrição: Edson Lopes
TAMEZ, Geraldo
Tierra Mestiza
CAYMMI, Dori
Rio Amazonas
Arranjo: Zette.d
ANÔNIMO
Mi Cascabel
AZEVEDO, Waldir (1923–1980)
Arrasta Pé
Arranjo: Hamilton de Holanda.
Serviço:
Concerto da Camerata de Violões do Conservatório de Tatuí
Coordenação: Edson Lopes
Data: 5 de novembro (domingo)
Horário: 19h
Local: Teatro Municipal de São Carlos
Endereço: R. Sete de Setembro, 1735, Centro – São Carlos/SP
Entrada gratuita.
(Fonte: Máquina Cohn&Wolfe)