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“Latigbaná – Daí Por Diante” reúne fotografias de dez artistas brasileiros no Estúdio 41

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Marcio Vasconcelos.

O escritório de arte Estúdio 41 inaugurou no dia 8 de novembro a exposição coletiva “Latigbaná – Daí Por Diante”, um registro de incursões realizadas por dez artistas pelo Brasil afora, fotografando a arte-religiosidade na vida cotidiana. Adenor Gondim, Bruno Bam, Dani Tranchesi, Daniel Pinheiro, Gisele Martins, Guy Veloso, Iuri Marc, Lita Cerqueira, Luiz Moreira e Márcio Vasconcelos capturam, em suas lentes, representações de religiões de matriz africana praticadas em diferentes estados do país, como Maranhão, Bahia, São Paulo, Belém do Pará, entre outros. A curadoria é assinada por Diógenes Moura.

O curador da mostra comenta que a seleção dos fotógrafos e das obras se deu de forma muito espontânea: “São artistas cuja trajetória acompanho há muito tempo. Eles têm em comum essa espécie de missão de percorrer o país em busca do entendimento do quando, do onde, do que será e do que seremos nós. Tudo isso olhando para dentro, diante de nós mesmos”. De origem iorubá – um dos maiores grupos étnico-linguísticos da África Ocidental –, ‘Latigbaná’ significa algo como “daí por diante”, um mundo que vive dentro de nossa cabeça. “Aqui, não estamos falando sobre o outro – estamos diante de nós mesmos”, completa ele.

“Exu – Mulher Sorrindo”. Foto de Guy Veloso.

Cada imagem carrega em si o limite do que pertence à visão do fotógrafo e do que pertence ao outro, entre o que pode ser considerado comum e o que é inusitado: coisas simples, gestos mansos, a vida cotidiana descansando no percurso do tempo. O olhar do espectador é essencial para o fluxo da exposição.

Muito além de retratar o cotidiano e as coisas comuns, “Latigbaná – Daí Por Diante” explora o universo interior que existe no indivíduo e que habita, também, na alma da cultura brasileira, fruto da miscigenação e do sincretismo religioso. “Essa é uma exposição muito provocante para um momento como esse em que estamos vivendo – um momento político de extremos limites e de extremos abismos, em que essa situação ancestral – a situação da arte-religiosidade e das crenças –, pairam em outro universo. A exposição, de certa forma, reúne uma fortaleza que existe em nós mesmos e que precisa ser explorada de dentro para fora. “Chega de reflexos. Precisamos pensar o país de dentro para fora”, conclui Diógenes Moura.

“Vaqueiro 2, Bumba-Boi do Maranhão”, 2011. Foto: Márcio Vasconcelos.

Sobre o Estúdio 41 | Um espaço voltado à reflexão e discussão sobre o fazer artístico da fotografia – esse é o mote do Estúdio 41, projeto que ocupa o conjunto 41 do prédio 1254 da Rua Pedroso Alvarenga, no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Com direção artística do curador e escritor Diógenes Moura e comandado pela fotógrafa Dani Tranchesi e sua sócia Paula Rocha, o novo espaço cultural vai apresentar projetos de fotógrafos emergentes e consagrados em uma programação de exposições, exibição de filmes, lançamento de livros e conversas sobre a linguagem fotográfica.

Serviço:

Exposição “Latigbaná – Daí em Diante”

Curadoria: Diógenes Moura

De 8 de novembro a 4 de fevereiro de 2023

Endereço: Rua Pedroso Alvarenga, 1254, cj 41, Itaim Bibi, São Paulo (SP)

Funcionamento: às quartas-feiras, das 10h às 19h. Nos demais dias da semana, visitas sob agendamento através do WhatsApp 55 (11) 99452-3308.

Entrada gratuita.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Instituto Pedra realiza visitas guiadas e oficinas gratuitas no Conjunto Arquitetônico e Histórico da Vila Itororó

São Paulo, por Kleber Patricio

Vista da Casa 8 enquanto o time Eden Liberdade F. C. ocupava o térreo da edificação (sem data) – Acervo Benedito Lima de Toledo.

O Instituto Pedra, organização da sociedade civil autora do projeto arquitetônico de restauro da Vila Itororó e da gestão do Galpão Aberto entre 2013 e 2018, vem realizando obras na cobertura da “Casa 8”, também conhecida como “Clube Éden”, na Vila Itororó, no bairro da Bela Vista em SP, com a reforma do telhado e impermeabilização da laje, etapa viabilizada pelo Pro-Mac – Programa Municipal de Apoio a Projetos Culturais da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e com o patrocínio da Marsh Brasil.

Paralelamente ao término da obra de cobertura da Casa 8, foram planejadas seis oficinas de educação patrimonial com temas relacionados ao projeto arquitetônico de restauração da Vila e à gestão do projeto cultural e questões relacionadas, como a preservação do patrimônio no bairro da Bela Vista, que serão realizadas nos dias 16 e 30 de novembro. As vagas são limitadas.

Casa 8 – Foto: Nelson Kon – Acervo Instituto Pedra.

Quarta-feira – 16 de novembro, às 14h, oficina “Conhecendo a história de São Paulo através dos tijolos da Vila Itororó”.  A atividade prevê uma exposição das pesquisas realizadas, seguida de visita guiada e de uma atividade prática onde os participantes buscarão identificar e analisar os materiais cerâmicos que compõem o conjunto arquitetônico, discutindo essas análises coletivamente. Será ministrada por Benjamim Saviane, arquiteto coordenador do Instituto Pedra, Beatriz Ulloa e Naiara Amorim, ambas arquitetas e mestras em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos pela UFBA. Sendo que atividade é fruto de uma parceria entre o Instituto Pedra e o programa de mestrado da UFBA que possibilitou o estágio supervisionado das duas pesquisadoras na Vila Itororó.

Link para inscrição – limitado a 15 pessoas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSefWFhaMqB9Yn8jhfOxOgOTmUszDN5SpBwVGTJn3Nk-q9CXTw/viewform?vc=0&c=0&w=1&flr=0.

Quarta-feira – 30 de novembro, às 14h, visitas guiadas trazem um panorama do projeto de restauração até a execução de parte da obra de restauro e o projeto para a Casa 8. A atividade será conduzida por Mariana Victor, arquiteta coordenadora do Instituto Pedra, e Alan Gualberto, gerente de projetos da instituição.

Link para inscrição – limitado a 20 pessoas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd7RdZ8PTUAaj3wlQC1U3UCiuO_NTmRA3IqvFPuR2eMUmd3wg/viewform?pli=1&pli=1.

Vista da Casa 8 enquanto o time Eden Liberdade F. C. ocupava o térreo da edificação (sem data) – Acervo Benedito Lima de Toledo.

A Casa 8 é o principal palco de eventos e espetáculos na Vila Itororó desde a reabertura, em setembro do ano passado, e a recuperação de sua cobertura é fundamental para salvaguardar o patrimônio construído da casa que está na atual entrada principal da Vila.

A primeira etapa do projeto de restauração da Vila durou cinco anos e englobou a realização dos projetos arquitetônicos para todas as 11 edificações e áreas comuns do conjunto, o restauro de quatro casas, a elaboração e gestão do Programa Vila Itororó Canteiro Aberto e a edição de dois livros e dois vídeos sobre a Vila Itororó, sendo viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do BNDES, Itaú, Camargo Corrêa e IBM.

Sobre a oficina “Conhecendo a história de São Paulo através dos tijolos da Vila Itororó”, segundo os pesquisadores

Tijolos, telhas, manilhas hidráulicas e outros elementos construtivos cerâmicos, embora tenham origem milenar, somente se tornaram populares no Brasil com a industrialização do país, na virada do século XIX para o século XX. O seu uso na cidade de São Paulo foi um dos propulsores para o expressivo crescimento urbano vivenciado naquele momento, representando a “virada” da cidade colonial, que era produzida com técnicas construtivas em terra crua – mais lentas e artesanais – para a cidade “moderna”, onde a alvenaria de tijolos cerâmicos e outros elementos industrializados possibilitaram um encurtamento dos tempos construtivos e o surgimento de novas escalas arquitetônicas e urbanas.

Vista da Casa 8 enquanto o time Eden Liberdade F. C. ocupava o térreo da edificação (sem data) – Acervo Benedito Lima de Toledo.

A Vila Itororó é um conjunto arquitetônico que é testemunho desse processo, onde pode ser vista uma grande variedade desses materiais cerâmicos, de diversas procedências e com as mais variadas aplicações. Estudos recentes, realizados durante as obras de restauração do conjunto arquitetônico da Vila Itororó, trouxeram à tona essa variedade de origens e técnicas de aplicação, que acabam representando um momento muito específico da história da construção civil em São Paulo, onde a substituição de materiais, por conta da industrialização, ocorreu de forma muito intensa e, ao mesmo tempo, experimental.

Essas pesquisas fizeram uma abordagem de natureza arqueológica, ou seja, utilizando de análises qualitativas e métricas feitas no local junto com informações bibliográficas, para compreender o contexto histórico e os fenômenos sociais que produziram aquele conjunto arquitetônico, formulando diversas hipóteses sobre a sua produção e modificação ao longo do tempo, que resultaram em uma arquitetura singular, hoje valorizada como patrimônio cultural.

Nesta oficina, o público é convidado a participar dessas reflexões, estimulando um olhar atento para os materiais e componentes construtivos de edifícios históricos ao identificar sua diversidade e suas características, contextualizadas historicamente.

Sobre o Instituto Pedra

O Instituto Pedra é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que desenvolve ações no campo do patrimônio cultural. Possui projetos nos estados de Minas Gerais, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo como, por exemplo, o projeto de restauração de fachadas do Edifício Copan e a restauração, com criação de centro cultural, na Vila Itororó, em São Paulo; recuperação do complexo arquitetônico e acervo histórico do Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro; inventário do acervo de Frans Krajcberg e restauração do Parque do Queimado na Bahia; idealização da Escola de Ofícios Tradicionais de Mariana e a restauração da Igreja de São Francisco de Assis e da Casa do Conde de Assumar, em Mariana; e restauro e expografia do Museu Boulieu, em Ouro Preto, entre outros.

Vila Itororó

Entrada pela Rua Maestro Cardim, 60 – Bela Vista, São Paulo – SP.

(Fonte: Pool de Comunicação)

Teatro Sérgio Cardoso recebe espetáculos do Festival Mix Brasil

São Paulo, por Kleber Patricio

“Chechênia – Um Estudo de Caso”. Foto: Livia Ferreira.

Sob o tema “Toda forma de existir”, o 30º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, maior evento cultural dedicado à cultura queer da América Latina, traz seis espetáculos inéditos ao Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo gerido pela Amigos da Arte. Os espetáculos foram selecionados a partir do edital Dramática, que valoriza a cena teatral LGBTQIAP+ nacional. As estreias acontecem de 10 a 15 de novembro sempre às 19h. Toda a programação é gratuita.

“Receber no Teatro Sérgio Cardoso peças de teatro do 30º Festival Mix Brasil traduz parte da nossa proposta curatorial, que é trazer ao público um panorama da diversidade e da riqueza cultural brasileira”, diz Danielle Nigromonte, diretora-geral da Amigos da Arte.

O festival completo acontece de 9 a 20 de novembro e apresenta um total de 119 filmes de 35 países e de 12 estados brasileiros, além de experiências XR, seis espetáculos teatrais inéditos, shows musicais, literatura, performances, palestras e workshops sobre temas relevantes para comunidade LGBTQIA+. Além do Teatro Sérgio Cardoso, o Festival estará presente no CineSesc, Espaço Itaú Augusta, Centro Cultural São Paulo, salas do Circuito Spcine, MIS  (Museu da Imagem e do Som de São Paulo) e Centro Cultural da Diversidade.

Programação no Teatro Sérgio Cardoso

Útero de Eva

Dia 10/11, quinta-feira, às 19h

No ultrassom da mãe (Joana Medeiros), o médico e a mãe pensam que Evaristo é um menino. Evaristo revela ser Eva (Sophi Saphirah). No ultrassom de Eva, o médico (Gaê Ferraroni) mostra que ela tem um útero, numa condição rara. Eva quer engravidar. Enfrenta problemas com a família e com a namorada (Zara Dobura) que não a aceita mais. É uma peça de teatro com música ao vivo, de Lyel Tabosa, na voz e violão.

Ficha Técnica

Sophi Saphirah – Direção Geral da Concepção do Útero – EVA

Lyel Tabosa – Agente Musical (que Produz em Útero) a-Feto na voz e violão

Vinicius Bernardo – Agente de Produção Executiva

Joana Medeiros – Agente em Direção de Elenco | Performa A Mãe Cisgênero – IVETE

Gaê Ferraroni – Performance da Medicina Cisgênera – Dr. PAULINO

Zara Dobura – VIOLETA

Bit Oliveira – Dá a Luz

ttir3D – nome social: Theo Monteiro | Registro de imagens do ultrassom que define o gênero dessa peça

Classificação etária: 12 anos.

Distrito T – Capítulo 1

Dia 11/11, sexta-feira, às 19h

“Distrito T”. Foto: divulgação.

A experimentação cênica “Distrito T – Capítulo 1” apresenta um recorte sobre um ambiente distópico, também conhecido como lugar nenhum, onde corpos dissidentes confluem ideias. A proposta tem relação com as identidades representadas na cena, uma costura entre ficção e realidade, acionando engates de reconhecimento. O capítulo 1 foi criado a partir da necessidade de entender criação, pesquisa de formas não propriamente tradicionais e decolando em direção a territórios desconhecidos, nossa condição enquanto seres em constante transformação.

A realização dessa experimentação cênica é um entrelace de ideias dissidentes que permeiam campos distintos da linguagem artística, potencializando o referencial de performatividades em uma geração babadeira.

Ficha Técnica

Autoria e Direção: Ymoirá Micall

Produção: Carmen Mawu Lima

Assistente de Produção: Cais Vicente

Elenco: Amaré Yndio, Wini Lipi, Léo Braz, Vick Nefertiti, Nu Abe, Maia Caos, Zara Dobura, Jota Vilar, Kaiala Oliveira

Direção Criativa: Mauro Pucci

Iluminação: Verena Teixeira

Classificação indicativa: 16 anos.

Réquiem de Guerra

Dia 12/11, sábado, às 19h

“Réquiem de Guerra”. Foto: Monica Lachman.

Um jovem rapaz tem a delicadeza exorcizada de seu corpo. Uma imitadora de homens do vaudeville é contratada para alistar novos soldados. Um jovem soldado carrega seu próprio corpo pelos campos de batalha.

Partindo de poemas escritos por soldados LGBTQIAP+ no front da I Guerra Mundial, Giovana Lago/Don Giovanni explora através da poética Drag King e da linguagem cabareteira como esse conflito alterou a paisagem e as subjetividades das masculinidades do século XX – e como isso ecoa nos corpos dos jovens rapazes de hoje.

Ficha Técnica

Concepção, dragaturgia e performance: Giovana Lago/Don Giovanni

Interlocução Cênica: Nash Laila

Interlocução “Drag”atúrgica: Neto Machado, Jorge Alencar e Jubileu

Iluminação: Semy Monastier

Direção e Operação de Vídeo: Ricardo Kenji

Figurino: Rafael Jubainski

Identidade Visual: Lucas Ferreira

Assistência de Palco: Felipe Samorano

Apoio de Pesquisa e Desenvolvimento: Festival Panorama 2021 – Raft, uma coprodução do Festival Panorama, Teatro Municipal do Porto, Pact Zollverein, Voo?uit, In Between Time, Vallejo Gantner, Dansehallerne, HAU Hebbel Am Ufer, Gessnerallee, Bates Dance Festival, CCN CAEN en Normandie, Charleroi-Danse, Contemporary Arts Center, Trajal Harrell Company, Festival Transmeriques (FTA), Walker Arts Center, SESC São Paulo.

Classificação indicativa: Livre.

Gênero Sapatão

Dia 13/11, domingo, às 19h

“Gênero Sapatão” trata de um trabalho performativo que propõe a intersecção entre três linguagens através do corpo de artistas lésbicas, uma do teatro Sol Faganello, uma da música, Camila Couto e uma da dança Christelle Kuet, dirigido por Natalia Mallo e produzido por Lola Silva e Natasha Bueno, também colaboradoras da cena. Desmistificar a sapatão, ampliar os repertórios de percepção e falar sobre sua existência é dar visibilidade a essa multiplicidade de identidades e suas subjetividades, é construir possibilidades de resistência e existência.

Ficha Técnica

Direção: Natalia Mallo

Criação e performance: Camila Couto, Christelle Kuet ( Lua- Kris) , Sol Faganello, Lola Silva,

Natasha Bueno

Criação de luz: GIVVA

Produção: Lola Silva e Natasha Bueno

Classificação Indicativa: 12 anos.

Chechênia: Um Estudo de Caso

Dia 14/11, segunda-feira, às 19h

“Chechênia: um estudo de caso” é uma peça-palestra, que parte de um substrato jornalístico: as inúmeras notícias sobre a violenta política institucional contra homossexuais perpetrada pela República da Chechênia, para a criação de uma narrativa ficcional que pretende radiografar a homofobia institucional perpetrada pelas instituições como o estado e a família.

A proposta da peça-palestra também é estabelecer uma fricção relacional entre as muitas “Chechênias” que se concretizam no território brasileiro através de um regime necropolítico cada vez mais estabelecido como prática e como política real num estado que se omite e apenas deixa morrer os corpos dissidentes, tornando o Brasil o país que mais mata pessoas LGBTQIAP+ no mundo.

Ficha Técnica

Idealização, Dramaturgia e Atuação: Ronaldo Serruya

Direção Audiovisual: Sol Faganello

Provocação cênica: Luiz Fernando Marques

Produção: Andreia Marques

Classificação Indicativa: 16 anos.

O Sacrifício de Cassamba Becker

Dia 15/11, terça-feira, às 19h

“O Sacrifício de Cassamba Becker” é um monólogo escrito no início de uma pandemia. Cassamba Becker, com “ss” mesmo, é a grande atriz depauperada e sodomita impecável que finalmente se aposentou e hoje chama de lar o lixão de alguma praia perdida Brasil afora. De lá, ela observa as barbatanas fluorescentes das baleias e vislumbra um mundo mais vasto, sensual e iluminado. Se hoje a crise sócio-político-cultural-sanitária se aprofunda e o futuro dos nossos ecossistemas está por um fio, o que acontece quando buscamos transgredir os tempos, espaços, propósitos e sonhos da nossa sociedade? Ainda é possível imaginar o futuro? “Da insatisfação chegaremos à potencialidade coletiva”, disse certamente Dercy Gonçalves. Ou Gramsci. Pouco importa. O presente não basta. Só o entulho salva.

Ficha Técnica

Direção, performance e dramaturgia: João Victor Toledo

Assistente de direção: Cris Rocha

Direção de arte: Uibirá Barelli

Vídeo: Keren Chernizon

Luz: Vini Florido

Som: João GG

Provocação: Cristiane Paoli Quito

Classificação Indicativa: 18 anos.

Serviço:

30º Festival Mix Brasil – Dramática

Data: 10 a 15 de novembro, de quinta a terça-feira, 19h

Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo (SP)

Capacidade: 149 lugares (143 lugares e 6 espaços de cadeirantes)

Ingressos: Gratuito | Sympla.

Redes Sociais TSC:

Instagram | Facebook | Site.

(Fonte: Pevi)

SESC Avenida Paulista traz a Trupe DuNavô com apresentações de circo para o público infantil no mês de novembro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Vitor Natureza.

Até 27 de novembro de 2022, aos sábados e domingos, às 11h, o SESC Avenida Paulista traz espetáculos de circo para público infantil com a Trupe DuNavô, no Espaço Crianças. Os ingressos podem ser adquiridos no Portal SESC SP e nas bilheterias das unidades do SESC São Paulo, com gratuidade para crianças até 12 anos.

Nos dias 12 e 13 de novembro, será a vez do espetáculo “É mesmo uma Palhaçada”. Uma trupe de palhaços e palhaças chega de uma turnê internacional, mas percebem que o cenário montado pertence a outro grupo e que foram parar na cidade errada. Eles vasculham esse cenário desconhecido e “improvisam” cenas com os diferentes objetos encontrados. Passeando por ilusionismo, dança e outras técnicas circenses, se revezam apresentando cenas clássicas e autorais.

O show de variedades “Circo DuNavô”, no qual a Trupe DuNavô apresenta suas habilidades, acontece nos dias 19 e 20 de novembro. Um encontro de palhaçaria em que o objetivo é surpreender a plateia com seus números ou pela falta de qualquer habilidade, já que estamos falando de palhaças e palhaços. Ilusionismo, malabarismo, acrobacias, efeitos cômicos, danças e brincadeiras musicais compõem esse espetáculo que exalta a memória do circo.

Foto: Vitor Koishi.

No último fim de semana do mês, nos dias 26 e 27 de novembro, acontece a apresentação “O livro do mundo inteiro”. No espetáculo, tudo é construído com o público naquele exato momento. Os palhaços pedem à plateia que os ajudem a iniciar uma história e encorajam as pessoas a participarem da escrita deste livro. O público dá a ideia e a trupe recria em cena, construindo uma história inédita.

Sobre a Trupe DuNavô

Formada por Gabi Zanola, Renato Ribeiro, Gis Pereira e Vinicius Ramos, a Trupe DuNavô foi criada em 2010 no Programa de Formação de Palhaços para Jovens Doutores da Alegria, juntando a linguagem do palhaço, os ensinamentos das aulas e as referências pessoais de cada integrante do grupo. A trupe pesquisa a arte da palhaçaria, utilizando o espaço urbano e a interação que se estabelece entre o palhaço e as pessoas nesse contexto, como matéria prima de seus processos de criação. Mais informações em: www.facebook.com/DuNavo ou @trupedunavo.

Serviço:

Temporada Trupe DuNavô no SESC Avenida Paulista

Circo | É mesmo uma Palhaçada

Quando: 12 e 13 de novembro de 2022. Sábado e domingo, às 11h.

Duração: 60 minutos.

Circo | Circo DuNavô

Quando: 19 e 20 de novembro de 2022. Sábado e domingo, às 11h.

Duração: 60 minutos.

Circo | O livro do mundo inteiro

Quando: 26 e 27 de novembro de 2022. Sábado e domingo, às 11h.

Duração: 60 minutos.

Onde: SESC Avenida Paulista – Endereço: Avenida Paulista, 119, São Paulo (SP) – Telefone: (11) 3170-0800

Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m

Onde: Espaço Crianças – 3° andar.

Capacidade: 50 lugares.

Ingressos R$25,00 (inteira), R$12,50 (Meia: estudante, servidor de escola pública, + 60 anos, aposentados e pessoas com deficiência) e R$7,50 (Credencial plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculado no SESC e dependentes).

Grátis para crianças de até 12 anos.

Classificação: Livre.

Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30.

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30.

Horário de funcionamento da bilheteria: terça a sexta, das 10h às 21h30.

Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30

Portal SESC SP | Facebook | Instagram | Twitter | YouTube.

(Fonte: SESC Paulista)

Caravana Iluminada de Natal da Coca-Cola FEMSA Brasil chega a Indaiatuba no dia 20 de novembro

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação/PCN Comunicação.

A Caravana Iluminada de Natal da Coca-Cola FEMSA Brasil, maior distribuidora de produtos Coca-Cola no mundo em volume de vendas, estará nas ruas e avenidas de Indaiatuba na noite de 20 de novembro.

Depois de dois anos respeitando os protocolos de segurança por conta da pandemia de Covid-19, a população voltará a conhecer o trajeto dos caminhões e poderá ir ao seu encontro para sentir de perto a magia do Natal. Com o conceito “O Natal Sempre Encontra o Caminho”, a iniciativa pretende resgatar a essência natalina, reforçando as relações humanas e o cuidado socioambiental.

“Nos últimos anos, por causa da pandemia, criamos diversas estratégias para manter a tradição, mas respeitando todos os protocolos de segurança. Com a melhora do cenário pandêmico e a população vacinada, podemos nos aproximar mais de nossos milhares de consumidores e parceiros. O intuito é levar o brilho de volta aos olhos das pessoas, fazendo valer o tema deste ano: o ‘Natal Sempre Encontra o Caminho’”, afirma Luciano Alves de Sá, gerente Experience & Prestige Accounts.

Diversidade, sustentabilidade e tecnologia

Papai e Mamãe Noel estarão em um lindo coreto iluminado com efeitos de neve e vão saudar o público junto a uma mesa cheia de amor e delícias. Destacando o pilar de sustentabilidade, um dos caminhões traz madeira reaproveitada de pallets e contará ainda com painéis solares que vão gerar a energia para a iluminação e funcionamento de um sistema de bolhas de sabão que encantará todo o público. Além disso, haverá projeções e cenografias natalinas durante todo o trajeto.

Personalizando a presença feminina na Coca-Cola FEMSA Brasil, pelo segundo ano as caravanas serão conduzidas por duas mulheres, Izabel Aparecida Alves de Souza e Roselaine Manini Cassinelli. Durante todo o trajeto, elas estarão na boleia dos caminhões Actros, da marca Mercedes-Benz, reconhecidos pela utilização de tecnologias digitais e por seu sistema de segurança.

“Os pilares Meio Ambiente, Social e Governança sempre guiaram a Mercedes-Benz ao longo dos seus 66 anos no Brasil. A presença dos caminhões Actros nas Caravanas de Natal da Coca-Cola FEMSA está diretamente conectada com a estratégia ESG da Mercedes-Benz do Brasil. Com essa parceria, estamos indo além do nosso negócio de produção de caminhões e ônibus e desenvolver serviços. Estamos colocando os nossos caminhões para participarem de um momento especial que carrega tantos significados para crianças e adultos”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

Maior número de cidades visitadas

Resgatando o sentimento de união e a aproximação com a população, a Coca-Cola FEMSA Brasil levará as Caravanas Iluminadas para 67 cidades de sete estados em que está presente – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Carina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. Serão cinco caminhões, que vão percorrer 15 mil quilômetros durante 53 dias.

Será possível conferir o trajeto dos caminhões por meio do aplicativo Natal Coca-Cola. Caso queira, o consumidor poderá clicar para ver a rota e receber notificações, com contagem regressiva sobre o dia em que ela passará pelo município. O app traz, também, outras funcionalidades, como realidade aumentada, games interativos e filtros de Natal para selfies e está disponível em iOS e Android.

Além do aplicativo, é possível consultar a rota das caravanas no site https://www.coca-cola.com.br/natal.

(Fonte: PCN Comunicação)