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Aumento de plástico em recifes impacta comportamento alimentar de peixes

Maracajaú, por Kleber Patricio

Foto: Naja Bertolt Jensen/Unsplash.

O aumento da presença de compostos plásticos nos mares e oceanos têm causado preocupação desde os anos 1970. Uma nova descoberta deste impacto é trazida por pesquisadores do Departamento de Oceanografia e Limnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Eles identificaram que os plásticos presentes nos mares impactam a fauna marinha de maneiras sutis, como na preferência alimentar e nas interações dos peixes com os recifes. Os peixes evitam as áreas com maior concentração de plásticos, se afastando e não se alimentando no local. O trabalho está publicado na edição desta semana da revista “Marine Pollution Bulletin”.

Segundo dois dos autores, o professor Guilherme Longo, pesquisador do Departamento de Oceanografia da UFRN e Maiara Menezes, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da mesma universidade, a presença dos plásticos nos chamados bentos (conjunto de organismos que recobrem o fundo dos recifes) tem reduzido a quantidade de mordidas que uma determinada área do fundo marinho recebe. Esse fenômeno significa que os peixes se afastam das áreas com lixos plásticos e reduzem a pressão alimentar no local.

Foram observados 212 peixes, com biomassa média de 32,8 se alimentando dos bentos em 30 vídeos que foram registrados. A maioria estava se alimentando de grama de algas (71%), seguido 149 por macroalgas (21%), corais (3%) e substrato nu (1%).  Os resultados sugerem que o plástico mais repeliu os peixes do que os atraiu. A interação alimentar foi menor nas áreas onde o plástico estava presente. “Infelizmente, tem se tornado mais comum observarmos lixos plásticos depositados sobre os organismos que recobrem o fundo, incluindo algas. Inicialmente, esperávamos observar altas taxas de ingestão de plástico, porém nossos resultados sugerem que esses peixes simplesmente não querem se alimentar em áreas com plástico e que não fazem parte da paisagem natural marinha, nem mesmo quando o plástico permaneceu no mar por meses e já está recoberto por pequenas microalgas”, apontam Longo.

O trabalho mostra que nem mesmo o biofilme nos plásticos encontrados tornou o plástico mais atraente aos peixes. Apesar de serem nutritivos e/ou fáceis de digerir, os peixes declinaram as regiões onde havia a presença de poluentes. “Acreditamos que a presença do objeto estranho foi mais determinante para impedir a alimentação dos peixes, ou seja, é possível que outros materiais – além do plástico e que fazem parte do lixo marinho – tenham um efeito parecido”, acrescenta Maiara.

O experimento foi conduzido em um recife raso em Maracajaú, litoral norte do Rio Grande do Norte. Neste local, há formação elevada de recifes, com abundância de gramados de algas, macroalgas frondosas e filamentosas, além de zoantídeos e corais duros. A área regulamenta as atividades de pesca artesanal e turismo de subsistência (principalmente mergulho recreativo) e apresenta espécies de alimentação bentônica, incluindo herbívoros e detritívoros e onívoros.

Os autores reforçam que muito se fala sobre o efeito direto da ingestão do lixo plástico pelos organismos marinhos; porém, a pesquisa consegue demonstrar também aspectos indiretos no papel ecológico dos peixes de regular a presença e abundância de algas e outros organismos que recobrem o fundo alterando o ecossistema. “Há uma necessidade urgente de resolver a poluição plástica nos oceanos e outros corpos d’água, reduzindo sua produção, incentivando a reutilização, descarte e tratamento adequado dos resíduos”, conclui Longo.

(Fonte: Agência Bori)

Coprodução internacional da TV Cultura, ‘Rios Voadores’ tem estreia mundial neste sábado (12/11)

São Paulo, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

“Rios Voadores”, premiada coprodução internacional da TV Cultura, terá sua estreia mundial neste sábado (12/11). No momento em que o mundo discute as questões climáticas e ambientais na COP-27, o filme será transmitido simultaneamente pela Arte France, na Europa, às 22h20 (horário local), e em rede nacional pela TV Cultura, a partir das 18h30.

O longa, produzido em parceria com a Grifa Filmes e os canais Arte France e NHK, tem 52 minutos de duração e já coleciona prêmios no Deauville Green Awards, Silbersalz Festival e Festival Du Film Scientifique 2022.

“Rios Voadores” é o nome que se dá a um fenômeno meteorológico e climático único, considerado vital para o planeta. Transportando mais água do que o maior rio do mundo, o Amazonas, ele tem sua origem na Amazônia e atravessa todo o continente sul-americano, em um percurso de mais de 7 mil quilômetros. Quais seriam as consequências para o equilíbrio do nosso planeta se eles desaparecessem? Desde a Amazônia até alguns dos melhores laboratórios e centros de pesquisa do mundo e graças às sequências de animação 3D, esta investigação científica explicará como funcionam os chamados “Rios Voadores” e sua fundamental influência sobre o clima global.

Produzido por: Grifa Filmes, ZED, TV Cultura, Arte France

Coproduzido por: NHK, Planete +

Prêmios:

Best Science Documentary – Silbersalz 2022 (Alemanha)

Trophée de Bronze – Festival du Film Scientifique 2022 (França)

Trophée Argent – Deauville Green Awards 2022 (França)

Direção e Roteiro: Pascal Cuissot

Produzido por: Mauricio Dias, Fernando Dias, Manuel Catteau

Produção Executiva: Tatiana Battaglia, Valérie Abita

Ideia Original e Pesquisa: Ilka Hempfing

Trilha Original: Alexandre Guerra

Edição: David Fernandes, Tom Laterza

Direção de Fotografia: Otavio Lima, Jean-Gabriel Leynaud

Direção de Projeto: Bianca Corona, Claire Benard

Som: Miqueias Motta, Paulo Seabra, Alexey Antonov

Com o suporte de Centre National du Cinéma et de l’Image Animée, Procirep – Société des Producteurs et de L’angoa, Ancine, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, ProAC ICMS, ProAC Expresso Direto

Patrocinado por: Laboratório Farmacêutico EMS

Exibição: TV Cultura, ARTE FRANCE, NHK, Planete +

Distribuição internacional: ZED.

(Fonte: Assessoria de Imprensa TV Cultura)

Sinfônica de Indaiatuba encerra temporada com obra de Tchaikovsky

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Foto: Felipe Gomes.

A Orquestra Sinfônica de Indaiatuba apresenta, no dia 19, o último concerto oficial da temporada 2022. Reunindo mais de 50 músicos para executar a “Sinfonia nº 5”, de Tchaikovsky e a abertura da ópera “La Forza del Destino”, de Verdi, a apresentação tem entrada gratuita e acontece às 20h, na Sala Acrísio de Camargo, no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba). A direção e regência é de Paulo de Paula.

Contexto | As composições selecionadas para compor o repertório deste concerto, que conta com a maior formação orquestral da temporada, são do mesmo período artístico: o Romantismo. Além de partilharem lugares próximos na história da música, ambas as peças se inspiram na ideia da existência do destino — sem deixar de trazer, claro, elementos característicos de seus compositores.

Obras

A complexidade da “Sinfonia nº 5”, do russo Piotr Ilitch Tchaikovsky, apresenta-se como um monumento, preenchendo o teatro com uma sonoridade de intensa perspectiva emocional que deixa refletida a vivência do compositor. Enquanto compunha, Tchaikovsky transparecia, em cartas enviadas aos amigos, uma postura de resignação perante o destino e os desígnios da providência. Na época, o artista também era atormentado por uma série de dúvidas (inclusive sobre si mesmo) e emoções profundas.

Todo esse cenário permeia cada movimento da Sinfonia: Andante (Allegro con anima); Andante cantabile con alcuna licenza; Valse (Allegro moderato); e Finale (Andante maestoso – Allegro vivace). “A Sinfonia começa de forma sombria, caminhando aos poucos para regiões mais claras e otimistas. Muitos críticos veem a obra como uma espécie de ‘tema do destino’ (similar ao que ocorre na Quinta Sinfonia de Beethoven), já que Tchaikovsky a direciona, gradualmente, do pessimismo para um final apoteótico e grandioso”, comenta o maestro Paulo de Paula.

Mas antes do compositor russo, a Sinfônica apresenta a abertura da ópera “La Forza del Destino”, do italiano Giuseppe Verdi. Como uma síntese de toda a obra, o trecho escolhido trata da impotência humana ante seu destino infalível. Vale mencionar que essa ópera estreou em São Petersburgo (Rússia), em 1862, a mesma cidade onde a Sinfonia de Tchaikovsky foi apresentada pela primeira vez, quase três décadas depois.

Como assistir | Para prestigiar o concerto, que tem entrada gratuita, basta chegar com alguns minutos de antecedência, pois a liberação de lugares é por ordem de chegada. O concerto é realizado pela Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) e Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do ProAC (Programa de Ação Cultural de São Paulo), e tem patrocínio de Tuberfil, Miba e Plastek.  A Sala Acrísio de Camargo fica no Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665 — Jardim Regina, Indaiatuba (SP).

Vídeos: Orquestra Sinfônica de Indaiatuba – clique aqui.

Serviço:

Tchaikovsky e Verdi – Orquestra Sinfônica de Indaiatuba

Encerramento da Temporada 2022

Data: 19/11

Horário: 20h

Entrada gratuita por ordem de chegada

Local: Sala Acrísio de Camargo – Ciaei (Centro Integrado de Apoio à Educação de Indaiatuba), avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 3665, Jardim Regina, Indaiatuba (SP) – mapa aqui.

Sobre a Amoji

A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertas para estudantes de música de todo o país.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi), além da Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico por meio de aulas individuais de instrumento, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.

Site: www.orquestradeindaiatuba.org.br | Instagram: orquestrasinfonicadeindaiatuba | Facebook: orquestrade.indaiatuba.

(Fonte: Armazém da Notícia)

Manaká lança “Paraprapapar” no YouTube e nas plataformas digitais

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem: divulgação.

Manaká lança o divertido clipe de “Paraprapapar”, segundo single do projeto “SIM, viver é um presente!”, que chega ao YouTube no dia 18 de novembro – onde o brincar e a nutrição se completam na potencialização do corpo em desenvolvimento dos pequenos. Quem nunca preferiu colocar a brincadeira na frente da hora “do papá”? Não à toa, o Manaká faz deste momento uma forma alegre de refletir para a importância de brincar e o momento da alimentação das crianças – e restabelecer as energias para voltar à brincadeira.

Se na vida adulta a gente tem que ter pique para conciliar trabalho, família, relacionamentos, saúde, é na infância que esse pique se apresenta – e em sua melhor forma – como brincadeira.

Num momento em que o mundo se atenta ao livre brincar como preservação da saúde da infância e a Sociedade Brasileira de Pediatria enxerga como necessidade emergencial o retorno das crianças à natureza, o Manaká reúne essas diretrizes numa série de videoclipes (e músicas) que estimulam crianças e adultos a vontade pelo brincar, pelo afeto e pela integração a ambientes naturais.

“Cada um dos clipes bebeu de um universo da brincadeira. Ao longo dos últimos 7 anos vivenciamos uma jornada atenta ao brincar livre como estruturante da infância – e da vida. Participamos de congressos, vivências, experimentações (na arte, em escolas, em hospitais), transformamos nossa própria casa em uma casa de cultura infância reconhecida pelo Governo do Estado e constatamos o poder mágico que há nessa simples atividade”, diz Xá.

Em parceria com a mestra em Educação e Desenvolvimento humano Rosa Mariano, a dupla Manaká começou a fundamentar os brincares e seus efeitos no desenvolvimento da criança. E foi além, percebendo o quanto essas brincadeiras podem trazer também aos adultos, um convite e estímulo ao retorno para uma vida vivida em estado de graça. “Nos invadiu o desejo de preservar a INFÂNCIA VIVA, retardar o amadurecimento precoce que o mundo já oferta, preservando a pureza, a espontaneidade e a liberdade que existe em cada uma das crianças e que deve nos acompanhar por toda vida”, ressalta Liv.

Em seu primeiro clipe, lançado em outubro, “Ondas do Rio, Ondas do Mar”, o brincar com as mãos está no criar histórias, fazer castelos na areia da praia, catar conchinha e até mesmo na base do “virar estrela”.

Já em “Paraprapapar”, o brincar de pique como “per-formador” do corpo foi a inspiração. Composta por Xá, a música diz sobre uma criança que, no auge da brincadeira, quando consegue o melhor esconderijo, é flagrado pela mãe lhe pedindo para “parar para papar”. A música já propõe um brincar imediato na letra, como um trava-línguas gostoso e fácil de cantar. E serve como recurso para mães e pais que precisam que seus filhos comam “na hora certa”.

O brincar de correr que o pique produz também retroalimenta a energia da criança. Auxilia em seu processo desperto: amplia sua atenção e escuta, potencializa seus cálculos matemáticos, traz noções espaciais e físicas além do desenvolvimento motor implícito e toda a liberação eletroquímica acionada pelo sistema neuro-motor. “O pique requer estratégia, astúcia, paciência, concentração. Ferramentas essenciais no bem suceder da vida. E quando você corre, salta os obstáculos. E, se cai, levanta já trabalhando a autoestima, a superação, a técnica, a noção do próprio corpo. Tem algo mais completo do que brincar?”, observa Xá.

“Em termos motores, o pique trabalha a motricidade ampla, a noção de baixo e alto, por exemplo. A nível de sociabilização sempre envolve relações, afinal o pique só se brincar em grupo. E até mesmo a disputa quando trabalhada de forma saudável é bem-vinda: se diverte quem ganha e quem perde e, por ser ágil, você pode ganhar e perder várias vezes”, fundamenta Rosa Mariano.

Brincar provoca emoções, aprendizado, cognição. E gera inteligência, memória, percepção e autoconhecimento. E o que isso pode auxiliar na vida de quem já é adulto? Tudo. Primeiro, a consciência de que ganhar ou perder faz parte da brincadeira da vida. Depois de que seu corpo é um presente que merece cuidado – um veículo poderoso e muito sábio, cheio da melhor engenharia. E por fim, mas não menos importante, a certeza de que, brincando bem, com astúcia, alegria e em grupo, você é capaz de no final, salvar o mundo.

YouTube: https://www.youtube.com/manakaoficial

Siga o Manaká: www.instagram.com/manaka.oficial.

ParaprapaparAutoria: Francisco Abreu

Quanto eu to brincando,

No melhor da brincadeira

O suor caindo

Adrenalina tá na veia

O melhor esconderijo eu consegui pra mim

Logo eu vou correndo, eu to curtindo, eu to afim

Só que chega a minha mãe sem entender e grita assim:

– Filho! Para pra papar! 

Para pra papar! Para pra papar! Refrão

Para pra papar! Papar! 

Pô mãe, eu não sou um menininho,

Me chama no cantinho, mais discreto pra falar.

Além de estragar a brincadeira

E me queimar na rua inteira com esse: “Para pra papar”

Tá bom, eu já sei que tu me ama e eu também te amo tanto

Não precisa exagerar

Se bem que é o meu prato preferido

Bem melhor eu ter perdido

Eu ter parado pra papar. 

Para pra papar! Para pra papar! Refrão

Para pra papar! Papar!

Confira o clipe em https://www.youtube.com/watch?v=YFyAZb9ipDY.

Sobre o Manaká  

Tudo começou com o encontro profissional entre Xá e Liv, que se tornaram um casal e formaram uma família. Desta vivência, surgiu a ideia de produzir músicas para o público infanto-juvenil e formar o Manaká. Ela, curitibana formada em rádio e TV, atriz premiada, compositora e cantora. Ele, mineiro, estudante de antroposofia e pedagogia Waldorf, teve passagem pela novela “Chiquititas” (anos 1990) e escreve músicas, espetáculos, séries e filmes. O Manaká é uma dupla de música para infância que canta em suas composições o livre brincar, o afeto nas trocas intergeracionais e o contato íntimo com a natureza – como pilares de uma infância plena. A dupla evidencia o bem, o bom e belo da vida, com liberdade de gêneros musicais e com referência aos hinos da infância dos anos 80 e 90. Eles fazem um trabalho a partir da criança de hoje, para a família inteira curtir junto, estreitando e fortalecendo vínculos. O Manaká existe para tornar a vida mais radiante e feliz.

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Projeto Onças do Iguaçu celebra o Dia da Onça

Foz do Iguaçu, por Kleber Patricio

Foto: Projeto Onças do Iguaçu.

Todos os anos, o Dia Internacional da Onça Pintada é comemorado no dia 29 de novembro. Na data e nos dias que antecedem a comemoração, o Hotel das Cataratas trabalha em ações que buscam reforçar a importância da iniciativa e arrecadar verbas para o projeto Onças do Iguaçu. Neste ano, a programação será ainda mais especial. O hotel vai receber a artista Heloisa Hariadne, considerada um dos nomes promissores da cena artística contemporânea, que busca inspiração a partir do estudo minucioso de escuta e entendimento do próprio corpo e dos elementos da natureza.

Ao longo de uma semana, Heloisa estará no Hotel das Cataratas com a missão de criar uma arte inédita e exclusiva para a icônica Kombi rosa localizada no jardim em frente ao hotel, que ganhará novo visual inspirado na natureza exuberante da região e, principalmente, na beleza das onças pintadas. “Me sinto muito lisonjeada com este convite. Acho que arte e natureza estão diretamente ligadas e o tema da preservação ambiental e biodiversidade são importantíssimos. Espero poder ajudar a trazer ainda mais incentivos para esse projeto tão bacana”, revela Heloisa.

Durante o período, além da programação especial com a artista, o hotel terá em sua agenda uma série de ações com o propósito de imergir ainda mais os hóspedes e convidados no tema levantado pela causa, a começar pela Exposição na Magic Tree, que reunirá no jardim do hotel imagens incríveis do Onças do Iguaçu, a fim de representar a harmonia e o equilíbrio entre homem e natureza.

Uma oportunidade única é a Experiência Onças do Iguaçu, tour que acontece uma vez por ano e consiste em uma caminhada em meio a mata, guiada por Yara Barros, coordenadora executiva do Projeto Onças do Iguaçu. Na ocasião, os participantes terão a oportunidade de conhecer o funcionamento e visualizar algumas imagens capturadas pelas armadilhas fotográficas, além de auxiliarem na coleta de amostras das pegadas dos animais que encontrarem durante o trajeto usando a mesma técnica dos pesquisadores em campo. Parte do valor da experiência é repassado ao projeto.

No mesmo dia, o hotel contará com a presença da coordenadora e sua equipe na Magic Tree para o Bate-papo de Onça, uma conversa descontraída sobre a espécie considerada símbolo brasileiro da conservação da biodiversidade pelo Ministério do Meio Ambiente. “Nossa grande missão é a conservação da onça pintada no Parque Nacional do Iguaçu, uma população quase extinta na década de 90, com apenas 9 a 11 indivíduos, e hoje já são cerca de 24 onças. Para que isso aconteça, precisamos de uma agenda contínua de ações que incentivem o projeto e de parceiros que comprem a nossa causa”, afirma Yara Barros.

Os hóspedes também poderão contribuir de outras maneiras. Idealizada pelo chef de bares Nacir Zandoná, a Caipirinha Onça Pintada é um dos drinques exclusivos do hotel e tem 100% do seu valor revertido para o projeto. A bebida leva cachaça orgânica, tangerina, açúcar e, para finalizar, o maracujá, que faz uma brincadeira lúdica com as pintas das onças. Outra forma de contribuição é através da aquisição do mascote Avati (“ser encantado” na língua Tupi Guarani), uma onça de pelúcia idealizada em homenagem ao projeto, disponível na Signature Boutique, localizada dentro do hotel.

A arte da Kombi será oficialmente lançada no Dia da Onça, 29 de novembro. A partir dessa data, hóspedes e visitantes poderão contemplar de perto toda a beleza da peça, além de aprender um pouco mais sobre o projeto Onças do Iguaçu e sobre as espécies que habitam a região. Em seguida, a Kombi será movida para o Centro de Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu, onde ficará exposta por 3 dias, levando beleza e conhecimento para ainda mais gente.

Sobre o projeto Onças do Iguaçu

O projeto Onças do Iguaçu é fruto de uma parceria inédita entre o Parque Nacional do Iguaçu, o Centro Nacional de Pesquisas para Conservação dos Predadores Naturais (CENAP/ICMBio) e o Hotel das Cataratas. O projeto tem como objetivo avaliar a situação da população de onças pintadas e pumas na região do parque e identificar as principais ameaças. Está prevista a implementação de medidas que garantam a sobrevivência das duas espécies ao longo do Corredor da Biodiversidade do Alto Rio Paraná, além de contribuir para ações de manejo e gestão do parque nacional.

Foto: divulgação.

O Hotel das Cataratas é o único empreendimento hoteleiro localizado dentro do Parque Nacional do Iguaçu. Morada das Cataratas do Iguaçu e formado por 185 mil hectares de reserva florestal, o Parque Nacional é habitat de centenas de espécies da fauna e da flora brasileiras.

Sob a administração do grupo Belmond desde 2007, o Hotel das Cataratas é personagem importante na inserção de Foz do Iguaçu na pauta do turismo nacional e internacional, promovendo a imagem do destino nos principais mercados mundo afora. Além da responsabilidade e dedicação com hóspedes e visitantes, o hotel contribui ativamente com a preservação ambiental local, especialmente no que diz respeito a proteção aos animais nativos da região. Desde a chegada do grupo Belmond, 9 milhões de reais foram investidos no Parque Nacional do Iguaçu, sendo parte dessa verba dedicada ao projeto Onças do Iguaçu.

(Fonte: FSB Comunicação)