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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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OMA Galeria abre inscrições para Laboratório de Artes Visuais

São Paulo, por Kleber Patricio

OMA Galeria. Foto: divulgação.

A OMA Galeria está com as inscrições abertas para seu Laboratório de Artes Visuais. Promovido pela galeria anualmente desde 2015, o projeto é uma iniciativa de acompanhamento de carreira gratuito para artistas com carreiras em fase de consolidação.

O Laboratório inclui uma série de encontros no espaço da OMA nos Jardins, onde serão propostas reflexões coletivas sobre a produção dos participantes e outros temas relacionados à profissão de artista. Para esta edição, os artistas selecionados construirão ao longo dos encontros a produção conjunta de uma ação de ativação do entorno da galeria, que será realizada como forma de conclusão do Laboratório.

Com mediação do galerista Thomaz Pacheco, o objetivo é ir além da discussão de trabalhos, oferecendo aos artistas uma experiência prática do desenvolvimento das diferentes frentes de um projeto cultural, preparando-os para suas carreiras individuais, exposições ou outras propostas que possam desenvolver ao longo de suas trajetórias. Serão abordados temas como definição de escopo, escrita e produção de um projeto de artes visuais.

Laboratório de Artes Visuais 2022. Foto: Marina Rodriguez.

Ao longo dos encontros, o Laboratório também irá tratar das relações do artista e sua obra com diversos agentes das artes visuais, como museus e instituições, curadores, crítica, colecionadores, galerias, imprensa e público, entre outros fatores que envolvem a carreira de um artista.

Parte da OMA Cultural, braço da galeria que promove ações gratuitas para facilitar o acesso à arte, a iniciativa ainda inclui os Diálogos, conversas informais com profissionais que têm atuação já bem estabelecida no mercado de artes visuais.

Para se inscrever, basta enviar os documentos solicitados seguindo as instruções no link, até o dia 15 de janeiro.

Sobre a OMA Galeria | A OMA Galeria foi fundada como o primeiro e único espaço privado de artes visuais do ABC, sob os cuidados do galerista Thomaz Pacheco em 2013. Em 2022, a galeria inaugurou sua segunda unidade, expandindo suas atividades para o bairro dos Jardins, em São Paulo. Em pouco tempo, a OMA tornou-se referência, destacando-se no circuito das artes visuais por seus projetos culturais promovidos pelo OMA Educação e OMA Cultural. Atualmente, a galeria representa os artistas Andrey Rossi, Fernanda Figueiredo, Giovani Caramello, Júlio Vieira, Marjô Mizumoto, Michel Cena7, MOOLA, Nario Barbosa, Paulo Nenflidio e Renan Marcondes.

Serviço:   

Local: OMA Galeria

Inscrições: 15/12/2022 a 15/1/2023

Edital completo

Endereço: Rua Pamplona, 1197, casa 4 – Jardins – São Paulo — SP.

E-mail: contato@omagaleria.com

Redes sociais: Instagram | Linkedin.

(Fonte: OMA Galeria)

TV Cultura exibe “Natal Brasileiro” com a Brasil Jazz Sinfônica, Paula Lima e Tony Gordon em homenagem a Caetano, Gil, Milton e Paulinho da Viola

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Nadja Kouchi.

A TV Cultura exibe no dia 24 de dezembro, às 22h, o concerto Natal Brasileiro, com a orquestra Brasil Jazz Sinfônica e as participações de Paula Lima e Tony Gordon. A apresentação homenageia quatro grandes nomes da música brasileira que completaram 80 anos em 2022: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Milton Nascimento e Paulinho da Viola.

Promovido pela Rádio Cultura FM e realizado no Memorial da América Latina, o concerto traz um repertório especial, que inclui canções como “Idolatrada”, “Muito Romântico”, “Sentinela”, “Procissão”, “Se eu quiser falar com Deus”, “Força Estranha”, “Nada será como antes”, “Andar com fé” e “Palco”.

O evento marcou a série de comemorações dos 45 anos da Rádio Cultura FM, que vai até final de dezembro. O Natal Brasileiro tem patrocínio da Sabesp.

Sobre a Brasil Jazz Sinfônica

Formada por 70 músicos, a Brasil Jazz Sinfônica une a orquestra dos moldes eruditos a uma big band de jazz. O resultado é uma sonoridade única, com direito a samba, frevo, bossa nova, MPB, samba-jazz, rock e reggae, que tem lhe conferido protagonismo na criação de uma nova estética orquestral brasileira por meio de arranjos contemporâneos e únicos, criados não raras vezes com exclusividade para o grupo.

Conhecida e prestigiada em todo o território nacional e em inúmeros países, a Brasil Jazz Sinfônica já tocou com nomes do cenário musical, como Tom Jobim, Milton Nascimento, Gal Costa, João Bosco, Toquinho, Paulinho da Viola, Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Carlinhos Brown, John Pizzarelli, Stanley Jordan, Gonzalo Rubalcaba, Dee Dee Bridgewater, Stacey Kent e Paquito D’Rivera.

(Fonte: TV Cultura)

Incêndios florestais aumentaram no Sudoeste da Amazônia após novo Código Florestal

Boca do Acre, por Kleber Patricio

Foto: Coordenação-Geral de Observação da Terra/INPE/Flickr.

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e desempenha um papel importante na regulação do clima global. Porém, o desmatamento contribui com a alteração dos ciclos das chuvas, provocando a intensificação da estação seca, o que aumenta a extensão da vegetação nativa afetada por incêndios florestais. O crescimento contínuo das queimadas em Boca do Acre (AM) foi de 66% em 2012, ano de aprovação do novo Código Florestal, para 88% em 2019. As informações são de pesquisa realizada por cientistas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) em parceria com outras instituições nacionais e internacionais, e publicada nesta terça (20) na revista “Fire”.

A pesquisa analisou dados de satélite das áreas queimadas entre os anos 2003 e 2019 em uma nova fronteira do desmatamento no Sudoeste do Amazonas. Após o cruzamento dos dados, os cientistas ponderaram as informações acerca do clima, cobertura do solo, imóveis rurais e áreas protegidas. “O objetivo do estudo foi fornecer uma avaliação abrangente da extensão espacial e padrões de áreas queimadas, analisando o que, onde e o quanto mudou, para poder entender o processo do fogo na região do estudo”, explica a pesquisadora Liana Anderson, uma das autoras do estudo. No período estudado, a área anual afetada pelo fogo variou a partir de 33 km² e atingiu pico 681 km² em 2019.

O estudo também buscou compreender o processo das queimadas e os principais fatores que as influenciam. “Observamos a importância das áreas de proteção, como as unidades de conservação e terras indígenas, pois estas servem como barreiras para que o incêndio não adentre as regiões mais preservadas da Amazônia”, aponta a assistente de pesquisa Débora Dutra, que liderou o estudo. Em contrapartida, as áreas de pastagens e agricultura próximas às rodovias, como a BR-317, e as rotas utilizadas para transporte de madeira do desmatamento causam alterações nessas barreiras, deixando a floresta mais vulnerável aos incêndios florestais.

“O desmatamento tem uma relação com o fogo, pois a abertura de novas áreas expõe cada vez mais a floresta”, aponta Liana Anderson. Conforme o estudo, a tendência de desmatamento na região aumentou de 15% em 2012 para 91,60% em 2019. Observou-se também o avanço no desmatamento e do fogo nas áreas de florestas públicas ainda não designadas, indicando a necessidade urgente de políticas públicas para garantir a conservação destas áreas.

Segundo as pesquisadoras, a perspectiva para os próximos anos é um aumento significativo nos focos de fogo na região devido ao aumento do desmatamento e do processo de grilagem de terra, observado no estudo a partir do registro de imóveis rurais em áreas de florestas públicas em que ocorreram processos de desmatamento e incêndios florestais. “Se não tivermos políticas públicas e ações de controle contra atividades ilegais, como a extração de madeira sem autorização e desmatamento, podemos esperar que esta área se torne crítica tanto pelo aumento de conflitos quanto pela perda de serviços ecossistêmicos”, enfatiza Anderson.

(Fonte: Agência Bori)

Cannabis Medicinal: uma esperança para os autistas

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

Recentemente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) restringiu a prescrição de Canabidiol para tratar apenas alguns quadros de epilepsia, excluindo o transtorno do espectro do autismo (TEA) desta lista, por exemplo, entre outros. Vale destacar que há poucos dias a decisão foi suspensa pelas autoridades, considerado uma vitória por parte da sociedade civil e ressaltando a importância desse tratamento para milhares de casos.

Desde 2016, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou norma que permite registro de produto à base de canabidiol. Desde lá, vários pacientes são beneficiados com o tratamento por meio da substância, incluindo casos específicos dentro do espectro autista. Se a restrição de prescrição não fosse suspensa, muitas crianças, famílias e cuidadores seriam impactados.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que em todo o mundo, uma em cada 160 crianças conviva com o transtorno do espectro autista (TEA). Com base em estudos epidemiológicos realizados nos últimos 50 anos, o número de diagnósticos de TEA estão aumentando globalmente e, automaticamente, a ciência e a conscientização sobre o tema têm expandido e acompanhado o ritmo com critérios mais rigorosos para identificação dos casos.

O TEA é um transtorno do neuro desenvolvimento que afeta o desenvolvimento cognitivo, o comportamento, a comunicação social e as habilidades motoras. Na maioria dos casos, o diagnóstico se dá durante os primeiros cinco anos de vida e o uso de canabidiol para tratamento do autismo vem sendo buscado por muitas famílias que enxergam no CBD uma possibilidade para melhorar situações de agressividade e interação social, entre pessoas no espectro.

Há evidências científicas de disfunção do sistema endocanabinoide (receptores humanos aos compostos da Cannabis) em pacientes portadores de TEA e estudos animadores em relação ao alívio da ansiedade, irritabilidade, insônia e agressividade. Além disso, a Cannabis promove ganhos importantes na fala e na interação social.

Estudo clínico realizado por um centro de saúde localizado em Jerusalém avaliou a tolerância e a eficácia da administração de um produto de cannabis rico em CBD na forma de extrato oleoso com absorção sublingual, administrado de modo complementar ao tratamento farmacoterapêutico já realizado por cada paciente. Participaram ao todo do estudo 60 crianças com idade média de 12 anos, diagnóstico de TEA e problemas comportamentais graves e refratários.

Destes, 83% eram meninos e a eficácia do tratamento foi avaliada por meio da escala clínica Caregiver Global Impression of Change. Os resultados mostraram que houve melhora no comportamento de 61% dos pacientes por meio da prescrição do Canabidiol.

A cannabis medicinal como tratamento para pacientes com transtornos do espectro do autismo vem sendo fundamental, segura e eficaz para aliviar os sintomas, principalmente na parte comportamental, sociabilização, sono, ansiedade – e com poucos efeitos colaterais.

O impacto positivo no bem-estar e qualidade de vida das crianças autistas e seus cuidadores são indiscutíveis e os estudos não podem parar.

Rubens Wajnztejn é neurologista infantil e presidente da APMC. Graduado em Medicina pela USP –Universidade de São Paulo. Especialização em Neurologia Infantil na Clínica Neurológica do HCFMUSP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Mestrado pela Unifesp – Universidade Federal de São Paulo. Doutorado pela Faculdade de Medicina do ABC. Professor Assistente da Disciplina de Neurologia, coordenador do Programa de Residência Médica em Neurologia Infantil e orientador permanente do Programa de pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC. Diretor da SBNI – Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil e atual presidente da Associação Pan-Americana de Medicina Canabinóide.

(Fonte: XCom)

Espetáculo itinerante, imersivo e interativo “Personagens em busca de um autor” leva o público a circular por diversas áreas do Theatro Municipal

São Paulo, por Kleber Patricio

Gizelle Menon e Leticia Alves. Foto: Hernani Rocha.

O texto “Seis personagens à procura de um autor”, de Luigi Pirandello (1867-1936), estreou na Itália em 1921 e, desde então, tornou-se um clássico. O texto conta a história de um ensaio teatral que é invadido por personagens que, depois de terem sido rejeitados pelo autor que os criou, tentam convencer o diretor da companhia a encenar sua história de vida. No início o diretor se irrita com a interrupção do ensaio, mas, aos poucos, começa a demonstrar interesse pela história dos personagens e decide encenar seu drama, utilizando-se, para isso, dos atores da companhia. Os personagens, entretanto, não aceitam a maneira como sua história está sendo apresentada e procuram assumir, eles mesmos, seus papéis em sua tragédia pessoal.

A peça discute questões metalinguísticas, dentre as quais as diferentes formas de fazer teatro, a representação, a ilusão e o embate entre ficção e realidade, pessoas e personagens, verdade e verossimilhança, por meio de um enredo extremamente cativante que mistura duas histórias: a história do ensaio interrompido pelos personagens e a tragédia que os personagens querem contar.

Gizelle Menon e Leticia Alves. Foto: Hernani Rocha.

Nessa montagem do Núcleo Teatro de Imersão, as histórias são apresentadas de forma imersiva, interativa e itinerante. O Theatro Municipal é agora não somente um teatro que abriga um espetáculo, mas o próprio local em que se passa a ação ficcional, inteiramente remodelada para acontecer neste emblemático espaço. Imerso nesse cenário, o público interage desde sua chegada com o elenco, sendo convidado a opinar sobre as escolhas de direção, a ajudar a montar o cenário, a responder questões colocadas pela diretora e pelos personagens. Na tentativa de apresentar a tragédia trazida pelos personagens, estes, acompanhados pelos espectadores e pelos atores, circulam por diversos ambientes da casa: palco, plateia, corredores, salão das autoridades, salão nobre, foyer e até as coxias, área que habitualmente não pode ser acessada pelo público frequentador. Nesses deslocamentos, o público terá a oportunidade de determinar sua própria perspectiva de visualização e escuta da cena, aproximando-se ou afastando-se de determinando elemento ou personagem. Por tudo isso, a produção recomenda que os espectadores usem calçados confortáveis.

Este é o primeiro projeto do Núcleo Teatro de Imersão apresentado num teatro. A companhia, especializada em teatro imersivo, atua desde 2017, tendo apresentado seus espetáculos anteriores em diversos casarões paulistanos, como a Casa das Rosas, o Casarão da Vila Guilherme e a Oficina Cultural Oswald de Andrade. “Sempre escolhemos espaços específicos para a trama”, conta a diretora Adriana Câmara. “As histórias dos nossos espetáculos anteriores aconteciam em antigas casas de família; por isso, circulávamos com as peças entre os diversos cômodos dos casarões históricos que nos abrigavam, cenografados realisticamente como salas de jantar, salas de estar, quartos e escritórios. Pela primeira vez, estamos encenando uma trama que realmente acontece num teatro. Por isso, adaptamos o texto para que os espectadores possam vivenciar esse espaço em toda a sua complexidade: das áreas abertas ao público aos bastidores restritos às equipes técnicas e artísticas”.

Leticia Alves,Glau GurgelGizelle Menon e Adriana Camara. Foto: Hernani Rocha.

O espetáculo fará 10 apresentações no Theatro Municipal de São Paulo de 28 de janeiro a 26 de fevereiro de 2023 nos seguintes dias: sábados, 28/1 e 4/2, às 11h; sábados, 11/2 e 25/2, às 11h e às 15h; domingos 12/2 e 26/2 às 11h e às 15h.

Depois desta temporada, o Núcleo Teatro de Imersão pretende adaptar o espetáculo para realizar novas temporadas, ainda em 2023, em outros teatros paulistanos. “Nosso objetivo é realizar, no mínimo, 20 apresentações do espetáculo em 2023”, conta a diretora.

Este projeto foi contemplado pelo Edital de Residência Artística e Mediação Cultural do Complexo Theatro Municipal, coordenado pelo Núcleo de Educação.

Sobre o Theatro Municipal de São Paulo

Gizelle Menon e Leticia Alves. Foto: Hernani Rocha.

O Theatro Municipal de São Paulo é um equipamento da Prefeitura da Cidade de São Paulo ligado à Secretaria Municipal de Cultura e à Fundação Theatro Municipal de São Paulo.

O edifício do Theatro Municipal de São Paulo, assinado pelo escritório Ramos de Azevedo em colaboração com os italianos Claudio Rossi e Domiziano Rossi, foi inaugurado em 12 de setembro de 1911. Trata-se de um edifício histórico, patrimônio tombado, intrinsecamente ligado ao aperfeiçoamento da música, da dança e da ópera no Brasil.

O Theatro Municipal de São Paulo abrange um importante patrimônio arquitetônico, corpos artísticos permanentes e é vocacionado à ópera, à música sinfônica orquestral e coral, à dança contemporânea e aberto a múltiplas linguagens conectadas com o mundo atual (teatro, cinema, literatura, música contemporânea, moda, música popular, outras linguagens do corpo, dentre outras). Oferece diversidade de programação e busca atrair um público variado.

Sobre o Núcleo Teatro de Imersão

Glau Gurgel, Gizelle Menon e Leticia Alves. Foto: Hernani Rocha.

O Núcleo Teatro de Imersão é um grupo teatral de São Paulo, SP, que pesquisa e monta espetáculos de teatro imersivo em locais alternativos, específicos para a trama a ser contada. A companhia propõe novas relações entre ator e espectador ao inserir o público no espaço da representação, em meio à cena representada, e ao fazê-lo circular pelo espaço ficcional, sem separação entre palco e plateia e cercado pelos personagens, pelo cenário, pelas sonoridades e aromas da cena. O objetivo do Núcleo Teatro de Imersão é fazer com que o espectador envolva-se com os personagens e emocione-se com a história como se estivesse testemunhando eventos reais, e não uma encenação.

A companhia iniciou suas pesquisas em 2014 e, no ano de 2017, estreou seu primeiro espetáculo imersivo, “Tio Ivan”, adaptação para a peça teatral “O Tio Vania”, de Anton Tchekhov, em cartaz por três temporadas na Oficina Cultural Oswald de Andrade e na Casa das Rosas, em São Paulo, em 2017, 2018 e 2019. A montagem foi premiada como Melhor Espetáculo de Grupo de 2018 do Prêmio Aplauso Brasil (júri popular).

Em 2020, o Núcleo Teatro de Imersão estreou “As Palavras da Nossa Casa”, encenação imersiva inspirada em obras de Ingmar Bergman, em cartaz na Casa das Rosas, em São Paulo, de janeiro a março. O espetáculo obteve lotação máxima em todas as sessões de sua temporada e, com a chegada da pandemia de COVID-19, ganhou versão online e ainda imersiva, realizada ao vivo, pelo Zoom, em duas temporadas (2020 e 2021), além de apresentação pela Conexão Casas de Cultura, nas redes sociais da Casa de Cultura de Santo Amaro, e pela Virada Cultural da Cidade de São Paulo. Em novembro de 2022, com a pandemia atenuada, o espetáculo voltou a ser apresentado presencialmente no Casarão da Vila Guilherme, novamente com ingressos esgotados.

Adriana Camara, Elmar Bradey e Amanda Policarpo. Foto: Hernani Rocha.

Sinopse | Tragicomédia imersiva, itinerante e interativa. Os espectadores são convidados a opinar sobre um espetáculo em construção quando o ensaio é interrompido pela chegada de três personagens cujo drama não terminou de ser escrito. Na tentativa de contar esse drama, os personagens, o elenco e os espectadores circulam por diversos ambientes do Theatro Municipal.

FICHA TÉCNICA

Realização: Núcleo Teatro de Imersão

Direção: Adriana Câmara

Texto: Luigi Pirandello (“Seis personagens à procura de um autor”)

Adaptação do texto: Adriana Câmara

Cenografia: Hernani Rocha

Figurino: Samantha Paz

Produção executiva: Adriana Câmara

Elenco: Adriana Câmara (Diretora), Amanda Policarpo (Primeira Atriz), Elmar Bradley (Primeiro Ator), Gizelle Menon (Mãe), Glau Gurgel (Pai), Letícia Alves (Filha), Pat Albuquerque (Madame Paz)

Programação visual: Hernani Rocha

Confecção do figurino: Ateliê Paz (Samantha Paz e Liduina Paz)

Fotografias: Hernani Rocha

Produção: Menina dos Olhos do Brasil

Projeto contemplado pelo Edital de Residência Artística e Mediação Cultural do Complexo Theatro Municipal. Coordenação: Núcleo de Educação

Serviço:

Personagens em busca de um autor, do Núcleo Teatro de Imersão

Local: Theatro Municipal – Praça Ramos de Azevedo, s/n – República, São Paulo — SP

Apresentações:

Sábado, 28/1/2023, às 11h

Sábado, 4/2/2023, às 11h

Sábado, 11/2/2023 às 11h e às 15h

Domingo, 12/2/2023 às 11h e às 15h

Sábado, 25/2/2023 às 11h e às 15h

Domingo, 26/2/2023 às 11h e às 15h

Ingressos: gratuitos

Reservas

Classificação: 18 anos

Duração: 120 minutos

Capacidade: 30 lugares

Gênero: Tragicomédia imersiva, itinerante e interativa

Site da companhia

Redes sociais: @nucleoteatrodeimersao.

(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)