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80 anos de Janis Joplin: biografia celebra os feitos da meteórica carreira da artista

São Paulo, por Kleber Patricio

O peso na letra unida à rouquidão e a emoção na voz de Janis Joplin dão o tom da carreira da maior e mais influente cantora de rock da história. Mas, por trás da figura mítica da artista, há uma vida carregada de transgressões, quebras de paradigmas, frustrações amorosas e dissabores familiares. Escrita por Holly George-Warren, jornalista e uma das mais respeitadas cronistas da história da música norte-americana, “Janis Joplin: Sua Vida, Sua Música” (Ed. Seoman), nos fazer rememorar sua trajetória no momento em que se marca o cinquentenário de sua morte. A artista faria 80 anos hoje, 19 de janeiro.

Para relatar a vida da cantora, a autora, que também é especialista em biografias de rock, recorreu a familiares da cantora, amigos e colegas de banda e pesquisou arquivos, diários, cartas e entrevistas há muito perdidas. Ela faz, sobretudo, um perfil minucioso detalhando os passos de Janis até a overdose acidental de heroína que lhe ceifou a vida em 4 de outubro de 1970.

Por meio de um estilo radiante e intimista, esta biografia consolida Janis como vanguardista musical. Uma mulher rebelde, dona de grande astúcia e personalidade complexa, que rompeu regras e desafiou todas as convenções de gênero em sua época, abrindo caminho para as mulheres poderem extravasar suas dores e revolta no cenário artístico sem serem tão oprimidas pelo universo machista existente no meio musical. Este livro também foi celebrado pela grande mídia nos estados Unidos – The New York Times e The Washington Post, entre outros – como a biografia que revela, de forma definitiva, a “verdadeira Janis Joplin”, além de ser elogiado no site oficial da cantora (janisjoplin.com).

Janis se notabilizou com o rock, mas transitava com facilidade por outros ritmos, como blues, o soul e o folk-rock. Sua carreira solo teve poucos anos de existência, mas foi capaz de notabilizar canções como “Mercedes Benz”, “Get It While You Can” e “Me and Bobby McGee”. Entretanto, sua erudição, empenho e talento combinados não transformaram a cantora no símbolo que representa. “Por sua influência e por seu próprio trabalho perene, Janis Joplin permanece no coração de nossa música e de nossa cultura”, afirma a autora.

“Uma descrição magnífica e muito interessante de Janis. Holly George-Warren tem um estilo de escrita atraente e cativante e fiquei impressionada com a profundidade de suas novas entrevistas e informações ”, afirmou Laura Joplin, irmã de Janis.

Responsável por dar fim à tônica de opressão e machismo que pairavam no mundo àquela época, Janis Joplin expunha sem medo suas convicções sobre temas como sexualidade e a psicodelia. Por essa vertente também tem entre suas fãs, a compositora e ativista Rosanne Cash e outras emblemáticas cantoras como Brandi Carlile, Margo Price e Courtney Marie Andrews. Além disso, diversas artistas vivenciaram a luta de Janis contra o sexismo do mundo do rock; entre elas, Patti Smith, Debbie Harry (Blondie), Cyndi Lauper, Chrissie Hynde (The Pretenders), Kate Pierson (B-52’s) e Ann e Nancy Wilson (Heart), que foram diretamente influenciadas por sua música, atitude e coragem.

“Antes da passagem um tanto breve de Janis Joplin pelo sucesso, teria sido difícil para essas artistas encontrarem um modelo feminino comparável à beatnik de Port Arthur, Texas. A mistura de musicalidade confiante, sexualidade impetuosa e exuberância natural, que produziu a primeira mulher estrela do rock dos Estados Unidos, mudou tudo”, conta a autora Holly George-Warren na introdução da obra.

A forma como Janis transmitia emoção, em um canto que ia da melancolia à rebeldia, era e sempre será único.  Sua voz rouca, que todos conhecem, revela uma alma que sofria e buscava refúgio na heroína. Outro fator que marcou sua vida, também retratado no livro, foi a busca incessante pelo amor. Ela que nunca foi capaz de ter um relacionamento sólido e duradouro e, dessa forma, buscou uma maneira de aliar a sua carreira com o sonho de constituir uma família, levando-a ao seu triste fim: sua morte precoce, aos 27 anos, por overdose acidental de heroína.

Sobre a autora | Holly George-Warren foi indicada duas vezes ao Grammy e é autora premiada de 16 livros, entre eles duas biografias: “A Man Called Destruction: The Life and Music of Alex Chilton” e “Public Cowboy #1: The Life and Times of Gene Autry”, além do best-seller do New York Times “A Estrada para Woodstock” (com Michael Lang). Ela já escreveu para diversas publicações, incluindo The New York Times, Rolling Stone e Entertainment Weekly, tendo atuado também como consultora em documentários como Muscle Shoals, Nashville 2.0 e Hitmakers. Holly faz parte da comissão de indicação do Rock & Roll Hall of Fame e leciona na Universidade Estadual de Nova York, em New Paltz.

Sobre o Grupo Editorial Pensamento | Mais que livros, inspiração. Desde 1907, o Grupo Editorial Pensamento publica livros para um mundo em constante transformação e aposta em obras reflexivas e pioneiras. Na busca desse objetivo, construímos uma das maiores e mais tradicionais empresas editoriais do Brasil. Hoje, o Grupo é formado por quatro selos: Pensamento, Cultrix, Seoman e Jangada e possui em catálogo aproximadamente 2 mil títulos, publicando cerca de 80 lançamentos ao ano. Ao longo de sua trajetória, o Grupo Editorial Pensamento aposta em mensagens que procuram expandir o corpo, a mente e o espírito. Mensagens que emanam energia positiva e bem-estar. Mensagens que equilibram o ser. Mensagens que transformam o mundo.

Serviço:

Livro “Janis Joplin: Sua Vida, Sua Música”

Autora: Holly George-Warren

Editora: Seoman

Preço: R$69,90

Páginas: 432

Adquira o livro em: https://www.grupopensamento.com.br/produto/janis-joplin-sua-vida-sua-musica-8612.

(Fonte: Aspas e Vírgulas)

Museu de Arte Sacra abre 2023 com “Dos Santos”, “A Pintura do Interior Paulista” e “Amar-Te EnTramas”

São Paulo, por Kleber Patricio

Cassiano Araújo.

O Museu de Arte Sacra de São Paulo dá início à sua agenda de 2023 no dia 21 de janeiro, às 11h, com a abertura de três exposições: a individual de Cassiano Araújo “Dos Santos”, a coletiva “A Pintura do Interior Paulista” e “Amar-Te EnTramas”, de Almira Reuter.

‘Dos Santos’, de Cassiano Araujo, sob curadoria de Beatriz Cruz, exibe 21 trabalhos em óleo sobre tela que celebram os 30 anos de trajetória do pintor que deu luz à PAX XXI, uma mostra de pensamentos e reflexões de São João Paulo II, por meio de sua carta dedicada aos artistas. Constrói pinturas inspiradas na vida e obra dos Santos do Brasil, com a presença de importantes figuras religiosas, desenvolvido durante longo período. “O crescimento espiritual despertou meu corpo para o profundo compromisso com minha capacidade criativa e inventiva de defesa dos reais valores morais; de verdadeiros sentimentos para produzir, proteger, fortalecer e celebrar os valores da arte, fé, caridade, justiça, amor, esperança e paz, me conduzem o destino, a humanidade, em especial os mais vulneráveis, religiosos, refugiados, povos originários, crianças, velhos, mulheres, negros, deficientes físicos, políticos, diplomatas, filósofos, cientistas, jornalistas, juristas, construtores, engenheiros, arquitetos; a classe artística, poetas, escritores, músicos, atores, escultores, joalheiros, pintores e o meio ambiente”, explica o artista. Cassiano Araújo é um artista que atua em vertentes várias e, nas palavras de Fábio Porchat, presidente da ALA, exemplifica: “Precoce na pintura a óleo, foi se firmando, paulatinamente, no Parthenon dos grandes artistas latino-americanos, conforme previ em texto publicado naqueles idos. Portanto, acompanhei sua trajetória pictórica desde o início, quando, por diversas vezes, coube-me assisti-lo na curadoria de eventos e importantes exposições em diversos estados brasileiros e países no Cone Sul”.

Alberto Emilio Naddeo.

A mostra coletiva “A Pintura do Interior Paulista”, sob curadoria de Ruth Sprung Tarasantchi com, aproximadamente, 51 pinturas de 28 artistas – Agostinho Batista de Freitas, Alberto Emilio Naddeo, Aldo Caldarelli, Alexandre Reider, Antonio Ferrigno, Benedito Calixto, Carlos de São Thiago Lopes, Campos Ayres, Clodomiro Amazonas, Enrico Vio, Gentil Garcez, Glycério Geraldo Carnelosso, Guerino Grosso, João Batista da Costa, Joaquim Dutra, Jorge de Mendonça, José Ferraz de Almeida Jr., José Wasth Rodrigues, José Maria da Silva Neves, José Perissinoto, José Rossini, Luiz Gualberto, Lucilio de Albuquerque, Oscar Pereira da Silva, Pacheco Ferraz, Paulo do Valle Jr., Paulo Vergueiro Lopes de Leão, Túlio Mugnaini – exibe obras que são inspiradas em cenas do interior do Estado de São Paulo. Uma parceria, já em sua terceira ação, entre o Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS/SP e a Associação dos Amigos de Arte de São Paulo – Sociarte, traz ao público um recorte dessa produção característica e formadora da iconografia memorial do verdadeiro símbolo da origem da imagem do paulista de raiz. “Nesta exposição, temos artistas que estudaram no exterior, viveram muitos anos na França, na Itália e receberam grande influência de seus mestres estrangeiros. Outros estudaram com pintores renomados na época, como Oscar Pereira da Silva, Pedro Alexandrino, Antônio Rocco e Tulio Mugnaini. Os que viveram no interior deixaram uma obra que eles consideravam a “verdadeira”. Nas obras dos pintores  que não viajaram para o exterior, fica certa ingenuidade que hoje temos que aceitar, por serem um documento de época, apesar de certa dureza, um mundo que não existe mais”, explica a curadora.

Almira Reuter.

Na Sala MAS/Metrô – Estação Tiradentes, “Amar-Te EnTramas”, da artista visual Almira Reuter expõe 15 trabalhos tridimensionais cujos temas estão diretamente vinculados a construções afetivas, conflituosas, imaginárias ou lúdicas, arquitetadas em tramas. A curadoria é de Daisy Estrá. Almira Reuter mantém-se fiel à sua “caligrafia” criativa produzindo obras onde leva ao limite a exploração das técnicas e materiais disponíveis, “dando vida e forma ao instante vivido ou àquele que possa ser trazido novamente à vida”, explica a curadora. Suas narrativas são complexas construindo e solidificando vínculos emocionais entre pessoas e sua própria história, sugerindo novas permanências. A mostra exibe obras construídas com fios coloridos, tecidos pintados e, também, outros elementos têxteis, trabalhados de forma a criarem paisagens abstratas onde figuras e pontos tradicionais de bordado despontam como fragmentos de memória. Em “Amar-Te EnTramas”, a série, a artista explora o tempo buscando a espessura histórica nos fios, tecidos e outros materiais que compõem seus trabalhos; transpondo limites e reinventando a lógica de referenciais consagradas, oferecendo um universo multicolorido, com aspectos lúdicos e delicados, ou mesmo dramáticos, criando abstrações que permitem um olhar que busca a figuração.

Abertura: 21 de janeiro – sábado – das 11h às 14h

Período: de 22 de janeiro a 12 de março de 2023

Local: Museu de Arte Sacra de São Paulo | MAS/SP e Sala MAS/Metrô – Estação Tiradentes

Endereço: Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo (ao lado da estação Tiradentes do Metrô)

Estacionamento (entrada opcional) – Rua Dr. Jorge Miranda, 43 (sujeito a lotação)

Tel.: 11 3326-5393 – informações adicionais

Horários: de terça-feira a domingo, das 09 às 17h (entrada permitida até as 16h30)

Ingresso: R$6,00 (Inteira) | R$3,00 (meia entrada nacional para estudantes, professores da rede privada e I.D. Jovem – mediante comprovação) | Grátis aos sábados | Isenções: crianças de até 7 anos, adultos a partir de 60, professores da rede pública, pessoas com deficiência, membros do ICOM, policiais e militares – mediante comprovação.

Ingressos podem ser adquiridos por meio deste link.

(Fonte: Balady Comunicação)

5º Prêmio Design Tomie Ohtake prorroga inscrições até 16 de fevereiro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foram prorrogadas até o dia 16 de fevereiro as inscrições do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake, voltado a universitários(as) e profissionais recém-formados(as) de todas as áreas. A iniciativa consolidou-se como a principal premiação brasileira de mapeamento na área do design, acolhendo múltiplas linguagens, dada a sua transdisciplinaridade, e não se restringindo a categorias, uma vez que contempla projetos de naturezas diversas.

O prêmio, que propõe a cada edição um novo tema para instigar soluções inovadoras que respondam a desafios atuais do cenário socioeconômico, cultural e político, promove desta vez a concepção do “Coviver”. A proposta não tem a pretensão de instaurar relações absolutamente novas. Trata-se, antes, de orientar o design a discutir a habitabilidade na Terra, bem como quais são as nossas possibilidades de ação.

Cinco proponentes serão selecionados(as) e ganharão a verba de R$6.000,00 cada para a realização do protótipo de seu projeto, que será exposto no Instituto Tomie Ohtake, em exposição a ser realizada em maio de 2023. Além disso, dois projetos, dentre aqueles presentes na exposição, receberão como prêmio troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. As inscrições, que com a prorrogação seguem até o dia 16 de fevereiro de 2023, são gratuitas e podem ser feitas pelo site https://premiodesign.institutotomieohtake.org.br/.

Com perfil distinto das usuais premiações de design, o Prêmio Design Tomie Ohtake tem uma proposta inovadora: abdicando de categorias, propõe a cada edição um tema-desafio a estudantes universitários(as). A partir desse tema, projetos podem ser inscritos por universitários(as) e profissionais recém-formados(as) de qualquer área, não se restringindo somente a jovens designers. A ideia é premiar propostas que destaquem e concebam a relação do design com outras áreas, como arquitetura, biologia, engenharia, moda, tecnologia e ciências sociais, entre outras.

Com esses pressupostos, o prêmio procura ressaltar que atualmente as propostas mais contundentes de design acontecem em diálogo com diferentes especialidades, instigando soluções inovadoras que possam responder a questões contemporâneas que discutam nosso cenário social, político, urbano, habitacional, além de novas demandas tecnológicas, novos equipamentos, publicações e mídias digitais.

Nas últimas quatro edições, o Prêmio Design Tomie Ohtake já premiou 60 projetos entre os cerca de 700 inscritos, provindos de 25 estados brasileiros e do Distrito Federal. Foram realizadas 700 reuniões com professores e alunos(as) em mais de 50 universidades de todo país e mais de 20 ações educativas em São Paulo e outros estados, entre simpósios, seminários, cursos, oficinas, conversas, palestras e lives.

Podem se inscrever ao 5º Prêmio Design Tomie Ohtake estudantes de graduação com matrícula vigente em curso de nível técnico e/ou superior de qualquer área, incluindo, mas não se limitando à graduação em design, reconhecida ou autorizada pelo MEC. Podem ter nacionalidade brasileira ou estrangeira, desde que residentes no país há, pelo menos, dois anos; profissionais que tenham concluído a graduação nos últimos cinco anos em qualquer curso de nível técnico e/ou superior reconhecido ou autorizado pelo MEC. Assim como os(as) estudantes, os(as) profissionais podem ter nacionalidade brasileira ou estrangeira, desde que residentes no país há, pelo menos, dois anos. São aceitas ainda inscrições de grupos de pesquisa, associações interdisciplinares ou coletivos cujos(as) integrantes sejam estudantes de graduação ou recém-graduados(as), desde que todos(as) os(as) membros(as) respondam às condições elencadas acima. Edital, mais informações e inscrições em:

https://premiodesign.institutotomieohtake.org.br/.

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (entrada pela Rua Coropés 88) – Pinheiros – São Paulo (SP)

Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: (11) 2245-1900.

(Fonte: Pool de Comunicação)

OMA Galeria abre calendário de 2023 com exposição coletiva “Multiplicidade Tripartida”

São Paulo, por Kleber Patricio

“Pastagem”, por Felipe Diniz Sanguin. Imagens: divulgação.

A OMA Galeria abre sua programação de 2023 com a exposição “Multiplicidade Tripartida”, em sua unidade nos Jardins. A coletiva apresenta trabalhos produzidos pelos artistas Felipe Diniz Sanguin, Isabê e Sofia Saleme durante sua participação no primeiro programa de residência da galeria.

A mostra tem curadoria de Ícaro Ferraz Vidal Junior, que acompanhou os artistas ao longo da residência, realizada durante o segundo semestre de 2022 no espaço da OMA em São Bernardo do Campo. O projeto tem como objetivo oferecer a artistas em fase de consolidação um espaço para desenvolver suas pesquisas autorais e promover a troca de experiências com outros artistas da região. A exposição destaca a diversidade na produção dos residentes, apresentando colagens, pinturas, desenhos e esculturas.

Logo na entrada o visitante encontra as pinturas e desenhos de Isabê, cujos tons terrosos e verdes amarronzados remetem às paisagens do Mato Grosso do Sul, sua terra natal. Seus trabalhos possuem indícios de memórias da artista, como figuras humanas e animais que só são descobertos com uma inspeção cuidadosa.

“a porta é serventia da casa”, por Isabê.

No salão ao lado estão os trabalhos de Felipe Diniz Sanguin, contemplado com o Prêmio Dasartes 2022. Suas colagens e pinturas criticam o capitalismo de consumo de massa e o contexto político atual de forma irônica, usando materiais descartáveis, referências à arte urbana e signos facilmente reconhecíveis por seu significado social.

Sofia Saleme ocupa o andar superior, utilizando materiais variados como cabelo, porcelana e gesso para criar objetos que fazem analogias entre a fragilidade da matéria e a fragilidade do corpo. Em várias obras, peças de porcelana quebradas são remontadas usando elementos como cabelos e pó de ouro. A artista relata que a mudança de ambiente permitiu experimentar com novos formatos. “As idas e vindas de SP para SBC me deram espaço para criar, fazer e refazer na minha mente”, diz Sofia.

Para um artista, a participação em uma residência proporciona novas experiências e trocas. “Não tem como conviver com outras artistas pensando e produzindo seus trabalhos e não se afetar por isso. Acredito, então, que essa residência foi crucial no entendimento e desenvolvimento da minha carreira”, diz Felipe Diniz Sanguin. Segundo Isabê, “Encerro esse período convicta sobre o benefício desse percurso e volto para o Mato Grosso do Sul feliz por ter vindo parar em São Paulo.”

A exposição fica aberta ao público até 11 de fevereiro, com entrada gratuita.

Serviço:  

Multiplicidade Tripartida

Local: OMA Galeria

Endereço: Rua Pamplona, 1197, casa 4 – Jardins – São Paulo, SP

Data da abertura: 20/1/2023

Horário da abertura: das 19h às 22h

Visitação: 20/1 a 11/2/2023.

Horário: terça a sexta-feira das 14h às 19h e sábados das 10h às 15h.

Entrada gratuita.

Informações: (11) 97153-3107

contato@omagaleria.com

Redes sociais: Instagram | Linkedin.

(Fonte: OMA Galeria)

Mostra “Memórias da Independência” inaugura novo espaço expositivo do Museu do Ipiranga

São Paulo, por Kleber Patricio

Aclamação de Dom Pedro I Imperador do Brasil: no Campo de Santana, no Rio de Janeiro – Parte da obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil – Jean-Baptiste Debret – Paris, França, 1839 – Impresso – Acervo da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin-USP, São Paulo/SP.

No dia 25 de janeiro, o Museu do Ipiranga inaugura a exposição temporária “Memórias da Independência”, primeira a ocupar sua nova sala expositiva dedicada a exposições de curta duração. A mostra discute o protagonismo do grito do Ipiranga como marco absoluto da Independência e relembra diversos episódios, em vários pontos do território nacional, que contribuíram com a ruptura definitiva do Brasil com Portugal. Com cerca de 900m², a nova sala expositiva é climatizada, permitindo o empréstimo de obras de outros acervos. “Memórias da Independência” fica em cartaz até o dia 26 de março e a entrada é gratuita e livre, sem a necessidade de ingressos. Serão distribuídas senhas no local aos interessados.

A curadoria é de Paulo César Martins, Maria Aparecida de Menezes Borrego e Jorge Pimentel Cintra, todos pertencentes ao quadro docente do museu, e a curadoria adjunta é de Márcia Eckert Miranda, Carlos Lima Junior e Michelli Cristine Scapol Monteiro. A mostra é dividida em dois eixos temáticos. O principal deles revê os marcos comemorativos da Independência brasileira, desde aqueles produzidos já na década de 1820 até o seu bicentenário. A mostra se vale de esculturas, pinturas, fotografias, estudos arquitetônicos e pictóricos, objetos decorativos, selos, desenhos, cartões-postais, discos, cartazes de filmes e charges para ilustrar o imaginário acerca desta efeméride no Brasil, evidenciando as disputas entre São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador pelo protagonismo destas narrativas.

Estudo para Os Mártires – Antônio Parreiras., cerca de 1927. Óleo sobre tela.
Acervo Museu Antônio Parreiras, Niterói.

Inicialmente, são apresentados os primeiros esforços de manutenção da memória do Ipiranga como lugar do grito que instaurou a Independência. Esses esforços se manifestavam em imagens produzidas por artistas que representaram a colina do Ipiranga como local do grito. Já o papel do Rio de Janeiro como sede política do Império e da nova monarquia independente foi representado em pinturas, gravuras e através do Monumento a D. Pedro I, primeiro grande monumento escultórico do Brasil.

A seguir, observam-se as iniciativas de comemoração desencadeadas a partir de 1872, o cinquentenário, e as comemorações de 1922, quando ocorreu a Exposição Nacional do Centenário da Independência – uma grande feira internacional realizada com o intuito de associar a efeméride ao reconhecimento das maiores potências estrangeiras da época. Também são abordadas as iniciativas do governo paulista em priorizar o Ipiranga e o estado de São Paulo como epicentro do centenário: há um concurso internacional para a construção do novo Monumento à Independência e novas exposições foram planejadas para o Museu do Ipiranga, além da criação de monumentos no caminho percorrido por D. Pedro I entre Santos e São Paulo.

No sesquicentenário de 1972, o regime militar se empenhou por tornar a festa cívica um ato de celebração nacional da própria ditadura. Por fim, em 2022, a reinauguração do Museu do Ipiranga, que estava fechado ao público desde 2013, é o marco do bicentenário.

Palácio de Festas – A. C. da Costa Ribeiro, 1922. Cartão-postal. Coleção particular, São Paulo.

No segundo eixo temático, a exposição aborda as memórias relativas às “outras independências”, movimentos de separação que foram realizados no território do império brasileiro, como a Revolução Pernambucana de 1817, a Confederação do Equador de 1824 (com seu foco também em Pernambuco) e a Revolução Farroupilha, que durou de 1835 a 1845 (em território gaúcho), e suas celebrações ao longo dos séculos 19 e 20.

Serviço:

Memórias da Independência

De 25/1 a 26/3/2023, na Sala de Exposições Temporárias (Piso Jardim)

Museu do Ipiranga

Rua dos Patriotas, nº 20

Terça a domingo, das 11h às 17h

Entrada gratuita – não há necessidade de retirada de ingressos. A exposição é aberta ao público e poderá ser visitada conforme a lotação do espaço, que será controlada mediante a distribuição de senhas.

É obrigatório o uso de máscara nas dependências do Museu.

Como chegar:

Transporte público: de metrô, há duas estações próximas ao Museu, ambas da linha 2, verde: Alto do Ipiranga (30 minutos de caminhada) e Santos-Imigrantes (25 minutos a pé). A linha 710 da CPTM tem uma parada no Ipiranga (20 minutos de caminhada).

Principais linhas de ônibus: 4113-10 (Gentil de Moura – Pça. da República), 4706-10 (Jd. Maria Estela – Metrô Vila Mariana), 478P-10 (Sacomã – Pompéia), 476G-10 (Ibirapuera – Jd.Elba), 5705-10 (Terminal Sacomã – metrô Vergueiro), 314J-10 (Pça. Almeida Junior – Pq. Sta Madalena), 218 (São Bernardo do Campo – São Paulo).

Pessoas com deficiência em transporte individual: na entrada da Rua Xavier de Almeida, nº 1, há vagas rotativas (zona azul) em 90°.

Para quem usa bicicleta, foram instalados paraciclos na área do jardim.

Apoio: Sympla.

(Fonte: Conteúdonet)