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As 10 bibliotecas mais bonitas do mundo

São Paulo, por Kleber Patricio

Apesar de vivermos na geração dos smartphones, tablets e livros digitais, com fácil e rápido acesso a leituras e pesquisas dos mais diversos conteúdos, bibliotecas por todo o mundo se mantém sendo não apenas arquivos bibliográficos, mas, também, cenários realmente encantadores para seus frequentadores. Além de impressionar pela beleza dos detalhes de sua arquitetura, esses verdadeiros acervos carregam tanta importância histórica e cultural que, muitas delas, acabam se tornando pontos turísticos.

Para conhecer e admirar um pouco mais delas, a Civitatis, líder em distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em diferentes idiomas, preparou uma lista com as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo especialmente para você. Confira:

Biblioteca do Trinity College, parada obrigatória em Dublin

Fotos: divulgação.

Você sabia que o Trinity College de Dublin possui a maior biblioteca para pesquisas da Irlanda? Há mais de quatro milhões de livros nessa famosa biblioteca, que desde 1801 recebe um exemplar de todas as obras publicadas na Grã-Bretanha e na Irlanda.

No entanto, não é um lugar reservado apenas para os estudantes. É aberta ao público em que os turistas veem a bela Long Room, a sala mais antiga da biblioteca do Trinity College, repleta de estantes de madeira que não parecem ter fim, bustos em mármore, pequenas escadas e uma harpa muito antiga que se tornou um emblema nacional. Lá também é possível encontrar o Livro de Kells, um manuscrito cristão meticulosamente decorado, cujas origens remontam ao século IX.

Real Gabinete Português de Leitura, uma verdadeira joia no Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro abriga um dos melhores exemplos arquitetônicos do conhecido estilo neomanuelino. Esse tipo de edifícios, construídos entre a metade do século XIX e começo do século XX, resgata o estilo gótico-renascentista popular durante o reinado de Manuel I de Portugal. A decoração sobrecarregada do Real Gabinete Português de Leitura é um exemplo perfeito dessa estética. O lugar é fascinante e vale a visita.

Abadia de Admont abriga uma das bibliotecas mais bonitas do mundo

Situada nos Alpes austríacos, a cerca de três horas de carro de Viena, fica o mosteiro de Admont, fundado em 1074. Esse lugar se tornou um dos principais centros culturais e espirituais da Idade Média, quando a abadia começou a reunir importantes livros para custodiá-los nos seus arquivos.

Entretanto, não foi até o século XVIII quando uma obra colossal foi realizada e deu origem a uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. O arquiteto responsável foi Joseph Hueber, um artista barroco que criou uma verdadeira “catedral de luz” para abrigar os livros do mosteiro. Considerada por muitos a Oitava Maravilha do Mundo, a biblioteca se destaca por suas cúpulas decoradas com afrescos coloridos, belas prateleiras em tons brancos e dourados, curiosas portas secretas e esculturas de Josef Stammel.

Biblioteca da Universidade de Salamanca, história da Espanha

Conhecida oficialmente como a Biblioteca Geral Histórica de Salamanca, trata-se da biblioteca universitária mais antiga da Espanha. Foi fundada por Afonso X, O Sábio, e já esteve em diferentes edifícios da Universidade de Salamanca, além de ter passado por várias reformas. De fato, após um desmoronamento em 1665, a instituição permaneceu sem biblioteca durante quase um século. A Biblioteca Antiga, como a conhecemos hoje em dia, foi construída no século XVIII e suas estantes de pinho e outros móveis antigos chamam bastante a atenção.

Biblioteca Pública de Nova York: um arquivo com encanto

A Biblioteca Pública de Nova York é frequentada habitualmente por estudantes e pesquisadores e, claro, também pelos turistas que visitam a Big Apple todos os anos. Uma época especialmente emocionante para conhecer este emblemático edifício é o Natal, pois no Bryant Park, que fica perto de lá, é instalada uma pista de patinação no gelo e um mercado de rua. Além do mais, a árvore que decora todos os anos a biblioteca é o lugar perfeito para tirar uma foto de lembrança.

Vale a pena mencionar que, além de ser uma das bibliotecas mais bonitas do mundo, é uma das maiores dos Estados Unidos. As famosas esculturas dos leões na entrada, os afrescos da Rose Main Reading Room e os enormes candelabros e mesas de carvalho são os protagonistas desse lugar.

México e a primeira biblioteca pública da América

Uma das bibliotecas mais bonitas do México está na cidade de Puebla. A biblioteca Palafoxiana foi fundada pelo bispo espanhol Juan de Palafox e Mendoza em 1646, o que faz dela a biblioteca pública mais antiga da América. De fato, uma das condições que o religioso impôs para sua abertura é que fosse um espaço aberto para todos e não apenas para eclesiásticos. O trabalho dos ebanistas tanto nas estantes quanto no retábulo da Virgem de Trapani é realmente impressionante.

Filantropia na biblioteca George Peabody de Baltimore

Outra das bibliotecas mais bonitas do mundo está em Baltimore, a cidade mais povoada do estado de Maryland. O edifício foi construído no final do século XIX graças a George Peabody, conhecido como o pai da filantropia moderna. Sua impressionante sala de leitura se destaca pelos andares repletos de colunas e sacadas de ferro forjado.

A vanguarda da biblioteca pública de Stuttgart, na Alemanha

Nem todas as bibliotecas são antigas. A cidade alemã de Stuttgart conta com um arquivo extremamente moderno, onde o minimalismo e os tons claros são os protagonistas. O edifício, inaugurado em 2011, foi desenhado pelo arquiteto coreano Eun Young Yi e conta com 11 andares divididos em 2.000 metros quadrados de superfície. Muitos dos visitantes comparam esse lugar com um gigante cubo de Rubik. Realmente original.

Biblioteca Nacional da Áustria, um dos lugares mais encantadores de Viena

Construída no século XVIII sob o mandato do imperador Carlos VI, a Biblioteca Nacional Austríaca é uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. Se você visitar Viena, não poderá deixar passar a oportunidade de conhecer essa joia do barroco. Na sua Sala Imperial, você apreciará um ambiente idílico, com estátuas de mármore, afrescos, estantes de castanheiro e mais de 200 mil livros impressos entre 1500 e 1850.

A histórica biblioteca Joanina de Coimbra, em Portugal

Descrita como uma das bibliotecas “mais bonitas e ricamente decoradas”, este grande arquivo, construído entre 1717 e 1728 por ordem do rei João V de Portugal, se tornou um lugar imprescindível de Coimbra. A biblioteca se destaca por sua decoração rococó, que faz com que ela se pareça mais uma capela do que um arquivo bibliográfico.

Tetos pintados, estantes com folha de ouro feitas com madeiras exóticas e valiosos exemplares de livros antigos compõem essa coleção. Um dado curioso: todas as noites, uma colônia de morcegos contribui com a manutenção da biblioteca, eliminando os insetos que invadem o recinto.

Sobre a Civitatis | A Civitatis é a empresa líder na distribuição online de visitas guiadas, excursões e atividades em português nos principais destinos do mundo com mais de 75 300 atividades em 3360 destinos. Desde o seu nascimento em 2008, mais de 14 milhões de clientes completaram a sua viagem com a Civitatis.

(Fonte: Agência Ecomunica)

Empresa realiza reflorestamento com árvore nativa que gera emprego e alimento na região de Beberibe

Beberibe, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

O caju é um fruto rico em vitamina C, chegando a ter até cinco vezes mais concentração da substância do que a laranja, o que o torna um ótimo alimento para reforçar o sistema imunológico. Além disso, os benefícios do cultivo desta árvore nativa do Nordeste vão além do nutricional. Pensando nisso, a Tijuca Alimentos reflorestou parte de uma fazenda em Beberibe, no Ceará, como solução econômica, social e ambiental para a região.

“Começamos a plantar o caju como forma de reflorestar a área, que estava como uma terra árida. Mas não demorou para descobrirmos os benefícios da plantação da cajucultura. Desde o plantio até a colheita, o fruto consegue gerar emprego, alimentar pessoas e ainda ajuda na questão hídrica por não precisar de irrigação. Muitas pessoas veem na safra do caju a oportunidade de mudar de vida”, afirma Evandro Junior, supervisor de produção da Tijuca.

Ao todo, a fazenda Tijuca está fazendo o plantio de mais 13.700 novas mudas de cajueiro e chegando a totalizar 100 mil árvores. Na safra deste ano, estão sendo gerados novos postos de empregos para moradores locais e pessoas à procura do primeiro emprego de carteira assinada.

Além da área econômica e social, a cajucultura também ajuda na questão ambiental, pois a poda anual dos cajueiros auxilia no sequestro de carbono da atmosfera. Dessa forma, o resíduo dessa poda é transformado em lenha e usado no aquecimento dos pintinhos e na caldeira da fábrica de ração animal da fazenda. Outra coisa importante é a separação das áreas de produção funcionando como um filtro verde que ajuda na parte sanitária, mantendo a saúde dos animais da fazenda.

(Fonte: Capuchino Press)

Museu da Casa Brasileira apresenta concerto ‘Tia Amélia para Sempre’ com Hercules Gomes

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

No dia 12 de fevereiro, domingo, às 11h, o projeto Música no MCB, do Museu da Casa Brasileira apresenta, em parceria com Jeanne de Castro Produções e o Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o concerto “Tia Amélia para Sempre” com o pianista Hercules Gomes. Na programação estarão composições da pianista Amélia Brandão (1897-1983) e durante o concerto o músico contará histórias da vida de Tia Amélia.

Tia Amélia foi uma figura querida e obteve respeito musical de todos os grandes da época como Pixinguinha, Radamés Gnattali, Vinicius de Moraes e Ary Barroso, entre outros. Em 1959 seu LP instrumental “Velhas Estampas” foi um dos mais vendidos no Rio de Janeiro e recebeu indicação para o prêmio de melhor disco instrumental, perdendo para o amigo Jacob do Bandolim. Por conta de seu programa na TV, era admirada por muitos que se formaram ouvindo-a tocar e que anos mais tarde iriam se consagrar na música, como Paulinho da Viola, Egberto Gismonti, Julio Medaglia, Gilson Peranzzetta, maestro Marco Aurélio Xavier, Arthur Moreira Lima, além de Hermínio Bello de Carvalho e Ruy Castro. Ela marcou a música instrumental brasileira, especialmente, no piano interpretando Choros e Valsas.

O grupo de apoio de Hercules é formado por: Gian Correa (violão), Henrique Araújo (cavaquinho/bandolim) e Alfredo Castro e Rafael Toledo (percussão).

Confira o repertório:

1 – Saracoteando – Amélia Brandão

2 – Meu Poeta – Amélia Brandão

3 – Paulistano – Amélia Brandão

4 – Saudades Suas – Amélia Brandão

5 – Estudo de Choro em Moto-Contínuo nº1 – Hercules Gomes

6 – Estudo de Choro em Moto-Contínuo nº2 – Hercules Gomes

7 – Estudo de Choro em Moto-Contínuo nº3 – Hercules Gomes

8 – Jaboatão – Amélia Brandão

9 – Bordões ao Luar – Amélia Brandão

10 – Cuíca no Choro – Amélia Brandão

11 – Seresteiro – Amélia Brandão

12 – No Passo – Amélia Brandão

13 – Chuvisco – Amélia Brandão

14 – Garanhuma – Amélia Brandão.

Serviço:

Concerto ‘Tia Amélia para Sempre’, com Hercules Gomes

Data: 12 de fevereiro, domingo, às 11h

Entrada gratuita até às 11h

Local: terraço do Solar Fábio Prado – Museu da Casa Brasileira

Av. Brig. Faria Lima, 2.705 – Jardim Paulistano – São Paulo – SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô

Entrada: R$20,00 | Meia-entrada: R$10,00

Realização: PROAC, Jeanne de Castro Produções e MCB.

Sobre Hercules Gomes

Considerado um dos mais representativos pianistas brasileiros da atualidade, Hercules Gomes se destaca pelas fortes influências de ritmos brasileiros, jazz e da música erudita presentes em seu estilo. Natural de Vitória (ES) e radicado em São Paulo, Hercules é bacharel em música pela Unicamp. Já se apresentou em alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil e no exterior, como o Festival Piano (Buenos Aires, Argentina); o Festival Internacional Jazz Plaza (Havana, Cuba); o Brazilian Music Institute (Miami, EUA); o Festival de Inverno de Campos do Jordão (São Paulo, Brasil); e o Savassi Festival (Belo Horizonte, Brasil). No Brasil foi vencedor do 11º Prêmio Nabor Pires de Camargo, do I Prêmio Mimo Instrumental e do Prêmio Cidadão SP na categoria cultura em 2020. Como solista já atuou com orquestras como a Jerusalem Symphony Orchestra, Osusp, Orquestra Jovem Tom Jobim e Orquestra Filarmônica de Montevideo (Uruguai). Em 2015, participou do projeto Gravação dos Concertos Cariocas de Radamés Gnattali, no qual interpretou o Concerto Carioca nº 2 com a Orquestra Sinfônica de Campinas. Lançou quatro CDs: “Pianismo” (2013), “No tempo da Chiquinha” (2018), “Tia Amélia para Sempre” (2020) e “Sarau Tupinambá” (2022). Em 2021, realizou a webserie “Primórdios do Piano no Brasil”, primeiro episódio com 11 mil visualizações. Seu recital solo fez parte da programação da Osesp na Sala São Paulo e do Festival de Campos do Jordão em 2021.

Sobre o MCB

O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

(Fonte: Museu da Casa Brasileira)

Galeria Nara Roesler São Paulo apresenta “Meu corpo: território de disputa”

São Paulo, por Kleber Patricio

Berna Reale, “Quando todos calam # 2”, 2009, impressão fotográfica sobre papel de algodão ed. 35 + 2 PA, 66 x 100 cm. Foto: Flávio Freire.

A galeria Nara Roesler São Paulo inaugura seu calendário anual de exposições com mais uma edição do Roesler Curatorial Project. A coletiva “Meu corpo: território de disputa”, com curadoria de Galciani Neves, reúne 27 artistas mulheres expoentes de diferentes gerações cujos trabalhos evocam as experiências vivenciadas por corpos reconhecidos como de mulher. “Meu corpo: Território de disputa” abre ao público no dia 11 de fevereiro de 2023, quando a curadora realizará uma visita guiada marcada para o meio-dia.

“Viver em um corpo reconhecido como um corpo de mulher é saber que este corpo pode ser apalpado, violado, avalizado subitamente. Viver em um corpo reconhecido como um corpo de mulher é viver um corpo-escudo, um corpo-flama, apto ao embate. Estamos em estado de combate e defesa”, afirma Galciani Neves, ao definir as inquietações que deram origem a seu projeto curatorial.

Brígida Baltar, Corpo-casa [Mamás], 2020, 19 tijolos esculpidos e vitrine de ferro e madeira ed única, 100 x 118,7 x 44,7 cm. Foto: Erika Mayumi.

Enquanto as estatísticas se revelam assombrosas pela crueza dos fatos – o Anuário Brasileiro de Segurança Pública aponta que uma mulher é vítima de feminicídio a cada 7 horas no país –, Neves apresenta um conjunto diverso de estratégias poéticas desenvolvidas pelas artistas, que encaram esse cenário a partir da crítica, da fabulação, da autoafirmação e do reconhecimento de ser mulher no Brasil. Propondo uma corporeidade centrada no desejo, na espiritualidade e na ancestralidade, as artistas fazem do corpo um espaço de luta, resistência, força e gozo.

A mostra se organiza em três eixos principais, intitulados “A liberdade também é um combate”, “Fabular uma anatomia experiencial” e “Corpo-floresta em desbunde”. Na primeira sessão, figura “Quando todos calam #2” (2009), trabalho icônico de Berna Reale na qual a performer se deita, nua, coberta por vísceras, sobre uma mesa a céu aberto no Mercado Ver o Peso, em Belém. Reale, que também atua como perita criminal, conhece a materialidade da violência em toda sua brutalidade. Outras formas de violência visíveis, como aquela instituída pelas representações da história da arte, aparecem no trabalho de Anna Bella Geiger, assim como a dos padrões de beleza, criticados no sedutor, mas perigoso, vestido de navalhas de Nazareth Pacheco.

A linguagem desponta como estratégia que permeia a exposição na construção de narrativas elusivas e angustiantes, como as bandeiras das Terroristas del amor, o letreiro neon de Lívia Aquino, os desenhos-anotações de Letícia Parente e a colagem de notas fiscais e fotografias de Renata Felinto. As imagens também se guiam pela criação de ficções poéticas e irônicas, como no trabalho “Identidade é ficção” (2019), de Sallisa Rosa, goiana radicada no Rio de Janeiro; também pela fabulação acerca de ataques e violências, como em “Memória demarcada” (2020), da carioca Sumé Vasconcelos (Yina); assim como pelo registro de processos ritualísticos apresentado em “Dissoluções” (2021), de Rubiane Maia, capixaba radicada no Reino Unido.

“Salto dos 9”, de Monica Ventura. Foto: divulgação.

Como não poderia deixar de ser, o corpo, como força de autoria, e sua anatomia, como estratégia de resistência, aparecem como um dos principais temas dos trabalhos. Os objetos poéticos de Brígida Baltar se destacam pela estranheza das formas corporais distorcidas e dialogam com as esculturas de Josi e pela organicidade minimalista presente nas obras de Flávia Vieira. Já os trabalhos de Djanira, Tadaskia e Hariel Revignet discutem temáticas relacionadas à ancestralidade. A dimensão política, por sua vez, perpassa todos os trabalhos, com destaque para os retratos de Guerrilheiras, da série Alma de Bronze de Virgínia de Medeiros. Durante meses, a artista conviveu com as lideranças femininas do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), fotografando-as em seus lares. Como é comum na prática de Medeiros, o corpo não é só o individual, mas também é um corpo coletivo, um corpo político que constrói, com o outro, o reconhecimento.

Artista participantes: Anna Bella Geiger, Berna Reale, Brígida Baltar, Djanira, Daiara Tukano, Eneida Sanches, Fernanda Gassen, Flávia Vieira, Hariel Revignet, Isabella Beneduci, Josi, Laura Berbet, Letícia Parente, Lívia Aquino, Maré de Matos, Monica Ventura, Nazareth Pacheco, Renata Felinto, Regina Parra, Rubiane Maia, Sallisa Rosa, Sumé Vasconcellos, Tadáskía, Terroristas del Amor , Vânia Medeiros e Virginia de Medeiros.

Serviço:

Coletiva “Meu corpo: território de disputa”

De 11 de fevereiro a 18 de março de 2023

Galeria Nara Roesler | São Paulo

Av. Europa, 655 – Jardim Europa – São Paulo – SP

T.: 55 (11) 2039-5454

info@nararoesler.art

Seg a Sex | 10h–19h

Sáb | 11h–15h.

(Fonte: Pool de Comunicação)

Secretaria de Cultura abre inscrições para seletiva do Grupo de Referência em Danças Urbanas

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, abre inscrições para audição do Grupo de Referência em Danças Urbanas. Os interessados devem se inscrever gratuitamente pelo portal Cultura Online até o dia 8 de fevereiro e a seletiva acontece no dia 11, às 9h, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano).

O Grupo de Referência é destinado a adolescentes de 12 a 17 anos que já tenham conhecimento na modalidade de Danças Urbanas (Hip Hop) para integrar o grupo de referência da Secretaria de Cultura de Indaiatuba, que representa o município em festivais, concursos, premiações e apresentações. “Nossos Grupos de Referência são formados por alunos de nível intermediário e avançado nas mais diferentes modalidades, como Ballet, Jazz e Danças Urbanas”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho. “Esses grupos representam a nossa cidade em festivais e concursos, além de se apresentarem nas programações regulares promovidas pela Secretaria de Cultura”.

Coordenadora dos Grupos de Referência, Daniela Candello explica a importância deste projeto. “Os Grupos de Referência surgem como uma forma de expansão do trabalho que fazemos nas oficinas culturais. São a etapa seguinte de desenvolvimento dos nossos alunos, com aulas mais técnicas e um nível de performance elevado”.

A audição acontece dia 11 de fevereiro, às 9h. Os inscritos devem chegar ao local com 30 minutos de antecedência, portando RG e CPF. “É importante destacar que os alunos selecionados devem ter disponibilidade para frequentar as aulas, que acontecem às sextas-feiras, das 16h às 18h, e aos sábados, das 8h30 às 10h30, além de ensaios extras visando apresentações”, ressalta a coordenadora.

A seletiva e as aulas do Grupo de Referência acontecem no Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), localizado na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5.924, no Jardim Morada do Sol. Mais informações pelo telefone (19) 3936-2584.

Audição para Grupo de Referência em Danças Urbanas

Inscrições: até 8 de fevereiro – clique aqui

Seletiva: 11 de fevereiro

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)

Endereço: Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5.924, no Jardim Morada do Sol

Informações: (19) 3936-2584.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)