Concurso retorna mais uma vez ao Brasil, Colômbia e México para fortalecer compromisso das escolas que estão deixando uma marca positiva em suas comunidades


São Paulo
A Escola de Música do Parque Ibirapuera, administrada pela Urbia, está com inscrição abertas para os cursos livres semestrais de musicalização ‘Barulho não, Música!’, voltado para crianças e de canto em grupo ‘De tudo se faz Canção’, para adultos. As vagas são limitadas e os primeiros inscritos recebem o desconto especial de 10% sobre o valor total em cada um dos cursos.
O objetivo dos cursos é proporcionar uma introdução significativa ao mundo da música, por meio de instrumentos musicais ou canto, além de momentos de apreciação musical, explorações da linguagem, instrumentos e técnicas formais. Conheça os detalhes:
Musicalização Infantil – ‘Barulho não, Música!’
O curso de musicalização ‘Barulho, não! Música!’, voltado a crianças entre sete e dez anos, terá início no dia 1° de março e, as aulas, ministradas sempre às sextas-feiras na sede da Escola de Música do Parque Ibirapuera. Serão duas turmas com 20 vagas cada divididas nos períodos da manhã, das 9h às 11h e tarde, das 14h30 às 16h30. As inscrições seguem até as vagas serem preenchidas. Os interessados devem acessar o UrbiaPass para fazer a inscrição e obter mais informações.
O aprendizado será guiado pelo saxofonista e professor, Danilo Rocha. Ele é formado pela Escola de Música do Parque Ibirapuera e pela EMESP Tom Jobim (Escola de Música do Estado de São Paulo Tom Jobim). Atua como músico e professor em diversas escolas e projetos na cidade de São Paulo, além de ser integrante dos grupos Quarteto Saxofonando, Sexteto Ubuntu, Banda Aldeia e Banda Nova Malandragem.
Canto em grupo para adultos – ‘De tudo se faz Canção’
O curso de canto em grupo ‘De tudo se faz Canção’ segue para a sua segunda edição e é voltado a pessoas a partir de 18 anos. As aulas terão início no dia 4 de março e serão ministradas sempre às segundas-feiras, das 19h30 às 21h30, na sede da Escola de Música do Parque Ibirapuera. No total são 45 vagas e as inscrições seguem até completar a capacidade máxima. Os interessados devem acessar o UrbiaPass para fazer a inscrição e obter mais informações.
O regente Daniel Reginato, reconhecido por seu talento como educador, artista e pesquisador musical será um dos professores do curso. Com vasta experiência em diversos contextos educacionais, Reginato terá como um de seus pontos principais os elementos da linguagem musical. Ele é mestre em Educação pela PUC São Paulo (Pontifícia Universidade Católica) e é bacharel em Música pela USP (Universidade de São Paulo).
Ensaios e apresentações | Ambos os cursos contemplam ensaios e apresentações em um dos palcos mais famosos de São Paulo, o icônico Auditório Ibirapuera, com plateia para até 800 pessoas. As aulas acontecerão no Auditório, obra arquitetônica de Oscar Niemeyer (Avenida Pedro Álvares Cabral – Parque Ibirapuera – entrada Portão 2).
Por dentro da Escola de Música do Parque Ibirapuera | A Escola de Música do Parque Ibirapuera é um importante centro de educação musical localizado em São Paulo. Oferece uma variedade de cursos e atividades para crianças, jovens e adultos, proporcionando uma formação musical de qualidade e estimulando a expressão artística. Com uma equipe de professores qualificada e uma estrutura de ponta, a escola é reconhecida por sua excelência no ensino da música brasileira. O espaço oferece uma excelente estrutura com salas de aula e estúdios projetados para proporcionar conforto acústico e estimular a criatividade musical. O ambiente é amplo e foi cuidadosamente planejado para garantir a melhor experiência de aprendizado aos alunos.
Sobre a Urbia | Criada em 2019, pela Construcap, a Urbia Gestão de Parques nasce para valorizar, cuidar e preservar o patrimônio histórico e ambiental, enquanto oferece lazer qualificado, entretenimento e cultura a todos os usuários. A dedicação da empresa se concentra em criar, a cada dia, um mundo melhor com mais diversidade, inclusão e cidadania. Ao todo, são quatro concessões especializadas na gestão de parques públicos da capital paulista e da região sul do país. A primeira é a Urbia Gestão de Parques de São Paulo é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) criada para cuidar da gestão dos seis parques paulistanos (Ibirapuera, Tenente Brigadeiro Faria Lima, Jacintho Alberto, Jardim Felicidade, Eucaliptos e Lajeado), apoiada no desenvolvimento sustentável, com o objetivo de conectar pessoas por meio do lazer, entretenimento e cultura, e proporcionar momentos de imersão e harmonia com a natureza. Além destes, a Urbia também é responsável pela gestão dos Horto Florestal – Parque Alberto Löfgren e da Floresta Cantareira – Parque Estadual da Cantareira, ambos localizados na Zona Norte de São Paulo/SP; das áreas de visitação Cânion Fortaleza, Cânion Itaimbezinho e Rio do Boi dos Parques Nacionais de Aparados da Serra e da Serra Geral, situados em Cambará do Sul/RS e Praia Grande/SC; e das Cataratas do Iguaçu, Parque Nacional do Iguaçu em Foz do Iguaçu/ PR, com os mesmos propósitos e modelo de gestão.
Para mais informações, acesse: Site | Instagram | Facebook | Linkedin.
(Fonte: Urbia Parques)
Morcego descrito em artigo é um dos menores frugívoros já descobertos no mundo: pesa 8 gramas e mede 50 milímetros. Foto: Giovani Hernández Canchola/Arquivo pesquisadores.
Uma das menores espécies de morcegos que comem frutas acaba de ser descoberta pela ciência. Batizada de Vampyressa villai, a espécie, encontrada no sudoeste do México, foi descrita por pesquisadores brasileiros das universidades federais de Viçosa (UFV) e da Paraíba (UFPB), com colaboração de cientistas da Universidad Nacional Autónoma de México (Unam), em artigo publicado na revista científica “Journal of Mammalogy” na quinta (29).
A Vampyressa villai tem pelagem amarela, pesa cerca de oito gramas e é do tamanho de um beija-flor, com 50 milímetros. Ela é parecida com as espécies brasileiras Vampyressa pusilla e Vampyressa thyone, suas parentes próximas, e habita florestas tropicais dos estados mexicanos de Oaxaca, Guerrero e, possivelmente, Veracruz. O animal faz parte do gênero Vampyressa, que se distribui do sudoeste do México até países da América do Sul, incluindo a Bolívia, a Argentina e o Brasil.
Essa ampla distribuição geográfica, inclusive, prejudicou o estudo de morcegos do gênero, pois era difícil montar uma estratégia de coleta de animais em diferentes territórios, segundo pontua o estudo. Para descrever a nova espécie, a equipe de pesquisadores visitou 15 museus ao redor do mundo em busca dos poucos indivíduos de morcegos coletados – entre eles, o Museu Americano de História Natural, em Nova York, o Museu de História Natural, em Londres, a coleção nacional de mamíferos da Universidade Autônoma do México e, no Brasil, o Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
A espécie Vampyressa villai havia sido identificada, inicialmente, como Vampyressa thyone, uma espécie de morcego descoberta em 1909 — e os primeiros espécimes da espécie nova foram registrados em 1965. Dados de DNA e análises de características do crânio e da pelagem de 261 morcegos adultos do gênero Vampyressa permitiram diferenciar o villai de outras espécies e questionar essa classificação anterior.
O pesquisador da UFV Guilherme Garbino, coautor do estudo, explica que a descoberta de uma nova espécie de mamífero é surpreendente. “Como os mamíferos são o grupo de vertebrados mais conhecido, espera-se um número relativamente menor de espécies novas se comparado, por exemplo, a peixes e anfíbios”.
O fato de ser um morcego do grupo de espécies Vampyressa também surpreendeu os pesquisadores, já que as últimas espécies haviam sido descobertas em 1909 pelo britânico Oldfield Thomas (a espécie Vampyressa thyone) e, antes disso, em 1843 pelo alemão Johann Andreas Wagner (a espécie Vampyressa pusilla). “Em 2014 e 2021 houve novas espécies de Vampyressa, mas eram de outro grupo, de montanhas”, comenta Garbino. Com essa nova descoberta, agora o Vampyressa tem seis espécies conhecidas pela ciência.
A região em que a Vampyressa villai ocorre é bastante restrita: uma faixa no oeste do México que virou destino turístico nos últimos anos, como é o caso da cidade de Acapulco. Por isso, Garbino ressalta a necessidade de estratégias de conservação na região. “Apesar de ser bem menor do que o Brasil, o México é um dos países com mais mamíferos no mundo, o que o consolida como hotspot da biodiversidade”, destaca o pesquisador.
Agora, os estudiosos querem investigar se existem outras espécies de morcegos “escondidas” em espécies já descritas e, também, explorar a presença do gênero Vampyressa em áreas do Brasil, coletando dados destes animais.
(Fonte: Agência Bori)
Belezas são coisas acesas por dentro. Há 22 anos, a Associação Vaga Lume faz da leitura um instrumento para empoderar corações de crianças na Amazônia, território continental na qual a ONG atua. Essa trajetória começou em uma data simbólica: 8 de março de 2002, Dia Internacional da Mulher, movida pelo sonho de três jovens amigas, que juntas iniciaram uma expedição pelo Norte do país. De lá para cá, mais de 80 bibliotecas comunitárias foram semeadas em comunidades ribeirinhas, beiradeiras, rurais, quilombolas e indígenas em 22 municípios, em um trabalho coletivo que faz da instituição uma das mais premiadas do Brasil. E há tanto pela frente.
Em 2024, mais de 14 mil livros serão distribuídos para os espaços de leitura implantados e apoiados pelo projeto, que trabalha para o fortalecimento da cidadania por meio do incentivo à leitura na Amazônia Legal, que possui apenas 13% das bibliotecas públicas brasileiras. Gigante, a região cobre 58,9% do Brasil e é o lar de 28,1 milhões de brasileiros. Dentro desse território, fundamental para a vida, está a maior floresta tropical do mundo e, também, a maior provedora de água doce do planeta. Ao mesmo tempo, concentra grandes desafios. Os dez municípios com os piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) estão na região Norte e 20% de sua população é analfabeta funcional.
“A Amazônia é uma região com desafios gigantes, alvo de muitas tensões sociais e ambientais, e que atrai grupos que a veem como campo de exploração e não propõem soluções. Nessa mesma região, há pessoas com potencial de transformação, de absorver as oportunidades, de criar e reinventar as coisas. É um paradoxo? É, mas eu continuo apostando. Acredito que as pessoas da região são as únicas que vão conseguir realmente equacionar essa solução para todos nós”, diz Sylvia Guimarães, cofundadora e presidente da Vaga Lume.
Em mais de duas décadas de trabalho, a ONG já distribuiu 163 mil livros, implantou 95 bibliotecas e formou mais de 5 mil mediadores de leitura, voluntários que leem para as comunidades – trabalho esse que já impactou a vida de 109 mil crianças e jovens. O seu propósito é incentivar, por meio da leitura, a formação de pessoas mais engajadas na transformação de suas realidades.
Para este ano, além de milhares de livros distribuídos, uma série de outras iniciativas está prevista, como a abertura de quatro bibliotecas; a doação de mais de 20 estantes, mobílias e esteiras para os espaços de leitura; a realização de cursos de formação presenciais para novas bibliotecas comunitárias e oficinas de produção de livros artesanais; e a promoção de intercâmbios com outo escolas e organizações sociais de São Paulo e oito comunidades com bibliotecas da Vaga Lume. O trabalho coletivo irá impactar cerca de 14 mil crianças e adolescentes.
Sonhadoras
Mulheres movidas a sonhos. Onde eles as podem levar? No desejo de conhecer o Brasil para além das cidades, as amigas Sylvia Guimarães, Laís Fleury e Maria Teresa “Fofa” Meinberg saíram de São Paulo rumo à maior região do Brasil, a Amazônia. Jovens educadoras, elas tinham o propósito de aprender e compartilhar e foi aí que tiveram a ideia de levar livros e formar mediadores de leitura pelos lugares onde passassem. Então, em 2001, partiram para implementar um projeto piloto em municípios do Pará. A ação foi tão bem aceita pelas comunidades que, em 2002, elas fizeram uma viagem de nove meses por todos os estados da Amazônia Legal brasileira, levando livros e formações por 53 comunidades rurais.
Quando voltaram para São Paulo, onde ficava a pequena sala que haviam alugado para ser o escritório do projeto, elas encontraram muitas cartas pedindo para que voltassem, pois havia muitas outras comunidades querendo bibliotecas e pessoas querendo formações. Assim nasceu a Vaga Lume. “A ONG começou como um sonho, como uma aposta na promoção da leitura como essa estratégia de transformação social. A educação é um investimento de longo prazo. É muito gratificante ver que a gente plantou sementes; as comunidades cuidaram, regaram e hoje a gente tem árvores que dão frutos, que são os mediadores de leitura, que antes eram crianças das bibliotecas, cresceram com esses espaços de leitura e hoje estão à frente dos trabalhos das bibliotecas e também ocupando outros espaços, indo para o ensino superior e atuando na vida acadêmica”, diz Sylvia Guimarães uma das fundadoras e presidente da Vaga Lume.
Sobre a Vaga Lume
Criada há 22 anos, a Vaga Lume está presente em 22 municípios da Amazônia Legal com 95 bibliotecas comunitárias. Desde 2001 já doou 163 mil livros e formou mais de 5 mil mediadores de leitura e voluntários que leem para as crianças, trabalho esse que já impactou a vida de 109 mil crianças e jovens. O seu propósito é empoderar crianças e jovens de comunidades rurais da Amazônia por meio da leitura e da gestão de bibliotecas comunitárias, promovendo intercâmbios culturais com a leitura, a escrita e a oralidade para ajudar a formar pessoas mais engajadas na transformação de suas realidades.
Em 2023, a Associação Vaga Lume foi eleita pela terceira vez, sendo duas consecutivas, a Melhor ONG de Educação do Brasil pelo Prêmio Melhores ONGs do Instituto Doar. No mesmo ano, foi contemplada pelo novo prêmio United Earth Amazônia, na categoria ESG, da sigla em inglês Environmental, Social, and Corporate Governance (Ambiental, Social e Governança) e, também, foi uma das organizações selecionadas em todo o mundo para receber uma doação da filantropa MacKenzie Scott. Em 2022 foi vencedora do Prêmio Jabuti na categoria Fomento à Leitura. Conheça o mini documentário Vaga Lume no YouTube e acesse o site da associação.
(Fonte: 2PRÓ Comunicação)
Arquipélago é destino perfeito para casais graças aos hotéis charmosos, restaurantes românticos e atrações perfeitas para curtir a sós. Fotos: divulgação.
Maio é considerado o mês das noivas no Brasil e, por isso, muitos casamentos são realizados no país nesta época. Logo depois, vem a tão esperada viagem romântica, a lua de mel. A Ilha da Madeira, famoso arquipélago português, vem se tornando um destino cada vez mais buscado pelos pombinhos que desejam curtir dias tranquilos em um destino surpreendente.
Com lindas paisagens, hotéis de alto padrão e passeios românticos, a Madeira é uma verdadeira joia rara para iniciar a vida a dois. Além disso, o destino também conta com temperaturas amenas durante todo o ano, praias lindas, florestas subtropicais e uma gastronomia de dar água na boca. Conheça cinco experiências imperdíveis para fazer a dois na Madeira durante a lua de mel ou em qualquer outra época do ano.
Jardim Botânico | Vale a pena reservar algumas horinhas para fazer um delicioso passeio de mãos dadas pelo Jardim Botânico da Madeira, localizado na Quinta do Bom Sucesso, a três quilômetros de distância de Funchal, capital da ilha. O local abriga mais de duas mil plantas exóticas vindas de todos os continentes – algumas até já se encontram em extinção em seus locais de origem. O Jardim Botânico é o cenário perfeito para garantir lindas fotos da viagem e ainda ter a vista de diversos ângulos da cidade.
Passeio de barco | A Madeira é cercada pelo Oceano Atlântico e uma das melhores formas de se conectar com o mar é por meio de um passeio de barco, que pode ser feito em grupo ou de forma privativa. Os casais que buscam mais exclusividade podem contratar um iate ou veleiro. Há saídas para passeios de barco em várias partes da ilha, como Funchal, Calheta e Machico. É só escolher o destino e se aventurar em alto mar.
Jantar romântico em um dos restaurantes com estrelas Michelin | A gastronomia da Ilha da Madeira é um show à parte. Os casais irão encontrar muitos pratos à base de frutos do mar e ingredientes locais e frescos, além de vinhos perfeitos para harmonizar com cada prato. O destino conta com dois estabelecimentos premiados com estrelas Michelin: o Il Gallo D’Oro e o Restaurante William. Em ambos os restaurantes é possível desfrutar de um jantar romântico e de uma verdadeira experiência gastronômica de alto padrão.
Brindar a viagem com o vinho Madeira | Seja em algum restaurante, no hotel ou durante um passeio, o famoso vinho Madeira é a bebida perfeita para brindar a nova fase de vida a dois. O destino é reconhecido mundialmente pelos seus vinhos, que são de altíssima qualidade e aromas intensos. Uma das formas de apreciar de perto o vinho é fazendo um tour guiado no Blandy’s Wine Lodge, localizado em Funchal, capital da ilha, que conta com mais de 600 barris da bebida, além de uma loja com várias opções de vinhos para levar na mala.
Desfrutar de um dia incrível no hotel | Outro ponto forte na Ilha da Madeira é o setor hoteleiro. De hotéis de ultra luxo a opções mais acessíveis, a hospitalidade está presente em todos os meios de hospedagens. O madeirense sabe receber os hóspedes como ninguém – e adora fazer isso. No destino há várias opções de hotéis quatro e cinco estrelas com quartos espaçosos, ambiente exclusivo ideal para um pouco de romance e serviço de alta qualidade. Além disso, muitos hotéis também oferecem serviços especiais para casais como forma de tornar a estada ainda mais agradável e inesquecível, incluindo tratamentos e massagens nos spas. Na Madeira há excelentes spas dentro dos hotéis que oferecem desde massagens e tratamentos corporais a reflexologia, aromaterapia, terapia de pedras e muito mais.
Sobre a Ilha da Madeira | Considerado o melhor destino insular do mundo, a Madeira é um pequeno paraíso português situado em meio à imensidão do Oceano Atlântico. De origem vulcânica, sua localização privilegiada proporciona clima ameno e mar com temperatura agradável o ano inteiro, além de impressionantes cenários de montanhas, vales e penhascos, todos cobertos pela exuberante vegetação Laurissilva, nomeada Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco. O arquipélago é formado por um conjunto de ilhas, sendo Madeira e Porto Santo as principais e únicas habitadas. Há excelentes opções em balneários, monumentos históricos e ótimos hotéis e restaurantes onde se pode provar a deliciosa gastronomia e os premiados vinhos madeirenses. Para mais informações acesse www.madeiraallyear.com.
(Fonte: AFT Comunicação Digital)
A mostra “Oficina+ Escola Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo Mobiliário Atemporal”, em cartaz no Liceu de Artes e Ofícios, foi prorrogada para o dia 13 de abril. Além da nova data de encerramento, a exposição traz novos itens de mobiliário original histórico e mais documentação digital e impressa do acervo. Em comemoração aos seus 150 anos, a grande exposição retrospectiva mistura momentos históricos da instituição com a formação industrial da cidade de São Paulo, além de rever décadas de pioneirismo na educação e na promoção das artes brasileiras.
A exposição mostra como a instituição conseguiu unir práticas pedagógicas com saberes manuais, tornando-se referência no mobiliário brasileiro com peças feitas a partir de experiências coletivas derivadas do Arts & Crafts, movimento do artista têxtil William Morris que valorizava o trabalho manual de artesãos para a indústria. O método foi trazido da Europa e adaptado aqui por diversos mestres do Liceu; entre eles, o arquiteto Ramos de Azevedo (1851–1928), fundador da Escola Politécnica da USP, que dirigiu a instituição a partir da década de 1890.
Com curadoria do arquiteto e professor Guilherme Wisnik, a mostra no Centro Cultural do Liceu de Artes é dividida em três eixos. O primeiro deles traz o contexto urbanístico e social da cidade de São Paulo no ano de 1873, quando a instituição foi fundada pelo advogado e político Carlos Leôncio da Silva Carvalho com apoio da burguesia da época – cafeicultores, maçons e comerciantes. Ao longo dos anos, o Liceu contribuiu para a formação de nomes como os artistas Victor Brecheret, Antonio Borsoi, Conrado Sorgenicht e contou colaboradores como Almeida Junior, Amadeo Zani e John Graz.
“O Liceu logo se tornou uma oficina respeitada, conhecida pelo potencial das artes e ofícios que ali eram feitos. A intenção era, sobretudo, formar mão-de-obra especializada para o comércio, a indústria e a lavoura”, explica Wisnik. Nesta primeira parte, ‘São Paulo– 1873’, a curadoria traça paralelos com momentos cruciais da história do Brasil e da instituição, remontando, inclusive, o período que sucedeu à abolição da escravidão no país, no ano de 1888. Foi quando o Liceu passou a instruir mão de obra especializada, sobretudo filhos de imigrantes europeus recém-chegados ao país.
Com recursos fotográficos e audiovisuais, a mostra traz um panorama de como o Liceu antecipou a onda de intensa produção de bens duráveis que ocorreu no país a partir do século 20, como o crescimento urbano pautava os interesses da elite. Esse recorte social é aprofundado na mostra a partir de trechos selecionados de uma entrevista com Ana Belluzzo, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, a FAU, autora da primeira tese relevante sobre o assunto.
No segundo núcleo, ao focar nas atividades para a produção industrial, com início na gestão de Ramos de Azevedo, a exposição mostra como o Liceu incorporou em suas oficinas o método do trabalho coletivo. Ao longo das décadas, essa forma de trabalho pautou debates estéticos e produtivos, como as discussões relacionadas à substituição dos estilos ecléticos e revivalistas pelo modernismo, caracterizado pela simplificação da ornamentação e pela busca por formas mais econômicas.
Para ilustrar episódios marcantes, a mostra traz uma história polêmica de dois ícones da cidade de São Paulo da época, os escritores Mário e Oswald de Andrade, que chegaram a discutir se as casas modernistas deveriam ou não ser mobiliadas com móveis no estilo Luiz XVI, um dos estilos mais reproduzidos nas oficinas da instituição à época, destaque do segundo eixo ‘Oficina-Escola’.
Segundo Fernanda Carvalho, cocredora da mostra, um dos objetivos é trazer personagens que ficaram no anonimato ao longo da história do Liceu. “É uma experiência que vai colocar em evidência vários registros presentes nas fichas de admissão de alunos e funcionários existentes nos arquivos do Liceu”, conta Carvalho.
Peças históricas compõem o terceiro e principal núcleo da exposição, conjuntos clássicos, como o mobiliário Savonarola, vão ser apresentados ao lado de peças modernistas, como o mobiliário da década de 1950. Uma parceria longeva do Liceu com a Galeria Teo apresenta peças construídas a partir de madeiras nobres, como imbuia e jacarandá, destacando os detalhes da construção em detrimento do ornamento.
Por meio de praticáveis coloridos com tons berrantes de textura lisa, os móveis ficarão suspensos para que os visitantes possam observar aspectos minuciosos dos objetos. Segundo Kiko Farkas, responsável pela expografia, a ambientação foi um tema discutido desde a concepção da mostra, para tornar o percurso mais dinâmico e interativo.
“A gente imaginou um projeto que tirasse os móveis de seus lugares habituais, onde eles são vistos de forma utilitária pelas pessoas. Ao colocar as estruturas, vamos utilizar duas luzes, uma mais incisiva na parte inferior, para que os visitantes possam ver os detalhes das peças. Já na parte superior, há uma luz mais intimista, baixa. Cria-se assim uma atmosfera teatral e, se tratando do acervo do Liceu, uma proposta para sair da zona de conforto”, resume Farkas.
“Oficina+ Escola Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo Mobiliário Atemporal” resgata documentos da época, como folhetos, catálogos de montagem e desenhos de projeto relacionados às peças modernistas, entre móveis, bronzes e esculturas. Considerando a mudança do trabalho manual para a fabricação digital, a curadoria criou uma área de FabLab na parte final da exposição. Neste espaço, serão destacadas tecnologias como a impressão e modelagem 3D e a Robótica e seus recursos de manipulação e operação a laser, dando ênfase a produtos produzidos por essas tecnologias, remetendo obras do passado aos dias atuais, convidando o público a acompanhar esse processo criativo.
Essa seção da exposição visa promover a reflexão nos visitantes sobre o significado da “Instrução Popular” atualmente. Embora seu perfil tenha se adaptado à modernidade ao longo dos anos, o Liceu de Artes e Ofícios conservou algumas de suas características elementares, como a formação de estudantes por meio de cursos técnicos ligados à tecnologia, inovação e às artes.
Sobre o Centro Cultural Liceu de Artes e Ofícios | O CCLAO encontra-se anexo ao Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, uma das instituições de ensino mais tradicionais do país, com 150 anos de história e relevantes serviços prestados à cidade e à sociedade paulistana, na produção de propriedades industriais e bens culturais. Trata-se de um espaço de eventos lindo, moderno, elegante e multiuso, com 1.630 metros quadrados nos dois pisos, situado no tradicional bairro da Luz, bem no centro da capital paulista.
Serviço:
Oficina+ Escola Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo Mobiliário Atemporal
Local: Centro Cultural Liceu de Artes e Ofícios
Endereço: R. Cantareira, 1351 – Luz, São Paulo – SP
Visitação: terça a sábado, 12h às 17h – domingos (para grupos previamente agendados)
Período: até 13 de abril
Entrada: gratuita
Contato: (11) 2155-3300
Site: https://cclao.com.br/.
(Fonte: A4&Holofote Comunicação)