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SESI-SP abre edital para propostas de espetáculos cênicos

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: WikimediaImages/ Pixabay.

Desde o dia 9 de janeiro, estão abertas as inscrições para o Edital de Artes Cênicas do SESI-SP. Os editais têm como objetivo captar projetos e espetáculos que irão compor a programação de artes cênicas do SESI-SP em 2023 e possível prorrogação do resultado para a programação 2024, tanto nos espaços cênicos da capital como do interior.

A instituição é reconhecida por sempre fomentar e difundir a cultura de maneira gratuita por todo o estado de São Paulo. O SESI-SP também preza pela formação de novos públicos ao tornar a arte acessível. Anualmente, mais de 2 milhões de pessoas marcam presença nas atividades culturais gratuitas promovidas pela entidade.

Além do tradicional Edital para Produções Inéditas para temporada no Teatro do SESI-SP do Centro Cultural Fiesp, no Edital de Chamamento 2023 outras três categorias serão lançadas: espetáculos não inéditos para apresentações nas escolas da instituição, inéditos e não inéditos de pequenos formatos para o Mezanino do Centro Cultural Fiesp e espetáculos com artistas com deficiência.

Produtores, companhias, grupos e artistas deverão inscrever seus projetos exclusivamente pelo Sistema de Captação de Projetos Culturais (https://captacaoprojetosculturais.sesisp.org.br/). As inscrições ficarão abertas até o dia 17 de fevereiro. O resultado será divulgado no dia 14 de abril.

Esta é a primeira linguagem cultural do SESI-SP a abrir seus editais para este ano. Os editais de música, artes visuais e audiovisual serão lançados em breve.

Serviço:

Edital de Chamamento de Projetos Culturais 2023

Período de inscrição: de 9/1 até 17/2/2023

Informações e requisitos para participar da seleção, acesse https://www.sesisp.org.br/cultura/editais

Divulgação do resultado: 14 de abril.

(Fonte: SESI-SP)

Indaiatuba lança projetos pilotos de Ciclismo e Esgrima

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Projeto Piloto de Ciclismo foi implantado em maio de 2022 e é aberto para todas as idades. Foto: divulgação.

A Secretaria de Esportes de Indaiatuba divulga as datas para inscrições nos projetos pilotos de Esgrima e Ciclismo, lançados em 2022. O Ciclismo é aberto a todas as idades e as inscrições acontecem dia 13 de fevereiro no Velódromo Municipal Joaraci Mariano de Barros. Já a Esgrima é voltada para a faixa dos 6 a 14 anos e os interessados devem comparecer ao Ginásio Municipal de Esportes no dia 14 de fevereiro. As aulas são gratuitas.

O Ciclismo de Pista (Velódromo) é uma modalidade olímpica de tradição em Indaiatuba: a equipe local é tetracampeã brasileira de Perseguição por Equipe. O projeto piloto foi implantado em maio de 2022 e é aberto para todas as idades, com o objetivo de oferecer a prática deste esporte olímpico, inclusive para pessoas com deficiência.

As inscrições acontecem dia 13 de fevereiro, das 8h às 18h, no Velódromo Municipal Joaraci Mariano de Barros, localizado na Rua Miguel Dominguez, 790, no Jardim Regina. Os interessados devem levar documento com foto do aluno ou seu responsável legal.

As aulas acontecem no mesmo local em turmas de segunda e quarta-feira ou terça e quinta-feira, em dois períodos: das 6h às 10h e das 15h às 18h, dependendo da idade do aluno. A Secretaria de Esportes fornece a bicicleta, capacete e sapatilha para as primeiras aulas do projeto. Caso o aluno resolva seguir na prática da modalidade, receberá orientações para adquirir seu próprio equipamento.

Esgrima

Inscrições para Projeto Piloto de Esgrima acontecem no Ginásio Municipal de Esportes. Foto: José Maria Ferraz Filho,

O Projeto Piloto de Esgrima é voltado para crianças a partir de 6 anos até adolescentes de 14 anos e oferece 120 vagas divididas em seis turmas, nos períodos da manhã e tarde. As inscrições acontecem dia 14 de fevereiro, das 8h às 11h30 e das 14h às 17h30, no Ginásio Municipal de Esportes, localizado na Avenida Visconde de Indaiatuba, 1250, Jardim América, presencialmente com o professor Alfredo. As aulas terão início em 7 de março. Para se inscrever, basta levar um documento de identidade com foto.

Mais informações sobre os projetos pilotos de Ciclismo e Esgrima podem ser obtidas pelo telefone (19) 3834-7472 ou pelo e-mail jose.filho@indaiatuba.sp.gov.br.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Tipos e distribuição de rochas são determinantes no controle de mercúrio no rio Itacaiúnas, em Carajás

Carajás, por Kleber Patricio

Foto: Roni Moreira/Agência Pará.

As características geológicas e a distribuição dos tipos de solo são capazes de modular a concentração de mercúrio em um ambiente. Ao analisar a geoquímica de solos e a concentração de mercúrio em sedimentos de corrente e águas superficiais na bacia do rio Itacaiúnas, no Pará, estudo publicado na revista “Environmental Research” nesta segunda (23) encontrou evidências de que a distribuição do metal foi controlada por processos naturais e de que não há contaminação significativa na região por fatores humanos. Pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV), da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal de Lavras (UFLA) encontraram maiores concentrações de mercúrio nas porções norte e central da bacia hidrográfica do rio Itacaiúnas, onde existem rochas de caráter magmático e já naturalmente enriquecidas com a substância.

De acordo com Roberto Dall’Agnol e Prafulla Sahoo, pesquisadores do ITV e autores do estudo, foram utilizadas 5284 amostras ambientais de três diferentes meios (solos superficiais e sub-superficiais, sedimentos de corrente e águas superficiais) da bacia do Rio Itacaiúnas e 313 amostras de sedimentos de fundo e águas de lagoas dos platôs da região de Carajás. Os principais resultados indicam que não houve expressiva contaminação causada por ações humanas na bacia e que a distribuição do mercúrio foi controlada essencialmente por processos naturais.

Porém, apesar dessa baixa concentração, é preciso ter atenção aos níveis de mercúrio, principalmente por conta da possibilidade de acumulação do metal ao longo da cadeia alimentar e do seu potencial impacto no desenvolvimento de doenças graves. Segundo os autores, solos e sedimentos, ainda que com teores relativamente baixos de mercúrio, caso sejam expostos à erosão ou a mudanças significativas de suas condições físico-químicas originais, podem liberá-lo para as águas superficiais (rios e lagos, por exemplo). Este é um risco potencial que precisa sempre ser considerado, frisam os autores. Dall’Agnol e Sahoo apontam que atividades humanas como processos industriais e, no caso da Amazônia, a exploração de ouro em garimpos, podem provocar o enriquecimento de mercúrio no ambiente.

Os dados obtidos a partir do estudo em região de grande produção mineral poderão ser extremamente úteis para a compreensão do comportamento do mercúrio quando controlado por fatores naturais, avaliam os pesquisadores. Além disso, o conjunto de resultados obtidos permite melhor avaliação do risco ecológico, contribui para a definição de indicadores de sustentabilidade ambiental e pode apoiar ações destinadas a assegurar a saúde pública e o controle da poluição por mercúrio na bacia estudada e na Amazônia de modo geral. “Certas condições biogeoquímicas podem favorecer a formação de metilmercúrio nestes ambientes e sua subsequente transferência para a água com risco de sua introdução no ciclo biológico local. Em função disso, são relevantes estudos futuros para monitorar o comportamento do mercúrio neste meio e para melhor compreensão dos processos de mobilização do mercúrio de sedimentos e solos para a água e biota aquática”, completam Dall’Agnol e Sahoo.

(Fonte: Agência Bori)

Memorial às Vítimas do Holocausto abre ao público no Rio

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Abriu ao público no dia 19 de janeiro o Memorial às Vítimas do Holocausto. Localizado no Parque Yitzhak Rabin, no Mirante do Pasmado, em Botafogo, no Rio de Janeiro, o projeto, idealizado pelo ex-deputado Gerson Bergher (in memorian /Z”L), tem o objetivo de preservar e tornar conhecidas as histórias das vítimas da perseguição e do genocídio empreendido pelo nazismo que atingiu judeus, ciganos, negros, pessoas com deficiência física e mental, comunidade LGBTQIA+, Testemunhas de Jeová e maçons.

O espaço abriga um monumento a céu aberto de 20 metros de altura em homenagem às vítimas do Holocausto, que é dividido em blocos que representam os Dez Mandamentos, com destaque para o “Não Matarás”. “Mesmo sendo o sexto Mandamento, ‘Não Matarás’ sustenta os demais nove Mandamentos por ser fundamental a preservação da vida humana”, destaca Ariel Bergher, diretor da Associação Cultural Memorial do Holocausto.

Foto: Albert Andrade.

Dados históricos revelam que, das 11 milhões de vítimas, 6 milhões eram de pessoas judias, população que sofreu uma perseguição mais estruturada, e 5 milhões, de outras minorias: “O Memorial às Vítimas do Holocausto não é dedicado apenas ao povo judeu, é um espaço de reflexão para todos. Além da preservação da memória, que é fundamental, pretendemos transmitir os valores para que a história não se repita. Queremos que os visitantes possam absorver alguns dos princípios e saiam melhores do que entraram”, destaca Alberto Klein, presidente da Associação Cultural Memorial do Holocausto.

A exposição, instalada na parte edificada do monumento, no subsolo da praça, apresenta aos visitantes as memórias e os relatos de vítimas e sobreviventes de um dos maiores genocídios da história em forma de imagens, áudios, sons, relatos e conteúdos interativos. A mostra imersiva convida o público a olhar para o passado e transformar o futuro a partir de princípios como respeito e tolerância. São apresentadas na exposição histórias como a da princesa Maria Karoline, bisneta de D. Pedro II, morta na câmara de gás por ter deficiência, ou do jovem Mordechai Anielewicz que, com 24 anos, liderou a resistência no gueto de Varsóvia, entre outras.

Foto: Albert Andrade.

O espaço vai proporcionar uma reflexão sobre a importância dos direitos humanos, da democracia, da justiça, da tolerância, da liberdade, do respeito à diversidade e ao pluralismo como valores e princípios éticos fundamentais do ser humano. “O Memorial às Vítimas do Holocausto traz um importante legado para o Rio de Janeiro, cidade que recebeu boa parte dos imigrantes refugiados deste trágico período. Montamos um time curatorial de especialistas em temas específicos do Holocausto para garantirmos diversidade na abordagem e para conseguirmos evidenciar o impacto deste episódio nas vidas de diversas minorias. O público poderá entrar em contato com diversas histórias, aprender e refletir”, explica Ricardo Piquet, presidente do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), responsável pela concepção curatorial, implantação museográfica e captação de recursos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O IDG contou com a SuperUber na criação e desenvolvimento da museografia. Para abordar o tema em sua complexidade, a equipe de curadoria do Memorial é composta por Alfredo Tolmasquim, Carlos Reiss, Michel Ehrlich e Sofia Débora Levy, e a diretora criativa do projeto, Liana Brazil.

Parte da exposição do Memorial às Vítimas do Holocausto. Foto: Albert de Andrade.

“O Holocausto foi durante um bom tempo trabalhado sobre a ótica das atrocidades e dos grandes números até por conta de uma necessidade de mostrar que ele, de fato, existiu. Mas, recentemente, começou a se perceber a potência de trabalhar o tema pela ótica pedagógica, ou seja, entender o que foi o Holocausto como uma forma de alerta sobre preconceitos e discriminações que acontecem ainda hoje. O Holocausto é um legado para a humanidade. Nós pretendemos fazer o visitante do Memorial refletir sobre o ocorrido a partir das histórias vivenciadas por pessoas”, conta Alfredo Tolmasquim, coordenador do Comitê Curatorial do Memorial às Vitimas do Holocausto.

O Holocausto é considerado um dos maiores genocídios da história, impactou o mundo e originou fluxos migratórios para todos os continentes. As principais capitais do mundo têm museus, espaços ou memoriais dedicados ao tema como forma de lembrar as vítimas e ser um permanente alerta para a humanidade.

No Brasil, o Rio de Janeiro é uma das cidades que recebeu boa parte dos imigrantes refugiados dessa perseguição. O novo espaço traz uma outra perspectiva ao Parque Yitzhak Rabin, configurando o local como um ponto turístico na cidade. Além da vista de 360 graus que permite ver o Pão de Açúcar, a Enseada de Botafogo e o Cristo Redentor.

Áreas e conteúdos

Foto: Guilherme Leporace.

O contato com a exposição tem início antes mesmo de o visitante entrar na sala de abertura. Na rampa de entrada ao local, na parede lateral do espaço, nomes de comunidades e cidades vão se rareando à medida em que a entrada principal se aproxima, em uma metáfora visual que remete às comunidades e locais que foram dizimados durante o Holocausto.

Já no interior da edificação, é no espaço “centro vida” que o público tem contato com o conteúdo museológico, no qual letras formam citações e retratos de sobreviventes. Palavras e imagens reforçando a importância da vida fluem a partir da base do monumento – elemento escultórico ícone da arquitetura da edificação, até o final das paredes curvas.

O monumento tem um vazio onde aparece o mandamento bíblico “Não Matarás”, ressaltando a sua essência. Esse vazio também pode ser interpretado pela ausência em suas múltiplas versões: ausência de tolerância, respeito, liberdade, justiça, de uma pessoa, de uma cultura.

Foto: Guilherme Leporace.

Em seguida, a exposição vai contar a história do Holocausto dividida em três grandes áreas. O primeiro módulo “a vida antes do Holocausto” retrata os diferentes modos de vida na Alemanha, Polônia, Rússia e outros países. São fotos e vídeos colorizados por inteligência artificial para ressaltar a rotina plena e plural do povo judeu e demais grupos que viriam a ser perseguidos pelo nazismo, além de seus hábitos sociais – ida às festas, escolas, casamentos, a diversidade dos idiomas e alfabetos, entre outros.

Ao entrar na área “a vida durante o Holocausto”, tudo vai descolorindo e até mesmo os visitantes têm seus tons de pele e cores das roupas alterados a partir do efeito de uma iluminação especial da sala. Sob o impacto da perda de cor, será possível ter contato com os dilemas éticos vividos por pessoas em um mundo de caos, desde as etapas de identificação dos sinais do nazismo até a deportação e o extermínio. Ali os visitantes terão a real percepção da luta das pessoas pela sobrevivência, a luta pela vida. Seguindo o percurso da mostra, a próxima área é “a vida após o Holocausto”, na qual a libertação, a imigração e a reconstrução serão o foco principal.

As fotos expostas vão aos poucos ganhando cor novamente, evidenciando a resiliência e a capacidade humana de reconstrução. Além de depoimentos dos sobreviventes, um mapa vai mostrar os fluxos migratórios, e histórias de pessoas conectadas ao Brasil, sobreviventes que vieram para cá.

Foto: Guilherme Leporace.

Além da exposição permanente, o Memorial às Vítimas do Holocausto terá espaços para mostras temporárias, café, área multiuso para atividades educativas e culturais, e um programa montado para atender a estudantes do ensino público e privado.

O Memorial às Vítimas do Holocausto é uma realização da Associação Cultural Memorial do Holocausto, com apoio institucional da Prefeitura do Rio, e concepção curatorial e implantação museográfica do IDG, tendo a Multiplan como patrocinador máster. O projeto conta ainda com o Banco Safra, Banco Daycoval e Cyrela como patrocinadores, Fundo RJZ como copatrocinador e Consulado da Alemanha, CSN e Gávea Investimentos como Parceiros.

Serviço:

Memorial às Vítimas do Holocausto

Endereço: Alameda Embaixador Sanchez Gavito, s/n – Mirante do Pasmado, Botafogo – Rio de Janeiro (RJ) – acesso pela Rua General Severiano.

Como chegar

Horário de funcionamento da exposição: De quinta a domingo, das 10h às 18h (última entrada às 17h)

Classificação indicativa: 12 anos

Horário de funcionamento do Parque Yitzhak Rabin: todos os dias, de 8h às 18h

Ingressos: gratuitos e devem ser retirados pelo site da Sympla.

“O oposto do amor não é nenhum ódio, é a indiferença. O oposto de arte não é a feiura, é a indiferença. O oposto de fé não é nenhuma heresia, é a indiferença. E o oposto da vida não é a morte, é a indiferença”. Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto e ganhador do Prêmio Nobel da Paz.

Histórico do projeto

O Memorial às Vítimas do Holocausto, localizado no Morro do Pasmado, no Rio de Janeiro, começou a ser idealizado há cerca de 30 anos pelo então deputado estadual Gérson Bergher Z”L (1925-2016). Sua esposa, a vereadora Teresa Bergher, deu continuidade à realização do projeto e é autora da Lei Municipal nº 6322 de 17 de janeiro de 2018, que possibilitou a construção do espaço cultural. Em 2017, foi criada a Associação Memorial do Holocausto, entidade sem fins lucrativos responsável pela gestão de doações da iniciativa privada, planejamento e execução do Memorial. Após a aprovação do Memorial pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a Prefeitura fez a cessão de uso do espaço para a Associação.

O marco inicial do projeto é o Monumento às Vítimas do Holocausto, um monumento com cerca de 20 metros de altura, inaugurado em dezembro de 2020, no Mirante do Pasmado, no Parque Yitzhak Rabin. O monumento é uma criação do arquiteto André Orioli, que venceu um concurso promovido pela Prefeitura do Rio em parceria com o Instituto dos Arquitetos do Brasil, em 1998. O projeto de Orioli já previa área de exposições no subsolo do Monumento, mas contou com a colaboração de outras entidades parceiras até chegar à construção.

O espaço interno do Memorial às Vítimas do Holocausto, com cerca de 1600 metros quadrados, se integra à área externa, abrindo para o público no início de 2023. Contou com o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) para a concepção curatorial e do programa educativo, implantação da museografia, além do desenvolvimento do modelo de gestão e captação de recursos. O subsolo do Memorial contempla uma exposição de longa duração dividida em quatro áreas, café e espaço para outras atividades culturais e educativas.

A obra foi realizada numa parceria entre a Prefeitura, a Associação Cultural Memorial do Holocausto (ACMH) e a iniciativa privada.

Sobre a Associação

Criada em 2017, a Associação Cultural Memorial do Holocausto (ACMH), entidade sem fins lucrativos que tem como presidente Alberto David Klein e presidente de Honra a Vereadora Teresa Bergher, foi criada com o intuito de coordenar a implantação e a gestão do projeto. Através de uma gestão direta, contratou e coordenou as obras civis e, em fase posterior, contratou o IDG para o desenvolvimento do projeto curatorial e museográfico da exposição de longa duração e a formulação de um plano de gestão. Concluída esta etapa, hoje a ACMH é a gestora executiva do Memorial.

Sobre o IDG

O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização social privada sem fins lucrativos especializada em conceber, implantar e gerir equipamentos culturais e programas ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, e Museu das Favelas, em São Paulo. Atua ainda na implantação e futura gestão do Eco Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela concepção e implementação do projeto museológico do Memorial às Vítimas do Holocausto. Saiba mais.

(Fonte: Atomicalab)

No aniversário de São Paulo, MDS revisita histórias e promove oficina de bonecas Abayomi

São Paulo, por Kleber Patricio

Fachada do Museu. Fotos: divulgação.

Para celebrar o aniversário de 469 anos de São Paulo, no dia 25 de janeiro, o Núcleo de Ação Educativa do Museu da Diversidade Sexual (MDS), instituição da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, organizou uma ação especial na região da República, importante área de cultura e memória da comunidade LGBTQIAP+ na Capital paulista.

Segundo a coordenadora do Núcleo de Ação Educativa do MDS, Val Chagas, a instituição segue no compromisso de garantir uma relação mais próxima com a vizinhança e o bairro. Nesse sentido, a ação terá espaço na Praça Roosevelt e irá propor discussões sobre as temáticas relacionadas ao Museu. “Queremos enriquecer as ações educativas com o máximo de celebrações culturais. Assim, as pessoas recebem, além de meios de socialização e lazer, conhecimentos e novas percepções artísticas”, diz Val Chagas.

Boneca Abayomi.

Além de revisitar histórias invisibilizadas do bairro, os participantes serão convidados a confeccionar bonecas Abayomi, prática artesanal criada pela maranhense Lena Martins e que teve sua narrativa romantizada por muitos anos por conta da lenda de que as bonecas foram feitas inicialmente em navios negreiros.

No entanto, como Lena já explicou em entrevistas, as bonecas foram concebidas no contexto de intensificação dos movimentos sociais na década de 1980, no Rio de Janeiro, em razão dos 100 anos da Abolição da Escravatura e da ideia de fortalecer a autoestima do povo negro.

Serviço:

Fora da Curva – recontando histórias

Oficina de bonecas Abayomi

Data: 25/01

Horário: 10h

Local: Praça Roosevelt (SP)

Inscrições: clique aqui (vagas limitadas).

Sobre o MDS

O Museu da Diversidade Sexual (MDS) é uma instituição do Governo do Estado de São Paulo ligada à Secretaria da Cultura e Economia Criativa, sendo o primeiro equipamento cultural da América Latina relacionado à Memória e Estudos da Diversidade Sexual.

A instituição é destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIAP+ (contemplando a diversidade de siglas que constituem hoje o MDS) e seu reconhecimento pela sociedade brasileira. Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIAP+, que se propõe a discutir a diversidade sexual e tem, em sua trajetória, a luta pela dignidade humana e a promoção por direitos, atuando como um aparelho cultural para fins de transformação social.

Atualmente, o MDS passa por uma reforma de ampliação da sua sede (prevista para finalização ainda no primeiro semestre de 2023), na estação República do metrô, em São Paulo. Com isso, a unidade terá melhor infraestrutura para abrigar exposições, mostras e demais ações educativas do Museu, alcançando um público ainda maior.

(Fonte: Approach Comunicação)