Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Lazer & Gastronomia

Indaiatuba

Cinco restaurantes de luxo no mundo com hortas próprias e menu “do campo para a mesa”

por Kleber Patrício

Em um mundo cada vez mais consciente da importância da procedência dos alimentos, a culinária ‘farm to table’ tem ganhado destaque, unindo ingredientes frescos e sazonais diretamente do campo para a mesa. Nessa jornada gastronômica, os sabores autênticos se encontram com a excelência culinária, resultando em experiências únicas e memoráveis. Confira aqui 5 sugestões no […]

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Visita ao passado: Booking.com indica viagens para os países de onde vieram nossos antepassados

Europa e Ásia, por Kleber Patricio

Castelo Guest House, no Algarve, em Portugal. Fotos: divulgação.

No ano de 1500, os portugueses viriam a desembarcar em um pedaço do outro lado do oceano, na América do Sul. Começava a nascer ali o país que hoje conhecemos como Brasil, que, com a posterior chegada, principalmente, de europeus, africanos e asiáticos, por diferentes razões e contextos históricos, tornou-se uma nação com um dos povos mais miscigenados que se vê pelo mundo.

Devido a essa mistura de nacionalidades, muitas pessoas têm curiosidade sobre suas próprias origens – o que é confirmado por 61% de participantes de uma pesquisa (1) realizada pela Booking.com, que afirmam que uma das motivações para viajar é visitar o local de onde sua família veio. Pensando nesse contexto, a plataforma de viagens revisita a história para lembrar alguns importantes grupos de imigrantes que desembarcaram em território brasileiro e indica lugares e acomodações para os turistas nacionais conhecerem e se hospedarem nesses países de heranças passadas.

PORTUGAL

Castelo Guest House, Algarve, Portugal.

Diz a história que os portugueses aportaram suas embarcações no Brasil por volta de abril de 1500. A partir da metade do século 19, após a independência do país, declarada em 1822, mais de 1,5 milhão de portugueses teriam chegado ao Brasil e estima-se que, nos dias de hoje, cerca de cinco milhões de brasileiros teriam pelo menos um avô ou avó “gajo”.

Aonde ir em Portugal: O Algarve é uma região no extremo sul de Portugal que fica a menos de 3 horas de carro de Lisboa, capital do país. O local é considerado um dos mais famosos destinos de praia na Europa e, como 88% (2) dos brasileiros são apaixonados pelo litoral, este é um roteiro que certamente agradará os turistas nacionais. Por lá, é possível encontrar praias badaladas e belezas naturais inesquecíveis, bem como charmosos vilarejos. Para chegar, o viajante pode escolher aterrissar no aeroporto regional de Faro, capital da região, ou alugar um carro se estiver em uma cidade próxima. Uma opção de hospedagem é o Castelo Guest House, uma acomodação situada sobre um rochedo na Praia de Carvoeiro, com vista panorâmica para o Oceano Atlântico e para a aldeia de pescadores de mesmo nome.

ITÁLIA

Combo Bologna, Bolonha, Itália.

Estima-se que, entre 1875 e 1900, mais de 800 mil imigrantes europeus chegaram ao continente americano desembarcados em portos brasileiros. Destes, quase 600 mil seriam italianos. Os primeiros registrados em terra tupiniquim seriam aqueles do norte da Itália (mais que a metade do total) e eles foram formando seus lares principalmente em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Segundo dados do consulado italiano no Brasil, estima-se que existam atualmente cerca de 32 milhões de descendentes de italianos vivendo em território brasileiro.

Aonde ir na Itália: Ao norte da Itália, de onde teriam vindo os imigrantes para o Brasil, está a cidade de Bolonha, uma comuna que reúne gastronomia, arquitetura e cultura para agradar a qualquer turista. O local foi apelidado de “La Grassa” (A Gorda) e é de onde se origina o famoso molho a bolonhesa. Pelas ruas, o viajante se encantará com os mais de 40 quilômetros de pórticos que cobrem as passagens e dão um ar de cidade antiga – embora seja supermoderna. É lá, também, que fica a universidade mais antiga da Europa, fundada em 1088 e que teve entre seus alunos o escritor e poeta Dante Alighieri. Para curtir o clima jovem de Bolonha, se hospedar no hostel Combo Bologna é uma alternativa interessante – ele fica localizado a 800 metros da estação de trem, a 10 minutos a pé do MAMbo (Museu de Arte Moderna) e a 2 km da Piazza Maggiore.

ESPANHA

Can Cota Boutique, Maiorca, Espanha.

A imigração espanhola para o Brasil só foi menos expressiva do que a portuguesa e a italiana – diz a história que, entre as décadas de 1870 e 1970, os espanhóis representaram quase 15% dos estrangeiros que desembarcaram em solo brasileiro. Atualmente, estatísticas dão conta de que existem 15 milhões de descendentes de espanhóis no país. A cidade de Sorocaba, no estado de São Paulo, é apontada como um dos locais que abrigam uma importante colônia espanhola.

Aonde ir na Espanha: Quando se fala de Maiorca, uma das ilhas Baleares da Espanha e a maior delas, situada no Mediterrâneo, consequentemente se pensa em praia e badalação. Esse pedaço de terra cercado por águas de um azul inesquecível, no entanto, ainda abriga paisagens montanhosas com escapadelas recheadas de paz e relaxamento, perfeito para os mais da metade de brasileiros (56%) que buscarão férias “desconectadas”, em que possam fugir da realidade – como mostram as Previsões de Viagem (3) da Booking.com. A pouco mais de meia hora da Playa del Muro, a mais famosa da ilha, está o Can Cota Boutique, um hotel, localizado no município de Selva, que dispõe de uma piscina infinita ao ar livre com vista para as montanhas. Os viajantes também podem desfrutar de diversas atividades no local ou nos arredores, incluindo ciclismo e trilhas a pé.

JAPÃO

Kobe, Japão. Foto: jacqueline macou/Pixabay.

O marco inicial da imigração nipônica no Brasil ocorreu na data de 18 de junho de 1908. Foi naquele dia que o navio Kasato Maru aportou em Santos (SP), depois de 52 dias de viagem, e desembarcou 165 famílias japonesas em território nacional. Esses asiáticos eram, majoritariamente, pessoas de classes mais baixas e que viriam a trabalhar nas fazendas de café do estado de São Paulo. Acredita-se que, entre 1932 e 1935, um terço dos imigrantes que entraram aqui no país eram cidadãos japoneses.

Aonde ir no Japão: Foi do porto de Kobe, justamente um dos maiores portos do Japão, que saiu o navio Kasato Maru rumo ao Brasil. Essa cidade é um importante centro financeiro do país e mundialmente famosa por deter a receita da melhor carne do mundo, o Kobe Beef. Vale uma visita ao Kobe Nunobiki Herb Gardens & Ropeway, um parque onde se pode realizar um passeio de teleférico para ver a vista da cidade. Para se hospedar, o viajante pode escolher ficar em um ryokan japonês, tradicional acomodação do país onde se pode experimentar a milenar cultura nipônica. Uma alternativa é o Arima Onsen Taketoritei Maruyama.

ALEMANHA

Colônia, Alemanha. Foto: Torsten/Pixabay.

A região Sul do Brasil foi a principal escolhida pelos alemães para fixarem suas residências ao deixarem a Europa. O estado do Rio Grande do Sul recebeu a maior parte deles, com Santa Catarina em segundo lugar. Pode-se dizer que o período de maior desembarque dos germânicos foi em 1920, quando a Alemanha sofria as consequências de uma derrota de guerra. De acordo com dados históricos, o Brasil recebeu aproximadamente 250 mil cidadãos da Alemanha e, atualmente, estima-se em cinco milhões a quantidade de descendentes em solo nacional.

Aonde ir na Alemanha: Uma das festas mais famosas e vibrantes do Brasil também acontece em Colônia, na Alemanha, o que pode atrair ainda mais o turista brasileiro. O Carnaval de Colônia, um dos mais famosos pelo mundo, ocorre entre fevereiro e março, nas baixíssimas temperaturas da região, e tem um clima de alegria e diversão que se assemelha aos carnavais nacionais. A localidade ainda abriga a Catedral de Colônia, cartão postal da cidade e que é a segunda igreja mais alta da Alemanha e a terceira do mundo. Mas há um lugar especial para os apaixonados por carros que é ponto imperdível por lá: o complexo Motorworld conta com uma coleção de carros do ex-piloto de automobilismo Michael Schumacher e coleções de troféus, macacões, capacetes e medalhas, entre outros itens. Por lá, dá para se hospedar no V8 Hotel Köln at Motorworld e dormir em quartos totalmente adaptados ao tema – incluindo camas de carros.

(1) Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 48.413 entrevistados em 31 países e territórios, incluindo o Brasil. Para participar dessa pesquisa, as pessoas deveriam ter mais de 18 anos, terem viajado a trabalho ou lazer pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e estarem planejando uma viagem em 2022. Além disso, deveriam ser responsáveis pela decisão ou estarem envolvidas no processo de tomada de decisão da viagem. A pesquisa foi feita on-line e ocorreu em fevereiro de 2022.

(2) Pesquisa encomendada pela Booking.com e realizada de maneira independente com 1.206 entrevistados no Brasil. A pesquisa foi feita on-line e ocorreu em julho de 2022.

(3) A pesquisa Previsões de Viagem para 2023 foi encomendada pela Booking.com e realizada com um grupo de adultos que planejava viajar a lazer ou a negócios nos próximos 12 a 24 meses. No total, 24.179 pessoas em 32 países e territórios participaram da pesquisa. As pessoas entrevistadas responderam a uma pesquisa on-line em agosto de 2022.

(Fonte: Edelman)

Galeria Lume abre período expositivo de 2023 com “À espreita”, de Ana Vitória Mussi

São Paulo, por Kleber Patricio

“Mergulho na Imagem #2”, 2009 impressão serigráfica sobre Vidromatone – printing on glass brick – 57 x 57 x 8 cm 22 1/2 x 22 1/2 x 3 1/8 em edição de 3 (#1/3). Foto: Ana Pigosso.

Com uma retrospectiva do trabalho de mais de quatro décadas da artista-fotógrafa Ana Vitória Mussi (1943), que apresenta uma vasta produção composta por fotografia, imagens em movimento, objetos e instalações, a Galeria Lume exibe, a partir de 11 de fevereiro, sábado, às 11h, “À espreita”. Com curadoria de Paulo Kassab Jr., a exposição destaca fotografias que analisam os diálogos da artista com o principal dispositivo de circulação e produção de imagens de sua geração: a televisão.

Nos anos 70, Ana V. Mussi passou a integrar o grupo que se tornou conhecido como pioneiro da videoarte no Brasil, composto por outros sete artistas – Anna Bella Geiger, Fernando Cocchiarale, Sônia Andrade, Ivens Machado, Paulo Herkenhoff, Letícia Parente e Miriam Danowski. Por conta deste período de tempo (1974 a 1982) em que trabalhou em conjunto com o grupo, a mostra irá contemplar, também, obras de Anna Bella Geiger, que conversam e reforçam a produção de Mussi como forma de trabalhar a imagem em veículos de comunicação em massa.

Ana Vitória Mussi – “Mil e Uma Noites”, 2005 – caixa porta-joias e fotografia.

Para o curador, “Ana V. Mussi apropria-se de uma imagem criando outros significados sobre ela. Apoderando-se de cenas corriqueiras ou imagens clássicas do cinema, a artista não nos pede para abandonar o pensamento imagético, mas sim pensar na imagem e pela imagem, abdicar do que, no pensamento, se acorrenta à matéria para fazer a entidade subjetiva”.

Nas fotografias em que se apropria de imagens televisivas, a artista restitui a cada imagem a aparição inesperada do ato. A câmera paralisa a cena, interrompe a sessão e reluz o momento da ameaça do movimento: o golpe.

Nos últimos 40 anos, Ana M. vem dedicando-se à investigação de imagens como forma de explorar seus limites e possibilidades. Trazendo objetos, projeções, filmes, fotografias e esculturas, “À espreita” analisa a relação entre a condição da imagem no mundo, sobretudo a imagem televisiva e audiovisual, e a nossa submissão aos seus poderes – à sua capacidade de nos influenciar. É por essa janela (televisão), em nossas casas, que assistimos às guerras viscerais desta cidade, às invasões nas favelas, ao som ensurdecedor da artilharia, a população acuada e muda. Nenhum pássaro cruza, nenhum cão ladra. Estamos aqui e não lá, talvez pensemos aliviados, ainda que este “lá” esteja em imediata proximidade, ainda que os estrondos das armas que ouvimos bem aqui à nossa volta se confundam com aqueles emitidos ao vivo pela tevê.

Ana Vitória Mussi. “Aquela Gente” – 4, 2021.

“Ana Vitória Mussi, desde cedo, se deu a difícil tarefa de fotografar o ‘através’, o interstício entre o que se vê e o que permanece velado entre o olhar e o pensamento, entre a abertura e o confinamento do campo perceptivo”, explica Marisa Flórido César, curadora e pesquisadora obstinada do trabalho da artista.

Veja, a seguir, algumas obras-destaque da exposição:

Mergulho na Imagem

Nesta obra, a imagem de uma nadadora em pleno salto é impressa por foto-serigrafia em uma parede de tijolos de vidro. No chão, um abismo d’água aguarda o mergulho no reflexo prometido. Ana Vitória faz uso de tijolos de vidro desde os anos 1990 ao perceber, em sua forma, proximidades tanto com o monitor de tevê quanto com a transparência dos negativos e a superfície d’água congelada. Camadas de vidro que distorcem a imagem de acordo com o movimento de nossos corpos.

Bang! (Vídeo arte)

A única legenda que aparece em “Bang” alerta: estamos na suspensão do “ainda não” que antecede o estopim da arma, o clique da câmera fotográfica, a deflagração do trágico acontecimento: a guerra. Um segundo tão asfixiante que parece se estender ad aeternum.

Em “Bang”, Ana Vitória Mussi mostra cenas de guerrilha urbana nos morros cariocas. As ocupações das Unidades de Polícia Pacificadora do Rio de Janeiro (emitidas ao vivo e fotografadas da televisão) são intercaladas com cenas de sete filmes e documentários da Segunda Guerra Mundial, ao som da canção “Bang Bang (My baby shot me down)”, que compõe a trilha sonora do filme “Kill Bill I” (2003/2004), de Quentin Tarantino. Ana Vitória interrompe o fluxo narrativo e o contínuo temporal das imagens do cinema e da tevê pela fotografia, as edita e monta em associações singulares: o salto do atleta olímpico do documentário de Leni Riefenstahl e o voo dos aviões de combate (os quase deuses e suas quedas); o complexo jogo de direcionamento e triangulação dos olhares (dos indivíduos e da massa indistinta) com as máquinas de guerra e as de imagem (dos binóculos à fotográfica e ao celular); a suavidade e a redenção do amor em tempos de insanas brutalidades.

Sobre a Galeria Lume

Ana Vitória Mussi – “Aquela Gente” – 1, 2021.

A Galeria Lume foi fundada em 2011 com a proposta de fomentar o desenvolvimento de processos criativos contemporâneos ao lado de seus artistas e curadores convidados. Dirigida por Paulo Kassab Jr. e Victoria Zuffo, a Lume se dedica a romper fronteiras entre diferentes disciplinas e linguagens, através de um modelo único e audacioso que reforça o papel de São Paulo como um hub cultural e cidade em franca efervescência criativa.

A galeria representa um seleto grupo de artistas estabelecidos e emergentes, dedicada à introdução da arte em todas as suas mídias, voltados para a audiência nacional e internacional, através de um programa de exposições plural e associado a ideias que inspiram e impulsionam a discussão do espírito de época. Foca-se também no diálogo entre a produção de seus artistas e instituições, museus e coleções de relevância.

A presença ativa e orgânica da galeria no circuito resulta na difusão de suas propostas entre as mais importantes feiras de arte da atualidade, além de integrar e acompanhar também feiras alternativas. A galeria aposta na produção de publicações de seus artistas e realização de material para pesquisa e registro. Da mesma forma, a Lume se disponibiliza como espaço de reflexão e discussão. Recebe palestras, performances, seminários e apresentações artísticas de natureza diversa.

Serviço:

“À espreita” | Ana Vitória Mussi

Texto curatorial: Paulo Kassab Jr.

Local: Galeria Lume, sala expositiva I

Abertura: 11 de fevereiro, das 11h às 17h

Período expositivo: 11 de fevereiro a 18 de março de 2023

Horário de visitação: segunda a sexta, das 10h às 19h, e sábado, das 11h às 15h

Endereço: Rua Gumercindo Saraiva, 54 – Jardim Europa, São Paulo – SP

Entrada gratuita

Informações para o público: tel.: (55) 11 4883-0351 / e-mail: contato@galerialume.com

https://www.instagram.com/galerialume/

https://www.facebook.com/GaleriaLume

https://galerialume.com/.

(Fonte: a4&holofote comunicação)

Festival Dança em Trânsito ocupa o Espaço Tápias, na Barra da Tijuca, com o projeto Palco Carioca

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Renato Vieira Cia de Dança inicia o projeto Palco Carioca nos dias 10, 11, 18 e 19 de fevereiro. Foto: Bruno Veiga.

Há 20 anos, o projeto Dança em Trânsito reúne apresentações artísticas, formação, capacitação, reflexão e intercâmbio entre grupos de dança de diversas cidades do Brasil e do mundo. O festival, realizado em circuitos, possibilita trocas de experiências entre artistas nacionais e internacionais convidados, e incentiva o desenvolvimento das linguagens da dança.

O primeiro circuito já está programado para fevereiro, março e abril com o Palco Carioca, que irá contar com importantes companhias e grupos cariocas de dança, aos sábados e domingos, às 20h, na Sala de Espetáculos Maria Thereza Tápias, situada no Espaço Tápias, na Barra da Tijuca. Quem abre o evento é a Renato Vieira Cia de Dança com “Estudo número um”, nos dias 10, 11, 18 e 19 de fevereiro, seguido do Grupo Tápias apresentando “Casa de Abelha”, nos dias 25 e 26.

O projeto segue em março, com apresentações do Núcleo de Arte Ofício (4, 5, 11,12, 18 e 19/3) com espetáculo de teatro infantil “Nem sim, nem não”, às 16h. A programação de dança para o público adulto, às 20h, começa com a Cia Híbrida/Renato Cruz (4 e 5/3) e depois segue com Renata Costa e Samuel Frare (11 e 12/3), Paula Águas, Toni Rodrigues e Betina Guelman (18 e 19/3) e Bruno Cesário (25 e 26/3). Os pequenos voltam a ter espaço em abril no Palco Carioca com o Grupo Tápias nos fins de semana (1, 2, 8, 9, 15, 16, 22 e 23/4), às 16h, com o espetáculo de dança “Creme do céu”. O palco da Sala de Espetáculos Maria Thereza Tápias continua a receber os espetáculos de dança Marcia Milhazes Companhia de Dança (1 e 2/4), Cia Étnica de Dança/Carmem Luz (8 e 9/4), Laso Cia de Dança/ Carlos Laerte (15 e 16/4), Esther Weitzman Cia de Dança (22 e 23/4) e Regina Miranda Atores&Bailarinos (29 e 30/4).

Em 2023, o Dança em Trânsito circulará, durante o ano inteiro, por aproximadamente 33 cidades brasileiras e uma cidade estrangeira. Vai selecionar artistas e companhias brasileiras de norte a sul do Brasil para compor a programação das cidades e receber artistas e companhias internacionais.

Em tempo: O projeto de aulas de manutenção para profissionais de dança, que acontecem todas as sextas-feiras no Espaço Tápias, das 13h às 14h30, de forma gratuita para participação de profissionais de dança e artes cênicas, também contará com artistas cariocas em parceria com o Dança em Trânsito.

Sobre o Espaço Tápias

O novo Espaço Tápias, inaugurado em 30/4/2022 na Barra da Tijuca, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, nasce com o propósito de transformar vidas, dar oportunidades e realizar sonhos.

Grupo Tápias se apresenta nos dias 25 e 26 de fevereiro. Foto: Fernanda Vallois.

O Espaço Tápias disponibiliza salas para aulas e uma sala para espetáculos e outros encontros envolvendo arte – a Sala Maria Thereza Tápias. É uma organização que visa favorecer, divulgar e oportunizar a dança com foco na dança contemporânea e em seus segmentos.

A disposição para incentivar a criação, para promover performances, estimular talentos e fomentar pesquisas são posturas e projetos valiosos para quem se dedica à dança e permeiam todas as ações do Espaço. Com a nova sede, contribui para o desenvolvimento e a expansão da dança, com ênfase na dança contemporânea no Brasil e no mundo.

A nova sede inaugurou nova etapa da jornada do Espaço Tápias, abarcando o que já é realizado até agora e lançando-o em novas empreitadas, para que, juntos, todos os amantes de dança e outras artes possamos trilhar novos caminhos e oferecer mais espaço à arte.

Programação Palco Carioca – primeiro circuito do projeto Dança em Trânsito

Fevereiro:

10, 11, 18 e 19/2 – Renato Vieira Cia de Dança – com o espetáculo “Estudo número um”

25 e 26/2 – Grupo Tápias – com o espetáculo “Casa de abelha”

Março:

4, 5, 11, 12, 18 e 19/3 – Núcleo Arte Ofício (infantil) com “Nem Sim, Nem Não”

4 e 5/3 – Cia Híbrida – Renato Cruz com “Dança Frágil”

11 e 12/3 – Renata Costa e Samuel Frare com “Balão de oxigênio para mergulhos amorosos”

18 e 19/3 – Paula Águas, Toni Rodrigues e Betina Guelmann – “Seis Propostas para o Silêncio”

25 e 26/3 – Bruno Cezario com “Triz”

Abril:

1, 2, 8, 9, 15, 16, 22 e 23/4 – Grupo Tápias (infantil) com “Creme do Céu”

1 e 2/4 – Marcia Milhazes Companhia de Dança com “Paz e Amor”

8 e 9/4 – Cia Étnica de Dança – Carmen Luz com “Sankofa”

15 e 16/4 – Laso Cia de Dança – Carlos Laerte

22 e 23/4 – Esther Weitzman Companhia de Dança com “O que imagino sobre a morte”

29 e 30/4 – Regina Miranda e Atores Bailarinos com “Naitsu – Noites com Murakami”.

Serviço:

Palco Carioca

Temporada: 10 de fevereiro a 23 de abril

Local: Espaço Tápias – Sala de espetáculos Maria Thereza Tápias

Dias: sábados e domingos às 20h

80 lugares

Ingressos: Inteira $30,00 / Meia $15,00 – *pela plataforma Sympla

Endereço: Av. Armando Lombardi, 175 – 2º andar – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ).

(Fonte: Claudia Tisato Assessoria de Imprensa)

Sonia Di Morais lança seu primeiro single

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Capa do single. Foto: divulgação.

A cantora, compositora, arranjadora e maestrina Sonia Di Morais acaba de lançar o single “Quem é você?”. A canção, composta e produzida por Luiz Macedo com letra de Fernando Salem, é o primeiro single de Sonia disponível nas plataformas. Ouça o single em https://tratore.ffm.to/soniadi.

Sonia Di Morais é cantora, compositora, arranjadora e maestrina. Nasceu em São Paulo, em 8 de junho de 1974, filha de pais nordestinos numa família de 16 irmãos, onde desde pequena foi motivada a cantar.

Começou a cantar profissionalmente aos 21 anos e se formou em canto lírico, regência e especialização em canção popular.

Foi regente da Orquestra e Coral da Fundação Bradesco em Osasco /SP e coordenadora do projeto de musicalização da mesma instituição entre 2001 a 2022.  Regeu os Concertos de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro e Concertos de Abertura do Festival de Música de Inverno em Campos do Jordão por 12 anos, onde se apresentou com artistas dos mais importantes na cena musical brasileira, tais como Milton Nascimento, Simone, Ivan Lins e Gal Costa, entre outros.

Seu trabalho como cantora é baseado em canções próprias e interpretações e, ao longo de 2022, foi responsável pela direção musical e arranjos de seus shows com o Quarteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba.

Instituto de Arte Contemporânea realiza exposição histórica de Carmela Gross

São Paulo, por Kleber Patricio

Carmela Gross, CARIMBOS, 1977-78, Arquivos do projeto.

O primeiro carimbo de Carmela Gross foi um desenho de um murro sobre a mesa, no IV Salão de Arte Moderna do Distrito Federal, em Brasília, no ano de 1968. Em 1978, Carmela apresentou no Gabinete de Artes Gráficas, em São Paulo, outros “Carimbos”, um conjunto de 80 trabalhos feitos de carimbadas repetidas e organizadas sistematicamente sobre o papel, distribuídos por todo o espaço da galeria. Esses anos de estudo plástico e conceitual resultaram em um grande arquivo com mais de 300 documentos, que agora é apresentado no Instituto de Arte Contemporânea – IAC.

“Carimbos” trata do desenho decomposto em linhas, manchas, pinceladas e rabiscos. Ao longo do processo de pesquisa da artista, a repetição sugere uma busca pela síntese do desenho, pela racionalidade do gesto expressivo.

Carmela Gross, CARIMBOS, 1977-78, Arquivos do projeto.

Os materiais apresentados na exposição do IAC compõem uma linguagem plástica experimental e mostram como foi pensada e executada a ideia da artista: começa com um estudo da paisagem por meio de fotos e desdobra-se em vários conjuntos de desenhos, desde um pequeno pedaço de papel rabiscado até sua finalização. A exposição também traz alguns exemplares da série original, de 1978.

O ato de carimbar, o desenho esmurrado sobre uma folha de papel, também diz sobre seu tempo. Realizada durante a ditadura militar no Brasil, “Carimbos” remete simbolicamente à operação burocrática do aparato estatal na vida brasileira dos anos 1970. A coleção formada pelos carimbos, estudos, materiais gráficos e documentos será doada ao IAC e, em breve, estará disponível para pesquisa.

“Carimbos” tem curadoria de Ricardo Resende e foi viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Governo Federal, com o patrocínio de J.P. Morgan. O educativo do IAC tem o apoio do Instituto Galo da Manhã.

Sobre a artista

Carmela Gross, CARIMBOS, 1977-78, Arquivos do projeto.

Carmela Gross (São Paulo, 1946) tem realizado trabalhos em grande escala que se inserem no espaço urbano e assinalam um olhar crítico sobre a arquitetura e a história urbana. O eixo comum, para além da diversidade dos contextos e das propostas elaboradas em cada caso, é o conceito básico de trabalhar-na-cidade. O conjunto de operações, que envolvem desde a concepção do trabalho, passando pelo processo de produção, até a disposição no lugar de exibição, enfatiza a relação dialética entre a obra e o espaço, entre a obra e o público/transeunte. Os trabalhos procuram engendrar novas percepções artísticas que afirmam uma ação e um pensamento críticos e que trazem à tona a carga semântica do lugar, seja ele um espaço público, uma instituição ou o momento de uma exposição. https://carmelagross.com/cv

Sobre o Instituto de Arte Contemporânea

O Instituto de Arte Contemporânea – IAC é um centro de documentação e pesquisa. Foi fundado em 1997 por Raquel Arnaud visando preservar e disponibilizar para pesquisa uma ampla coleção de documentos relacionados à trajetória e à obra de artistas visuais e arquitetos brasileiros. Atualmente, a coleção do IAC conta com mais de 80 mil itens, incluindo os acervos dos artistas Amílcar de Castro, Antonio Dias, Carmela Gross, Hermelindo Fiaminghi, Iole de Freitas, Ivan Serpa, Lothar Charoux, Luiz Sacilotto, Rubem Ludolf, Sérvulo Esmeraldo, Sergio Camargo, Willys de Castro, do arquiteto Jorge Wilheim e da Petit Galerie.

O IAC também investe em diversas formas de produção de conhecimento, realizando exposições, publicações, visitas mediadas, seminários, cursos, aulas abertas e oficinas para públicos diversos, além de oferecer bolsas para pesquisa. Até o momento, foram produzidas 35 exposições e 27 publicações, entre livros e catálogos. Com sede própria desde 2020, a instituição conta com dois Prêmios A.P.C.A. – Associação Paulista de Críticos de Arte na categoria Artes Visuais, por Melhor Atividade Cultural, em 2006 e 2020.

Serviço:

Carmela Gross: “Carimbos”

Curadoria: Ricardo Resende

Abertura: 4 de fevereiro de 2023, às 12h

Visitação: 6 de fevereiro a 6 de maio de 2023

Terça a sexta-feira, das 11h às 17h

Sábado das 11h às 16h

Entrada gratuita.

(Fonte: Pool de Comunicação)