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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Orquestra Jovem de Indaiatuba se apresenta no Piano em abril

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Orquestra Jovem de Indaiatuba se apresenta no dia 6 de abril. Foto: Divulgação.

A Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI) apresenta um concerto em homenagem a Handel, Mozart e Bartok, três importantes compositores que marcaram a história com suas composições. O evento acontece no dia 6 de abril, às 20h, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto, o Piano, em Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP). A entrada é gratuita; porém, o acesso se dará por ordem de chegada.

No repertório ‘Suite Aquática nº 3’ – uma das três suítes que compõem a coleção Water Music, escrita pelo compositor barroco G. F. Handel, de 1717, e que foi originalmente encomendada pelo Rei George I, da Grã-Bretanha, para um concerto ao ar livre realizado no Rio Tâmisa. A orquestra também executa a obra ‘Sinfonia em Fa’, composta por Mozart ainda em sua adolescência, por volta de 1771, e inspiradas na diversidade e vivacidade da tradição folclórica da Romênia ‘Danças Romenas’, de Béla Bartok (1915).  Também estão confirmadas as peças ‘City Of Steel’, D. Spata; ‘A morte de Ases’, de E. Grieg e Intermezzo da ‘Cavalaria Rusticana’, de P. Mascagni. A regência é do maestro Felipe Oliveira.

Como assistir | Para conferir a apresentação, recomenda-se chegar meia hora antes, pois a disponibilização dos lugares é por ordem de chegada. O Piano fica na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5924 – Jardim Morada do Sol – Indaiatuba (SP). Essa apresentação é uma iniciativa da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Os músicos | A Orquestra Jovem de Indaiatuba possibilita a jovens instrumentistas da cidade aprofundarem seus conhecimentos musicais por meio de práticas em grupo, desenvolvendo suas habilidades em instrumentos como violino, viola, violoncelo e contrabaixo.

Sobre a Amoji

A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertos para estudantes de música de todo o país.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (EMOSI), além da Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico, por meio de aulas individuais de instrumento, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.

Serviço:

Apresentação Orquestra Jovem de Indaiatuba

Ingresso: Gratuito – Data: 6/4 I Horário: 20h

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5924, Jardim Morada do Sol, Indaiatuba (SP) – mapa aqui

Redes sociais: Instagram Sinfônica | Facebook Sinfônica.

(Fonte: Armazém da Notícia)

DAN Contemporânea traz obras inéditas de Knopp Ferro para exposição Levitating Colour

São Paulo, por Kleber Patricio

Linienschiff Kap 22:26. Aço inoxidável, bastões, revestimento em pó vermelho, 2016. Foto: Divulgação.

As esculturas suspensas do cinético Knopp Ferro vão ocupar a Dan Galeria Contemporânea em ‘Levitating Colour’. A individual apresenta obras inéditas entre desenhos e os marcantes móbiles que desafiam a gravidade e orbitam levemente em movimento contínuo. As esculturas dançantes, confeccionadas com hastes metálicas pretas ou de cores vibrantes, convidam o público a experimentar diferentes pontos de vista e sensações. A abertura da exposição aconteceu em 23 de março, ocasião em que ocorreu o lançamento do livro de mesmo nome reunindo um conjunto das obras de mais de duas décadas do trabalho do artista austríaco.

No início de sua trajetória, Knopp Ferro fez experimentações buscando um material que pudesse se encaixar melhor com seu processo artístico. O fascínio pela maneira com que o calor e a soldagem criam ligações, deformações e fusões o aproximou rapidamente do metal.

Knopp Ferro. Foto: Acervo do artista.

“Em contraste com o peso específico do ferro, busquei leveza com o material até a dissolução da gravidade diante do campo de visão. Isto está ligado à busca da redução, ao jogo com linhas verticais e horizontais e aos espaços resultantes. Com isso, novas perspectivas da escultura surgem constantemente e novos espaços são criados. Portanto, elas nunca estão concluídas, mas sempre em processo”, afirma o artista, que também faz referência ao livro “Obra Aberta”, de Umberto Eco.

“A tensão estética incorporada nas esculturas suspensas criadas por Knopp Ferro (…) está relacionada com uma questão fundamental na história do modernismo artístico, em geral, e na escultura abstrata em particular”, destaca Matthieu Poirier, historiador e autor de texto presente no livro “Levitating Colour”. As hastes metálicas são pintadas inteiramente numa só cor — geralmente em tons fortes, como vermelho ou laranja neon, mas por vezes em alguns tons calmos, como azul ultramarino — e são organizadas em propostas variadas de ativação do espaço e das relações a serem estabelecidas com ele.

A exposição convida o público para um ambiente submersível onde se experimenta a dimensão do processo artístico de Knopp Ferro. Até mesmo os títulos das obras são pensados para expressar o espaço e o tempo nos quais o artista confeccionou as peças.  A aparência das esculturas pode ainda remeter a algumas formas pacíficas, como árvores e bambuzais ao vento – um universo cinético único que se reconstrói.

Escultura de Knopp Ferro. Foto: Ana Pigosso.

A escultura de Knopp Ferro é concebida para ser um conjunto de planos e espaços virtuais e articulados que se reconfiguram e se desenham a cada movimento no espaço. Enquanto Lygia Clark constrói formas articuladas e de movimentos variados (BICHOS), mas pré-estabelecidos, Knopp Ferro reconstrói virtualmente os planos e espaços que se transformam numa variação quase infinita de opções e possibilidades.

Sobre a galeria

A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan, criando o Departamento de Arte Contemporânea que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos, tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria, completando seu quadro de direção.

Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda e artistas internacionais: Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport. Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.

Escultura de Knopp Ferro. Foto: Ana Pigosso.

A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet. O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil); os internacionais, Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.

Serviço:

Exposição Levitating Colour

Período Expositivo:  23 de março a 18 de maio

Local: DAN Galeria Contemporânea – Rua Amauri 73, Jardim Europa, São Paulo, SP

Horário: das 11h às 17h, de segunda a sexta; das 11h às 19h, aos sábados

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

E-mail: info@dangaleria.com.br.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação )

Série de encontros discute casas museus brasileiras

São Paulo, por Kleber Patricio

Salão da Casa Museu Ema Klabin, em São Paulo. Foto: Nelson Kon/Arquivo Casa Museu Ema Klabin.

Se você decidisse transformar a sua casa em um museu, o que gostaria que fosse preservado e exposto ao público? Conhecer e discutir sobre a riqueza dessa tipologia de museus que antes eram as residências de personalidades é a proposta da série Bate-papo em casa: tipologia casa museu, que vai reunir pesquisadores e os setores de educação de casas museus brasileiras.

Com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin, os encontros serão realizados nos meses de março, abril, maio e junho. Serão apresentadas algumas casas museus brasileiras e os mediadores trarão conhecimento e reflexões sobre esse tipo de museu: um espaço íntimo e privado, destinado à moradia de colecionadores, artistas e escritores, que se tornaram públicos ao serem transformados em espaços de visitação.

Presença internacional

O primeiro encontro da série aconteceu no dia 28 de março, 11h (Brasil) e 14h (Portugal), trazendo o pesquisador António Ponte, diretor do Museu Nacional de Soares dos Reis (Porto, Portugal) que apresentou a tipologia “casa museu”. Ponte também é vice-presidente do DEMHIST-ICOM, Comitê Internacional para os Museus de Casas Históricas do Conselho Internacional de Museus, um fórum internacional para o debate de problemas e soluções relacionadas com a conservação e administração de museus de casas históricas.

Casa Roberto Marinho e Rede de Museus Casa Literários

Sala de jantar da Casa Museu Eva Klabin, no Rio de Janeiro. Foto: Arquivo Casa Museu Eva Klabin/divulgação.

O segundo encontro, em abril, vai reunir os educativos de casas museus de duas irmãs brasileiras: as casas museus Ema Klabin, em São Paulo, e Eva Klabin, no Rio de Janeiro. Também estão convidadas as coordenadoras da Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, Roberta Condeixa, e da Rede de Museus-Casa Literários, de São Paulo, Alexandra Rocha.

“Para este encontro, iremos falar sobre a atuação dos setores de Educação nesta tipologia tão rica e diversificada que é a casa museu e como os mediadores desenvolvem ações que convidam ao diálogo, buscam ampliar as percepções, provocar descobertas e estimular a construção de sentidos para esses espaços expositivos tão singulares”, explica Cristiane Alves, coordenadora do Educativo da Casa Museu Ema Klabin.

Irmãs que uniram Rio e São Paulo pela arte: Ema e Eva Klabin

As empresárias, mecenas e colecionadoras de arte Ema Klabin (1907–1994) e Eva Klabin (1903–1991) deixaram como legado cultural para o país as suas residências, que se transformaram em casas museus. Em ambas as casas, as colecionadoras viveram por mais de 30 anos e suas preciosas coleções estão em exposição permanente e com entrada franca.

Em São Paulo, no Jardim Europa, a residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 conta com uma rica coleção de arte, incluindo pinturas do russo Marc Chagall (1887–1985) e do holandês Frans Post (1612–1680), além de pintura moderna brasileira, artes decorativas e peças arqueológicas.

No Rio de Janeiro, na Lagoa, a Casa Museu Eva Klabin abriga um dos mais importantes acervos de arte clássica dos museus brasileiros, contando com mais de duas mil peças que cobrem um arco temporal de quase 50 séculos, do Egito Antigo ao Impressionismo, e abrange pinturas, esculturas, mobiliário e objetos de arte decorativa.

As duas instituições oferecem uma programação cultural variada que inclui exposições, oficinas, espetáculos, exibição de filmes, cursos, palestras presenciais e online e conferências.

Bahia e Maranhão

O terceiro encontro, em maio, fará parte da 22ª Semana Nacional de Museus: “Museus, Educação e Pesquisa em casas museus” e trará convidados dos estados da Bahia e do Maranhão.

A série de encontros termina em junho com as presenças do arquiteto e curador da Casa Museu Ema Klabin, Paulo de Freitas Costa, que em 1997 foi convidado a coordenar a catalogação da Coleção Ema Klabin e desde 2001 atua como curador da Fundação e é autor dos livros: ‘Sinfonia de objetos’ (Ed. Iluminuras, 2007), ‘A casa da Rua Portugal’ (FEGK, 2014), ‘A Coleção Ema Klabin’ (org., FEGK, 2017) e ‘Porcelana europeia na Coleção Ema Klabin’ (FEGK, 2018) e a museóloga da Casa Museu Eva Klabin, Ruth Levy, pós-graduada em história da arte e arquitetura no Brasil pela PUC-Rio e doutora em artes visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ, autora dos livros ‘Entre palácios e pavilhões: a arquitetura efêmera da Exposição Nacional de 1908’ e ‘A Exposição do Centenário e o meio arquitetônico carioca no início dos anos 1920’, publicados pela EBA/UFRJ.

Serviço:

Bate-papo em casa: tipologia casa museu

Transmissão no canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin

Sexta-feira, 19 de abril – 15h

Mediar na casa museu: o trânsito entre o público e o privado, com educativos de casas museus convidadas (São Paulo e Rio de Janeiro)

Quinta-feira, 16 de maio – 11h

Mediar na casa museu: o trânsito entre o público e o privado (parte da programação da 22ª Semana Nacional de Museus: Museus, Educação e Pesquisa), com educativos de casas museus convidados (Bahia e Maranhão)

Sexta-feira, 14 de junho – 11h

O cotidiano como patrimônio, com Paulo de Freitas Costa e Ruth Levy

Gratuito*

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Linkedin:  https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Site: https://emaklabin.org.br

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU

*Como em todos os seus eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das atividades a apoiá-las.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)

Fernando Catatau, Ava Rocha, Curumin, Jasper e Bruno Berle se apresentam no Sesc Pinheiros

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Em apresentação inédita no dia 30 de março, o Teatro Paulo Autran do Sesc Pinheiros recebe o show “Pra falar de amor”, com os artistas Catatau, Ava Rocha, Curumim, Jasper e Bruno Berle. O projeto, concebido e dirigido por Fernando Catatau, guitarrista e líder da banda Cidadão Instigado, contempla nas canções escolhidas para compor o repertório algumas das facetas do amor rasgado, afligido – sem deixar de lado a esperança e o romantismo comum às letras de afeto.

O primeiro laboratório do projeto surgiu em janeiro desse ano, quando Catatau se apresentou nas cidades de Recife e Fortaleza com o show ‘Só as românticas’. Para este projeto no Sesc Pinheiros, o diretor musical escolheu artistas com uma carga emocional em seus trabalhos e que flertam com o tema.

Na seleção musical, estão ritmos conhecidos da música popular brasileira: forró, samba, rock, reggae, brega. A lista de homenageados pelo quinteto inclui ainda Alcione e Jards Macalé, Shalon Israel, Fernando Mendes, Djavan e Raul Seixas. Também serão executadas obras dos próprios intérpretes. Para Catatau, “Esse é um show pra bater forte no coração emocionado”.

Ficha Técnica

Direção musical, voz, guitarra e sampler: Fernando Catatau

Bateria, voz e sampler: Curumin

Voz: Ava Rocha

Voz e violão: Bruno Berle

Voz e guitarra: Jasper

Teclados: Paola Lappicy

Baixo: Beatriz Lima

Percussão: Clayton Martin

Realização: Ramalhete Produção e Sesc Pinheiros.

Serviço:

Pra Falar de Amor

Dia: 30 de março | sábado, 21h

Duração: 60 minutos

Local: Teatro Paulo Autran (1000 lugares)

Classificação: recomendação 12 anos

Ingressos: R$50 (inteira); R$25 (meia) e R$15 (credencial plena)

Sesc Pinheiros – Rua Paes Leme, 195 – Pinheiros – São Paulo, SP

Estacionamento com manobrista: terça a sexta, das 7h às 21h; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h.

(Fonte: Assessoria de Imprensa Sesc Pinheiros)

Festival de Cinema Brasileiro em Paris homenageia o ator e diretor Antônio Pitanga

Paris, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação/MinC.

De 26 de março a 2 de abril, a capital francesa recebe a 26ª edição do Festival de Cinema Brasileiro de Paris. Com 30 produções da cinematografia nacional – entre ficções e documentários –, este ano, o Festival no Cinéma l’Arlequin prestará homenagem a uma das figuras mais emblemáticas do cinema brasileiro: Antônio Pitanga. O renomado ator, que já atuou em mais de 70 filmes, é conhecido por sua colaboração com diretores icônicos do Cinema Novo, como Glauber Rocha.

Os filmes do festival serão divididos em cinco mostras: Competitiva, Hors-concours, Documentários, Sessão Escolar e Homenagem a Antônio Pitanga. Entre as obras, serão exibidas “A Batalha da Rua Maria Antônia”, de Vera Egito, ficção vencedora do Festival do Rio de 2023; “Pedágio”, de Carolina Markowicz, vencedor de quatro prêmios no Festival do Rio e grande vencedor do prêmio de Melhor Filme do Festival de Cinema de Roma 2023, e “Sem Coração”, de Nara Normande e Tião, vencedor do prêmio de Melhor Fotografia no Festival do Rio de 2023 e o de Melhor Filme Brasileiro no Prêmio Félix, para longas com temáticas voltadas à causa LGBTQIAP+.

“Eventos como o Festival de Cinema Brasileiro de Paris são vitais para ampliar a visibilidade dos nossos filmes e artistas no cenário internacional. Nesta edição do festival de Paris, que tem o Brasil como homenageado, o público vai viver uma experiência cinematográfica única, marcada pela qualidade e originalidade de nossas produções”, exalta a ministra da Cultura, Margareth Menezes.

PITANGA

A mostra, que homenageia Antônio Pitanga, conta com uma seleção de filmes mais significativos de sua carreira, como “Barravento”, de Glauber Rocha; “Na Boca do Mundo”, obra produzida em 1979 e primeiro filme dirigida por Pitanga; “Ladrões de Cinema”, longa de Fernando Coni Campos; “Nosso Sonho”, de Eduardo Albergaria; “Casa de Antiguidade”, de João Paulo de Miranda Maria, e “Pitanga”, documentário sobre o ator dirigido por sua filha por Camila Pitanga.

Ainda segundo a ministra Margareth Menezes, a homenagem a Pitanga é um reconhecimento não apenas de sua contribuição para o cinema brasileiro, mas também de sua importância histórica e cultural para o país. “Sua trajetória de mais de cinco décadas é marcada por interpretações memoráveis e pela participação em filmes que se tornaram referências no cenário cinematográfico nacional e internacional”, disse.

Além das exibições, o festival também conta com debates, workshops e outras atividades que visam promover o intercâmbio cultural entre o Brasil e a França.

(Fonte: Assessoria de Imprensa MinC)