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Arte & Cultura

Campinas

Centro Cultural Casarão será palco do Festival Arreuní! 2024

por Kleber Patrício

O Festival Arreuní! 2024 trará músicos, cantadores e compositores ao Centro Cultural Casarão, em Barão Geraldo, Campinas (SP) para uma série de apresentações a partir de 5 de maio (domingo), às 15h, com entrada gratuita. A proposta é divulgar as diferentes vertentes da música tradicional brasileira, reunindo artistas de culturas distintas para compartilhar a diversidade e […]

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Osesp anuncia programação de abril de 2024

São Paulo, por Kleber Patricio

Coro da Osesp e maestro William Coelho em concerto do projeto Coro na Capital, em 2023.
Foto: Gabriel Hirga.

O ano de 2024 será especial em efemérides na Fundação Osesp: além dos 70 anos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp, celebram-se os 30 anos de atividades do Coro da Osesp e os 25 anos da Sala São Paulo, a casa da Osesp, dos Coros e de seus Programas Educacionais, inaugurada em 9 de julho de 1999 no edifício da Estrada de Ferro Sorocabana.

A Temporada 2024 – Osesp 70 Anos inicia a agenda de abril entre quinta (4) e sábado (6), com a Osesp sob regência do alemão Alexander Liebreich e o pianista inglês Paul Lewis como convidado, em mais um programa do Festival Schubert. E, no domingo (7), Lewis faz seu segundo recital solo da temporada, também como parte do festival dedicado à obra do austríaco Schubert.

No dia 13/abr, às 21h, tem início a quinta temporada do popular projeto Encontros Históricos na Sala São Paulo. A São Paulo Big Band é o novo conjunto convidado desta série, que abre o ano com um tributo a Rita Lee (1947–2023) estrelado pelas cantoras Fernanda Abreu e Paula Lima.

Entre 18 e 21/abr, a Osesp apresenta um projeto adorado pelo público: a Sinfonia de Anime. Depois de programas especiais dedicados a trilhas feitas para o cinema e para os games, neste ano a série foca as músicas compostas para animações japonesas de sucesso.

Outro projeto que retorna em abril é o Coro na Capital. Entre os dias 25 e 27/abr, o Coro da Osesp e o maestro-preparador William Coelho cantarão em três Fábricas de Cultura da capital, nos bairros de Itaim Paulista, Sapopemba e Cidade Tiradentes.

No último programa deste mês, a Osesp convida o maestro Christoph Koncz e, fazendo sua estreia com a orquestra, o celebrado pianista Víkingur Ólafsson, de 25 a 27/abr, para um programa com Villa-Lobos, Schumann e Schoenberg. Para encerrar, dia 28/abr, Ólafsson estrela um recital solo tocando as Variações Goldberg, de Johann Sebastian Bach.

A série gratuita Concertos Matinais acontece nos dias 7, 14, 21 e 28/abr. A apresentação do dia 7 será com a Osesp e Alexander Liebreich; no dia 14, a convidada é a Orquestra Sinfônica de Sorocaba; dia 21, haverá a Banda Sinfônica Jovem do Estado; e, dia 28, será a vez da Orquestra Furiosa. Os ingressos são distribuídos pela internet, nas segundas-feiras anteriores aos concertos, sempre a partir das 12h.

Vale lembrar que as performances da Osesp na Sala São Paulo dos dias 5, 19 e 26/abr serão transmitidas ao vivo no canal da Orquestra no YouTube e os Encontros Históricos de 13/abr serão exibidos no YouTube da Sala São Paulo, ambos dentro do projeto Concertos Digitais.

A quinta edição da série Encontros Históricos na Sala São Paulo tem o patrocínio de Itaú, Porto Seguro, B3, Volkswagen e EMS, copatrocínio de Cebrace, Vivo e Embraer, apoio de Klabin, Mattos Filho, Bain & Company e AlmavivA, do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Fundação Osesp, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Ministério da Cultura e Governo Federal – União e Reconstrução.

PROGRAMAÇÃO | ABRIL 2024

Sala São Paulo

4 ABR (QUI), 10H00

Ingressos: R$23,00

ENSAIO ABERTO: FESTIVAL SCHUBERT COM ALEXANDER LIEBREICH E PAUL LEWIS

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP

ALEXANDER LIEBREICH regente

PAUL LEWIS piano

Olga NEUWIRTH | Clinamen/Nodus [Estreia latino-americana]

Wolfgang Amadeus MOZART | Concerto para piano nº 27 em Si bemol maior, KV 595

Franz SCHUBERT | Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944 – A Grande

Sala São Paulo

4 ABR (QUI), 20H30

5 ABR (SEX), 20H30 [Concerto Digital]

6 ABR (SÁB), 16H30

Ingressos: R$39,60 a R$271,00

FESTIVAL SCHUBERT: GRANDES OBRAS DE SCHUBERT E MOZART

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP 

ALEXANDER LIEBREICH regente 

PAUL LEWIS piano

Olga NEUWIRTH | Clinamen/Nodus [Estreia latino-americana]

Wolfgang Amadeus MOZART | Concerto para piano nº 27 em Si bemol maior, KV 595

Franz SCHUBERT | Sinfonia nº 9 em Dó maior, D. 944 – A Grande

Sala São Paulo

7 ABR (DOM), 10H50

Ingressos: Grátis

MATINAIS: OSESP E ALEXANDER LIEBREICH

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP 

ALEXANDER LIEBREICH regente 

Olga NEUWIRTH | Clinamen/Nodus

Franz SCHUBERT | Sinfonia nº 9 em Dó maior, D 944 – A Grande

Sala São Paulo

7 ABR (DOM), 18H00

Ingressos: R$39,60 a R$132,00

FESTIVAL SCHUBERT COM PAUL LEWIS: SONATAS NOS. 4, 9 E 18

FESTIVAL SCHUBERT 

PAUL LEWIS piano

Franz SCHUBERT

Sonata nº 4 em lá menor, D. 537

Sonata nº 9 em Si maior, D. 575

Sonata nº 18 em Sol maior, D. 894

Sala São Paulo

13 ABR (SÁB), 21H00 [Concerto Digital]

Ingressos: R$39,60 a R$210,00

ENCONTROS HISTÓRICOS NA SALA SÃO PAULO

TRIBUTO A RITA LEE 

SÃO PAULO BIG BAND

FERNANDA ABREU

PAULA LIMA

Programa a ser anunciado

Sala São Paulo

14 ABR (DOM), 10H50

Ingressos: Grátis

MATINAIS: ORQUESTRA SINFÔNICA DE SOROCABA

ORQUESTRA SINFÔNICA DE SOROCABA 

EDUARDO PEREIRA regente

FERNANDO HASHIMOTO percussão

Georges BIZET | L’Arlesiénne: Suite nº 1

Nilson LOMBARDI | Três cantilenas

Ney ROSAURO | Rapsódia para percussão e orquestra

Sala São Paulo

18 ABR (QUI), 20H30

19 ABR (SEX), 20H30 [Concerto Digital]

20 ABR (SÁB), 16H30

21 ABR (DOM), 18H00

Ingressos: R$39,60 a R$150,00

SINFONIA DE ANIME COM OSESP E COROS

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP 

CORO ACADÊMICO DA OSESP 

CORO JUVENIL DA OSESP 

CORO INFANTIL DA OSESP 

WAGNER POLISTCHUK regente 

LISA GUERRA narradora 

RICARDO CRUZ voz 

Programa a ser anunciado

Sala São Paulo

21 ABR (DOM), 10H50

Ingressos: Grátis

MATINAIS: BANDA SINFÔNICA JOVEM DO ESTADO DE SÃO PAULO

BANDA SINFÔNICA JOVEM DO ESTADO DE SÃO PAULO

MÔNICA GIARDINI regente

Chico BUARQUE | Construção

Saül Gómez SOLER | Stones and sea [Pedras e mar] — Sinfonia nº 1

Julie GIROUX | One life beautiful [Uma bela vida]

Óscar NAVARRO | Expedição — Poema sinfônico para banda sinfônica

Sala São Paulo

25 ABR (QUI), 10H00

Ingressos: R$23,00

ENSAIO ABERTO: CHRISTOPH KONCZ E VÍKINGUR ÓLAFSSON

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP

CHRISTOPH KONCZ regente

VÍKINGUR ÓLAFSSON piano

Heitor VILLA-LOBOS | Bachianas brasileiras nº 1: Prelúdio (Modinha) e Fuga (Conversa)

Robert SCHUMANN | Concerto para piano em lá menor, Op. 54

Arnold SCHOENBERG | Pelléas e Mélisande, Op. 5

Fábrica de Cultura Itaim Paulista

Fábrica de Cultura Sapopemba

Fábrica de Cultura Cidade Tiradentes

25 ABR (QUI), 15H30

26 ABR (SEX), 15H30

27 ABR (SÁB), 15H30

Ingressos: Grátis

CORO NA CAPITAL

CORO DA OSESP 

WILLIAM COELHO regente 

Morten LAURIDSEN | O magnum mysterium [O grande mistério]

Antonio LOTTI | Crucifixus a oito vozes

Olivier MESSIAEN | O sacrum convivium [O banquete sagrado]

Claude DEBUSSY | Três canções de Charles d’Orléans

Maurice RAVEL | Três canções

Eric WHITACRE | Sleep [Sono]

Astor PIAZZOLLA | Fuga y Misterio

LeoBROUWER | Cántico de Celebración

Nibaldo ARANEDA | Ismália

Heitor VILLA-LOBOS | Choros nº 3 — Pica-Pau

Aylton ESCOBAR | Sabiá, coração de uma viola

Ronaldo MIRANDA | Suíte nordestina

Sala São Paulo

25 ABR (QUI), 20H30

26 ABR (SEX), 20H30 [Concerto Digital]

27 ABR (SÁB), 16H30

Ingressos: R$39,60 a R$271,00

VÍKINGUR ÓLAFSSON FAZ SUA ESTREIA COM A OSESP

ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO – OSESP 

CHRISTOPH KONCZ regente 

VÍKINGUR ÓLAFSSON piano 

Heitor VILLA-LOBOS | Bachianas brasileiras nº 1: Prelúdio (Modinha) e Fuga (Conversa)

Robert SCHUMANN | Concerto para piano em lá menor, Op. 54

Arnold SCHOENBERG | Pelléas e Mélisande, Op. 5

Sala São Paulo

28 ABR (DOM), 10H50

Ingressos: Grátis

MATINAIS: ORQUESTRA FURIOSA

ORQUESTRA FURIOSA

NAILOR PROVETA regente

Tom JOBIM | Overture

Tom JOBIM e Vinicius de MORAES | Lamento do morro

Vinicius de MORAES e Tom JOBIM

Felicidade

Frevo de Orfeu

Tom JOBIM e Vinicius de MORAES | O nosso amor

Vinicius de MORAES e Tom JOBIM | Eu sei que vou te amar

Tom JOBIM e Vinicius de MORAES | Se todos fossem iguais a você

[Arranjos Nailor Proveta]

Sala São Paulo

28 ABR (DOM), 18H00

Ingressos: R$39,60 a R$132,00

VÍKINGUR ÓLAFSSON ENCONTRA BACH

VÍKINGUR ÓLAFSSON piano

Johann Sebastian BACH | Variações Goldberg, BWV 988

Sala São Paulo | Serviço:

Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo, SP

Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares

Recomendação etária: 7 anos

Bilheteria (INTI): neste link

(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h

Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.

Concerto acessível: entrada gratuita e extensiva ao acompanhante. Reserva de ingressos pelo e-mail contato@vercompalavras.com.br. Retirada 1h antes do evento no Boulevard da Sala São Paulo

Estacionamento: R$28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para pessoas com deficiência; 33 para idosos.

Mais informações no site oficial da Osesp.

A Osesp e a Sala São Paulo são equipamentos do Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciadas pela Fundação Osesp, Organização Social da Cultura.

(Fonte: Fundação Osesp)

Omakase: Mordisco passa a oferecer experiência em jantar japonês em 12 passos

São Paulo, por Kleber Patricio

A chef Fabíola Cor e o balcão onde passa a servir o Omakaze. Foto: Divulgação.

Recém inaugurado, o Mordisco Kitchen, restaurante com “nome espanhol e sobrenome japonês” da chef Fabíola Cor em sociedade com Alexandre Negrão, agrega ao seu cardápio de pratos que trazem a influência das culinárias mediterrânea e asiática – a nova gastronomia japonesa. Fabi, que atuou em renomados restaurantes japoneses na Espanha, Inglaterra e Itália, passa a oferecer – apenas para os seis clientes de seu balcão, às quartas e quintas-feiras e sob reserva – a experiência chamada Omakase, um jantar japonês em 12 passos com sushis e sashimis preparados com peixes e iguarias sazonais, em receitas especiais criadas pela chef, aberto com um welcome drink especial (R$350).

No Mordisco, Fabi Cor, depois de 23 anos fora do Brasil – morando em diversos países pela Asia e Mediterrâneo, aprimorando técnicas e conhecimentos com sua incansável inquietude –, apresenta sua culinária pessoal, uma mistura criativa da essência de cada país que visitou, em sua perspectiva única. “Não são pratos de cada lugar, é uma nova interpretação dos ingredientes em uma fusão, mas não confusão”, diz ela.

Seja em uma cozinha de um resort ou na casa de alguma Mama, a chef conheceu as culinárias locais e preencheu-se de sabores, especiarias e memórias. “Comer com as mãos, com hashi ou colher, experimentar os sabores da comida de rua da Ásia, me lambuzar embaixo de um sol de 40 graus na Tailândia comendo spicy, comer um laksa em Singapura. Eu amo estar na praia de Alicante comendo um arroz negro, uma massa em Taormina, comer nigiri em Tokio. Essas experiências me ensinaram a gostar do simples e do sofisticado. Assim é o Mordisco”, conta a chef.

O Mordisco mantém seu cardápio original, onde figuram, entre as entradas, a Ostra, preparada com ponzu defumado picante e kinkan (R$16), a Bocata de Calamares, com lulas crocantes servidas em brioche com maionese de algas (R$22), o Gyoza Laksa, uma releitura do tradicional pastel da culinária chinesa (R$22), e o Churrasquin de Gato, espetinho de entrecôte com purê de batata defumado, gel de limão e teriaki de cravo (R$38).

A Pasta Alla Vôngole, feita com Udon, molho amanteigado e queimado com vôngole (R$66), o Uramaku de atum, buri, abacate e shiso (R$42), e o Vegan, couve-flor grelhada com tahine, iogurte de wasabi e dill (R$29) são algumas das opções de prato principal.

Brasileira nascida em Brasília – onde iniciou sua vivência gastronômica no fogãozinho de lenha que seu pai construiu na casa de bonecas –, Fabi passou uma vida para lá do Mediterrâneo. Dos bares de tapas até os restaurantes 3 estrelas Michelin, se especializou na culinária japonesa trabalhando nos melhores restaurantes da Europa e Ásia, como o grupo Kabuki, o espanhol Tastem, no resort La Plage, em Taormina, o restaurante madrileno Amazónico, o Novikov London e o Zuma. Na Itália, na Sicília, Sardenha, Toscana, Úmbria e Napoli, foi a chef responsável pela abertura de outros restaurantes. Tel Aviv, California, Copenhague e Zurich fazem parte do roteiro empreendido pela chef, que, em seus três restaurantes próprios, entre Alicante e Madrid, e no Mordisco, tem no chef Angel Leon, conhecido na Espanha como “el Chef del Mar”, sua maior inspiração.

*valores dos pratos praticados em março

Mordisco Kitchen

Da Ásia ao Mediterrâneo

Rua Turiassú, 1242 – Perdizes – São Paulo (SP)

Reservas: (11) 97334-5578

Funcionamento: de segunda a sábado, das 19h às 23h.

(Fonte: Vicente Negrão Assessoria de Imprensa)

Pintura de Sérgio Milliet recém integrada ao acervo do MAM São Paulo é exibida na Biblioteca

São Paulo, por Kleber Patricio

Sérgio Milliet, “Sem título (autorretrato), sem data”. Óleo sobre madeira. Frente e verso. Coleção MAM São Paulo, doação Maria Lúcia de Araújo Cintra, 2024. Fotos: Jamyle Rkain.

O Museu de Arte Moderna de São Paulo recebeu a doação de uma obra do artista Sérgio Milliet (1898–1966), importante incentivador do museu em seus primeiros anos. A pintura acaba de ser doada por Maria Lúcia de Araújo Cintra ao acervo do MAM e é exibida na Biblioteca Paulo Mendes de Almeida até o dia 12 de maio.

Sem título (autorretrato) é um trabalho em óleo sobre madeira e tem uma característica singular: ela apresenta dois autorretratos com diferentes acabamentos, um na frente e outro no verso do suporte. Também estará disponível para consulta do público, na Biblioteca, o catálogo da exposição Homenagem a Sérgio Milliet, realizada pelo MAM em 1969. Na época, a mostra reuniu obras de Milliet que estavam espalhadas em coleções de seus amigos. O catálogo apresenta textos de José Geraldo Vieira e Quirino da Silva.

Cauê Alves, curador-chefe do museu, destaca que Sérgio Milliet foi um dos personagens decisivos para a fundação do MAM São Paulo, bem como em toda a fase inicial da instituição. “O autorretrato que acaba de entrar para a coleção do MAM complementa as outras seis pinturas do artista já presentes no acervo que vieram da coleção Tamagni, fundamental na segunda fase do museu. Essa obra, em especial, tem a particularidade de trazer um esboço, uma pintura inacabada no verso, e a sua realização completa na frente, o que permite que a gente conheça um pouco do seu processo de trabalho”, comenta.

Sobre o MAM São Paulo

Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.

O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, peças de teatro, sessões de filmes e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.

Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.

Serviço:

Nova aquisição: Sérgio Milliet

Período expositivo: até 12 de maio

Local: Biblioteca do MAM São Paulo

Reserve o seu ingresso: https://mam.org.br/ingressos

Museu de Arte Moderna de São Paulo

Endereço: Parque Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – acesso pelos portões 1 e 3)

Horários: terça a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h30)

Ingressos: R$30,00 inteira e R$15,00 meia-entrada. Aos domingos, a entrada é gratuita e o visitante pode contribuir com o valor que quiser. Para ingressos antecipados, acesse mam.org.br/visite

*Meia-entrada para estudantes, com identificação; jovens de baixa renda e idosos (+60). Gratuidade para crianças menores de 10 anos; pessoas com deficiência e acompanhante; professores e diretores da rede pública estadual e municipal de São Paulo, com identificação; amigos e alunos do MAM; funcionários das empresas parceiras e museus; membros do ICOM, AICA e ABCA, com identificação; funcionários da SPTuris e funcionários da Secretaria Municipal de Cultura.

Telefone: (11) 5085-1300

Acesso para pessoas com deficiência

Restaurante/café

Ar-condicionado

Mais informações:

MAM São Paulo

www.instagram.com/mamsaopaulo/

https://www.facebook.com/mamsaopaulo/

www.youtube.com/@mamsaopaulo/.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação)

Projeto ‘Caminhos das Águas: trilhas formativas para fortalecer saberes e fazeres’ é lançado em Cuiabá

Cuiabá, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Ofertar trilhas formativas para o fortalecimento dos saberes, fazeres e o desenvolvimento de projetos territoriais, seguindo rotas de rios e afluentes nas cinco regiões do Brasil – com esse objetivo, foi lançado, na quarta-feira (27), em Cuiabá, o projeto “Caminhos das Águas – Fortalecendo Fazeres e Saberes Artísticos e Culturais”, uma realização do Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) por meio do Programa Olhos d’Água.

Em um seminário realizado na UFMT, a apresentação ao público contou com a presença de artistas, educadores, gestores públicos e fazedores de arte, com a exposição de atividades que irão se espalhar para as comunidades do interior do Brasil e com uma ação para alcançar grupos e territórios diversos, populações ribeirinhas, indígenas e quilombolas, uma relação entre a cultura e a natureza.

Um projeto que une cultura, educação, natureza e territórios. “Todos nós sabemos que educação e cultura caminham lado a lado. E, juntas, são um canal muito potente para o nosso desenvolvimento. Por isso esse momento é tão especial”, afirma a ministra da cultura, Margareth Menezes. A chefe da Cultura lembrou do caminho percorrido até desaguar no lançamento: ela frisou ainda que, em 2023, no Grupo de Trabalho (GT) Interministerial criado pelo governo Lula, houve discussões para propor políticas de preservação ao enfrentamento da violência nas escolas.

Essas discussões, segundo a ministra, resultaram na segunda ação do programa ‘Olhos d’água: o Caminhos das Águas – Fortalecendo Fazeres e Saberes Artísticos e Culturais’, que materializa o pensamento do MinC sobre o fazer cultural no país. “As escolas livres de Formação em Arte e Cultura, que são o foco do Programa Olhos d´água, são pilares para o futuro que queremos construir. Gostaria de agradecer à UFMT e todas as instituições que contribuíram para que esse projeto acontecesse. Estamos juntos na construção de políticas públicas culturais para o nosso país. Em Mato Grosso, 88% dos municípios aderiram à Lei Emergencial Paulo Gustavo e 90% aderiram à Lei Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Esses programas fortalecem o Sistema Nacional de Cultura, que foi aprovado para regulamentação agora no Congresso”, afirma a ministra Margareth Menezes.

Para o secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba, com o lançamento do programa Caminhos das Águas – Fortalecendo Fazeres e Saberes Artísticos e Culturais, essa parceria do MinC, da UFMT e Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), inicia-se agora o percurso formativo que será desenvolvido na produção de conteúdos e no desenvolvimento de projetos territoriais, compreendendo estes territórios como conexões aos seus processos educativos e culturais.

“Nesse caminho, rios, afluentes e chapadas ganharam relevo como territórios vitais do projeto. Eles serão o mapa do caminho das águas. Daí a presença em comunidades que estão inseridas nos fluxos de rios e chapadas no território nacional. São territórios importantes para o desenvolvimento desses projetos, distribuídos nas cinco regiões do Brasil, compreendendo também a relação entre cultura e natureza como vitais na educação ambiental e para o desenvolvimento sustentável por meio das artes e das manifestações culturais”, aponta o secretário do MinC.

Durante sua fala no evento, a diretora de Educação e Formação Artística do MinC, Naine Terena, reafirmou que o projeto nasceu em um contexto relevante, referente aos ataques de violência nas escolas. “Nesse período compomos um grupo de trabalho junto ao Ministério da Educação (MEC) para realização de ação emergencial envolvendo artistas-educadores, pois acreditamos que arte contribui para vivermos em sociedade mais justa, digna e com respeito”, pontuou. “Então, nós investimos fortemente na Arte e Educação, mas também nessa conexão com as instituições formais, com as escolas e com as universidades. Nós estamos acreditando que essa aproximação, de maneira muito sólida, é essencial, não só tendo a sociedade civil como público das universidades, mas também como fazedores deste lugar com esses conhecimentos”, pontuou ela.

Para o pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), maestro Fabrício Carvalho, “o Caminhos das Águas vem ao encontro da missão da Universidade, pois une a Educação e Cultura na formação das pessoas. Dentro disso, temos as diminuições das desigualdades e a reflexão sobre questões do meio ambiente como uma ação plural, assim como a UFMT”, apontou.

O maestro ressaltou ainda que a UFMT ter sido escolhida pelo MinC como a universidade-mãe desse projeto é motivo de muita honra, “visto que a partir daqui o conhecimento irradia do Centro Geodésico da América do Sul para todo país”, ressaltou, citando o caráter da extensão, que tem essa capilaridade de chegar até as pessoas e trazê-las para o conhecimento científico dual.

Do MinC, além da diretora Naine Terena, estiveram presentes o coordenador-geral de Orientação e Capacitação para Estados, Distrito Federal e Municípios, Binho Riani Perinotto; Aluizio Leite, secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá; Jan Moura, secretário Adjunto de Cultura na Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso; Maurício Virgulino, coordenador Educativo do projeto; Luciene Carvalho, escritora e primeira mulher negra a assumir a presidência de uma academia de letras no Brasil; o jornalista e doutor em Ciências da Comunicação Ismar de Oliveira Soares; a professora Alicce Oliveira; pró-reitores e secretários da gestão da UFMT e gestores municipais e estaduais da pasta de Cultura também marcaram presença no evento. A iniciativa contou ainda com apoio da Fundação Uniselva e da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom).

Caminhos das Águas  

O projeto Caminhos das Águas compõe a política de formação artística e cultural do MinC, no âmbito do programa Olhos d’Água. A parceria com a UFMT consiste na percepção de que percursos e trilhas formativas podem fortalecer saberes e fazeres não apenas com a realização de cursos, mas também com ofertas de bolsas para desenvolvimentos de projetos territoriais, além de ocupação artístico-cultural no ambiente de formação.

O projeto propõe ainda, em um dos seus eixos, a oferta de Bolsa para Fortalecimento de Olhinhos d’Água, com foco na execução e intervenções artísticas-culturais elaboradas durante o Laboratório de Elaboração de Projetos. A atividade compõe o calendário presencial da Trilha Formativa Educação dos Sentidos para fazer sentido: Arte nas escolas como Estratégia de Comunicação.

Um outro pilar da ação apresenta a Ocupação artístico-cultural Olhos d’Água, que inclui como exemplo, apresentações da orquestra sinfônica e Coral da UFMT em escolas e em espaços abertos, democratizando o acesso à cultura para crianças, jovens e adultos, e possibilitando o acesso a uma educação integral e inclusiva de forma totalmente gratuita.

(Fonte: MinC – Matéria produzida com apoio da Secomm/UFMT)

Projeto de polinização alia biodiversidade a agricultura sustentável

Passo Fundo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

As abelhas são animais extremamente importantes para o meio ambiente e, quando o assunto é organização de trabalho, são referência. Além de suas atribuições com a polinização, que é fundamental para a manutenção e a estabilidade dos ecossistemas, elas ainda contribuem com o bem-estar humano e com a segurança alimentar. Estima-se que, no Brasil, 76% dos produtos agrícolas dependem em algum grau dos polinizadores. No entanto, a extensiva conversão de habitats naturais em áreas agrícolas e pecuária e a intensificação do uso de insumos químicos têm afetado essa espécie.

Com objetivo de integrar a biodiversidade e a agricultura sustentável, visando o aumento da produtividade agrícola pela polinização, o Grupo J2M, formado pelas empresas FertiSystem – pioneira em soluções inteligentes para o plantio, Solve do Brasil – transformação em Polímeros e Martins Agronegócios, iniciou em sua área de preservação ambiental o projeto “Poliniza”. A iniciativa consiste no consórcio de abelhas com pomares de laranja orgânicos (que possuem certificação internacional) e lavouras de grãos.

Para o projeto, o grupo realizou um minucioso mapeamento para definir o melhor lugar para que as abelhas pudessem atuar na polinização, tanto das lavouras de grãos, quanto nos pomares de laranja. Após esse estudo, foram instaladas 10 colmeias na área agrícola da empresa. “A criação de abelhas é uma de nossas iniciativas internas de sustentabilidade que estimula a prática agrícola, preservando a natureza. Por meio do cultivo de colmeias, queremos ajudar na polinização da soja, do milho e do trigo em nossas áreas de cultivo”, afirma João Martins, coordenador de inovação e fomentos do Grupo.

Estudos da Embrapa mostraram que, no cultivo da soja, por exemplo, há um aumento da produtividade que pode chegar, em média, de 13 a 18%, graças ao importante trabalho das abelhas. “Ampliando a produção na mesma área, além de melhorar sua renda líquida, o agricultor beneficia diretamente o ambiente. Ou seja, ao proteger as abelhas, ele automaticamente estará reduzindo as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera”, comenta o coordenador.

Relação entre lavoura e abelhas

É comum o agricultor observar abelhas na lavoura de grãos durante o período de floração. E isso não é por um mero acaso. A flor de soja, por exemplo, contém néctar de qualidade, com açúcares e outras substâncias que as abelhas precisam para o seu desenvolvimento. Uma planta de soja possui 50 ou mais flores, dependendo da cultivar, do solo e do clima. Isso significa uma produção de mais de 12 milhões de flores por hectare.

Segundo os estudos da Embrapa, a produção de néctar pode passar de seis litros por hectare a cada dia. Com 20 dias de floração plena, são 120 litros de néctar que as abelhas podem levar para suas colmeias. Sendo assim, os apicultores que colocam seus apiários perto de lavouras colhem até 50 kg de mel por colmeia durante a florada da soja. Isto é mais do que o dobro da produção média brasileira, que é de 19 kg de mel, por caixa, ao ano.

Há ainda outros benefícios quando os apiários estão perto de lavouras de soja. O primeiro é que a floração da soja ocorre quando acaba a florada da primavera. O segundo é que, quando há pouca oferta de flores, os apicultores necessitam fornecer alimentação artificial para as abelhas. Portanto, além de não produzir mel no período, existe um custo para manter as colônias fortes e ativas. Esse custo não existe quando as abelhas forrageiam na soja.

De acordo com Martins, o projeto do Grupo J2M tem o foco inicial na manutenção da cadeia, contribuindo para o aumento da produtividade agrícola de forma sustentável, uma vez que a produção de mel será consequência desse processo. “A abelha tem uma importância muito grande no nosso ecossistema. Se elas fossem extintas da Terra, a agricultura acabaria em quatro anos e por isso, temos que preservá-las. Queremos que a polinização seja bem executada e, no futuro, a ideia é que todo esse mel produzido seja disponibilizado aos colaboradores da empresa”, finaliza o coordenador de inovação.

Com sede em Passo Fundo/RS, o grupo da família Martins – composto pelas empresas FertiSystem, Solve do Brasil e Martins Agronegócios –  consolida mais de 22 anos de tradição e qualidade no mercado, entregando ainda mais produtividade, confiança e segurança em seus produtos. Inovando cada vez mais em soluções inteligentes, não só para o plantio, mas também para outros segmentos, o Grupo J2M tem como propósito agregar valor aos negócios de seus clientes, independente do segmento.

(Fonte: Rural Press)