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‘A Cerimônia do Adeus’: clássico de Simone de Beauvoir retorna em nova edição pela Nova Fronteira

São Paulo, por Kleber Patricio

Capa.

A Editora Nova Fronteira dá continuidade ao projeto de reedição das obras de Simone de Beauvoir e publica uma nova edição da obra ‘A cerimônia do adeus’, um dos relatos mais íntimos da autora. No livro, Simone revisita os últimos dez anos de vida de Jean-Paul Sartre, seu grande amor, combinando sua sensibilidade literária com um olhar analítico. Publicada originalmente em 1981, a obra mescla registros biográficos e entrevistas com o filósofo francês, oferecendo um retrato profundo de seus anos finais, marcados por problemas de saúde e pelo desejo incansável de continuar escrevendo.

Mais do que um livro de memórias, A cerimônia do adeus reforça a relevância do pensamento de Simone de Beauvoir, que segue sendo uma referência essencial não apenas pelo impacto literário e filosófico, mas também por sua influência no feminismo. No Brasil, o livro ganhou destaque recentemente na imprensa com o monólogo teatral criado por Fernanda Montenegro, inspirado no livro e em outros textos da escritora francesa. Dando continuidade ao projeto editorial, a Nova Fronteira lançará em breve uma nova edição de Memórias de uma moça bem-comportada.

O livro, que conta com prefácio de Magda Guadalupe dos Santos, é um relato pessoal, que combina elementos biográficos e filosóficos. Baseado em anotações do diário da autora e entrevistas realizadas com Sartre ao longo de sua vida, o título narra os desafios que ele enfrentou com a saúde debilitada e seu esforço incansável para concluir suas obras finais. Mais do que uma biografia, o título é um estudo sobre a relação entre dois dos maiores intelectuais da história e uma reflexão sobre a luta pela liberdade do pensamento, mesmo diante das dificuldades da vida.

Sobre a autora

Foto: Moshe Milner – Crop of File: Flickr – Government Press Office (GPO) – Jean Paul Sartre and Simone De Beauvoir welcomed by Avraham Shlonsky and Leah Goldberg.jpg, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=39952804.

Simone de Beauvoir nasceu em Paris, em 9 de janeiro de 1908, em uma típica família burguesa da França. Criada de forma bastante tradicional por pais extremamente católicos, ainda na adolescência rejeitou os valores morais e religiosos de sua família. Formou-se em filosofia na Sorbonne, onde conheceu Jean-Paul Sartre em 1929, tornando-se sua companheira e maior crítica. Entre 1941 e 1943, Simone lecionou filosofia na mesma universidade em que estudou, sendo demitida pelos nazistas. Em 1943, lançou seu primeiro livro, o romance A convidada, e, em 1949, os dois volumes de O segundo sexo. Depois da guerra, junto com Sartre e Merleau-Ponty, fundou a revista Les Temps modernes, que durante 25 anos foi uma das maiores arenas do debate político e filosófico mundial. Entre romances, ensaios e livros de memórias, Simone de Beauvoir lançou mais de vinte obras. Morreu em 14 de abril de 1986, em Paris, e foi enterrada junto a Sartre.

Detalhes do livro A Cerimônia do Adeus

Editora: Nova Fronteira

Páginas: 496

Capa: Brochura

ISBN: 978.65.5640.903-0

Dimensões: 15,5 x 23 cm.

(Com Emanuelle Guigues/MNiemeyer Assessoria de Comunicação)

Galeria Martins&Montero apresenta nova exposição de Lia D Castro

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Divulgação/Martins&Montero.

A Galeria Martins&Montero apresenta a exposição ‘Passantes’, da artista Lia D Castro, que será inaugurada no dia 1º de abril. A mostra apresenta obras inéditas e propõe uma revisão crítica da história da arte, desafiando as noções tradicionais de representação, inclusão e identidade.

Em sua nova série, Lia D Castro parte de um gesto simbólico: a compra de pinturas com os temas de naturezas-mortas e paisagens em antiquários, sobre as quais intervém ao pintar pés masculinos. Esses pés pertencem a homens que foram criados por mulheres — mães, tias, avós — dentro de um sistema matriarcal. A proposta de Castro inclui, ainda, um jogo visual que desestabiliza a leitura comum desse gênero de pintura ao posicioná-las de ponta cabeça, criando um contratempo ótico que nos convida a olhar para o trabalho de arte sob um novo ângulo. Essa inversão também sugere uma releitura do museu e da própria história da arte, desafiando a persistente ‘retina colonial’, termo utilizado pela artista para descrever o olhar eurocêntrico que moldou a produção e a recepção das imagens ao longo dos séculos.

A inserção desses elementos em naturezas-mortas não apenas subverte a percepção inerte e contemplativa dessas composições, mas também instiga uma reflexão profunda sobre a necessidade de revisitar paradigmas artísticos historicamente cristalizados. Ao deslocar a leitura tradicional dessas imagens, Lia D Castro estabelece um campo dialógico no qual a ressignificação emerge como força motriz de um discurso estético que desafia tradições e amplia as fronteiras da arte contemporânea.

Inspirada no pensamento do filósofo Achille Mbembe sobre a condição do estrangeiro como ‘passante’, Lia D Castro reflete sobre fronteiras, limites e exclusões. Seu trabalho resgata uma longa tradição de representações, que à primeira vista podem parecer comuns, mas que carregam em si a complexidade das dinâmicas sociais e políticas. As obras em exposição são um comentário poderoso sobre o impacto do colonialismo ocidental nas práticas e normas culturais e históricas da arte.

A exposição provoca o espectador a questionar interseções entre privilégio, vulnerabilidade e poder. Castro nos convida a enxergar a arte para além das narrativas dominantes e a reconhecer as experiências daqueles que foram historicamente marginalizados. Em sua obra, há uma delicadeza intrínseca, uma sensação de intimidade e ternura que perpassa até os temas mais desafiadores.

Sobre a artista

A prática artística de Lia D Castro (Martinópolis, 1978) oferece uma abordagem à arte que vai além de suas próprias pinturas, textos e instalações. Abrange a complexidade da sociedade e procura construir narrativas e experiências vividas mais significativas e inclusivas que vinham sendo negligenciadas em museus e galerias de arte.

Nos últimos 10 anos, Lia D Castro trabalhou como educadora, profissional do sexo, ativista dos direitos dos transgêneros e ministra palestras antirracismo e anti-transfobia em instituições de arte, bem como em empresas nacionais e multinacionais. Ela também tem interesses em áreas como criminologia do ódio, antropologia, psicologia comportamental e sociologia.

Cheias de significados e ressonâncias, as pinturas de Lia D Castro refletem sobre hierarquias de gênero e raça, história da arte, transfobia e noções tendenciosas de feminilidade, em obras que convidam o espectador a examiná-las de perto. Um possante apelo à ação, enfatizando a importância da representação e da inclusão.

Em 2024, Lia D Castro apresentou duas exposições individuais institucionais – no MASP, em São Paulo, e no Museu Paranaense, em Curitiba. Em janeiro de 2023 teve sua primeira individual ‘Cumplicidade Refletida’ na Galeria Jaqueline Martins, São Paulo – Brasil, e em abril de 2023 ‘Aqueles que são dignos de serem amados’ na Galeria Jaqueline Martins, Bruxelas – Bélgica, com texto curatorial de Mohamed Almusibli. Recentemente, ela participou de exposições coletivas, incluindo ‘Middle Gate III’, com curadoria de Philippe Van Cauteren em Geel, Bélgica; ‘Hors de la nuit des normes, hors de l’énorme’ ennui com curadoria de Clement Raveu e Valentina d’Avenia no Palais de Tokyo, Paris; ‘Dos Brasis: Arte e Pensamento Negro’ com curadoria de Igor Simões no Sesc, São Paulo; ‘Art of Treasure Hunt – Women in Tuscany’ organizada por Luziah Hennessy em diversos locais como Castello AMA, Castello di Brolio, Borgo San Felice, Colle Beretto, Villa Geggiano – Itália. Em 2022 apresentou a individual ‘Axs Nossxs Filhxs’ no Instituto Çare, São Paulo – Brasil, entre outros. Seu trabalho faz parte de coleções particulares e institucionais, incluindo S.M.A.K. Gante, entre outros.

Serviço:

Lia D Castro: Passantes

Abertura: 1/4/2025 | 16h – 19h

Visitação: até 10/5/2025 | terça a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 17h

Martins&Montero – Rua Jamaica 50, São Paulo, SP.

(Com Bernadete Druzian/A4&Holofote Comunicação)

TV Cultura avança pelo Rio de Janeiro em abril

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Imagem: Divulgação/TV Cultura.

A TV Cultura inicia uma nova fase no Rio de Janeiro. A partir do dia 14 de abril, entra no ar a TV Cultura Rio, numa parceria entre a Fundação Padre Anchieta e a Fundação Universo.

O acordo prevê o melhor do conteúdo jornalístico local, educação e entretenimento para 12,7 milhões de telespectadores em 25 municípios do estado do Rio de Janeiro, além de melhoria do sinal em toda a região. O público irá acompanhar os principais programas da Cultura, como Roda Viva, Jornal da Cultura, Provoca, Repórter Eco, Quintal da Cultura e muitos outros, além de transmissões esportivas.
A TV Cultura Rio será disponibilizada na TV digital, no canal 32.1.

(Fonte: TV Cultura)

Galeria Herança Cultural apresenta exposição ‘Reflexos Humanos, Ecos Naturais’

São Paulo, por Kleber Patricio

Artur Rio, Visita de shishigami, acrilica sobre tela, 60 x 70 cm.

Uma exposição que emerge como um ponto de confluência entre o humano e a natureza, reunindo artistas cujas trajetórias e inquietações dialogam profundamente com a compreensão simbiótica entre ambiente, memória e identidade. Concebida paralelamente à SP-Arte 2025, na Galeria Herança Cultural, esta mostra apresenta um olhar atento ao diálogo interdisciplinar.

Andreia Falqueto, na obra A Liturgia, transforma as narrativas cotidianas em paisagens enigmáticas, propondo uma leitura simbólica das relações humanas com seu entorno. Seu gesto pictórico é uma investigação sutil sobre o ‘estar-aí’, marcada pela sutileza antropológica em que realidade e imaginação coexistem, desafiando o espectador a repensar sua própria presença e memória.

Antonio Miranda, artista-catador cujas esculturas nascem da matéria imprevisível das ruas. Seus objetos revelam uma estética híbrida e precária, onde fragmentos abandonados ressurgem combinados com delicadeza bruta. Entre ready-mades e construções intuitivas, Miranda equilibra desconforto e encantamento, acumulando corpos mutantes que carregam tempos diversos. Sua arte celebra a liberdade criativa do caos, reinventando incessantemente o passado no gesto radical do presente.

Armarinhos Teixeira, figura crucial na interseção entre arte e ciência, expande o território da Bioarte evidenciando relações intrínsecas entre processos orgânicos e industriais. Apresenta foto e o vídeo Recordário de Adão, escultura biológica de energia viva instalada no Jardim Botânico de Rostock em parceria com a Kunsthalle Rostock, Alemanha, criada para ser o descendente da árvore numa transição pós-natureza, habitando o bioma desértico.

Andreia Falqueto, A Liturgia, óleo sobre tela, 100 x 90 cm.

A pintura de Gabaskallás é uma épica libertadora que enfrenta a virtualidade contemporânea com gestos amplos, cores vigorosas e uma conexão profunda com a história. Seu trabalho recupera as alegorias clássicas e as reinventa numa dimensão monumental, unindo tempos e culturas. Nestas telas, convivem a memória coletiva, a fisicalidade dos corpos e a intensidade emocional, afirmando a potência da arte como resistência diante dos medos atuais. Gabaskallás não pinta apenas imagens, mas uma épica necessária sobre o que fomos e o que poderemos ser.

Desde a infância, a obra de Artur Rios nasce da intimidade com a fauna do interior da Bahia, alimentada por um olhar atento ao animal selvagem, cujas imagens colecionava desde cedo. Sua pintura traduz um inquietante exercício de alteridade e consciência ecológica, expondo a ambiguidade de nossa relação com o outro não-humano, invasor e invadido. Em suas composições, o animal e o corpo feminino entrelaçam-se à matéria primordial – terra, madeira, pelos – revelando uma simbiose erótica e ancestral que questiona a hegemonia do humano sobre o mundo natural.

Mario Vasconcelos apresenta uma poética híbrida onde mitos afro-brasileiros são revisitados em procedimentos escultóricos, cerâmicos, fotográficos e performáticos. Sua obra instalação Desabrochar do Âmago, promove diálogos entre ancestralidade e contemporaneidade, atravessado por questões históricas e sociais sutis, mas contundentes.

Reflexos Humanos, Ecos Naturais é uma exposição sobre coexistências e enfrentamentos, sobre corpos e territórios, e sobre o contínuo e delicado diálogo entre o homem e a natureza.

Serviço:

Reflexos Humanos, Ecos Naturais

Exposição coletiva – Andreia Falqueto, Antonio Miranda, Armarinhos Teixeira, Artur Rios, Gabaskallás e Mario Vasconcelos

Curadoria: Instituto Iadê de Arte e Design e Herança Cultural

Galeria Herança Cultural

Abertura: 29 de março, sábado, das 11h às 16h

Período Expositivo: de 29 de março a 2 de maio de 2025

Horário de visitação: seg a sexta das 10h às 17h | sábado, das 10h às 14h

Rua do Curtume 274, Lapa de Baixo

Gratuito

herancacultural.com | @herancacultural.

(Com Uiara Costa de Andrade/Agência Catu)

Instituto Inhotim apresenta novo múltiplo do artista indígena Paulo Desana na SP-Arte

São Paulo, por Kleber Patricio

Guardiões, 2025, de Paulo Desana. Obra exclusiva para a 6ª edição do programa Múltiplos Inhotim, disponível na SP-Arte.

Em sua quinta participação na SP-Arte, feira que reúne galerias de arte e design, editoras, revistas, museus e instituições, o Instituto Inhotim, museu de arte contemporânea e jardim botânico localizado em Brumadinho, Minas Gerais, apresenta um novo múltiplo do cineasta e fotógrafo indígena Paulo Desana. Na série de fotografias Pamürimasa, desenvolvida pelo artista desde 2021, evocam-se espíritos originários por meio da pintura corporal e experimentações com luz e opacidade, trazendo à tona segredos transmitidos pela oralidade que atravessam gerações.

Para esta nova edição do programa Múltiplos, Desana apresenta um trabalho inédito e comissionado pelo Inhotim, denominado Guardiões, 2025, com tiragem limitada de 50 edições, no valor de R$ 1.500,00 cada. Na fotografia, Aktxi e Kyra, indígenas da aldeia Naô Xohã, dos povos Pataxó e Pataxó Hãhãhãe, localizada em Brumadinho, são retratados em meio a vegetação do Inhotim, reinventando a tradição com o intuito da afirmação identitária. A obra tem 40 x 60 cm e o pagamento pode ser parcelado em até seis vezes sem juros.

Com uma habilidosa fusão entre tradição e tecnologia, a obra de Desana estabelece uma ponte entre o passado ancestral de povos indígenas e a contemporaneidade para afirmar que o grafismo indígena não é somente uma forma de expressão estética, mas um sistema complexo de comunicação, conhecimento e espiritualidade. O artista participa da mostra de longa duração que será inaugurada no Inhotim no dia 26 de abril, uma nova configuração na Galeria Claudia Andujar, agregando ao seu nome o termo ‘Maxita Yano’, que significa ‘casa de terra’ na língua Yanomami. Ao marcar os dez anos desde sua inauguração, em 2015, a Galeria Claudia Andujar | Maxita Yano recebe trabalhos fotográficos e audiovisuais de artistas indígenas do Brasil e da América do Sul. A nova exposição busca aprofundar discussões iniciadas por Andujar, de forma a revisitar o projeto e abordar um olhar voltado para o debate da imagem na fotografia indígena, a luta pela terra e as alianças possíveis no tempo atual.

O Programa Múltiplos Inhotim contribui diretamente para a sustentabilidade do Instituto Inhotim, incentivando a produção artística contemporânea, uma vez que os recursos arrecadados são destinados para a programação e a manutenção da instituição, na conservação de obras, jardins, galerias e no desenvolvimento de novos projetos artísticos e de educação.

O estande da Inhotim Loja Design, localizado no 2º pavimento (I07) do Pavilhão da Bienal, traz ainda elementos que refletem a grandeza e a singularidade do maior museu a céu aberto da América Latina, com uma seleção de peças autorais inspiradas em arte, arquitetura e botânica. A Loja aposta também em uma curadoria de produtos decorativos e utilitários exclusivamente produzidos em collabs, como a recém-lançada coleção cápsula Osklen+Inhotim, que celebra 10 anos de parceria entre moda e arte.

A SP-Arte 2025 acontece de 2 a 6 de abril de 2025 no Pavilhão da Bienal, em São Paulo.

Sobre o artista

Paulo Desana é cinegrafista e fotógrafo indígena do povo Desana. Como fotógrafo, é colaborador da agência de notícias Amazônia Real. Atualmente, está à frente do projeto fotográfico Pamürimasa (Os Espíritos da Transformação). Inspirada na mitologia dos povos indígenas de São Gabriel da Cachoeira, na região do Rio Negro, a série se baseia no mito da Cobra Canoa, ou “canoa da transformação”, que narra a origem da humanidade no ventre da grande serpente, dando início às comunidades ao longo do rio Negro. Paulo Desana participou da 4ª edição do Festival Arte como Respiro, do Itaú Cultural, na categoria Artes Visuais, apresentando a série fotográfica E nós Parente?. A exposição foi realizada de forma virtual no site do Itaú Cultural. O artista foi o diretor de fotografia do minidocumentário Ciência e Culinária (Cooking and Science) sobre a formiga Maniuara na cultura dos Povos Hupdas, atuou como cinegrafista no documentário Cobra Canoa, e no curta de ficção Wuitina Numiá (Meninas Coragem), premiado no Festival de Cinema Independente de San Antonio, no Equador, como melhor curta metragem de 2022. Desana também foi cinegrafista do documentário O Dabucuri, ambos produzidos pela Shine a Light (USA)/Usina Da Imaginação (Brasil).

Sobre o Instituto Inhotim

Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico, o Instituto Inhotim nasce da interseção entre arte, natureza e educação. Nos 140 hectares que compreendem a sua área, a pessoa visitante caminha entre milhares de plantas de diferentes continentes e um acervo artístico composto por esculturas, instalações, fotografias, pinturas e muitos outros suportes de grandes nomes da arte contemporânea nacional e internacional. Devido à sua extensão e localização – entre os biomas Mata Atlântica e Cerrado –, o Inhotim possibilita que artistas criem obras de forma singular e inovadora, além de viabilizar a exibição permanente de trabalhos em grande escala que, geralmente, não poderiam ser expostos em museus tradicionais. Desde sua abertura ao público, em 2006, o Inhotim já recebeu mais de quatro milhões de pessoas de diversas nacionalidades, configurando-se como uma importante fonte de geração de renda para Brumadinho, Belo Horizonte e região. Sua criação foi fundamental para a consolidação de Minas Gerais na cena de arte contemporânea global, no impulsionamento da economia local e de transformação social. Em 2024, o Instituto Inhotim alcançou recorde de visitação dos últimos sete anos, com mais de 335 mil pessoas visitantes no ano. Deste montante, quase 60% das entradas foram gratuitas por meio de programas de democratização do acesso ao museu e jardim botânico como o Nosso Inhotim (entrada franca para moradores e moradoras de Brumadinho cadastrados no programa em todos os dias de funcionamento), Quarta-feira Gratuita (gratuidade em todas as quartas-feiras) e Domingo Gratuito (gratuidade em todo último domingo do mês), promovendo a experiência de arte, natureza e educação para diversos públicos.

Sobre a Inhotim Loja Design

Visitar o maior museu a céu aberto da América Latina é uma experiência multissensorial. Ao longo dos percursos, arte, arquitetura e botânica se manifestam em todos os sentidos por meio de imagens, sons e aromas, despertando sensações e emoções. É essa a inspiração da Inhotim Loja Design. A missão? Permitir aos visitantes levarem consigo, além de boas lembranças, um pouco da ‘experiência Inhotim’. A loja física e o e-commerce, criados para expandir as fronteiras de Brumadinho e de Minas Gerais para o mundo, são uma autêntica vitrine do design brasileiro. As coleções que levam a marca Inhotim são versáteis, estimulam a sensibilidade e ajudam a relembrar momentos inesquecíveis vividos no museu e jardim botânico. Ao adquirir produtos da Inhotim Loja Design, você contribui diretamente com a manutenção e sustentabilidade do Instituto.

Serviço:

SP-Arte 2025

Data: 2 a 6 de abril

Localização: Pavilhão da Bienal – Parque Ibirapuera, São Paulo – Estande Inhotim Loja Design, 2º pavimento, I07

Valor: R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia-entrada). Ingressos aqui.

(Com Amanda Viana/Instituto Inhotim)