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Belo Horizonte
Em maio, o Coral Paulistano e a Orquestra Sinfônica, sob regência de Maíra Ferreira, com direção de Otávio Juliano e participação especial de João Ricardo, apresentam Secos & Molhados, um concerto em homenagem aos 52 anos do álbum homônimo, que figura constantemente as primeiras posições nas listas de álbuns e capas mais icônicas da música brasileira. As apresentações acontecem no dia 16, sexta-feira, às 20h, e 17, sábado, às 17h, na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal de São Paulo.
Neste concerto, o Coral Paulistano apresenta as canções desse icônico disco de estreia de Secos e Molhados, como ‘Sangue Latino’, ‘O Vira’, ‘Rosa de Hiroshima’, ‘Fala’ e ‘Flores Astrais’, entre outras, além de poemas, vertidos em música, dos seguintes autores: Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira, Vinícius de Moraes e João Apolinário, pai de João Ricardo. Os ingressos custam de R$11 a R$70, a classificação é livre e duração de 60 minutos.
Meio século de história de volta ao palco
A origem do nome da banda é tão emblemática, quanto o grupo em si, em 1970, durante uma viagem do cantor e compositor, João Ricardo, que estava em Ubatuba e se deparou com um armazém cuja placa indicava “secos e molhados”. Os dizeres lhe chamaram a atenção, e imaginou que seria um excelente nome para sua banda. No ano seguinte, o grupo foi formado ao lado de Ney Matogrosso e Gérson Conrad e, em 23 de maio de 1973, gravaram seu primeiro disco de estúdio: Secos & Molhados.
Com letras atemporais e vocais marcantes de Ney Matogrosso, o disco uniu estilos musicais como folk, pop, glam rock, free jazz, rock progressivo e baião, o que possibilitou a conquista de fãs de gêneros musicais completamente distintos, inclusive os admiradores do mundo underground. Com a maioria dos arranjos escritos por Zé Rodrix, Secos e Molhados utilizava instrumentos elétricos, tinha um forte apelo cênico em suas performances e uma estreita relação com a poesia. Além disso, a capa do disco, de autoria do fotógrafo Antonio Carlos Rodrigues foi eleita em 2000 pelo jornal Folha de São Paulo, através de enquete, como a melhor já produzida no país.
O concerto tem direção de Otávio Juliano, responsável pelo documentário Secos & Molhados (2021), e foi durante as gravações das entrevistas para o documentário com João Ricardo, realizadas no Theatro Municipal, que o diretor comentou sobre a possibilidade de ter “a obra da banda Secos & Molhados cantada por esse coral incrível”, e Ricardo, o principal compositor e fundador da banda adorou a ideia.
Sobre o concerto, o diretor pontua: “Será também um espetáculo com elementos audiovisuais novamente, como o de 85 anos do Coral Paulistano, com a presença do próprio João Ricardo, que é muito raro, celebrando a música do Secos e Molhados, as composições incríveis de um álbum que entra na história, considerado um dos grandes álbuns da música brasileira, e a capa considerada pela revista Rolling Stone, como uma das melhores capas de todos os tempos. Então, serão duas noites muito especiais para celebrar essa obra”.
A regente, Maíra Ferreira, destaca a importância de valorizar e trazer novos ares para um clássico da música nacional. “Esse repertório é inesquecível, está na memória dos brasileiros, uma obra que foi feita na década de 70 e ainda é tão presente. O Coral Paulistano busca valorizar a música brasileira, todas as músicas brasileiras, não o que chamamos de música de conceito apenas, mas a música que tem nossa identidade. Então achamos que seria ideal a junção de todas essas forças e celebrar essa música que é nacional e diferente do que costumamos apresentar, porque o nosso público também merece diversidade”, conclui.
Serviço:
16 de maio, sexta-feira, 20h
17 de maio, sábado, 17h
Sala de Espetáculos – Theatro Municipal de São Paulo
CORAL PAULISTANO
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
Maíra Ferreira, regência
Otávio Juliano, direção
João Ricardo, participação especial
Sangue Latino
O Vira
O Patrão Nosso de Cada Dia
Amor
Primavera nos Dentes
Mulher Barriguda
El Rey
Rosa de Hiroshima
Rondó do Capitão
As Andorinhas
Fala
Flores Astrais
O hierofante
Doce e amargo
Toada & Rock & Mambo & Tango & etc.
Ingressos de R$11,00 a R$70,00 (inteira)
Classificação livre para todos os públicos – sem conteúdos potencialmente prejudiciais para qualquer faixa etária
Duração total: Aproximadamente 60 minutos (sem intervalo)
Mais informações disponíveis no site.
(Com André Santa Rosa/Assessoria de imprensa Theatro Municipal)
Biólogo e indigenista Daniel Cangussu revela a complexidade que circunda os povos indígenas que optam pelo isolamento e explora em detalhe a chamada ciência mateira, que decifra os rastros que orientam expedições de proteção e monitoramento. Foto: Sesc SP.
Funcionário da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) desde 2010, Daniel Cangussu integra a equipe dedicada à proteção dos territórios de povos indígenas isolados e de recente contato na Amazônia. Em ‘Vestígios da floresta: povos refugiados da Amazônia’, novo lançamento das Edições Sesc São Paulo, ele une outras vozes à sua vasta experiência de campo a amplia o debate por meio de pesquisas de caráter transdisciplinar.
Movido pelo crescente interesse público nos povos indígenas isolados e pelas ameaças do extrativismo predatório e do agronegócio na Amazônia, Cangussu revisitou sua dissertação de mestrado, defendida em 2021 no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e nos apresenta uma releitura desse trabalho, integrando estudos de botânica, ecologia, arqueologia e indigenismo à proteção e ao monitoramento dos povos indígenas isolados.
A edição traz ainda fotografias das expedições indigenistas captadas no cenário amazônico, com destaque para a imagem da capa: uma fotografia inédita do renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que fotografou os Suruwaha em 2018. Ele também assina o prefácio da obra.
No texto de introdução, Cangussu lembra que a morte do último indígena de um povo isolado, conhecido como ‘Índio do Buraco’, em 2022, “reacendeu o debate sobre esses povos, chamando a atenção para o intrigante cenário amazônico”. No mesmo ano, o assassinato do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, que atuavam diretamente na proteção dos territórios desses povos, evidenciou ainda mais esse “sensível e dramático cenário”. O autor traça um panorama da situação dos povos isolados e da atuação dos ‘indigenistas mateiros’, como ele, que têm a tarefa de monitorar e proteger esses povos sem estabelecer contato direto com eles. Ele ainda explica e defende a condição de ‘refugiados’ desses povos dentro do território brasileiro.
A ciência mateira
Segundo Cangussu, a ‘ciência mateira’ integra não apenas o conhecimento científico, mas também a sabedoria tradicional dos habitantes da floresta. A ciência e o ofício do indigenista mateiro representam um saber que traduz rastros, plantas e artefatos deixados pelos povos indígenas, além de orientar expedições de proteção e monitoramento realizadas por esses profissionais. O autor relata que seu trabalho sempre despertou grande curiosidade e dúvidas, e que, no livro, ele busca responder às perguntas mais frequentes que recebe sobre os povos isolados e sobre sua própria atuação. Para alcançar um público mais amplo, Cangussu optou por uma linguagem mais leve e acessível no decorrer do livro, evitando, sempre que possível, o uso excessivo de citações e terminologias típicas da linguagem acadêmica.
“Povos compulsoriamente refugiados”
No texto da quarta capa do livro, a antropóloga e professora emérita da Universidade de Chicago Manuela Carneiro da Cunha afirma que os indígenas isolados “não são povos que recusam a história e não nos conhecem. Pelo contrário, conhecem-nos bem demais”. Eles são, na verdade, povos “compulsoriamente refugiados nas florestas que restam”. Já no texto da orelha, a indigenista e ativista Marina Kahn também relembra os assassinatos de Bruno Pereira e Dom Philips e afirma que, naquele momento, Cangussu “entendeu que precisava ir além dos aspectos ecológico e antropológico de sua pesquisa para fazer ecoar, também, seu entendimento sobre o indigenismo e a relevância do sertanista em ambientes quase sempre hostis”.
“A leitura das histórias inscritas nas árvores e trilhas pode revelar saberes essenciais para imaginarmos e construirmos mundos mais ricos e diversos, tanto biológica quanto culturalmente.” (Luiz Deoclecio Massaro Galina, diretor do Sesc São Paulo)
A política do não contato
No primeiro capítulo, o autor descreve a política de não contato, esclarecendo por que muitos povos amazônicos optam por não ter ligação com os não indígenas. Ele explica sua opção por usar a expressão “indígenas em isolamento compulsório”, por acreditar que a ideia de isolamento em si diz pouco sobre esses grupos. Até onde se sabe, os povos atualmente isolados alguma vez tiveram contato com os não indígenas, mas, em determinado momento, passaram a evitá-los devido aos riscos inerentes a essa relação. Para tanto, se viram obrigados a abrir mão de porções da floresta onde esse contato poderia ocorrer.
Para ilustrar isso, Daniel Cangussu traz um panorama histórico do contato entre indígenas e colonizadores europeus e como isso significou um verdadeiro genocídio, com uma queda demográfica de cerca de 90% nas populações indígenas nos dois primeiros séculos de colonização. O refúgio em áreas da floresta de mais difícil acesso foi inicialmente uma resposta dos indígenas para resistir a esse genocídio e, no século XX, o isolamento acabou se tornando uma política do Estado brasileiro para proteger os povos remanescentes. O autor contextualiza como essa política se desenvolveu por meio da atuação de sertanistas, de indigenistas e da Funai.
Arbustos, galhos e sementes como geolocalizadores
No capítulo seguinte, Cangussu introduz a ideia de ciência mateira. No texto de orelha, Marina Kahn define essa ciência como aquela “para a qual arbustos quebrados ou sementes descartadas são convertidos em informações acerca da mobilidade e da territorialidade dos povos indígenas isolados”. Para o autor, “é aquela cujo rol de conhecimentos nativos é aprendido a partir do convívio milenar com as florestas”. Esse saber orienta-se por pistas concretas, embora quase imperceptíveis para quem não tem o olhar treinado para identificá-las. A partir desses indícios e resíduos, é possível “remontar lapsos de vida e intenções humanas”.
‘O perigo de uma história única’ e a invisibilidade de mulheres indigenistas
Neste capítulo, ‘outras vozes’ começam a se intercalar com a narrativa de Cangussu, como a do mateiro José Lopes dos Sales Apurinã e a da indígena Mandeí Juma, que trazem seus relatos e perspectivas. Um dos subcapítulos, ‘O perigo de uma história única’, aborda e busca enfrentar a invisibilidade das mulheres indigenistas. Na história das expedições amazônicas, os protagonistas quase sempre são homens. Para Cangussu, “a não participação de mulheres indígenas e mateiras nas ações de campo desempenhadas pelas Frentes de Proteção Etnoambiental pode gerar vícios metodológicos graves”.
A presença humana na floresta
O terceiro capítulo, ‘Os caminhos da floresta’, traz fundamentações ecológicas e botânicas associadas à pesquisa acadêmica e à experiência indigenista do autor, que se coloca como um discípulo daqueles que o acompanham nas expedições, os guias mateiros, quase sempre indígenas. Cangussu aborda como, ao caminhar pelos ‘varadouros’ – trilhas que conectam aldeias, acampamentos e outros assentamentos –, a floresta, que vista de cima parece intocada, se revela permeada pela ação humana. A quebra de galhos e arbustos é uma das ações mais comuns e, para o autor, esses vestígios apresentam um amplo significado comunicativo.
Ele explica também o que diferencia os caminhos feitos por humanos e por outros animais e o que as árvores e outras espécies vegetais revelam sobre a história e a arqueologia da Amazônia. Um dos subcapítulos aborda as ‘tiradas de mel’, por exemplo, um sinal da presença de indígenas não contatados que é representativo da relação entre os humanos e outros animais – no caso, as abelhas melíferas.
No capítulo final, o biólogo se aprofunda nos desafios e limitações metodológicos para a produção etnográfica sobre os povos isolados e, para exemplificar, relata e faz uma análise de um encontro entre ribeirinhos e indígenas isolados nas cabeceiras do igarapé Canuaru, no sul do Amazonas. Lá, habitam os Jamamadi, os Jarawara, os Banawa e, presume-se, os Hi-Merimã, ainda isolados e com população estimada em cem pessoas. Os Hi-Merimã mantiveram intensos contatos com os povos indígenas de seu entorno até, pelo menos, 1960. Porém, os assentamentos permanentes de não indígenas na região os levaram a se isolar. O capítulo traz um depoimento do senhor Domingos, ribeirinho que pertence a uma família que emigrou do Ceará fugindo das secas e tornou-se extrativista na Amazônia.
SOBRE O AUTOR
Daniel Cangussu nasceu em 1983, na cidade de Águas Formosas, no Vale do Mucuri (MG). Graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e se especializou em Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Biologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). No início de 2021, concluiu o mestrado em Gestão de Áreas Protegidas na Amazônia, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Atua há 15 anos como indigenista da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), onde passou a integrar o quadro de servidores que se dedica à proteção dos povos indígenas isolados e de recente contato na Amazônia. Atuou ainda com os povos indígenas do Vale do Jequitinhonha e do Vale do Mucuri, com os quais permanece desenvolvendo projetos de pesquisa. Tem estabelecido parcerias com pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, sendo o diálogo interdisciplinar um traço fundamental de seus trabalhos em ecologia histórica e em etnobotânica.
SOBRE AS EDIÇÕES SESC SÃO PAULO
Pautadas pelos conceitos de educação permanente e acesso à cultura, as Edições Sesc São Paulo publicam livros em diversas áreas do conhecimento e em diálogo com a programação do Sesc. A editora apresenta um catálogo variado, voltado à preservação e à difusão de conteúdos sobre os múltiplos aspectos da contemporaneidade. Seus títulos estão disponíveis nas Lojas Sesc, na livraria virtual do Portal Sesc São Paulo, nas principais livrarias e em aplicativos como Google Play e Apple Store.
Ficha técnica:
Vestígios da floresta: povos indígenas refugiados da Amazônia
Autor: Daniel Cangussu
Edições Sesc São Paulo, 2024
Número de páginas: 204
ISBN: 978-85-9493-311-9 (Ed. Sesc SP)
Preço de capa: R$ 80,00
Os títulos das Edições Sesc São Paulo podem ser adquiridos em todas as unidades do Sesc São Paulo, nas principais livrarias, em aplicativos como Apple Store e Google Play e também pelo portal www.sescsp.org.br/livraria.
(Com Diego Zebele/Edições Sesc São Paulo | Comunicação)
Acessibilidade e comunidade: ação coletiva entre educativos MAM e Centro de Memória Dorina Nowill para Cegos. Foto: Ana Flavia.
De 12 a 14 de maio (segunda a quarta-feira), das 9h às 16h, as equipes educativas do Museu de Arte Moderna de São Paulo e do Centro de Memória Dorina Nowill para Cegos realizam uma ação especial, convidando o público a refletir sobre acessibilidade, inclusão e criatividade por meio da arte. Durante três dias, obras do acervo de recursos táteis e de acessibilidade — desenvolvido nos últimos três anos com base em obras da coleção do Museu de Arte Moderna de São Paulo — estarão expostas no auditório da Fundação Dorina Nowill para Cegos, em São Paulo, com entrada gratuita.
“A ação coletiva contará com materiais táteis produzidos especialmente para estimular a percepção por outros sentidos, promovendo um contato mais amplo e inclusivo com a arte”, explica Mirela Estelles, coordenadora do MAM Educativo. A iniciativa integra a programação da 23ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que este ano tem como tema ‘O Futuro dos Museus em Comunidades em Rápida Transformação’.
A ação conta ainda com uma visita aberta ao público com o MAM Educativo, no dia 13 de maio, quarta-feira, das 15h às 16h, com o objetivo de ampliar repertórios e abrir espaço para troca e reflexão sobre a importância entre arte, acesso e comunidade.
Serviço:
12 a 14/5 (segunda a quarta)
Acessibilidade e comunidade: ação coletiva entre educativos MAM e Centro de Memória Dorina Nowill para Cegos
Programa de Visitação + Semana Nacional de Museus
Horário: das 9h às 16h
Local: Fundação Dorina Nowill para Cegos | Rua Doutor Diogo de Faria, 558 Vila Clementino – São Paulo/SP
Visitação aberta ao público: 12 a 14 de maio (segunda a quarta) 9h às 16h
Telefone para contato: (11) 50870999 / (11) 50870955
Atividade presencial e gratuita, para todos os públicos, com audiodescrição. Vagas limitadas. Inscrições via link Fundação Dorina Nowill para cegos. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
13/5 (terça)
Acessibilidade e comunidade: visita aberta ao público com MAM Educativo
Programa de Visitação + Arte e Acessibilidade + Semana Nacional de Museus
Horário: das 15h às 16h
Local: Fundação Dorina Nowill para Cegos | Rua Doutor Diogo de Faria, 558 Vila Clementino – São Paulo/SP
Atividade presencial e gratuita, para todos os públicos, com audiodescrição. Vagas limitadas. Inscrições via link Fundação Dorina Nowill para cegos. Para intérprete de Libras, solicitar pelo e-mail educativo@mam.org.br com até 48h de antecedência.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de cinco mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas. O MAM tem uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
O MAM está temporariamente fora de sua sede no Ibirapuera desde agosto de 2024 devido à reforma da marquise, realizada pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, e o retorno do museu ao Parque está previsto para o segundo semestre de 2025. A programação de exposições do primeiro semestre está sendo apresentada em instituições parceiras como o Centro Cultural Fiesp e o Sesc São Paulo. Acompanhe as atividades do MAM através do site (www.mam.org.br) e pelas redes sociais (@mamsaopaulo).
Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos
A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há mais de 7 décadas se dedica à inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional.
Responsável por um dos maiores parques gráficos braille em capacidade produtiva da América Latina, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.
A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, audiodescrição e consultorias especializadas como acessibilidade arquitetônica e web. Com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual. Mais detalhes aqui no site.
(Com Ana Cationi/RPMA Comunicação)
Criado originalmente em 1900 na França, o Guia MICHELIN completa 125 anos em 2025. Como grande inovação que é, a seleção não começou como o icônico guia de restaurantes. Para ajudar os motoristas a realizarem suas viagens, os irmãos Michelin (André e Edouard Michelin) produziram um pequeno guia com informações úteis para os motoristas e viajantes, como mapas, oficinas para troca de pneus, postos de combustível e para o momento de descanso – uma lista de lugares para comer ou passar a noite.
Reconhecendo a crescente influência da seção de restaurantes do guia, os irmãos Michelin recrutaram uma equipe de clientes ocultos – hoje chamados de inspetores – para visitar restaurantes anonimamente. Em 1926, o Guia começou a avaliar os restaurantes e conceder uma estrela aos melhores estabelecimentos. As sonhadas três estrelas chegaram cinco anos depois. Em 1936, os critérios de avaliação foram divulgados pela primeira vez: uma estrela para ‘restaurantes muito bons em suas categorias’; duas estrelas para ‘excelente cozinha; vale a visita’; e três estrelas para ‘gastronomia excepcional; vale uma jornada especial’. Já em 1997, o Guia ganhou a distinção Bib Gourmand, referência à melhor relação qualidade preço.
“O Guia MICHELIN está há 125 anos descobrindo novos talentos. Desde sua criação, cruzou fronteiras, atravessou mares e revelou inúmeros talentos em todo o mundo. Não importa a idade, o tipo de cozinha e restaurante, celebramos profissionais cujo talento, dedicação e paixão têm inspirado gerações ao longo das décadas, criando experiências inesquecíveis que vão além para trazer magia à mesa. Devemos um agradecimento especial aos chefs e suas equipes, os protagonistas desta história. Temos muito mais para descobrir e para celebrar juntos”, comemora Gwendal Poullennec, diretor internacional do Guia MICHELIN.
Hoje, o Guia MICHELIN está presente em mais de 50 destinos, como Brasil, Itália, Tailândia, Espanha, Portugal, Cingapura, Estados Unidos, Polônia, Reino Unido, Grécia e França. A publicação também se tornou referência em marketing de serviço por causa por conta de atributos como geração de valor, posicionamento de marca, criação de autoridade e conexão com o público. “Criado lá no século XIX, o Guia se mantém vibrante até os dias de hoje”, destaca Gwendal Poullennec.
Ao longo da história de seus 125 anos, o Guia MICHELIN também se reinventou com conectividade, diversidade e sustentabilidade.
Conectividade
Desde a sua criação, até a última década, o Guia MICHELIN foi publicado de forma impressa, com mais de 30 milhões de guias vendidos em todo o mundo neste período. Objeto de desejo, o guia vermelho é, inclusive, peça de coleção de muitos aficionados por gastronomia no mundo inteiro. Com a nova perspectiva trazida com a internet móvel, o acesso ao Guia se tornou mais democrático e hoje é possível conferir a lista completa de restaurantes em diversas cidades do mundo inteiro no celular, pelo site ou pelo aplicativo com poucos passos. Essa mudança deixou o acesso ao conteúdo do Guia mais fácil e tornou possível uma atualização mais rápida.
Diversidade
Por muitos anos, foram os homens que comandaram boa parte dos grandes restaurantes do mundo. Atualmente, vemos cada vez mais mulheres ocupando esses espaços. Chefs mulheres têm se destacado, como a catalã Carme Ruscalleda, que já somou sete estrelas por seus três restaurantes na Espanha; a francesa Anne-Sophie Pic, responsável por cinco restaurantes que, juntos, acumulam sete estrelas, e Maíra Freire, primeira sommelier brasileira a ser homenageada pelo seu trabalho à frente da adega do restaurante Lasai, duas estrelas MICHELIN do Rio de Janeiro.
A expansão do Guia também extrapolou os salões dos restaurantes. Geralmente associado à ideia de estabelecimentos caros e refinados, o Guia já inclui comida de rua, gastronomia relevante nas culturas locais. É o caso de Bangkok, na Tailândia. “A vocação do Guia em 2025 é tão relevante quanto em 1900, que é tornar a busca de experiências inesquecíveis disponíveis para todos. A gastronomia é uma expressão do movimento de redescoberta de heranças culturais, que também estão nas ruas”, afirma o diretor.
Sustentabilidade
Em 2020, a distinção Estrela Verde foi criada para premiar os restaurantes da seleção mais empenhados na gastronomia sustentável, que combinam a excelência com a responsabilidade ecológica e representam um modelo alternativo e ético.
Seleção Rio de Janeiro & São Paulo
Maior capital da América Latina e cidade com mais de 150 mil bares e restaurantes, São Paulo receberá a aguardada cerimônia de lançamento do Guia MICHELIN Rio de Janeiro e São Paulo 2025. No dia 12 de maio, os apaixonados por gastronomia e por experiências inesquecíveis irão conhecer ao vivo a nova seleção de restaurantes do Guia MICHELIN para as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo. O evento será realizado no icônico hotel Rosewood São Paulo, na cidade de São Paulo, e reunirá todos os chefs com os restaurantes recomendados na nova seleção. A cerimônia será transmitida ao vivo pelo canal do Guia MICHELIN no YouTube.
As seleções completas estão disponíveis no site e no aplicativo do Guia Michelin.
(Com Aline Gomes/Textual)
Para o psicólogo clínico e psicanalista Maycow Montemor, não é drama nem exagero tratar o fim de um namoro, um casamento, uma parceria, mesmo que breve, como um processo de luto. Foi por meio da escrita da obra ‘Quase morri de amor’, publicada pelo selo Academia, da Editora Planeta, que ele resolveu elaborar o luto do fim de uma relação, compartilhando os textos que nasceram deste processo com leitores e leitoras. Com prefácio e posfácio dos autores best-sellers Davi Lago e Fabi Santina, o livro combina a análise clínica com a vivência do autor, encorajando quem lê a olhar com carinho para os próprios percursos e a entender que para a vida ter sentido é preciso mais de si mesmo.
Ao longo dos capítulos, Montemor observa com uma lente única e muito sensível todos os dilemas que envolvem o processo do fim de um relacionamento – do sofrimento à redenção, das crises de autoimagem à autoaceitação, desde o ponto-final até a cura. É a partir da própria vivência que o autor busca analisar tensões, rupturas, continuidades e refazimentos, em um diálogo direto com o público. “De maneira despretensiosa, busco me conectar a você por meio da dor. Acredito que nenhum outro sentimento tem um potencial tão grande para nos unir, e, quando falamos do término de uma relação, imagino que a maioria das pessoas possa se identificar com estas palavras”, escreve Maycow.
As análises e elaborações do psicanalista são entremeadas com uma espécie de conversa pessoal dele com o ex-companheiro, destacadas em itálico no decorrer da narrativa. Segundo o escritor, este livro é resultado da chamada Psicanálise de Processo de Sublimação, técnica por meio da qual se desloca o sentimento de modo que ele seja compreendido, ressignificado e deixe de ser um incômodo. “Houve um momento em que já não conseguia mais pensar em tópicos ou relembrá-los. Conforme eu escrevia e despejava terapeuticamente as palavras do meu eu, e as lia em voz alta, menos doía e tudo parecia estar mais dissolvido”, conta Montemor no texto de apresentação.
Com referências a autores como Ana Suy, Walter Riso, Alexandre Coimbra Amaral, Luiz Felipe Pondé, além dos clássicos Sigmund Freud e Donald Woods Winnicott, Quase morri de amor não oferece um passo a passo para alcançar o tão sonhado ‘felizes para sempre’, mas se debruça sobre temas capazes de levar leitores e leitoras a identificarem outras perspectivas. Maycow Montemor desmistifica a figura do terapeuta, humanizando e mostrando que até este profissional enfrenta as dores e desilusões profundas do amor, mas é capaz de deixá-las de lado para conseguir superar esse abismo profundo.
FICHA TÉCNICA
Título: Quase morri de amor
Autor: Maycow Montemor
ISBN: 978-85-422-3324-7
Páginas: 224 p.
Preço livro físico: R$61,90
Editora Planeta | Selo Academia
SOBRE O AUTOR
Maycow Montemor é um profissional multifacetado, atuando como jornalista há vinte anos, psicólogo clínico e psicanalista. Em sua carreira na mídia, destacou-se também como apresentador de programas de televisão e entrevistas no YouTube, abordando temas como política, comportamento e mídia. Tem especialização em Psicanálise e Saúde pelo Hospital Albert Einstein, é mestrando em Direito da Saúde e Políticas Públicas, é voluntário no Hospital das Clínicas e atua como pesquisador do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC/SP (LABÔ), onde desenvolve um trabalho voltado à crise do amadurecimento. Maycow mantém uma presença ativa nas redes sociais, compartilhando conteúdos relacionados às suas áreas de atuação. Sua formação diversificada e experiência em diferentes campos refletem seu compromisso com a comunicação e o bem-estar psicológico, contribuindo de maneira significativa para ambas as áreas.
SOBRE O SELO ACADEMIA
Os títulos do selo buscam promover o bem-estar e o autoconhecimento, contemplando temas ligados à tríade corpo, mente e alma. Desde seu início na editora Planeta, em 2007, tem contado com grandes autores especialistas em diferentes áreas no catálogo, como Tiago Brunet, Monja Coen, Augusto Cury, Fábio Dantas, Flavia Melissa, William H. McRaven, Rita Batista, Victor Fernandes, Walter Riso, J. Krishnamurti, Petria Chaves e Gisela Savioli. Com o objetivo de promover uma jornada de conhecimento de si, o Academia engloba seis linhas editoriais: motivacional/inspiracional, espiritualidade/religião, saúde e desenvolvimento pessoal.
(Fonte: Editora Planeta)