Programa aprovado pelo Fumcad transforma a vida de crianças e adolescentes com deficiência visual; doações podem ser feitas diretamente na declaração de Imposto de Renda


São Paulo
Já parou para pensar que o simples ato de falar é um superpoder da espécie humana? Para pronunciar uma única palavra, acionamos todo o corpo – o cérebro, os pulmões, as cordas vocais, a boca. Quando o som que corta o ar encontra outra pessoa, esta operação se completa na forma de uma conversa, de música ou de protesto. ‘Fala Falar Falares’, próxima exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa, aborda a fantástica capacidade de se manipular o som a partir do corpo sob uma perspectiva mais do que especial: a do português falado no Brasil e de sua variedade. Com curadoria da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas e do escritor e linguista Caetano W. Galindo, a exposição Fala Falar Falares abriu para o público no último dia 28 de março.
Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. A mostra conta com patrocínio master da Petrobras e do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR; patrocínio do Instituto Cultural Vale; apoio do Grupo Ultra e do Itaú Unibanco – todos por meio da Lei Rouanet. A temporada 2025 é uma realização do Ministério da Cultura. “Fala Falar Falares é um mosaico de vozes e sotaques que celebram a diversidade do Brasil. No Museu da Língua Portuguesa, acreditamos que a língua é um espaço de encontro e de inclusão, onde todas as formas de falar têm seu lugar e sua importância”, afirma a diretora técnica da instituição, Roberta Saraiva.
A exposição tem o objetivo de fazer o público pensar no quanto é especial a capacidade de falar – e, com a fala, criar música, cultura e se expressar de maneiras tão diferentes dentro da mesma língua. Daniela Thomas explica que a ideia do percurso é provocar uma autoconsciência inédita para o público. “Se tudo der certo, o visitante deverá despertar-se para os inúmeros mecanismos e histórias envolvidas na própria ideia que faz de si mesmo, sempre mediada pela língua que usa para pensar, se comunicar e se identificar no mundo”.
A primeira parte é dedicada a mostrar como o fenômeno da fala acontece dentro do corpo a partir de coisas essenciais para a vida: o ar e a respiração. “O sistema da língua ‘rouba’ órgãos que não foram feitos para a fala, mas a gente está tão familiarizado com isso que não paramos para pensar o quanto é fascinante e maravilhoso”, diz Caetano W. Galindo.
Em uma das instalações, os visitantes serão convidados a usar um microfone que foi calibrado para captar apenas sons de pessoas respirando – e que está ligado a uma projeção de luz que pulsa conforme este som.
Outra experiência mostra imagens captadas por uma máquina de ressonância magnética, onde é possível observar como se movimenta o interior de um corpo humano quando fala algumas frases conhecidas de canções brasileiras. Uma curiosidade é que essas imagens foram gravadas na Alemanha: a equipe da exposição descobriu a existência de um aparelho disponível e de um engenheiro brasileiro que topou se gravar enquanto entoava as frases escolhidas.
Assim, Fala Falar Falares começa a mostrar a relação dos brasileiros com a língua portuguesa, expressa na exposição como uma grande celebração das diferentes formas de se falar em todos os cantos do país. O público vai encontrar os mais diversos sotaques em diálogo com experiências participativas que são uma das marcas do trabalho de Daniela Thomas em exposições.
Depois disso, os visitantes poderão acionar com seus próprios movimentos a imagem de um corpo todo composto de informações a respeito da origem e da formação das palavras que dão nome aos nossos órgãos e membros.
Num outro momento, os visitantes vão se ver diante de um mapa-múndi que, com o Brasil cravado no centro da imagem, permite demonstrar os caminhos que certas palavras, escolhidas em uma mesa, tiveram que traçar até chegar ao nosso vocabulário cotidiano.
“O Brasil é um caleidoscópio de diferenças”, afirma Galindo. E isso ficará bem demonstrado em um quiz em que os visitantes vão testar se conhecem mesmo os diferentes sotaques falados pelo Brasil afora. O quiz funciona a partir de vídeos gravados com dezenas de pessoas de todo o país. O desafio é ouvi-las e tentar adivinhar de onde são. Os curadores garantem: é muito mais difícil do que parece, demonstrando que os estereótipos sobre os sotaques brasileiros muitas vezes mascaram uma diversidade ainda maior.
Em outro ponto da exposição, o público poderá ficar no centro de uma conversa entre doze pessoas de diferentes origens que falam de sua relação com língua, linguagem e sotaque. Em uma instalação circular, com telas de TV que retratam, cada uma, um interlocutor, os visitantes vão se surpreender com histórias de orgulho, pertencimento, estranhamento, humor e também de preconceito com determinados jeitos de falar.
Outra curiosidade: os diálogos foram gravados em grupos de quatro pessoas, mas a mágica da exposição fará a conversa parecer sincronizada entre os doze participantes.
A diversidade da língua portuguesa do Brasil se expressa também nos nomes dos 5.571 municípios brasileiros. Alguns deles poderão ser ouvidos nos elevadores de acesso à sala de exposições temporárias e estarão nas paredes da exposição, formando um poema com cerca de 500 nomes selecionados por Caetano W. Galindo entre os mais curiosos e encantadores.
Para os curadores a exposição deve provocar no público uma sensação de maravilhamento com a diversidade brasileira expressa através do simples ato de falar.
Fala Falar Falares tem sua origem em uma experiência da exposição principal do Museu da Língua Portuguesa: Falares, no terceiro andar, é uma coleção de depoimentos de pessoas de todo o Brasil, de diferentes idades, origens, religiões, etnias e profissões, que falam de sua relação com a língua portuguesa. Criada para a nova exposição principal, inaugurada em 2021, Falares é um rico retrato da diversidade brasileira que atravessa e é atravessada pela expressão oral.
Lançamento do livro Na ponta da língua, de Caetano W. Galindo
Como parte da programação de abertura da exposição Fala Falar Falares, o curador Caetano W. Galindo lançou seu mais novo livro no Museu da Língua Portuguesa no dia 29 de março, sábado, às 17h. Na ponta da língua (Companhia das Letras) propõe compartilhar instrumentos para que os leitores sejam investigadores da história da língua portuguesa tendo o corpo humano como base. Numa jornada que vai da cabeça aos pés, Caetano W. Galindo nos ensina os processos históricos que explicam por que nosso pescoço deixou de ser ‘poscoço’ e a ligação inusitada entre o joelho e uma almofada. Enquanto nos divertimos com o humor constante de sua prosa, que corre quase como uma performance cômica, mal notamos que estamos aprendendo os complexos mecanismos que regem as mudanças da língua ao longo dos séculos e os processos ocultos por trás da formação das palavras. Ao final da leitura, nunca mais olharemos um diminutivo ‘inho’ da mesma forma. Uma aula magistral de etimologia sem a menor dor de cabeça – que, aliás, vem do latim capitia e tem a mesma origem de ‘chefe’.
Na ponta da língua, de Caetano W. Galindo
Número de páginas: 272
Preço: R$ 69,90 | E-book: R$ 29,90 Saiba mais sobre o livro: link
Sobre os curadores:
Daniela Thomas é cineasta, diretora de teatro, dramaturga e cenógrafa brasileira. É uma das produtoras de Ainda estou aqui, filme de Walter Salles que acaba de conquistar o Oscar de Melhor Filme Internacional. Em museus, vem se destacando na realização de projetos expográficos inovadores, como os das exposições principais do Museu do Futebol (2008 e 2024), Contra-Ataque! As Mulheres do Futebol (Museu do Futebol, 2019) e O Futuro Das Profissões (Sesi Lab, 2022), todas realizadas em parceria com Felipe Tassara.
Caetano W. Galindo é doutor em Linguística, professor, tradutor e escritor. Sua tradução de Ulysses (James Joyce) recebeu os mais importantes prêmios literários do país. É autor de Sim, eu digo sim: Uma visita guiada ao Ulysses de James Joyce (2016), Sobre os canibais(2019), e Latim em pó (2023), além do romance Lia (2024) e do livro Na ponta da língua (2025).
Juntos, eles já trabalharam em seis espetáculos teatrais, inclusive a peça Ana Lívia, escrita por Caetano e dirigida por Daniela e, agora, também na peça Avenida Paulista, da Consolação ao Paraíso, do diretor Felipe Hirsch, em cartaz no Teatro do SESI-SP. Neste espetáculo Daniela Thomas e Felipe Tassara fizeram a cenografia e Caetano W. Galindo colaborou com a dramaturgia, que teve participação também de Felipe Hirsch, Guilherme Gontijo Flores, Juuar e dos atores.
SOBRE O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
Localizado na Estação da Luz, o Museu da Língua Portuguesa tem como tema o patrimônio imaterial que é a língua portuguesa e faz uso da tecnologia e de suportes interativos para construir e apresentar seu acervo. O público é convidado para uma viagem sensorial e subjetiva, apresentando uma língua como uma manifestação cultural viva, rica, diversa e em constante construção.
O Museu da Língua Portuguesa é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Educação e Esporte é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.
Patrocínios e parcerias
A temporada 2025 do Museu da Língua Portuguesa conta com patrocínio máster da Petrobras e do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR; patrocínio do Instituto Cultural Vale; apoio do GrupoUltra, por meio do Instituto Ultra, do Itaú Unibanco, e do UBS BB Investment Bank. Conta ainda com as empresas parceiras Instituto Votorantim, Unipar, Machado Meyer, Porto e Verde Asset Management. Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são parceiros de mídia. O Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, e do Ministério da Cultura – Lei Rouanet.
Serviço:
Exposição temporária Fala Falar Falares
De 28 de março a setembro
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h) R$ 24 (inteira); R$ 12 (meia)
Grátis para crianças até 7 anos Grátis aos sábadose aos domingos
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet: link
Museu da Língua Portuguesa
Estação da Luz – Luz – São Paulo
Acesso pelo Portão A.
(Com Clara Lopes/FSB Comunicação)
Espetáculo conta a história de uma menina que assume a identidade masculina para conseguir estudar. Foto: Rogério Alves.
No sábado, 5 de abril, às 15h, o coletivo Culturas em Movimento apresenta na Casa Museu Ema Klabin o espetáculo Yentl, a Menina que Queria Estudar. A peça é baseada na obra Yentl, o ‘Menino da Yeshiva’, do escritor Isaac Bashevis Singer, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1978 e conta a história de uma menina que assume a identidade masculina para conseguir estudar. O evento é gratuito e oferece 100 vagas por ordem de chegada, com tradução e interpretação em Libras.
Adaptada pela artista Dinah Feldman, a peça vai além do conto original de tradição judaica que a inspira: Dinah enriquece a narrativa ao integrar textos de outros artistas, poetas e pensadores, oferecendo uma abordagem contemporânea para a história. Além disso, a obra incorpora elementos da trajetória pessoal da artista, bem como suas pesquisas sobre protagonismo feminino e os tabus enfrentados pelas mulheres na sociedade atual, tornando a adaptação ainda mais relevante para o público jovem e adulto.
O elenco do espetáculo é composto por Dinah Feldman (adaptação e interpretação), Jefferson Bueno (músico) e Lucas Coimbra (músico e diretor musical). A equipe técnica é formada por Marcela Horta (produção), Lica Barros (iluminação) e Éder Lopes (cenário e figurino). A direção artística é de Malú Bazán.
Fundado em 2005 por Dinah Feldman, o coletivo Culturas em Movimento se dedica à pesquisa de textos contemporâneos e à promoção do universo feminino nas artes cênicas. Formada pelo Teatro Escola Macunaíma e pela École Philippe Gaulier, Dinah já criou outras obras, como ‘O Vazio na Mala’ e ‘Outono, Inverno ou O Que Sonhamos Ontem’, e levou o coletivo a festivais internacionais, incluindo o YELEEN, em Burkina Faso, e o XXVIII Encuentro de Contadores de Historias y Leyendas, na Colômbia.
Veja a seguir outras atividades da programação cultural da Casa Museu Ema Klabin em abril:
Experimentando o Museu: visita e oficina
Nos dias 5 e 13 de abril, das 14h30 às 16h, a programação Experimentando o Museu convida o público a explorar o fascinante mundo do colecionismo por meio de uma visita mediada à Coleção Ema Klabin, seguida por uma oficina prática. O evento abre espaço para reflexões e práticas que conectam arte e memória.
Visitas mensais têm como propósito destacar a relevância da longevidade. Foto: Arquivo da Casa Museu Ema Klabin/Divulgação.
Durante a visita, o público poderá conhecer melhor o universo dos museus e do colecionismo. Na oficina, os participantes serão convidados a interagir com imagens da coleção por meio de técnicas como colagem, desenho e pintura, recriando e reinterpretando os objetos apresentados. A proposta estimula a criatividade, permitindo que novos significados surjam a partir da intervenção artística.
‘Bate-Papo em casa’ aborda culturas africanas e afro-brasileiras em museus
Para os que preferem acompanhar a programação sem sair de casa, o programa Bate-Papo em Casa, realizado em parceria com a Casa Museu Eva Klabin, no Rio de Janeiro, oferece a oportunidade de participar de debates envolventes e educativos. Após o sucesso em 2024 com o tema ‘tipologia casa museu’, a edição de 2025 retorna com uma nova abordagem temática, discutindo educação museal e práticas educativas relacionadas a ancestralidade, gênero e territorialidade.
O primeiro encontro da série será realizado no dia 11 de abril, das 15h às 16h30, e contará com a participação de duas especialistas: Nayla Oliveira, coordenadora do setor educativo do Museu da História e da Cultura Afro-brasileira (MUHCAB – RJ), e Rafaelle Graña, responsável pelo programa de educação do Instituto Pretos Novos (IPN – RJ). Juntas, elas abordarão a ancestralidade como prática educativa, explorando como os espaços culturais trabalham para promover as culturas africanas e afro-brasileiras. O encontro terá transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin.
Visita mediada: Reinvenção por toda a vida
No dia 12 de abril, às 14h, será realizada a terceira edição da série de visitas mediadas Reinvenção por toda a vida: como a cultura pode ajudar?, conduzidas por profissionais seniores de atendimento ao público que atuam na casa museu.
O encontro mensal tem o objetivo de destacar a importância da longevidade e como a arte pode ser uma fonte de inspiração para novos caminhos ao longo da vida. Enquanto os participantes apreciam obras da Coleção Ema Klabin, o público será levado a refletir sobre o quanto deixamos de vivenciar situações em nossas vidas para nos adequar às expectativas impostas pela sociedade. Essas visitas são realizadas em parceria com a Labora, organização que promove a inclusão produtiva e o trabalho flexível para profissionais com mais de 50 anos.
Palestra presencial: Mnemosine e as imagens mitológicas do feminino
Ariadne, Jean-Baptiste Greuze, séc. XVIII (51 x 41 cm), pendurada na parede da biblioteca da casa museu. Foto: Nelson Kon/Arquivo Casa Museu Ema Klabin.
No sábado, 12 de abril de 2025, das 11h às 13h, a pesquisadora Malena Contrera ministra a palestra Mnemosine e as imagens mitológicas do feminino, uma análise das representações do feminino em obras da Coleção Ema Klabin, utilizando uma abordagem mitológica e simbólica para refletir sobre o apagamento histórico e a reinvenção da memória dessas imagens.
A palestra também discutirá a memória como construção coletiva, seus registros e lacunas, bem como o papel do imaginário nesse processo. Com tradução e interpretação em Libras, o evento conta com 95 vagas disponíveis por ordem de inscrição. A taxa de inscrição é de R$ 10.
Bazar da Cidade: edição Dia das Mães
Nos dias 26 e 27 de abril, a partir das 11h, a Casa Museu Ema Klabin será palco da edição especial de Dia das Mães do Bazar da Cidade, evento que celebra o design artesanal, a moda e a gastronomia. Os visitantes terão a oportunidade de explorar uma ampla variedade de peças criadas por artesãos talentosos de diversas regiões do Brasil e, ao final da tarde, relaxar tomando um drink com os amigos ao som de música ao vivo, no jardim projetado por Roberto Burle Marx.
O Bazar da Cidade destaca-se pela curadoria cuidadosa que valoriza pequenos produtores e peças feitas em menor escala, oriundas de ateliês de várias regiões do país, promovendo a economia criativa.
Além das compras, nesta edição em homenagem ao Dia das Mães, o Bazar da Cidade oferece uma experiência gastronômica diversificada com uma variedade de pratos inspirados nas tradições culinárias de várias culturas, incluindo desde receitas típicas brasileiras até especialidades internacionais, todas preparadas com um toque artesanal.
Serviço:
5/4, às 15h, espetáculo literomusical: Yentl, a menina que queria estudar, 100 vagas por ordem de chegada, tradução e interpretação em Libras, entrada franca*.
5 e 13/4, das 14h30 às 16h: Experimentando o Museu: visita e oficina sobre o ato de colecionar, inscrição no site da Casa Museu Ema Klabin. R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia), gratuito para professores e estudantes da rede pública.
11/4, 15h às 16h30, Bate-papo em casa: ações educativas e diversidade, A ancestralidade enquanto prática educativa, com Nayla Oliveira (MUHCAB – RJ) e Rafaelle Graña (IPN – RJ), gratuito, live no Canal do YouTube da casa museu.
12/4, das 14h às 15h, visita mediada Reinvenção por toda a vida: como a cultura pode ajudar? 30 vagas por ordem de inscrição no site da Casa Museu Ema Klabin. R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia), gratuito para professores e estudantes da rede pública.
12/04, das 11h às 13h, palestra Mnemosine e as imagens mitológicas do feminino por Malena Contrera, 95 vagas por ordem de inscrição no site da Casa Museu Ema Klabin. R$10.
26 e 27/04, das 11h às 20h, Bazar da Cidade edição Dia das Mães, entrada franca.
Visitação
Quarta a domingo, das 11h às 17h, com permanência até às 18h
Visitas mediadas quarta a sexta, às 11h, 14h, 15h e 16h. Sábado, domingo e feriado, às 14h.
R$ 20 (inteira)
R$ 10 (meia) para estudantes, idosos, PCD e jovens de baixa renda
Gratuidade para crianças de até 7 anos, professores e estudantes da rede pública
Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo, SP.
Sobre a Casa Museu Ema Klabin:
A residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 é uma das poucas casas museus de colecionador no Brasil com ambientes preservados. A Coleção Ema Klabin inclui pinturas do russo Marc Chagall e do holandês Frans Post, obras do modernismo brasileiro, como de Tarsila do Amaral e Candido Portinari, além de artes decorativas, peças arqueológicas e livros raros, reunindo variadas culturas em um arco temporal de 35 séculos.
A Casa Museu Ema Klabin é uma fundação cultural sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada para salvaguardar, estudar e divulgar a coleção, a residência e a memória de Ema Klabin, visando à promoção de atividades de caráter cultural, educacional e social, inspiradas pela sua atuação em vida, de forma a construir, em conjunto com o público mais amplo possível, um ambiente de fruição, diálogo e reflexão.
A programação cultural da casa museu decorre da coleção e da personalidade da empresária Ema Klabin, que teve uma significativa atuação nas manifestações e instituições culturais da cidade de São Paulo, especialmente nas áreas de música e arte. Além de receber a visitação do público, a Casa Museu Ema Klabin realiza exposições temporárias, séries de arte contemporânea, cursos, palestras e oficinas, bem como apresentações de música, dança e teatro.
O jardim da casa museu foi projetado por Roberto Burle Marx e a decoração foi criada por Terri Della Stufa.
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*Como em todos os eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das atividades a apoiar com uma doação voluntária via pix: 51204196000177.
(Com Cristina Aguilera/Mídia Brazil Comunicação Integrada)
Aos 82 anos, Milton Nascimento continua a encantar e influenciar artistas de diversas gerações e origens a partir de uma obra musical, que marcou a história da MPB. Somado ao recente rol de homenagens à sua carreira, o Selo Sesc faz a ponte entre Brasil e Estados Unidos e lança ‘Of Corners & Bridges’, novo álbum do músico, compositor e produtor nova-iorquino Brian Jackson em tributo a Bituca. O álbum digital está disponível nas principais plataformas de áudio.
Ao longo de 12 faixas, Jackson relê alguns dos inúmeros clássicos que compõem a obra de Milton. Para tal, o músico gringo reuniu uma extensa lista de brasileiros e estrangeiros de grande competência musical que, juntos, dão vida ao álbum unindo jazz, funk e soul. Criando camadas vocais, ruídos e texturas, o disco é permeado por um tom experimental e contemporâneo.
Admirador de Milton Nascimento desde a década de 70, Brian Jackson, que já tocou com artistas brasileiros como Black Alien, Airto Moreira e Mano Brown, teve a ideia deste grande encontro musical a partir de uma viagem ao país em 2015. Após um extenso período de criação, o álbum foi concretizado no mesmo estúdio onde Bituca gravou grande parte de sua obra. “Grande Irmão Mestre Milton, você é a razão de todo amor que se ouve neste álbum. Você é a razão pela qual todos nós nos reunimos no estúdio em que você costumava gravar quando era muito jovem, seus velhos amigos e colegas, alguns jovens talentosos e eu. Nós nos reunimos para simplesmente dizer: ‘Obrigado, Mestre. Ouça, e vai escutar o que você fez aos nossos corações e mentes, como você nos mudou para sempre, para sermos melhores’”, dedica Brian Jackson.
O álbum abre com Bridges (Sunrise – versão em inglês de Travessia – 1967, presente no LP Courage, de 1969). Nesta versão é a cantora e compositora de Los Angeles Georgia Anne Muldrow quem empresta sua potência melódica à canção. A mesma referência encerra o disco, fechando o dia. Bridges (Sunset) além de trazer Brian Jackson nos vocais é acompanhada, em especial, pelo cadenciado do atabaque, agogô e bongô.
Um dos destaques do disco é a canção Viola Violar, na qual Milton faz sua participação. Gravada originalmente em 1974, compõe o emblemático álbum Milagre dos Peixes Ao Vivo. Além dela, estão presentes versões de Maria Maria, Fé Cega, Faca Amolada e Caxangá.
“Obrigado por nos dar sua confiança e apoio. Você não precisava se envolver conosco neste projeto, mas em vez disso, estendeu os braços o máximo que pôde e nos acolheu. OBRIGADO entre um mar de ‘obrigados’ – por nos deixar entrar no seu mundo, um lugar que eu pessoalmente visitarei repetidamente enquanto puder respirar”, acrescenta Jackson.
A arte da capa do álbum representa também mais um dos amores de Jackson. Admirador do trabalho dos artistas plásticos brasileiros OSGEMEOS, são eles que ilustram o caráter solar do álbum, que abre com o raiar do dia e fecha com o pôr-do-sol.
Sobre Brian Jackson
Parte da dupla poderosa Gil Scott-Heron & Brian Jackson, Brian escreveu, arranjou e produziu mais de 10 álbuns ao longo de um período de oito anos. Ao longo do tempo, essa produção foi sampleada mais de 100 vezes, como ‘The People’ de Common (de ‘We Almost Lost Detroit’) e ‘Poe Mans Dreams’ de Kendrick Lamar (de ‘Peace Go With You, Brother’). Quase 40 anos depois, Brian ainda colabora com artistas tão diversos como Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad (Midnight Hour, A Tribe Called Quest), o vocalista Gregory Porter e o lendário baixista Charnett Moffett.
Brian busca inspiração tanto no presente quanto no passado para honrar a antiga tradição do griot – o trovador africano da verdade. “Esta música não é realmente minha”, afirma Brian. “Eu aprendi com aqueles que vieram antes de mim. É meu trabalho passar adiante o que aprendi. Essa é a tradição.”
FICHA TÉCNICA
Alberto Continentino – baixo acústico e elétrico
Alex Malheiros – baixo elétrico
André Cunha – violino
Angélica Alves – violino
Brian Jackson – voz, ambiências, arranjos, bongô, flauta transversal, orgão, palmas, piano elétrico e acústico, rhodes, synth bass
Clóvis Pereira Filho – violino
Emilia – violoncelo
Georgia Anne Muldrow – voz
Glenda Carvalho – violoncelo
Ivan “Mamão” Conti – bateria
Luísa de Castro – violino
Lula Galvão – guitarra e violão
Milton Nascimento – voz
Nikolay Sapoundjiev – violino
Nivaldo Ornellas – flauta e sax soprano e sex tenor
Paulo Guimarães – flauta e complementos
Paulo Santos – atabaque, agogô, berincéu, caxixi, congas, cowbell, efeitos, flauta bambu, flauta taques, marimba de argelim, marimba de vidro, moringa, tablas, tambor de língua, tambor sírio, taquará, tranquilo, triângulo, trilobita, TriMi, tubos
Renata Athayde – violino
Robertinho Silva – bateria
Rodrigo Brandão – voz
Samuel Passos – viola
Scott Tixier – arranjo de cordas e regência
Ubiratã Rodrigues – violino
Victor Botene – viola
Willian Isaac – violino
Produzido por Brian Jackson & Rodrigo Brandão
Arranjado por Brian Jackson
Gravado no Estúdio Cia dos Técnicos, Rio De Janeiro, de 1 a 5 de agosto de 2022, por William Luna Jr., com assistência de José Sartori ‘Magro’.
Demais gravações:
Voz Brian Jackson em ‘Nothing Will Be…’, ‘Maria, Maria’ e ‘Bridges (Sunset)’ gravada no Coramusik Studio, Portland, Oregon, por Brian Jackson
Voz Milton Nascimento em ‘Viola, Violar’ gravada no Estúdio Bituca, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, por Arthur Luna
Voz Georgia Anne Muldrow em ‘Bridges (Sunrise)’ gravada no Zephyr Studios, Los Angeles, por Georgia Anne Muldrow
Voz Rodrigo Brandão em ‘Ponta De Areia’ gravada no Dorobô Estúdio, São Paulo, São Paulo, por DJ Makô, com assistência de Caio Neri
Percussões em ‘Bridges’ gravadas no Estúdio Aprazível, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, por Daniel DvBz, sob supervisão de Philippe Ingrand ‘Doudou’
Percussões adicionais em ‘Cravo & Canela’ e ‘Prelúdio Para Canção Do Sal’ gravadas no Estúdio Três Luas, Belo Horizonte, Minas Gerais, por Paulo Santos
Mixado e masterizado no Estúdio El Rocha, São Paulo, São Paulo, por Fernando Sanches
Produção Executiva: Camila Miranda
Coordenação de Gravação: Tamara Emy Yoshida
Produtor assistente + engenheiro assistente: Daniel DvBz
Arregimentação de cordas: Paulo Guimarães
Edição de voz: Karen Ávila
Arte da capa: OSGEMEOS.
Sobre o Selo Sesc
Desde 2004 o Selo Sesc traz a público obras que revelam a diversidade e a amplitude da produção artística brasileira, tanto em obras contemporâneas quanto naquelas que repercutem a memória cultural, estabelecendo diálogos entre a inovação e o histórico. Em catálogo, constam álbuns em formatos físico e digital que vão de registros folclóricos às realizações atuais da música de concerto, passando pelas vertentes da música popular e projetos especiais. Entre as obras audiovisuais em DVD, destacam-se a convergência de linguagens e a abordagem de diferentes aspectos da música, da literatura, da dança e das artes visuais. Os títulos estão disponíveis nas principais plataformas de áudio, Sesc Digital e Lojas Sesc. Saiba mais em sescsp.org.br/selosesc.
Sobre o Sesc São Paulo
Com 77 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 42 unidades operacionais com atendimento presencial e 4 unidades operacionais com atendimento não presencial no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio, serviços, turismo e para toda a sociedade. Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões físico-esportiva, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania. As iniciativas da instituição partem das perspectivas cultural e educativa voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas. São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações em sescsp.org.br.
Selo Sesc nas redes: Instagram | YouTube.
(Com Sofia Calabria/Assessoria de imprensa Selo Sesc)
Aruba, ilha eleita o destino número 1 do Caribe no Travelers’ Choice 2025 do Tripadvisor, tem várias iniciativas de sustentabilidade nas quais o visitante pode ajudar a preservar o ambiente. Entre elas, está a fazenda de corais criada pela ONG ScubbleBubbles, projeto de revitalização de recifes no oceano. Essenciais para a biodiversidade, os corais são assunto sério no país.
É o que revela a criadora de conteúdo de sustentabilidade para Aruba no Brasil, Andrea Miramontes, jornalista de viagens há 26 anos. influenciadora em turismo, ela faz o projeto @ladobviagem, site e redes sociais, no qual também mostra iniciativas sustentáveis pelo mundo. “Para começar, Aruba incentiva visitantes a usar filtro solar com os selos ‘Reef Safe ou Ocean Safe’, que não matam corais. Os filtros solares comuns, sem os selos, contêm substâncias que acabam com esses pequenos animais importantíssimos. Há ainda estudos que relacionam essas substâncias a problemas sérios de saúde nas pessoas”, revela Andrea Miramontes.
Para recuperar os recifes e criar novas barreiras de corais, a ONG ScubbleBubbles criou um programa no qual os turistas também podem participar. Eles construíram viveiros de corais, estruturas onde são cultivados a partir de pequenos fragmentos, até que fiquem grandes e fortes para serem colocados no recife.
Foram instaladas estruturas de recife artificial em quatro locais diferentes no Parque Marinho de Aruba, onde o recife natural já estava morto. Assim, os corais do berçário podem crescer e construir um novo recife.
Visitantes podem ajudar o projeto de duas formas. A primeira delas é a limpeza das praias, organizada frequentemente pelo grupo. A segunda oportunidade é para as pessoas certificadas em mergulho, que podem fazer o curso de especialidade PADI Reef Rescue. O curso, que ensina mais sobre os corais, também reúne esforços de restauração, e mergulhadores ajudam no berçário. O dinheiro arrecadado com as aulas é usado para educação a estudantes locais.
Mais informações estão disponíveis aqui.
Sobre Aruba
Localizada a 25 km da costa da América do Sul e fora da rota de furacões, Aruba oferece sol praticamente o ano todo e uma temperatura média de 28°C. Cerca de 20% de sua área é ocupada pelo Parque Nacional Arikok, com fauna e flora únicas e cavernas com pinturas rupestres. A ilha também é conhecida por suas praias impecáveis, culinária diversificada e hospitalidade dos moradores, que frequentemente dominam quatro idiomas, incluindo inglês e espanhol. Aruba continua a atrair visitantes latino-americanos, oferecendo desde escapadas românticas até experiências de bem-estar. Descubra mais no site oficial do destino.
(Com Marilia Bianchini/Sorella Relações Públicas)
O potencial de compra da população LGBT+ no Brasil movimenta a economia do país, impulsionando diversos setores, como o turismo, entretenimento, moda, entre outros. Estudo recente da NIQ, empresa líder mundial em inteligência de consumo, aponta que somente no período doze meses anteriores ao primeiro trimestre de 2024, a comunidade injetou R$ 18,7 bilhões no mercado brasileiro.
Neste dia 25 de março, quando se celebra o Dia Nacional do Orgulho Gay, a gerente nacional de Empreendedorismo Feminino, Diversidade e Inclusão do Sebrae, Geórgia Nunes, destaca o significativo impacto econômico da população LGBT+ no Brasil. “São números que demonstram o poder expressivo de compra da população LGBT+, formada por lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e outras identidades de gênero, mas também chamam atenção para a importância de se construir uma sociedade mais inclusiva e diversa”, pontua.
A pesquisa da NIQ, chamada Raibow Homes, também traz dados sobre o perfil de consumo dessa parte da população que tem preferido a conveniência e acessibilidade oferecidas pelo comércio eletrônico. O gasto médio por lar LGBT+ no e-commerce, segundo o estudo, é 27% superior ao dos demais lares, com um ticket médio de R$ 363 contra R$ 286 dos outros domicílios, com destaque para as compras de produtos de giro rápido, como bebidas alcoólicas.
Empreendedorismo como forma de resistência e afirmação
A gerente nacional do Sebrae também ressalta que empresas que adotam políticas inclusivas e valorizam a diversidade tendem a ser mais inovadoras e competitivas. “A presença de profissionais LGBT+ em posições de liderança e em equipes diversas contribui para um ambiente de trabalho mais criativo e produtivo”, acrescenta Geórgia Nunes.
Ela explica que diante de barreiras estruturais de discriminação e falta de oportunidades, o empreendedorismo tem permitido que indivíduos LGBT+ conquistem autonomia financeira e realização pessoal. “Ao gerir o próprio negócio, é possível criar ambientes inclusivos e explorar nichos de mercado específicos”, finaliza.
(Com Marcia Lopes/Máquina Cohn & Wolfe)