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Theatro Municipal anuncia programação de óperas, oficinas e exposições na Central Técnica de Produções

São Paulo, por Kleber Patricio

Galpão de Cenografia na Central Técnica Chico Giacchieri. Foto: Divulgação.

Um espaço único para produção de teatro no Brasil, a Central Técnica de Produções Chico Giacchieri está aberta ao público desde 2024. Dentro da proposta de ocupação e de apresentação do local, o Theatro Municipal divulga uma variedade de programações que serão realizadas em 2025. Entre elas, Ópera Fora da Caixa, Teatro no Theatro, exposições, oficinas e visitas educativas. A Central Técnica de Produções está localizada na Rua Pascoal Ranieri, 75, bairro do Canindé.

“A Central Técnica de Produções Chico Giacchieri é um espaço de construção e memória. Nela, encontramos diversos galpões com funcionalidades diferentes, mas a finalidade fundamental é produzir cenários, cenografias, recortar e construir aquilo que vai para o palco e promove o grande encontro com o público. Assim, esse espaço está sendo retomado para sua função principal. Ao mesmo tempo, essa função não está dissociada de seu caráter formativo: a dimensão cultural e artística. Trata-se de um espaço de imersão no mundo mágico das cenografias – um espaço de realização, memória e construção contínua”, explica Ana Lucia Lopes, gerente de Formação, Acervo e Memória.

Exposições sobre o universo da criação artística

Espetáculo Mãos Trêmulas. Foto: Noelia Nájera.

As exposições na Central Técnica se iniciam no entre os dias 19 de maio e 5 de julho, com Um gesto muito além dos trópicos. Em funcionamento das 10h às 16h, em frente ao galpão do acervo de figurinos, esta é uma pequena exposição de objetos e processo de invenção e fabricação de peles sintéticas, a partir de tecido industrial, para o figurino do coro da ópera Fosca de 2016. Pequena e significativa homenagem in memorian do gesto realizado por Nina Mello, camareira do Municipal que sabia a técnica como fabulação de mundos. Os ingressos são gratuitos e a classificação livre.

Iniciando, também, entre os dias 19 de maio e 5 de julho, das 10h às 16h, funcionará a exposição Corpos e Gestos, no galpão principal da Central Técnica. A exposição apresenta um diálogo entre arte e técnica. De um lado, está a oficina com suas máquinas em funcionamento e os gestos criativos dos técnicos visíveis. Do outro, fragmentos de cenários de espetáculos de balé, acompanhados de fotos, desenhos e textos sobre o corpo em movimento. Ingressos gratuitos e classificação livre.

Apresentações artísticas com os projetos Ópera Fora da Caixa e Teatro no Theatro

Nos dias 5 e 6 de junho, quinta e sexta-feira, às 19h, o Galpão de Cenografia da Central Técnica Chico Giacchieri recebe a estreia do espetáculo Mãos Trêmulas, dentro do projeto Teatro no Theatro, nova dramaturgia de Victor Nóvoa, premiada pela II Edição do Prêmio Dramaturgias em Processo do TUSP e contemplada pela 15ª edição do Prêmio Zé Renato. Com direção de Yara de Novaes e colaboração dramatúrgica de Salloma Salomão, a peça traz à cena dois personagens octogenários que perderam seus empregos — ela, uma costureira de teatro; ele, um ajudante de cozinha — por causa do tremor nas mãos. A trama, conduzida por Cleide Queiroz e Plínio Soares, mergulha em memórias pessoais para revelar as múltiplas violências que a sociedade impõe aos corpos envelhecidos, sobretudo pobres e periféricos. A sessão tem duração de 60 minutos, classificação indicativa de 12 anos e capacidade para 80 espectadores. Ingressos a R$30 (inteira).

Visita na Central Técnica. Foto: Rafael Salvador

Entre os dias 27 de junho e 5 de julho, a Central Técnica de Produções apresenta o espetáculo Ópera Fora da Caixa – O Afiador de Facas. A ópera contemporânea é assinada por Piero Schlochauer, que também divide o libreto com Beatriz Porto, e conta com direção cênica de Fernanda Vianna e codireção do próprio Schlochauer, além da direção musical de Leonardo Labrada regendo a Orquestra Experimental de Repertório. A montagem apresenta uma história original com Juliana Taino (A Filha), Ana Lucia Benedetti (A Mãe), Fellipe Oliveira (O Filho) e Anderson Barbosa (O Afiador de Facas) no elenco. As apresentações ocorrem nos dias 27 de junho, sexta-feira, às 19h, 28 e 29 de junho, sábado e domingo, às 17h, 3 de julho, sexta-feira, às 19h, e 4 e 5 de julho, sábado e domingo, às 17h. A classificação é livre, a duração é de aproximadamente 60 minutos e os ingressos custam R$30 (inteira).

Oficinas temáticas e Visitas mediadas

Nas segundas-feiras, nos dias 19 e 26 de maio, e 2 e 9 de junho, será realizada a oficina Caravana Carmen: Uma ópera é uma forma de contar histórias, oferecida às 9h, 10h, 14h e 15h, em vários espaços da Central Técnica. Conduzida por Mônica Nassif — artista com ampla experiência em artes cênicas, direção artística, cenografia e arte-educação — a atividade convida o público a uma jornada pela história do compositor Georges Bizet, entre trechos cantados da ópera Carmen e objetos cênicos, explorando ritmos, dinâmicas e melodias da música clássica. A duração é de 40 minutos, com capacidade para até 35 pessoas por sessão. Classificação livre e inscrições gratuitas pelo site do Theatro.

Às terças-feiras, nos dias 20 e 27 de maio, e 3 e 10 de junho, ocorre a oficina Caixa de ferramenta e de brinquedo, sempre às 9h, 10h, 14h e 15h, no galpão principal. Ministrada por João Carlos Andreazzi — ator, diretor, educador e especialista em máscaras teatrais — a atividade propõe jogos cênicos inspirados em árias da ópera Don Giovanni, de Mozart, revelando o potencial poético das máscaras como instrumentos de criação e brincadeira. A duração é de 40 minutos, com lotação de até 35 pessoas por sessão e classificação etária a partir de 8 anos. Inscrições no site do Theatro.

Foto: Stig de Lavor.

Nas quartas e quintas-feiras, entre os dias 22 de maio a 12 de junho e nos dias 18 e 25 de junho, às 10h e 14h, o público poderá participar da Visita mediada com experimentações artísticas, conduzida pelo Núcleo de Educação do Theatro Municipal de São Paulo. A atividade inclui um percurso pela Central Técnica seguido de oficina criativa. Com duração de 1h30 e voltada para grupos de até 50 pessoas por horário, é destinada a participantes a partir de 7 anos. Inscrições gratuitas mediante agendamento no site do Theatro.

Às sextas-feiras, nos dias 23 e 30 de maio, e 6 e 13 de junho, às 14h, acontecem as Oficinas de Ecoprint – Impressão com Plantas, em frente ao Galpão de Figurinos. Ministradas por Laura Françozo — figurinista e coordenadora de produção da Central Técnica — e Walamis Silva — aderecista especializado em tingimento do departamento de figurinos do Theatro — as oficinas apresentam a técnica de impressão botânica sobre tecido com ferrugem e plantas naturais. A atividade tem duração aproximada de 3 horas e é voltada para pessoas a partir de 16 anos, com lotação de até 10 participantes por sessão. Inscrições gratuitas pelo site do Theatro.

Além das oficinas, nas sextas feiras, estão disponíveis visitas espontâneas agendadas, com horários às 10h e 14h, para grupos de até 20 pessoas. A classificação etária é a partir de 7 anos e o agendamento deve ser feito pelo site do Theatro.

(Com André Santa Rosa/Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal)

Exposição conta a história do samba e da identidade negra em Curitiba

Curitiba, por Kleber Patricio

Exposição ‘Entre a Vila e a Cidade: A Curitiba do Samba’. Fotos: Divulgação/PUC PR.

A exposição ‘Entre a Vila e a Cidade: A Curitiba do Samba’ convida o público a conhecer e refletir sobre a história do samba na capital paranaense e sua relação com a ocupação do espaço urbano, a resistência cultural e a identidade negra. A mostra acontece no Centro Cultural da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e está aberta até dia 11 de julho com visitação gratuita. O evento reúne fotografias, recortes de jornais, adereços das escolas de samba e retratos da velha guarda. “Essa exposição é um convite para enxergar Curitiba pelo olhar de quem faz o carnaval acontecer. É sobre resistência, criatividade e a força coletiva do samba na cidade, celebrando os territórios, as escolas, os blocos e, principalmente, as pessoas que fazem o samba pulsar”, conta Gustavo Paris, curador da exposição e integrante da PUCPR Cultura.

O samba, expressão cultural nascida da mistura de ritmos, tradições e memórias da diáspora africana, encontrou em Curitiba um terreno próprio para se desenvolver. Um dos pilares da exposição é a relação entre o samba e a ferrovia, elemento simbólico que representa tanto a conexão territorial quanto às barreiras enfrentadas pelas e pelos sambistas ao longo das décadas. Um mapa colaborativo elaborado pelo Bloco Boca Negra destaca os territórios do samba na capital, enquanto uma instalação central convida os visitantes a uma roda ancestral, celebrando os mestres que construíram essa história.

A exposição também dialoga com o movimento atual dos blocos de rua, evidenciando suas aproximações com o carnaval como forma de ocupação do espaço público e de continuidade das manifestações culturais coletivas. “A história do samba e do carnaval em Curitiba é muito interessante porque conta a própria história da cidade”, conta a antropóloga Caroline Blum, consultora da exposição. “O carnaval está aqui há 80 anos e a escola de samba mais antiga da cidade, Embaixadores da Alegria, é de 1948, ou seja, temos uma trajetória histórica tão grande como outros polos, como o Rio de Janeiro”, diz Caroline.

Entre a Vila e a Cidade é um convite para conhecer e reconhecer a Curitiba do tambor, da festa, da negritude, da criatividade periférica e das comunidades que constroem sua identidade cultural. Uma Curitiba que pulsa ao ritmo do samba. A exposição é realizada pela PUCPR Cultura, com o apoio da Casa da Memória, Fundação Cultural de Curitiba, Museu Paranaense, Secretaria de Estado da Cultura e Governo do Estado do Paraná. O horário de visitação é de terça a sexta, das 9h às 22h, e sábados, das 9h às 13h.

Serviço: 

Exposição Entre a Vila e a Cidade: A Curitiba do Samba 

Data: até 11 de julho

Horário: Terça a sexta, das 9h às 22h | Sábados, das 9h às 13h

Local: Centro Cultural da PUCPR (Rua Imaculada Conceição, 1155 – Prado Velho)

Entrada gratuita

Outras informações: www.instagram.com/pucpr_cultura.

(Com Aline Anile/PG1 Comunicação)

Martins&Montero recebe ‘Entrevero’, nova exposição de Michel Zózimo

São Paulo, por Kleber Patricio

Michel Zózimo – Pavão Azul, 2025 – acrílica e nanquim sobre linho unique – 
260 X 150 X 5 cm. Fotos: © Fábio Del Re e Carlos Stein/Viva Foto/Cortesia Martins&Montero.

A partir de 24 de maio de 2025, a galeria Martins&Montero apresenta ‘Entrevero’, exposição individual do artista Michel Zózimo que reúne um conjunto inédito de obras desenvolvidas ao longo dos últimos dois anos. É a primeira vez que o artista expõe uma pintura de grande formato, dando continuidade ao rigor persistente que atravessa sua pesquisa e produção — uma obra porosa ao tempo, à textura e à natureza.

Zózimo apresenta trabalhos em múltiplos suportes — colagens, desenhos, pinturas, cerâmicas, bordados, bronze e madeira —, todos marcados pela mesma lógica formal e rítmica. A diversidade dos meios não compromete a unidade do conjunto, pelo contrário: a reforça. Os bordados, feitos em parceria com a artista Fernanda Gassen, são como pinturas feitas com agulha em que a técnica se reinventa conforme as exigências da imagem. As cerâmicas, iniciadas há mais de uma década, trazem o peso do tempo maturado entre modelagem, padrão e matéria.

Michel Zózimo – Lâmina 11, Gata lambendo romã, série Livro Verde, 2024 – grafite aquarelado e nanquim sobre papel algodão unique – 40 x 30 cm.

O título Entrevero opera como núcleo conceitual e campo semântico expandido. Nomeia o que se mistura, o que se embaralha, o que se vê sem nitidez. Carrega, ainda, a ressonância regionalista do sul do Brasil: a confusão como embate, como tensão indistinta entre forças em movimento. E, por fim, deixa ecoar o verbo ‘entrever’, esse gesto liminar entre o visível e o que escapa. A exposição, como o nome sugere, é um território de emaranhados: entre técnica e intuição, natureza e artefato, figura e fundo, humano e não humano.

Zózimo dá mais desdobramentos à sua pesquisa principal de imagens enciclopédicas antigas, atravessadas por marcas de sua própria temporalidade — ruídos da impressão, texturas involuntárias, falhas que se tornam matéria. A essas imagens ele responde com um gesto paciente e contínuo, que remete à tatuagem tebori: sobre o papel, o nanquim constrói luz e sombra por meio de retículas de pontilhados, como se desenhasse a partir de uma memória táctil do tempo. É uma espécie de transe gráfico, que o artista Cristiano Lenhardt, autor do texto da exposição, descreve como ‘psicogravação’ — um fazer que se aproxima da meditação e que dissolve o autor em sua própria repetição.

A exposição revela um entrevero de flores, frutos e animais, onde o olhar do espectador se vê convocado a reconhecer formas, padrões, olhos — em uma evocação à pareidolia, essa herança ancestral de identificar rostos por instinto à sobrevivência. Não há, porém, uma narrativa linear. O que guia a experiência é o desencadeamento sensorial, um ímpeto orgânico sequencial que conecta as obras como se fossem derivações de um mesmo corpo.

Michel Zózimo – Ave do paraíso com pé direito, da série Tábuas, 2024 – grafite aquarelado, nanquim sobre madeira acácia, fixação verniz fosco unique – 16 x 26 x 3 cm.

Há em Entrevero uma afirmação sutil — mas firme — de uma política do indistinto. Nas obras, como na vida, não há separações rígidas: animais humanos e não humanos compartilham o mesmo plano, assim como figura e fundo se dissolvem um no outro. É nesse terreno ambíguo que a exposição se estabelece: a imersão em um universo onde tempo, matéria e gesto se misturam.

Sobre o artista

Os desenhos, bordados, cerâmicas, colagens, esculturas e instalações de Michel Zózimo (Santa Maria, 1977) partem de distintos assuntos, originários de pesquisas visuais que investigam acontecimentos naturais e oníricos, como que retirados de velhas enciclopédias impressas ou livros mágicos. Dentre os assuntos: a formação de pedras, a origem de vulcões e montanhas, a queda de meteoritos, os planetas que nos cercam, as estranhas formas de corais, conchas e árvores, a possível existência de objetos voadores não identificados, a execução de truques de mágica, as operações transformadoras da alquimia e da magia, as imagens que povoam pesadelos, os desenhos de tatuagem em estilo horimono e os filmes de ficção científica.

Em 2024, apresentou a individual Livro Verde no Instituto Ling (Porto Alegre), que acompanhou o lançamento de seu livro de artista. Em 2023 participou do Artist-in-residence Programm des Salzburger Kunstvereins, produzindo a publicação de artista BERG. Em 2021 realizou a individual O nome vem depois, com curadoria de Lilia Schwarcz, na Sé Galeria, em São Paulo. Entre as principais mostras estão 36º Panorama da Arte Brasileira (2019, MAM/SP), RS XXI (2017, Santander Cultural/RS), Soft Cover Revolution (2015, Fundación Arte Vivo Otero Herrera/Madri), Festival Vídeo Brasil (2014, SESC/SP), 9ª Bienal do Mercosul (2013, Memorial do Rio Grande do Sul/RS), Temporada de Projetos Paço das Artes (2012, Paço das Artes/SP), Rumos Artes Visuais (2011, Itaú Cultural/SP) e Programa de Exposições Centro Cultural de São Paulo (2010, Centro Cultural de São Paulo/SP), recebendo o Prêmio Residência Artística do PECCSP no Hangar em Barcelona, no ano de 2011. Tem dois livros publicados através de Prêmios de Incentivo à Produção Crítica da Funarte: Assim que for editado, lhe envio (2013) e Estratégias Expansivas da Arte: publicações de artistas e seus espaços moventes (2010).

Michel Zózimo: Entrevero

Abertura: 24/5/2025 | 13h – 18h

Visitação: até 28/6/2025 | de terça a sexta, das 10h às 19h; sábados, das 11h às 17h

Martins&Montero – Rua Jamaica, 50 – São Paulo, SP

(Com Carolina Amoedo/A4&Holofote Comunicação)

‘Maria, a Rainha Louca’, coprodução Brasil-Portugal dirigida por Elza Cataldo, está no Mercado de Cannes

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Maria de Medeiros. Foto: Marcia Charnizon.

‘Maria,​ a Rainha Louca’, o novo longa-metragem​ da realizadora mineira Elza Cataldo, está​ em fase​ de pós-produção​ e foi selecionado para​ о Showcase​ dо Brasil​ nо Festival​ de Cannes, onde está sendo apresentado para programadores, distribuidores​ e agentes​ dо setor audiovisual internacional.

Essa é a primeira vez que a figura da monarca D. Maria I é protagonista no cinema. A atriz portuguesa Maria​ de Medeiros​ interpreta a personagem do filme que propõe uma revisão sensível​ e potente​ dо estigma​ de ‘loucura’, reforçando a importância política​ e dimensão humana da Rainha, muitas vezes ignoradas.

Com​ um elenco que inclui ainda Paulo Rocha, Juliana Carneiro da Cunha, Rita Batata, Fernanda Vianna, Rafaela Simas, Jefferson da Fonseca, Alexandre Cioletti e Gláucia Vandeveld, Maria,​ a Rainha Louca recria​ о Brasil​ dо início​ dо século XIX​ e retrata​ a tensão crescente entre​ a rainha​ e seu filho,​ D. João VI,​ nо momento histórico​ em que​ a corte portuguesa​ se instala​ nо Rio​ de Janeiro. “A nossa Maria não​ é apenas uma figura​ dо passado, mas uma presença viva que nos obriga​ a pensar nos mecanismos​ dо poder,​ na violência​ dо silêncio​ e​ nо custo​ de ser mulher num mundo ainda amplamente dominado por homens”, afirma Elza Cataldo, diretora com​ um olhar cinematográfico autoral que realizou uma extensa pesquisa sobre D. Maria I.

Com distribuição​ da Lira Filmes (Brasil) e NOS Lusomundo Audiovisuais (Portugal) já confirmada nos dois países em 2026, e obra aposta num olhar contemporâneo sobre uma personagem histórica feminina complexa​ e poderosa.​ Temas como saúde mental, poder, memória histórica​ e identidade são abordados na obra, em sintonia com​ оs debates atuais sobre​ о papel das mulheres​ na história​ e​ na cultura.

(Fonte: Trombone Comunicação)

Espetáculo ‘O vazio é cheio de coisa’ chega ao Sesc 24 de Maio

São Paulo, por Kleber Patricio

Fotos: Diego Bresani.

Nos dias 29 e 30 de maio, quinta e sexta, às 19h, o Sesc 24 de Maio apresenta o espetáculo ‘O vazio é cheio de coisa’, da Cia. Nós No Bambu. Na performance solo da artista Poema Mühlenberg, o encontro entre o corpo e o bambu dá origem a uma dramaturgia sensível, construída por gestos, poesia, som e luz.

A cena parte do mínimo — um corpo e um bambu — para explorar o imaginário do público com imagens carregadas de significados. A obra é uma síntese afetiva dos 15 anos de pesquisa da artista no campo da arte corpo bambu, linguagem desenvolvida em processos contínuos de investigação artística, que entrelaçam dança acrobática, teatro e artesanato.

Com direção de Edson Beserra e trilha original de Samuel Mota, O vazio é cheio de coisa propõe uma experiência poética e visceral, marcada pelo hibridismo e pela expressividade da fisicalidade e do elemento vegetal.

Sobre a Cia. | Fundada em 2003 no Distrito Federal, a Cia. Nós No Bambu surgiu da pesquisa do Sistema Integral Bambu, criado por Marcelo Rio Branco. A companhia investiga possibilidades cênicas a partir da relação entre corpo e estruturas de bambu. Desde 2008, sob direção de Poema Mühlenberg, o grupo já realizou seis espetáculos, além de performances, oficinas e projetos especiais.

Ficha técnica (resumida)

Concepção, cenografia e interpretação: Poema Mühlenberg

Direção e coreografia: Edson Beserra

Colaboração coreográfica: Ana Flávia Almeida

Trilha sonora original e direção musical: Samuel Mota

Iluminação: Emmanuel Queiroz (Trupe do Cerrado)

Figurino: Poema Mühlenberg

Rigger: Denis Inoue e Jackson Prado

Produção executiva: Felipe Junqueira

Realização: Cia. Nós No Bambu

Acesse: Youtube  | Instagram.

Serviço: 

O vazio é cheio de coisa, com Cia. Nós No Bambu

Datas: 29 e 30/5, quinta e sexta, às 19h.

Local: Sesc 24 de Maio – Rua 24 de Maio, 109, República, São Paulo (350 metros da estação República do metrô) – Teatro (1º subsolo)

Ingressos: sescsp.org.br/24demaio ou através do aplicativo Credencial Sesc SP a partir do dia 20/5 e nas bilheterias das unidades Sesc SP a partir de 21/5 – R$50 (inteira), R$25 (meia) e R$15 (Credencial Sesc).

Classificação: 12 anos

Duração: 50 minutos

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sescsp.org.br/24demaio

Sesc 24 de Maio

Rua 24 de Maio, 109, Centro, São Paulo

350 metros do metrô República

Fone: (11) 3350-6300.

(Com Meyre Vitorino/Sesc 24 de Maio)