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Bienal Sesc de Dança apresenta panorama da produção mundial das artes do corpo

Campinas, por Kleber Patricio

“The Sacrifice”. Foto: John Hogg.

Desde 2015, os meses de setembro, nos anos ímpares, tornaram-se especiais para o Sesc Campinas. Isso porque a Unidade passou a receber a Bienal Sesc de Dança. Realizada em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Prefeitura Municipal, via Secretaria de Cultura, o festival já se consolidou na agenda cultural como um dos principais eventos de dança do país. E a edição de 2023 traz ainda mais motivos para celebração, a começar pelo retorno do festival ao formato presencial, após um hiato de quatro anos.

Na pluralidade de espetáculos e propostas que integram uma bienal, evento que se dispõe a apresentar um panorama da produção mundial em dança contemporânea respeitando todas as diferenças de gêneros, corpos, abordagens e gerações, com um olhar atento para a história e experiência de quem está há tempos produzindo dança, de quem está começando, das experiências comunitárias e das criações coletivas.

“Corpos velhos – pra que servem”. Foto: Emidio Luisi.

A programação abrange espetáculos vindos de oito países e de 12 estados brasileiros, de todas as regiões do país, e coproduções entre artistas de diferentes nacionalidades, além de obras voltadas às crianças, performances, instalações e ações formativas com a proposta de colocar todo mundo para dançar. E, para aproximar artistas e públicos, durante a Bienal, a Área de Convivência do Sesc Campinas se transforma numa grande pista de dança, com atrações especiais para colocar todo mundo para trocar experiências e dançar. São 11 dias de imersão no universo da dança contemporânea, iniciados no dia 12 com a apresentação do espetáculo “Encantado”, com Lia Rodrigues (em) Companhia de Dança. Todos os detalhes e programação completa estão disponíveis no link sescsp.org.br/bienaldedanca.

Diante dessa proposta plural, um destaque é a estreia nacional do espetáculo “Corpos Velhos – Pra que servem?”, do coreógrafo e diretor argentino Luis Arrieta (Dia 15/9, sexta, às 21h30, no Galpão do Sesc Campinas. Ingressos de R$10 a R$30). Onde estão os corpos velhos da dança? A partir desse questionamento nasce o espetáculo idealizado e dirigido pelo bailarino e coreógrafo Luis Arrieta. Ao lado de expoentes da dança brasileira como Célia Gouvêa, Décio Otero, Iracity Cardoso, Lumena Macedo, Marika Gidali, Mônica Mion, Neyde Rossi e Yoko Okada, Arrieta investiga em cena as danças possíveis para esses corpos. Cada um deles traz seus gestos e movimentos, com os erros inerentes ao saber, no tempo e lugar presentes. O encontro abre espaço para uma conversa não falada, para um improviso carregado de memórias e de histórias de criadores de uma geração pioneira da dança cênica, com mais de meio século de trajetórias distintas.

“Lavagem”. Foto: Christopher Mavric.

Na sexta, faz sua estreia no Brasil o espetáculo internacional “The Sacrifice”, com a coreógrafa Dada Masilo, da África do Sul (Dias 15 e 16/9, sexta e sábado, às 20h, no Teatro Castro Mendes. Ingressos: R$12, R$20, R$40. Classificação 16 anos). O estudo de danças pouco conhecidas e sua fusão com a dança contemporânea e o balé clássico sempre fascinou Dada Masilo. Desta vez, a coreógrafa e bailarina se volta para a dança Tswana, do país africano Botswana. Essa dança muitas vezes é utilizada em rituais de cura e como forma de contar histórias. Nesta montagem, o minimalismo compassado da dança Tswana se encontra com a complexidade rítmica da obra “Sagração da Primavera”, montagem da coreógrafa Pina Bausch inspirada na música de Igor Stravinsky.

No segundo dia da Bienal, tem ainda a apresentação do espetáculo “Lavagem” (Dias 15 e 16/9, sexta e sábado, às 20h30, no Ginásio do Sesc Campinas. Ingressos: R$10, R$15, R$30. 14 anos), com a Cia REC, de Alice Ripoll, do Rio de janeiro. Espetáculo interativo em que, a partir do ato de lavar – com a ajuda de baldes, água e sabão, a performance investiga imagens ambivalentes e questiona o que, realmente, precisa ser limpo. A proposta é refletir sobre posições sociais e hierarquias.

Outra estreia é a montagem “Sangria – Manifestos Poéticos” (Dias 16 e 17/9, sábado e domingo, às 19h, no Teatro do Sesc. Ingressos: R$10, R$15, R$30. 14 anos). Trata-se do primeiro trabalho do Osibàtá Coletivo de Dança, grupo formado pelos mestres da cultura popular Enoque Santos, Kiusam de Oliveira e Rose Maria. Debatendo a decolonialidade e estabelecendo diálogos dançantes por meio da corporeidade e da cultura popular, a obra propõe uma reflexão crítica sobre os efeitos do racismo nos corpos negros e um caminho ancestral para a cura. Expurgando as dores sofridas, o corpo sangra e também se autorregula, num ato de preservação. O trabalho se manifesta como um bailado de existência, resistência, resiliência e reconstrução.

“Sangria”. Foto: Fábio Vera Cruz.

Outra produção internacional a ser apresentada no período é “Somoo” (Dias 20 e 21/9, quarta e quinta, às 20h, no Teatro Castro Mendes. Ingressos: R$12, R$20, R$40. 14 anos), do Art Project Bora. O espetáculo da coreógrafa coreana Kim Bora, celebra a libertação do corpo feminino. Abordando o corpo da mulher como sujeito, capaz de ser visto e tocado em sua forma original e não manipulado como uma ideia ou um objeto de fetiche, o trabalho da diretora artística do grupo Art Project BORA questiona os papéis de gênero. Os bailarinos manipulam seus próprios corpos por meio de cordas – como se fossem marionetes. Gestos tradicionais da cultura asiática se misturam a movimentos da dança contemporânea e criam um banquete de imagens para os sentidos.

Uma das montagens campineiras em cartaz na Bienal é “Cacunda” (Dias 21 e 22/9, quinta e sexta, às 19h, no Espaço Arena do Sesc Campinas. Ingressos: R$10, R$15, R$30. Livre), criação da dançarina Adnã Ionara, natural de Rio Claro (SP) e radicada em Campinas desde 2013. Originada na língua africana quimbundo, a palavra cacunda diz respeito à curvatura acentuada das costas, geralmente consequência da idade. No solo de Adnã Ionara, cacunda dá nome a uma dança que mobiliza o tempo e suas curvas, questionando e celebrando o peso da existência. Para criar o espetáculo, a artista partiu de referenciais bibliográficos e simbologias afrodiaspóricas ligadas ao tempo e à memória. Em cena, uma narrativa física é amparada por sonoridades e sutilezas do álbum “Padê”, de Juçara Marçal, e das obras literárias “Um Defeito de Cor”, de Ana Maria Gonçalves, e “Becos da Memória”, de Conceição Evaristo.

“Cacunda”. Foto: Paula Freitaz.

O grupo catarinense Cena 11, participa de mais uma edição da Bienal com a montagem “Eu Não Sou Só Eu em Mim – Estado de Natureza – Procedimento 01” (Dias 20 e 21/9, quarta e quinta, às 21h30, no Galpão Multiuso do Sesc Campinas. Ingressos: R$10, R$15, R$30. 16 anos. O trabalho propõe um contraponto anarco-coreográfico em relação ao conceito de “povo brasileiro”, encontrado na obra de Darcy Ribeiro (1922–1997). A partir da obra do antropólogo, os artistas investigam a identidade como um fluxo constante de mudanças, questionando o que poderia ser uma dança brasileira. Com concepção e direção de Alejandro Ahmed, a obra é o primeiro procedimento de aplicação teórico-prática do novo projeto do grupo, que pesquisa formas de reconsiderar as tensões práticas e terminológicas da dicotomia entre comportamento e linguagem, à luz da tecnologia como natureza. O espetáculo contém sequência com flashes de luz que podem afetar espectadores fotossensíveis.

A Bienal oferece uma série de ações formativas, como práticas compartilhadas que colocam também os públicos em movimento. O objetivo é promover um evento em que todos dançam. As oficinas, rodas de conversas, residências artísticas, aulas abertas e demais atividades que integram a programação são um convite para que artistas, público e pesquisadores possam estar juntos para trocar suas vivências e práticas em dança.

O público infantil também tem vez na Bienal Sesc de Dança. Neste fim de semana, uma das atrações é o infantil “NumCorre” (Dia 16/9, sábado, às 17h, na Gare do CIS Guanabara, e dia 17/9, domingo, às 16h, no Jardim do Galpão do Sesc. Grátis. Livre), com o Núcleo Iêê, de São Paulo. Neste espetáculo, o Iêê busca trazer à luz a simplicidade perdida com o passar dos anos. O trabalho propõe uma vivência fragmentada em corpo, música e poesia que compara e conecta o paradoxo entre a correria infantil e o “corre” do adulto. Os artistas convidam as crianças a verem no ato de brincar as possibilidades de aprender; e os adultos a criarem uma válvula de escape em suas rotinas e a se conectarem com suas crianças interiores.

“Campo”. Foto: Husam Adin.

Outras atrações voltadas para as crianças são “Campo” (Dia 16/9, sábado, às 15h, na Gare do CIS Guanabara. Grátis. Livre, com o Artefactos Bascos; e “Cabeção pelo Mundo, o Show” (Dia 16/9, sábado, às 16h, na Gare do CIS Guanabara; e dia 17/9, domingo, às 15h, no Jardim do Galpão do Sesc. Grátis. Livre), com Maria Eugênia Tita.

O período traz, ainda, as performances “Corpografias do Pixo” (Dias 16 e 17/9, sábado e domingo, às 11h, no Largo das Andorinhas, Travessa São Vicente de Paula. Grátis. Livre), com as artistas maranhenses Gê Viana e Marcia de Aquino; e “Trovoada” (Dia 16/9, sábado, às 17h, no Jardim do Galpão do Sesc Campinas, grátis. Livre), com o Fernanda Silva, do Grupo de Teatro Metáfora, do Piauí.

A programação performática apresenta “Histórias de Gestos” (Dia 17/9, domingo, às 20h30; e dia 18/9, segunda, às 15h30, na Área de Convivência. Grátis. Livre), com Estela Lapponi, Eduardo Fukushima, Luis Ferron, David Xavinho e Silvana de Jesus: “Cuidado com Nós” (Dia 18/9, segunda, às 11h, no Senac Campinas; às 12h, na Praça Rui Barbosa e às 13h, na Praça Bento Quirino; dia 19/9, terça, às 16h30, no Jardim do Galpão; às 17h30 na Área de Convivência e às 18h30, no Terminal Rodoviário de Campinas. Grátis. Livre), com Gabriel Cândido, do Repertórios Sobre Vivências, e Luiz Antonio Cândido; e “SustentAção – Performance Duracional em Dança” (Dia 21/9, quinta, às 11h; e dia 22/9, sexta, às 17h, na Praça Bento Quirino. Grátis. Livre), com o  Núcleo Fuga!, que reúne artistas de Campinas e Mato Grosso do Sul.

 

“Eu não sou só eu em mim”. Foto: Karin Serafin.

O período traz, ainda, o resultado das residências artísticas “Ka’adela – Ação Coletiva de Contra-Ataque” (Dias 20 e 21/9, quarta e quinta, às 16h30, no Monumento à Mãe Preta, em frente à Igreja São Benedito. Grátis. Livre), com a plataforma Ka’adela e participantes locais da residência; e “Barricada” (Dias 21 e 22/9, quinta e sexta, às 19h, na Estação Cultura, Grátis), com Marcelo Evelin, da Demolition Incorporada (PI) e artistas locais.

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, entre em contato com a Central de Atendimento do Sesc Campinas pelo telefone (19) 3737-1500. A programação completa, com as atividades regulares e outras oficinas e cursos, pode ser acessada no link https://linktr.ee/sesccampinas.

(Fonte: Sesc Campinas)

Festa da Migração resgata e homenageia culturas populares das mais diversas regiões do Brasil

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Banda Rock N’Roça abre a programação do evento nesta sexta-feira, dia 15. Foto: divulgação.

Criada com o objetivo de resgatar e homenagear culturas populares das mais diversas regiões do Brasil que se encontram no município, a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, promove a primeira edição da Festa da Migração, que acontece entre os dias 15 a 17 de setembro, com shows e muita gastronomia típica, no estacionamento do Parque Ecológico no Jardim Paulista e Paulistano. No dia 17, acontece também o 2º Encontro de Folia de Reis, que reunirá 12 companhias de Indaiatuba e região. O evento conta com apoio da Elo Produções.

“A primeira edição da Festa da Migração tem como objetivo promover a integração destes povos de todos os cantos do Brasil que compõem esta miscigenação tão ímpar que faz de Indaiatuba uma cidade para todos, além de oferecer atrações culturais e opções gastronômicas típicas para toda a população”, destaca a secretária municipal de Cultura, Tânia Castanho.

O evento tem início na sexta-feira, dia 15, às 18 horas, com a abertura da praça de alimentação e shows com a Banda Rock N’Roça e a Banda Maria Lua. No sábado, dia 16, o evento tem início ao meio-dia e contará com apresentações de Trio Lampião SP, Priscila Moreno, Raulzinho, Radiola e Camila Morais & Raquel.

Forró Maria Lua também é uma das atrações da Festa da Migração. Foto: Tom Godoy.

No domingo, dia 17, a programação tem início às 7h, com eventos relacionados à segunda edição do Encontro de Folia de Reis. A estreia do evento aconteceu em 2019, com o objetivo de resgatar uma festividade religiosa, também classificada como uma manifestação do folclore brasileiro. “Este Encontro também tem a finalidade de manter viva esta tradição e de oferecer esta integração entre os grupos de Folia de Reis da nossa região”, destaca Tânia.

A tradicional Companhia de São Francisco de Assis representa Indaiatuba no 2º Encontro de Folia de Reis, que receberá um total de 12 grupos, vindos de Itu, Santa Rosa do Viterbo, Limeira, Campinas, Vargem Grande Paulista, Artur Nogueira, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Bárbara D’Oeste e Leme.

A programação segue com shows da Orquestra de Viola Caipira de Indaiatuba, Giulia Agg, Banda Celebration e 220 Volts – Capital Inicial Cover, encerrando a primeira edição da Festa da Migração.

Alimentação

A Praça de Alimentação traz as mais diversas opções, representando várias regiões do país. Do Norte, a festa traz açaí, cupuaçu e paçoca de carne. Do Nordeste, destaque para acarajé, cocada, tapioca, baião de dois, bobó de camarão, vatapá, bolinho de abóbora com carne seca e a carne de sol com queijo coalho e mandioca.

Priscila Moreno leva o show “Sudestina” para a 1ª Festa da Migração. Foto: Fabio Alexandre.

O Sul será representado pelo arroz carreteiro, costela fogo de chão e polenta frita, matambre recheado (carne extraída da costela bovina, recheada, assada em fogo lento ou no bafo e servida junto a especiarias como chimichurri ou vinagrete), barreado (iguaria mais típica do Paraná, feito à base de carne bovina, cozida por horas em panela fechada com goma de farinha de mandioca), joelho de porco, galeto com polenta em tiras fritas feita em tabuleiro, polenta cremosa acompanhada por molho de tomate com carne moída, cueca virada e batata recheada com calabresa.

Do Sudeste, São Paulo traz iguarias como coxinha, churrasquinho no pão com contrafilé e queijo, sanduíche de pernil, cuscuz paulista, bolinho caipira e pastel de feira. O Rio de Janeiro será representado pelo bolinho de bacalhau, enquanto Minas Gerais terá o pão de queijo, quitandas mineiras, torresmo mineiro, torresmo de rolo, linguiça defumada, galinhada, angu com quiabo e o tutu de feijão com linguiça, torresminho e ovo frito.

Encerrando as opções gastronômicas, o Centro-Oeste marca presença com iguarias de milho e bolinho de arroz com molho de pequi. A 1ª Festa da Migração acontece no estacionamento do Parque Ecológico, na altura dos Jardins Paulista e Paulistano, na Rua Martinho Lutero, sem número. Mais informações pelo telefone (19) 3875-6144.

1ª FESTA DA MIGRAÇÃO

15 de setembro (sexta-feira)

18h – Abertura da Praça de Alimentação

18h – Banda Rock N’Roça

19h30 – Forró Maria Lua

16 de setembro (sábado)

12h – Abertura da Praça de Alimentação

12h – Trio Lampião SP

14h – Priscila Moreno

16h – Raulzinho

18h – Radiola

20h – Camila Morais & Raquel

17 de setembro (domingo)

7h – 2º Encontro de Folia de Reis

10h – Abertura da Praça de Alimentação

15h – Giulia Agg

17h – Banda Celebration

19h – 220 Volts (Capital Inicial Cover).

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Primavera dos Bichos: Ney Matogrosso e Marisa Monte, juntos pela primeira vez, fazem show em prol dos animais silvestres

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Foto: Marcos Hermes.

Ney Matogrosso e Marisa Monte, juntos pela primeira vez, fazem show em prol dos animais silvestres. O encontro inédito vai acontecer no dia 20 de setembro, quarta-feira. Os artistas sobre ao palco do Vivo Rio para uma única apresentação do show “Primavera dos Bichos”, com renda 100% revertida para o Instituto Vida Livre, que atua na reabilitação de animais silvestres. Os ingressos são vendidos pela plataforma Sympla.

O Instituto Vida Livre é uma organização não governamental, idealizada por Roched Sebá, que atende de forma democrática e gratuita animais silvestres que são vítimas de acidentes e maus tratos, atua no suporte à fauna apreendida pelos órgãos de fiscalização e realiza resgates voluntários em toda a cidade do Rio de Janeiro. Após a reabilitação, os animais são soltos novamente na natureza.

Ney foi o primeiro padrinho do Instituto, ainda em 2015, quando cedeu sua propriedade em Saquarema para a soltura de animais. A instituição já transformou a história de mais de 12 mil animais ao longo dos últimos anos. A produção do evento fica com a Bonustrack e a Mangolab, que já são parceiras do Instituto.

(Fonte: FleishmanHillard)

Museu FAMA ganha novo restaurante bistrô

Itu, por Kleber Patricio

Zucchino’s Café & Bistrô une arte com uma gama de pratos especiais, drinques e coquetéis. Fotos: divulgação.

O Museu FAMA, localizado em Itu (SP), conta agora com mais uma opção gastronômica, o Zucchino’s Café & Bistrô. Aberto de quarta a domingo, o Zucchino’s oferece tanto pratos quanto salgados e doces, massas, cafés e drinques.

No cardápio, de inspiração italiana, estão boas sugestões de entradas, como a Bruschetta de Abobrinha ou de Prosciutto Parma e as tábuas de Prosciutto e queijos. Entre os pratos principais, o Risoto de Parma e o Risoto da Casa – de abobrinha com queijo parmesão – se destacam. Arroz, legumes e a variação entre frango ao molho de laranja com amêndoas, mignon ao molho madeira e salmão grelhado ao molho siciliano completam a lista do Zucchino’s. Mas a casa já tem sucessos como o bobó de camarão no abacaxi. Como opção de sobremesa, Petit Gateau e Torta de Frutas Vermelhas, ótimas também para acompanhar um café expresso.

Já em relação às bebidas e coquetéis, o Zucchino’s possui uma carta dedicada com drinques clássicos, Caipiroska, Caipirinha, Gin Tônica, Negroni, Martini, Manhattan e outros – e também autorais da Casa, como o Zucchino’s Mule (um licor de café Aurelio’s com água com gás, 1/2 limão siciliano e vodka) e o G&T Zucchinos (uma bebida criativa à base de maçã, gin, xarope de gengibre e água tônica).

O horário de funcionamento da casa é segundas e terças das 12h às 15h, e quartas a sábados, das 9h às 20h. No domingo, o Zucchino’s abre das 9h às 18h.

Ao todo, o FAMA Museu, situado no centro histórico da cidade de Itu, tem 25.000 m² de espaço. O acervo, com foco na arte brasileira, inclui obras de artistas fundamentais, do moderno ao contemporâneo, contemplando diversas linguagens artísticas, escultura, gravura, desenho, instalações, pinturas e fotografia. São mais de oito salas expositivas, com destaque para os jardins e galpões industriais, onde a arquitetura do início do século 20 envolve o visitante em uma experiência única.

No acervo, há obras raras de Aleijadinho, desenhos de Tarsila do Amaral e uma infinidade de outros artistas. Algumas mostras são permanentes e os tours não são guiados, cada um percorre as diversas salas e áreas abertas do museu no seu próprio ritmo, o que torna o programa perfeito para fazer com crianças também.

Serviço:

Endereço – A entrada do FAMA Museu é pela Rua Doutor Graciano Geribello, 8 – Bairro Alto – Itu/SP

Horário de funcionamento: de quarta a domingo, das 11h às 17h

Informações: (11) 4022-4828 | contato@famamuseu.org.br

Ingressos: R$10,00 (menores de 10 anos e maiores de 60 anos não pagam) – às quartas-feiras a entrada é franca

Estacionamento:  R$10,00

O pagamento pode ser feito em cartão de crédito, débito ou PIX.

Pet friendly | Animais de estimação são bem-vindos nos espaços externos e jardins. Não é permitida a entrada de animais dentro das salas expositivas – com exceção de cão-guia.

(Fonte: Egom PR Agency)

Theatro Municipal de São Paulo terá coreografia inédita do Balé da Cidade e concerto para celebrar Verdi

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Larissa Paz.

No mês de outubro, o Theatro Municipal tem a felicidade de celebrar os 210 anos do compositor italiano Giuseppe Verdi, ilustre compositor do período romântico amplamente reconhecido como o maior expoente do nacionalismo musical e considerado uma das figuras mais influentes do século XIX. Na ocasião, será apresentado o concerto “Aos Deuses e aos Homens” – Réquiem de Verdi. A Orquestra será regida por Alessandro Sangiorgi e contará com quatro solistas: a soprano Tatiana Carlos, a mezzo-soprano Isabel de Paoli, o tenor Paulo Mandarino e o baixo Luiz-Ottavio Faria. As apresentações serão nos dias 6, sexta-feira, às 20h, e 7, sábado, às 17h, na Sala de Espetáculos, duração total aproximada de 90 minutos e ingressos de R$12 a R$64 (inteira).

Sob o comando de Alejandro Ahmed como novo diretor artístico da companhia, o Balé da Cidade de São Paulo apresentará, entre os dias 19 e 27 de outubro, “Sixty Eight em Axys Atlas”, com trilha sonora da dupla de artistas sonoros mineiros O Grivo, obra coreografada pelo atual diretor e que será remontada após a estreia em 2022. Outra coreografia, esta inédita, será apresentada na mesma noite, de autoria de Davi Pontes, coreógrafo e pesquisador que está entre os artistas presentes na 35ª Bienal de São Paulo.

Além disso, destaque para o Festival de Coros, com o Coral Paulistano, dia 22 de outubro, às 11h. Participam do encontro deste ano o Coral Jovem da EMM, sob regência de Maíra Ferreira, o Grupo Mosaico, sob regência de Luís Anselmi e o Coral Paulistano, sob regência de Isabela Siscari e maestros convidados Bruno Costa e Danielly Souza. No repertório serão apresentadas obras de Gilberto Gil, Ronaldo Miranda, Almeida Prado, Aylton Escobar, Osvaldo Lacerda, Carlos Alberto Pinto Fonseca e Antonio Ribeiro, entre outros. A duração total é de 60 minutos e os ingressos custam R$5.

Eventos do mês de outubro

Abrindo o mês de outubro, a Sala do Conservatório da Praça das Artes recebe o Concerto Nelson Ayres & Ricardo Herz, no dia 1º, às 11h. Com Nelson no piano e Ricardo no violino, o duo apresenta ritmos como o forró, o xote, o samba e o choro numa mistura de maestria e bom humor. Nelson Ayres é pianista, maestro, arranjador, compositor e referência na música instrumental e na formação de novos talentos e, Ricardo Herz, reconhecido como o grande revolucionário do uso do violino na música popular. No repertório estão composições como “Seu Domingos”, “Gira Gira”, “Chorinho pro Sion” e “Céu de Outono”. O concerto custa R$32 (inteira) e tem duração total de 60 minutos.

O projeto Sala de Reboco com Bando de Régia, participantes do programa de residência artística do Theatro Municipal de São Paulo, terá cinco atividades no mês de outubro. Sempre às 14h30, no Saguão do Theatro, o Bando de Régia apresenta uma série de concertos didáticos sobre a história do forró associada à diáspora dos nordestinos no sudeste, com o intuito de valorizar as matrizes tradicionais deste bem cultural para além dos festejos juninos e contextos locais. No dia 3 de outubro, será apresentado o concerto “O Último Pau de Arara”; no dia 10 de outubro, “Ancestralidade Negra e Indígena no Forró”; dia 17 de outubro, o concerto intitulado “Uma viagem pelos ritmos na música e na dança”; em seguida, o concerto “Forró de Sangue Novo” no dia 24 de outubro e, por fim, no dia 31 de outubro, o encontro com o título “Heroína Nordestina”. O evento é gratuito, a distribuição de ingressos é feita por ordem de chegada e a duração é de 120 minutos.

Outubro também traz três novos encontros do projeto Encontro com Autores. O local dos encontros não poderia ser mais propício: o Salão Nobre do Theatro, espaço inicialmente concebido para a circulação de pessoas e ideias e onde também são realizados, mensalmente, animados saraus literários. No dia 5 de outubro será a vez de Pedro Bandeira, celebrado autor de livros infantis e infanto-juvenis como “O Dinossauro que Fazia Au-Au”; no dia 18 de outubro, a conversa será com Aline Bei, autora do livro “Pequena Coreografia do Adeus”, pela Companhia das Letras, finalista do prêmio Jabuti e do prêmio São Paulo de Literatura; e no dia 27 de outubro será a vez de Itamar Vieira Jr., autor do romance “Torto Arado”, vencedor do Prêmio LeYa de 2018, do Prêmio Jabuti de 2020 e do Prêmio Oceanos de 2020. O evento será gratuito, sempre às 19h, nas ocasiões os livros dos autores participantes estarão disponíveis para compra.

Em continuidade ao projeto Samba de Sexta, na entrada do Boulevard São da João, na Praça das Artes, é a vez do grupo Pagode do Toddy levar música e festa ao centro da cidade. O evento gratuito será na sexta-feira dia 6 de outubro, às 19h. Unindo tradição e modernidade, o grupo traz uma energia contagiante e muito alto astral por meio do seu repertório composto pelos clássicos sambas de raiz e também por composições atuais, sempre conservando a essência do samba. Localizado na região da Vila Guarani, ZS, o Pagode do Toddy reúne família e amigos e toda uma juventude apaixonada por samba.

Ainda em outubro, no dia 7 de outubro, sábado, às 17h, a Sala do Conservatório será palco do lançamento do disco de Bia Goes e Ricardo Valverde. Celebrando 15 anos de parceria musical, essa apresentação especial promete envolver o público com uma seleção de 10 canções icônicas da música popular brasileira executadas por Bia Goes, dona de uma voz cativante, e Ricardo Valverde, virtuoso no vibrafone. O espetáculo conta com a direção musical de Swami Junior, renomado instrumentista, compositor, arranjador e produtor brasileiro e participações especiais que serão reveladas nessa data que promete ser uma jornada musical pela história da MPB. A entrada é gratuita, a duração total é de 50 minutos.

Em continuidade à programação anual das integrais dos quartetos de Beethoven, o Quarteto de Cordas da Cidade se apresenta no palco da Sala do Conservatório, na Praça das Artes. Intitulado “A Harpa e a Cobrança”, o evento acontecerá no dia 12 de outubro, quinta-feira, às 20h. Com duração aproximada de 60 minutos e classificação livre, essa apresentação é uma oportunidade de embarcar na genialidade musical de Beethoven. Os ingressos para este concerto estão disponíveis por R$32 (inteira).

O Quarteto da Cidade, composto por Betina Stegmann e Nelson Rios no violino, Marcelo Jaffé na viola e Rafael Cesario no violoncelo, também apresenta ao público de São Paulo um concerto intitulado “Brazuca”. O evento acontecerá no dia 26 de outubro, quinta-feira, às 20h, na Sala do Conservatório da Praça das Artes. Neste dia, o quarteto mergulha em um repertório cuidadosamente selecionado, incluindo obras de renomados compositores brasileiros, como Alberto Nepomuceno e Arthur Barbosa. A apresentação promete levar o público a uma viagem musical única, explorando a riqueza da tradição brasileira por meio de harmonias e melodias nacionais. Com uma duração aproximada de 60 minutos (sem intervalo), o concerto é classificado como livre para todos os públicos, com ingressos disponíveis a R$32 (inteira).

Para mais informações sobre os espetáculos, acesse o site oficial do Theatro.

Serviço:

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP

Capacidade Sala de Espetáculos: 1503 pessoas

Praça das Artes

Avenida São João, 281 – Sé – São Paulo, SP

Capacidade Sala do Conservatório: 200 pessoas.

(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)