Francisco promoveu o Sínodo para a Amazônia, além de outras iniciativas que priorizaram a questão ambiental


São Paulo
A atleta nissei Lucia Shinobu Yamakawa – conhecida em seu métier como Yama – representará o Brasil no Funakoshi Gichin Cup 16th Karate World Championship. A competição, realizada pela Japan Karate Association (JKA) com apoio do Governo do Japão – via ministérios das Relações Exteriores e dos Esportes, da Agência Japonesa de Turismo e pela cidade de Takasaki, acontece nos dias 26 e 27 de outubro na Takasaki Arena, na província de Gunma. Yama competirá na categoria Jukurensha Female, categoria de idade 70+Kata Only (modalidade que, por envolver apenas atletas veteranos – a partir de 65 anos – não envolve luta e é disputada por meio de sequências de movimentos e técnicas de ataque e defesa) e no estilo Shotokan.
Comissária de voo por profissão – trabalhou por 23 anos na extinta Transbrasil, período em que se iniciou no esporte –, Yama começou a se dedicar ao karatê em 1996 por meio da LKS – Lembu-Kan Sports com Antonio Sensei e Sasaki Shihan e vem se desenvolvendo nesse esporte nos últimos sete anos com Marcio Adami Sensei e Carlos Rocha Shihan na Mushinkan Karate-Do, academia de onde partiu sua inscrição para a competição em Takasaki. A atleta chega ao mundial após ter saído vencedora em sua modalidade no campeonato brasileiro, realizado em Brasília (DF) no último mês de junho.
“Participar de uma competição tão importante representando o meu país na terra dos meus ancestrais é uma experiência que marca metade da minha vida com muita dedicação – independentemente dos resultados – e, o que sinto acima de tudo, é gratidão à LKS, nas pessoas dos meus iniciadores Kazuo Nagamine Shihan – Shobukan, Antonio Sensei e Sasaki Shihan, por terem despertado em mim essa paixão – que em determinados momentos não deixa de ser de certa forma uma filosofia – e, de maneira especial, à Mushinkan Karate-Do, nas pessoas de Marcio Adami Sensei e Carlos Rocha Shihan, que me lapidaram com uma paciência e uma seriedade praticamente orientais, sem esquecer, claro dos Senpais*”, afirma Yama (Senpais, em tradução livre do japonês, refere-se a pessoas mais experientes e, no caso dela, muito importantes para sua formação).
Segundo o Sensei Marcio, “É com grande orgulho que apresentamos a trajetória da Yama na Mushinkan. Sua dedicação e comprometimento com o karatê são exemplares e servem como uma inspiração para todos que convivem com ela. Além de seu progresso pessoal, ela tem um papel fundamental no desenvolvimento dos demais alunos. Sempre disposta a ajudar e compartilhar seu conhecimento, dedica-se a apoiar seus colegas de treino, incentivando-os e oferecendo conselhos valiosos. Seu exemplo de superação e dedicação é admirado por todos e sua presença na academia inspira alunos de todas as idades. Seu caminho até o mundial é um reflexo de sua determinação e paixão pelo karatê e temos certeza de que essa jornada até o Japão será mais um marco em sua história de conquistas. Para nós é uma honra tê-la como parte da nossa família Mushinkan”.
“Yama San – é assim que ela é chamada na academia Mushinkan – é uma karateca excepcional; focada, perseverante, com bons conhecimentos técnicos e sempre resiliente em melhorar seu nível técnico. Como pessoa, trouxe uma capacidade agregadora para todos os alunos Mushinkan, além de cuidar de cada detalhe para deixar a academia mais acolhedora e organizada. Enfim, é uma karateca que todo Sensei deseja ter em sua academia. Minha profunda admiração e gratidão, Yama San. Sucesso lá no Japão. Você já é uma vencedora só de ter conseguido chegar lá. Oss!!!”, completa o Sensei Carlos Rocha, seu avaliador na Mushinkan.
Sobre o estilo Shotokan
Shotokan (松涛館) ou xotocã é um dos estilos de caratê que surgiu dos ensinamentos ministrados pelo Sensei Gichin Funakoshi e por seu filho Yoshitaka Funakoshi. O repertório técnico do estilo foi baseado no do Shorin-ryu, mas, devido aos estudos empreendidos pelo filho do mestre e sua influência, várias técnicas foram incorporadas e/ou modificadas de modo a refletir o escopo almejado, que era o de valorizar mais o lado desportivo e físico como forma de promover o desenvolvimento pessoal.
Sensei Funakoshi em princípio não denominou o que ele ensinava de um estilo próprio, mas, antes de tudo, afirmava que ensinava caratê. Por outro lado, é certo que ele ensinava a arte marcial de acordo com sua visão e entendimento particulares sobre a mesma, mas isso seria explicado — também segundo o próprio mestre comentava — como uma consequência natural, pois vários professores ensinariam uma mesma disciplina de modos diferentes. Entretanto, alguns de seus alunos, como forma de o homenagear, manufaturaram uma placa com a inscrição Shotokan, eis que Shoto era a alcunha que o mestre assinava suas obras, pelo que o dojô passou a ser conhecido como ‘casa de Shoto’.
A despeito de outros mestres tentarem antes e em outros momentos, foi o estilo de mestre Funakoshi que logrou êxito em vencer as barreiras culturais opostas a Okinawa e difundir o caratê pelo resto do Japão, modificando nomes de técnicas e adaptando outras.
O Shotokan foi totalmente baseado no estilo Shorin-ryu,tanto que o criador era praticante desse estilo.O Shotokan foi criado para a correção de alguns detalhes e ocultar a influência chinesa por conta da rivalidade entre o Japão e a China, para ser bem recebido pela divulgação em Tóquio em 1921. (Fonte: Shotokan: Wikipedia)
Pesquisadores avaliaram parâmetros como a temperatura média da superfície da Terra, a cobertura de gelo e a acidez do oceano. Foto: FreePik.
A saúde do planeta pode atingir um ponto irreversível em poucos anos se não houver ações urgentes para mitigar a crise climática. Dos 35 parâmetros utilizados para monitorar as mudanças climáticas anualmente, como a temperatura média da superfície da Terra, a cobertura de gelo e a acidez do oceano, 25 atingiram recordes extremos no último ano. É o que indica análise publicada na revista científica BioScience na terça (8).
Elaborado por uma coalizão internacional liderada por cientistas da Universidade de Oregon, dos Estados Unidos, o documento conta com a participação de quatorze pesquisadores de doze instituições, incluindo a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O artigo mostra que os três dias mais quentes da história ocorreram em julho de 2024, com temperaturas médias globais diárias atingindo recordes na maior parte do ano.
Além de investigar o comportamento desses 35 sinais vitais da Terra ao longo dos últimos anos e identificar possíveis alterações, a equipe também sintetizou as principais tragédias ambientais que aconteceram nos últimos doze meses e que podem ter relação com o agravamento das mudanças climáticas – como as inundações no Rio Grande do Sul em maio.
Segundo o estudo, o número de mortes humanas relacionadas ao calor aumentou 117% nos Estados Unidos entre 1999 e 2023. Em 2022 e 2023, as altas temperaturas também contribuíram para a mortalidade em massa de animais marinhos em todo o globo. As políticas climáticas vigentes permitirão um aquecimento de 2,7°C até 2100 e cada 0,1°C adicional deve colocar cerca de 100 milhões de pessoas sob temperaturas extremas inéditas.
Em 2022, a queima de combustíveis fósseis, como gasolina, e os processos industriais representaram cerca de 90% das emissões de gases poluentes, enquanto mudanças no uso da terra, como o desmatamento, foram responsáveis por aproximadamente 10%. “Para atingir as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, é urgente substituir os combustíveis fósseis por fontes de energia mais limpas e renováveis”, recomenda Cássio Cardoso Pereira, um dos autores do estudo.
O pesquisador da UFMG observa que, no Brasil, a maior parte das emissões é oriunda do desmatamento e da agropecuária, então o foco do país deve ser frear o desmatamento, investir na agricultura e pecuária regenerativas e restaurar as áreas desmatadas. O levantamento também aponta que a perda anual de cobertura arbórea e o crescimento da população humana e de rebanhos contribuem para o aumento nas emissões de gases de efeito estufa.
O tema deve ser pauta da 29ª Conferência das Partes (COP-29) sobre Mudança Climática das Nações Unidas, que será realizada em novembro de 2024 em Baku, no Azerbaijão. O cientista avalia que a atual situação é crítica e que, sem mudança no cenário atual, não será possível manter o limite de aumento da temperatura global em 1,5ºC até 2050. “Já estamos nos aproximando dessa temperatura e podemos passar de 2°C em poucos anos, o que seria catastrófico, gerando pontos de não retorno para a Amazônia, por exemplo, o que só pioraria a situação ao longo prazo por conta do aumento das emissões”, explica.
Pereira avalia, contudo, que ainda há tempo para governos e sociedade agirem. “Não devemos ser pessimistas. Se reduzirmos as emissões e investirmos em estratégias de remoção do gás carbônico, como a restauração dos ecossistemas, podemos sim alcançar um cenário de emissões líquidas zero até 2050”, defende. Para contribuir com os avanços nessa área, o pesquisador pretende seguir investigando o papel da conservação e da restauração da biodiversidade na mitigação das mudanças climáticas.
(Fonte: Agência Bori)
O espetáculo ‘Um Dia, Um Rio’, com o Grupo 59 de Teatro, faz temporada no Sesc Bom Retiro a partir do dia 20 de outubro, com apresentações aos domingos, às 12h – sessão extra no feriado, dia 2/11, às 12h e no dia 8/11, sexta, às 10h. A montagem cênico-musical, dirigida por Fabiano Lodi, é inspirada em livro de Leo Cunha e André Neves voltado para a infância e que aborda, poeticamente, o desastre ambiental na Bacia do Rio Doce. A obra apresenta o lamento sensível e profundo de um rio indefeso completamente destruído ao ser invadido pela lama da mineração.
No palco, a história é apresentada na forma de um poema cênico conduzido pela música. A variedade de ritmos da cultura brasileira e o canto coral, além de instrumentos de percussão tocados ao vivo pelo próprio elenco, marcam a sonoridade do espetáculo, retomando a marca do Grupo 59 de ‘contar cantando’ e ‘cantar contando’.
As canções foram criadas pelo elenco junto aos diretores musicais Felipe Gomes Moreira e Thomas Huszar, a partir de trechos do livro e de algumas citações ao cancioneiro das festas populares brasileiras. O elenco, formado por Carol Faria, Fernando Vicente, Gabriel Bodstein, Nathália Ernesto e Jane Fernandes, o tempo todo em cena, interpreta a personagem Rio com sua voz própria e também os demais papeis do contexto ao redor (canoeiro, margem e outros).
A visualidade da peça é inspirada no folhear de um livro e a descoberta a cada página de outra ilustração contando uma parte diferente da história. O cenário, com formas angulares em madeira, se reconfigura frequentemente, como uma brincadeira que recupera o impacto das ilustrações do livro. Em contraponto, o elenco usa figurinos leves e sinuosos, combinando espaços, sensações e estados de espírito.
Sobre o Grupo 59 de Teatro
O Grupo 59 de Teatro é o encontro de 12 atrizes e atores formados pela Escola de Arte Dramática (EAD/ECA/USP). Desde a fundação, em março de 2011, realizou mais de 400 apresentações para um público estimado em mais de 70 mil espectadores. Recebeu o Prêmio APCA, Prêmio São Paulo de Teatro para Infância e Juventude e Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro. Fazem parte seu repertório montagens que foram sucesso de público e crítica, dirigidas por criadoras de destaque na cena teatral paulistana: O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá e Histórias de Alexandre, ambas dirigidas por Cristiane Paoli Quito; A Última História, dirigida por Tiche Vianna; Mockinpó – Estudo sobre um homem comum, dirigida por Claudia Schapira; e Terra à Vista, dirigida por Fabiano Lodi.
Sobre Fabiano Lodi – diretor
Fabiano Lodi é diretor teatral. Mestre em Teatro pela Unesp e graduado em Artes Cênicas pela Udesc. Participou do programa de aprimoramento técnico do Método Suzuki, no Japão, e de Viewpoints e Composição, em Nova York. Seus trabalhos recentes incluem: Rádio Cassandra (2022); C4V4L0 D3 TR014 (2021); Mercado Branco (2019) e Os Guardas do Taj (2018). Atualmente, é artista docente no curso técnico de Direção da SP Escola de Teatro, professor no curso de Pós-Graduação em Educação do IBFE-SP (Instituto Brasileiro de Formação de Educadores) e coordenador artístico dos projetos Jovem em Cena e Treinos Públicos.
Serviço:
Um Dia, Um Rio
Direção de Fabiano Lodi
De 20/10 a 10/11 | domingos, 12h – Dia 2/11, sábado, 12h | Dia 8/11, sexta, 10h
Local: teatro (297 lugares). Livre. Valores: R$12 (Credencial Plena), R$20 (Meia) e R$40 (Inteira). Crianças até doze anos: Grátis. Venda de ingressos disponíveis pelo app Credencial Sesc SP, no site sescsp.org.br/bomretiro ou nas bilheterias.
Estacionamento do Sesc Bom Retiro – (vagas limitadas): O estacionamento do Sesc oferece espaço para pessoas com necessidades especiais e bicicletário. A capacidade do estacionamento é limitada. Os valores são cobrados igualmente para carros e motos. Entrada: Alameda Cleveland, 529.
Valores: R$8 a primeira hora e R$3 por hora adicional (Credencial Plena); R$17 a primeira hora e R$4 por hora adicional (Outros).
Horários: terça a sexta das 9h às 20h; sábado das 10h às 20h e, domingo, das 10h às 18h. Importante: Em dias de evento à noite no teatro, o estacionamento funciona até o término da apresentação.
Sesc Bom Retiro
Alameda Nothmann, 185 – Campos Elíseos, São Paulo – SP
Telefone: (11) 3332-3600
Siga o @sescbomretiro nas redes sociais: Facebook | Instagram | Youtube
Fique atento se for utilizar aplicativos de transporte particular para vir ao Sesc Bom Retiro: É preciso escrever o endereço completo no destino, Alameda Nothmann, 185, caso contrário o aplicativo informará outra rota/destino.
(Fonte: Com Flávio Aquistapace/Assessoria de Imprensa Sesc Bom Retiro)
O Brasil alcançou mais um marco histórico no cenário internacional do turismo sustentável. Para a temporada 2024/2025, 49 locais — 38 praias e 11 marinas, estão aprovadas no prestigiado Programa Bandeira Azul. São destinos de seis estados brasileiros — São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Bahia, Alagoas e Ceará — reconhecidos pelo Júri Internacional do programa por atenderem rigorosamente critérios de qualidade da água, gestão ambiental e infraestrutura turística.
A ação posiciona o país como líder sul-americano em certificações ambientais de áreas costeiras. O ministro do Turismo, Celso Sabino, ressalta o esforço do Governo Federal na implementação de políticas públicas para estimular o turismo sustentável. “Este resultado expressivo é reflexo direto do comprometimento do Ministério do Turismo com a implementação de esforços coordenados para integrar práticas de sustentabilidade no desenvolvimento do setor, além de fortalecer as parcerias com o setor privado e a sociedade civil”, enfatizou.
O Ministério do Turismo, em conjunto com parceiros estratégicos, desempenha papel fundamental ao apoiar iniciativas de conscientização sobre a importância de proteger os ecossistemas costeiros. Esta atuação colaborativa permitiu que o Brasil ampliasse suas certificações de 42 para 49 locais, consolidando-se como uma nação que equilibra o turismo de alta qualidade com a preservação do meio ambiente.
A cerimônia oficial de entrega da Bandeira Azul será realizada no dia 1º de novembro, em Salvador, Bahia, onde representantes das praias e marinas premiadas estarão presentes. O evento simboliza a coroação dos conjuntos de esforços para transformar o Brasil em um exemplo de sustentabilidade global, valorizando suas belezas naturais e promovendo o turismo responsável.
O programa | O Programa Bandeira Azul, criado pela Fundação para a Educação Ambiental (FEE), é um dos mais respeitados selos de qualidade ambiental do mundo e exige que os locais aprovados cumpram e mantenham 34 critérios exigentes. As praias e marinas certificadas precisam demonstrar continuamente seu compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, fatores que tornam o Brasil uma referência global.
Veja os locais premiados no país:
LISTA DE PRAIAS APROVADAS:
Renovações:
Praia do Patacho, Porto de Pedras – AL
Praia de Paraíso, Guarajuba, Camaçari – BA
Praia da Viração, Salvador – BA
Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, Salvador – BA
Praia do Cumbuco, Caucaia – CE
Praia do Forno, Armação de Búzios – RJ
Praia da Azeda Azedinha, Armação de Búzios – RJ
Praia do Peró, Cabo Frio – RJ
Praia de Ubás, Iguaba Grande – RJ
Praia do Sossego, Niterói – RJ
Praia da Reserva, Rio de Janeiro – RJ (Trecho Nelson Mandela)
Prainha, Rio de Janeiro – RJ
Praia das Pedras de Sapatiba, São Pedro da Aldeia – RJ
Praia das Pedras de Itaúna, Saquarema – RJ
Praia do Estaleiro, Balneário Camboriú – SC
Praia do Estaleirinho, Balneário Camboriú – SC
Praia de Taquaras, Balneário Camboriú -SC
Praia de Piçarras, Balneário Piçarras – SC
Praia da Ponta do Jacques, Balneário Piçarras – SC
Praia de Quatro Ilhas, Bombinhas – SC
Praia de Mariscal, Bombinhas – SC
Praia da Conceição, Bombinhas – SC
Lagoa do Peri, Florianópolis – SC
Praia Grande, Governador Celso Ramos – SC
Prainha de Itá, Itá – SC
Praia da Bacia da Vovó, Penha – SC
Praia da Saudade, Penha – SC
Praia Grande, Penha – SC
Praia do Ervino, São Francisco do Sul – SC
Praia do Forte, São Francisco do Sul – SC
Praia Grande, São Francisco do Sul – SC
Praia da Saudade, São Francisco do Sul – SC
Praia do Tombo, Guarujá – SP
Indicadas pela primeira vez:
Praia de Tucuns, Armação de Búzios – RJ
Praia Lagunar Caiçara, Arraial do Cabo – RJ
Praia de Grumari, Rio de Janeiro – RJ
Praia Central, Balneário Piçarras – SC
Praia das Cordas, Governador Celso Ramos – SC
LISTA DE MARINAS APROVADAS:
Renovações:
Yacht Clube da Bahia, Salvador – BA
Marina Costabella, Angra dos Reis – RJ
Iate Clube de Santos, Angra dos Reis – RJ
Tedesco Marina, Balneário Camboriú – SC
Iate Clube de Santa Catarina, Florianópolis – SC
Marina da Conceição, Florianópolis – SC
Marina Itajaí, Itajaí – SC
Iate Clube de Santos, Guarujá – SP
Voga Marine, Ubatuba – SP
Marina Kauai, Ubatuba – SP
Indicada pela primeira vez:
Marina VillaReal, São Francisco do Sul – SC.
(Fonte: Ministério do Turismo – Governo do Brasil)
Uma das grandes alegorias para o estado político, cultural e social brasileiro, ‘Terra em Transe’, filme de Glauber Rocha, de 1967, é o ponto de partida do novo trabalho de Nuno Ramos e Eduardo Climachauska. Em formato de concerto sinfônico, ‘O Canto de Maldoror: Terra em Transe em Transe’ será apresentado no Theatro Municipal de São Paulo nos dias 18/10, às 20h, e 19/10, às 17h, com duração aproximada de 140 minutos (incluindo intervalo). A classificação é livre para todos os públicos e os ingressos variam de R$10 a R$66 (inteira).
“Em Cantos de Maldoror: Terra em Transe em Transe, os fluxos migratórios entre o som eletrônico que compusemos, a partitura acústica que o recriou, a execução orquestral e coral desta partitura e ainda a audição final do público, vários códigos se entrelaçam, se perdem e se reencontram, articulando-se ainda uma vez, criando novos parâmetros, numa espécie de teste de resistência, algo apocalíptico, de uma verdadeira obra-prima de finais dos anos 60: a trilha sonora original do filme Terra em Transe”, pontuam os responsáveis pela criação.
Junto com Nuno e Eduardo, o espetáculo contou com a colaboração de Piero Schlochauer e Rodrigo Morte para construir a orquestração, colocando em forma de música e som a concepção. Na ocasião, Terra em Transe em Transe terá a Orquestra Sinfônica Municipal sob regência de Guga Petri e o Coro Lírico Municipal sob regência de Érica Hindrikson. A concepção cenográfica é de Laura Vinci e a iluminação, de Wagner Antônio.
O concerto estrutura-se a partir do percurso de Paulo Martins, a personagem central do filme, interpretado, junto aos demais personagens, pelos solistas Georgette Fadel, Marat Descartes e Marcelo Cabral. Dessa maneira, a obra é dividida: quatro ‘pitches’, ou afinações diferentes, a) Presente (Pitch – 12); b) Passado Vieira (Pitch – 16); c) Delírio (Pitch normal) e d) Passado Diaz (Pitch + 12), que vão deformando a sonoridade e o tempo em um deslizar contínuo. Além de Fadel, Descartes e Cabral, o espetáculo terá Marcela Lucatelli como solista.
O cenário é produzido por Laura Vinci e Wagner Antônio e consiste em quatro pêndulos que vibram em velocidades diferentes, acompanhando os ‘pitches’. A ideia é que esses pêndulos entrem em cena como uma forma de materializar o tempo através de uma rigorosa coreografia.
Outro aspecto do concerto é o Coro de Maldoror criado a partir dos improvisos de Juçara Marçal, em chicote ou aboio, retrabalhados até formar o material que o Coro Lírico Municipal cantará. A partir desta profusão sonora, estética e política, essa obra é uma tentativa de acessar essa estranha perda contemporânea da posição relativa entre personagens, forças e corpos.
Sobre os criadores:
Nuno Ramos é pintor, desenhista, escultor, escritor, cineasta, cenógrafo e compositor e participou da Bienal de Veneza de 1995, onde foi o artista representante do pavilhão brasileiro, e das Bienais Internacionais de São Paulo de 1985, 1989, 1994 e 2010. Em 2006, recebeu, pelo conjunto da obra, o Grant Award da Barnett and Annalee Newman Foundation.
Eduardo Climachauska é artista visual, compositor, ator e cineasta. Nos últimos trinta anos trabalhando solo ou em parceria, tem dirigido e atuado em filmes, vídeos e peças teatrais, realizado instalações, performances e trabalhos em diferentes meios e suportes, exposições em museus, instituições culturais, galerias de arte no Brasil e no exterior e gravado álbuns autorais de música, além de ter composições gravadas por outros artistas, realizado direção de arte, cenários e figurinos para teatro e dado aulas e palestras. Trabalha e reside em São Paulo.
Serviço:
O Canto de Maldoror: Terra em Transe em Transe
Theatro Municipal – Sala de Espetáculo
ORQUESTRA SINFÔNICA MUNICIPAL
CORO LÍRICO MUNICIPAL
Nuno Ramos e Eduardo Climachauska, concepção e criação
Piero Schlochauer e Rodrigo Morte, orquestração
Guga Petri, regência
Érica Hindrikson, regência do Coro Lírico Municipal
Georgette Fadel, Marcela Lucatelli e Marat Descartes, solistas
Laura Vinci, concepção cenográfica
Wagner Antônio, iluminação
Duração aproximada 140 minutos (com intervalo)
Classificação livre para todos os públicos
Ingresso de R$10 a R$66 (inteira).
(Fonte: Com André Santa Rosa/Assessoria de imprensa do Theatro Municipal)