Francisco promoveu o Sínodo para a Amazônia, além de outras iniciativas que priorizaram a questão ambiental


São Paulo
O Parque Augusta, localizado no centro da cidade de São Paulo, recebe desde sábado (9) a 13ª Mostra 3M de Arte, com o tema Interespécies: Cruzando Mundos. A exposição, gratuita, é formada por obras de sete artistas, entre eles cinco indígenas, e estará aberta para visitação até o dia 8 de dezembro. A curadoria desta edição é de Aline Ambrósio com realização e idealização da Elo3.
Ernesto Neto, escultor e artista plástico premiado internacionalmente, expõe dois mundos entrelaçados entre as culturas afro e indígena. A escultura de contemplação imersiva Teia do bicho tempo, quark! apresenta uma trama entre algodão, crochê, bambu, terras e plantas, remetendo à ancestralidade brasileira e a ideais religiosos.
Karola Braga, um dos artistas selecionados pelo edital da 13ª Mostra 3M de Arte, criou a instalação sensorial Iapoti’kaba, uma espiral de aromas que captura o ciclo vital da jabuticabeira. A obra reflete a conexão entre vida e morte e traz memórias de infância da artista, quando a jabuticabeira era uma descoberta e um refúgio.
Luana Vitra, artista plástica e performer, retrata na escultura Ferramenta para o Fim da Fome a relação entre povos e espécies, usando minerais, ferro e bronze. A obra investiga a conexão emocional com paisagens de parques. A artista expôs na última Bienal de São Paulo.
Mônica Ventura, também vencedora do edital da 13ª Mostra 3M de Arte, apresenta Raia, uma instalação em escala feita de bambu e terra. A obra convida o visitante a refletir sobre as inter-relações, os espaços ocupados e suas funcionalidades, explorando possibilidades de construção de novos lugares.
Olinda Tupinambá, artista indígena da Bahia, exibirá o Projeto Kaapora, seis esculturas feitas com materiais do reflorestamento de sua região natal, como enxadas e martelos. As obras propõem reflorestar o imaginário e refletir sobre o desmatamento. Uma das peças envolve a colaboração dos povos indígenas Guarani Mbya da Aldeia Kalipety (Terra Indígena Tenonde Porã).
Ziel Karapotó, artista indígena, participará da abertura da Mostra 3M de Arte, destacando-se na cosmologia ao ativar as obras de Olinda Tupinambá em um ritual místico. A apresentação estabelecerá conexões entre as culturas indígenas e as diásporas africanas.
MAHKU (Movimento dos Artistas Huni Kuin), criou no Parque Augusta a Casa Kaxinawá Huni Kuin, cujo acervo inclui cerâmica, pinturas de Manku e a escultura da Cobra-Grande. A instalação, com quatro metros de diâmetro, promove a desaceleração do tempo e a conexão com outros cosmos. Os visitantes podem contemplar e imergir imersos na temporalidade indígena para momentos de repouso e reflexão.
Serviço:
Mostra 3M de Arte – São Paulo
Local: Parque Augusta – Rua Augusta, 200 – Consolação, São Paulo – SP,
De 9 de novembro a 8 de dezembro
Entrada gratuita
Site.
Sobre a Elo3
Há 20 anos a Elo3 tem sido líder na transformação social, democratizando o acesso à arte e à cultura em 179 cidades brasileiras. Com projetos inovadores em exposições, fotografia, literatura e educação, a organização alcançou mais de 6 milhões de pessoas e distribuiu 138 mil livros. Destacam-se eventos como a exposição Santos Dumont Designer e a Mostra 3M de Arte, juntamente com iniciativas educativas como Retratos da Terra e a Jornada Sabiá de Leitura. A Elo3 oferece à sociedade projetos questionadores, inovadores e transformadores, como a Mostra 3M de Arte. Conheça mais sobre a Elo3 no perfil no Instagram ou no site.
(Com Gabriel Aquino/Agência Lema)
Mostra ‘Das paisagens, dessas que vêm aos lábios’, com Maria Andrade e Raquel Garbelotti na Galeria Marilia Razuk. Fotos: Filipe Berndt.
A Galeria Marilia Razuk apresenta a exposição ‘Das paisagens, dessas que vêm aos lábios’, com Maria Andrade e Raquel Garbelotti com curadoria de Galciani Neves. A mostra propõe um diálogo entre trabalhos de Maria Andrade e Raquel Garbelotti e seus processos, que lidam com distintas ideias de paisagem contemporaneamente. Das paisagens, dessas que vêm aos lábios destaca as singularidades de poéticas das duas artistas, ao passo que acentua como a paisagem ou até mesmo o meio ambiente, algo que a princípio seria externo, se torna uma instância que atravessa nosso ser, nosso corpo e atua intensamente na percepção que temos de mundo.
A curadora Galciani Neves destaca como o espaço expositivo vai evidenciar os diferentes suportes, pesquisas e materialidades de Maria e Raquel, e como os relatos de paisagens criados pelas artistas se entrelaçam.
Enquanto Maria Andrade utiliza a pintura como linguagem majoritária, na qual pinta paisagens inventadas de sua memória, numa interlocução entre consciente e inconsciente, pois ao mesmo tempo que há referências visuais de lugares visitados, como sua última residência artística em Marrocos, e a paisagem do interior de Minas Gerais, local que a artista tem um sítio, o processo de criação da artista, se dá com imagens que surgem rapidamente na tela, num fluxo quase imediato dos gestos que constituem suas pinturas, característica marcante na obra de Maria.
Raquel Garbelotti, por sua vez, concentra-se na pesquisa em que revivencia os processos dos jardins modernistas de Burle Marx e os displays de Lina Bo Bardi. Seus trabalhos também atravessam temas como a do mito de Sísifo e a Pedra. A artista se vale também de processos de deslocamentos de elementos da paisagem para o espaço expositivo.
Outros trabalhos perfazem o trajeto do maior dos mitos – o das grandes navegações e suas conquistas. Estas são rememoradas na exposição em esculturas/fragmentos de uma paisagem oceânica ancorada na Modernidade. Os trabalhos apresentados materializam algo entre aquilo que foi plantado/planejado e o que foi finalmente colhido/apresentado, quer seja no mar, na terra ou nas grandes altitudes.
Arquitetos e artistas que colaboraram com os projetos de Raquel Garbelotti: Murillo Paoli, Giovanna Cruz Durão e Diego Kern Lopes.
Serviço:
Das paisagens, dessas que vêm aos lábios, de Maria Andrade e Raquel Garbelotti
Curadoria Galciani Neves
Exposição: 26/out – 18/dez/2024
Local: Galeria Marilia Razuk – Sala 1
Rua Jerônimo da Veiga, 131 – Itaim Bibi, São Paulo, SP
Segunda à sexta, das 10h30 às 19h; sábado das 11h às 16h
Entrada gratuita
https://www.galeriamariliarazuk.com.br
www.instagram.com/galeriamariliarazuk/.
(Com Erico Marmiroli/Marmiroli Comunicação)
Na semana em que se celebra o Dia da Consciência Negra, Indaiatuba recebe um espetáculo que promete encantar e educar: ‘O Tesouro da África’. Com sessões gratuitas no dia 24 de novembro, às 14h e 15h, no Bosque do Saber, a peça convida o público a uma jornada mágica pelo continente africano, celebrando sua rica herança cultural e histórica.
Repleta de humor, música e aventura, a história segue Jafari e seus amigos em busca de um lendário tesouro. Durante a jornada, eles não apenas desvendam mistérios, mas também aprendem lições sobre respeito, igualdade e orgulho de suas raízes. É uma mensagem poderosa de amor e união, perfeita para crianças e famílias, e um convite à reflexão sobre a importância da diversidade e do reconhecimento das contribuições africanas para a nossa sociedade.
O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, homenageia Zumbi dos Palmares, líder da resistência negra contra a escravidão no Brasil. A data é um momento crucial para reconhecer as lutas e conquistas da população negra, promovendo discussões sobre igualdade racial e valorização cultural. “O Tesouro da África” surge como uma oportunidade especial para fortalecer essa conscientização por meio da arte, tocando corações e mentes com sua narrativa emocionante e educativa.
O projeto é patrocinado pela MANN+HUMMEL, com produção da Lumax Produções e apoio da Favorita Cultura & Esporte.
Serviço:
Peça teatral O Tesouro da África
Data: 24 de novembro de 2024
Horários: Sessões às 14h e 15h | Local: Bosque do Saber – Rua João Batista D’Alessandro, 610, Jardim do Sol, Indaiatuba – SP
Entrada gratuita
Ficha técnica:
Elenco: Diana Valentim, Gustavo Santana, Meire Moraes, Edivaldo Zanotti
Texto: Meire Moraes
Direção: Edivaldo Zanott
Produção Executiva: Fabiana Signoreto e Ewerton Silvino
Design Gráfico: Otávio Nascimento
Social Mídia: Viviane Nali
Direção Geral: Meire Moraes.
(Com Ewerton Silvino/Lumax Produções)
Sistema é referência no tratamento de água e terá sua capacidade ampliada em 50% para atender as demandas da crescente população. Foto: Eliandro Figueira.
O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (SAAE) de Indaiatuba, município da Região Metropolitana de Campinas, comemorou na manhã de terça-feira (12) o aniversário de 50 anos do Sistema de Abastecimento, inaugurado em 1974. O empreendimento incluía a construção da primeira Estação de Tratamento de Água de Indaiatuba na Vila Avaí (ETA I), a Estação de Captação no rio Capivari-Mirim, uma adutora de água bruta, dois reservatórios de água tratada (sendo um deles a ‘Taça’, símbolo do SAAE por muitos anos) e um novo sistema de distribuição. A Estação foi palco da celebração, que também homenageou os colaboradores que durante esses 50 anos vêm mantendo esse sistema de abastecimento funcionando e levando água de qualidade para a população de Indaiatuba.
A festividade foi eternizada com a inauguração de placas comemorativas pelo cinquentenário da Estação e em homenagem a todos os funcionários que fizeram parte dessa história. Dentre as autoridades presentes, estavam o prefeito Nilson Gaspar, o prefeito eleito Dr. Custódio Tavares, o superintendente do SAAE Pedro Claudio Salla e os vereadores Leandro Pinto, Hélio Ribeiro, Luiz Alberto Pereira (Cebolinha) e Alexandre Peres. Representando os funcionários, estavam João Binelli (Diretor do Departamento de Tratamento e Manutenção), Vagner Roberto Murgia (Agente de Manutenção), Herik Fernando Magri da Costa (Técnico em Controle de Qualidade), Thiago Dutra (Técnico em Sistemas de Saneamento), Patricia Rodrigues da Silva (Técnico em Controle de Qualidade), Miguel Rocha de Oliveira (Agente de Saneamento), Fernanda Aparecida Leme (Técnico em Controle de Qualidade) e Caio Antonio do Amaral Sampaio (Engenheiro da Autarquia), entre outros servidores.
O atual superintendente Pedro Salla assumiu seu primeiro mandato em 1979 e participou ativamente de todos os capítulos dessa história. Ele lembrou de episódios marcantes do passado e reforçou a importância e resiliência da ETA I: “Ela suportou e tem suportado uma carga muito acima de sua capacidade. É uma Estação muito boa que conta com pessoas muito capacitadas para operar esse sistema”.
O vereador Alexandre Peres é filho de Wanderley Peres, superintendente do SAAE nas décadas de 1970 e 1980. Alexandre, que também ocupou a superintendência da autarquia, lembrou com alegria de sua infância, quando “corria nos corredores da ETA I” enquanto acompanhava o pai em sua agenda administrativa. “Outras ETAs serão construídas na nossa cidade, mas a Estação de Tratamento de Água da Vila Avaí sempre será a ‘menina dos olhos’ de Indaiatuba”, afirmou o vereador.
Durante a administração do prefeito Nilson Gaspar, que também ocupou a superintendência do SAAE, foi inaugurada a represa do rio Capivari-Mirim, marco na disponibilidade hídrica do município. O prefeito refirmou seu orgulho em fazer parte do planejamento e, principalmente, execução de diversas obras de saneamento de nossa cidade. Lembrou também dos momentos de estresse hídrico, como em 2014, quando a ETA I demonstrou sua resiliência e eficiência.
O prefeito eleito Dr. Custódio Tavares agradeceu a todos os funcionários e se disse ansioso para trabalhar ao lado do SAAE em prol da população de Indaiatuba.
HISTÓRIA
A história da distribuição de água na cidade de Indaiatuba nos leva ao início do século XX, com a instalação de torneiras públicas espalhadas pelo perímetro urbano do povoado. Na década de 1930 se inicia a captação de água na represa do Cupini.
O SAAE iniciou suas atividades em 1970 e em 1971 as obras do novo Sistema de Abastecimento tiveram início. Na época Indaiatuba tinha 36 mil habitantes. A inauguração do sistema se deu no dia 11 de novembro de 1974. Com a nova Estação, Indaiatuba tinha pela primeira vez água tratada para uso de sua população, iniciando uma nova era na qualidade de vida do município.
O projeto do novo sistema inaugurado em 1974 previa o abastecimento da cidade até 1990, para uma população de aproximadamente 64 mil habitantes. Entretanto, no final da década de 1980, Indaiatuba já tinha 100 mil habitantes. Por isso em 1986 a Estação foi ampliada junto com o novo sistema de captação de água do Cupini/Morungaba.
Uma segunda ampliação aconteceu em 2004, quando cidade já somava 150 mil habitantes. A obra aumentou em 56% a capacidade de tratamento da Estação e comemorou seus 30 anos de funcionamento. Na época, já haviam mais duas estações de tratamento para atender outras regiões que estavam se desenvolvendo.
Nos últimos anos esse sistema passou por modernização, informatização e ampliações importantes, tendo destaque para a construção da barragem do rio Capivari-Mirim, que regularizou a vazão de captação do rio e reservatórios regionais importantes que trouxeram segurança hídrica para a região.
Hoje a ETA I é responsável pelo abastecimento de toda Zona Norte da cidade e trata as águas das represas do rio Capivari-Mirim (no Parque do Mirim), Cupini e Morungaba (no Museu da Água). Junto a esse sistema, atualmente existe um robusto sistema de reservação com 31 reservatórios espalhados pela região.
A cada dia a Estação se prova eficiente e de importância vital para a segurança hídrica de Indaiatuba, mesmo em momentos de severa estiagem. Em breve, a Estação passará por uma nova expansão que sua capacidade de tratamento em 50%.
(Com Matheus Kleim/SAAE Indaiatuba)
Com o lançamento de ‘Dissimulados’, o Instituto de Pesquisa do Risco Comportamental (IPRC Brasil) leva o melhor das histórias de detetives ao estilo Sherlock Holmes para o ambiente corporativo e desvenda os bastidores de casos reais de corrupção, desvio de ativos, importunação sexual, manipulação de resultados, discriminação, vazamento de informação e assédio moral em empresas brasileiras. Escrito por Lena Aranha e Rema Aranha e coordenado por Mario Silva Jr., o livro tem como base mais de 5.500 entrevistas investigativas realizadas pela S2 Consultoria, empresa especializada em gestão de riscos e ética corporativa. Ao longo das páginas, dilemas morais são transformados em uma narrativa repleta de suspense, onde ficção e realidade se encontram para expor os desafios de manter a integridade no mundo dos negócios.
Nesse novo expoente do gênero Romance de Compliance, cada capítulo é construído como um quebra-cabeça. Assim, o leitor é levado a desvendar traições inesperadas, motivações ocultas e as consequências devastadoras de decisões mal calculadas, acessando todo o caminho percorrido pela equipe de investigação.
A leitura não só diverte, mas também inspira a reflexão sobre as falhas de caráter que podem corroer as organizações por dentro. Com a novidade, o IPRC mostra que a busca pela verdade e pela integridade pode ser uma jornada repleta de reviravoltas e desafios inesperados. Ao expor a dimensão humana por trás de cada erro, os autores possibilitam entender as motivações e os desafios pessoais de cada indivíduo envolvido.
Dissimulados representa um mergulho essencial para quem deseja compreender os contrastes do compliance, seja como entretenimento ou como validação da importância da honestidade em todos os contextos. Um convite para que gestores, líderes, estudantes de áreas como direito e administração e amantes de ficção e não-ficção, reiterem o papel da ética como pilar inegociável no sucesso pessoal e profissional.
Ficha técnica
Livro: Dissimulados – 7 histórias reais de compliance investigativo
Autores: Lena Aranha, Rema Aranha, e Mario Silva Jr. (coordenador)
ISBN: 978-6598370336
Páginas: 384
Preço: R$79,90
Onde encontrar: Amazon
Sobre os autores:
Rema Aranha é formada em Artes Plásticas, tradutora e escritora. É coautora de Doce ilusão (2021) e Doce veneno (2024), publicados pelo IPRC Brasil.
Lena aranha é pedagoga (PUCSP), fonoaudióloga (College of Speech Therapy, Londres), especialista em Linguística Aplicada (PUCSP), tradutora e ghostwriter. É coautora de Doce ilusão (2021) e Doce veneno (2024), publicados pelo IPRC Brasil.
Mario Silva Jr. (coordenador e prefaciador) é administrador com MBA em Logística Empresarial e o primeiro brasileiro certificado pela Associação Internacional de Entrevistadores. É coordenador de Doce ilusão (2021) e Doce veneno (2024), publicados pelo IPRC Brasil. É coautor de Manual do Entrevistador Investigativo Moderno.
Sobre o IPRC Brasil
O Instituto de Pesquisa do Risco Comportamental (IPRC Brasil) atua de forma independente e pioneira nos estudos sobre o risco comportamental humano nos contextos social e corporativo brasileiro. Com a missão de ajudar a identificar, interpretar e classificar os diversos fatores que resultam em desvios de conduta comportamental, desenvolve soluções para capacitar e certificar especialistas, auxiliando na construção de uma sociedade mais ética, justa e pautada por valores morais sólidos.
Redes sociais: Site | LinkedIn | YouTube | Instagram | Facebook.
(Com Luiza Marques Pereira/LC Agência de Comunicação)