Francisco promoveu o Sínodo para a Amazônia, além de outras iniciativas que priorizaram a questão ambiental


São Paulo
O M0nster.l4b é um encontro afetivo de saberes e práticas que tem como horizonte expandir as políticas do performativo e da imagem e gerar novas possibilidades de ação no travestismo. O duo de artistas espanhóis, Lu Chieregati e Feña Celedón, que atua na interseção entre arte, tecnologia e cultura digital, conduz no Sesc Avenida Paulista duas atividades: Saberes Drag e Baile das Máscaras na segunda quinzena de janeiro.
A prática artística deles baseia-se na experimentação dos elementos que compõem a prática de Drag, reconhecendo um conjunto de ferramentas e procedimentos.
Saberes Drag é um workshop pensado para todas as pessoas que querem brincar e experimentar os papéis de gênero. É uma primeira abordagem para encontrar uma identidade mais livre e autêntica. A atividade acontecerá de 21 a 24 de janeiro, terça a sexta, das 18h30 às 21h30. Ingressos a partir de R$9. Inscrições online no dia 4 de janeiro, às 15h.
Já o ‘Baile das Máscaras’ é uma peça coreográfica criada por M0nster.L4b, que estreou no Festival Grec 2024, em Barcelona. A performance explora as máscaras como objetos de possessão, conduzindo o público por um percurso em que diferentes corpos dão vida a cada máscara, atribuindo novos significados. A intervenção acontecerá no dia 30 de janeiro, quinta, das 19h às 20h.
Confira mais detalhes:
Aula espetáculo | Saberes Drag
De 21 a 24 de janeiro de 2025 | terça a sexta, das 18h30 às 21h30
Local: Arte II (13º andar)
Classificação indicativa: 18 anos
Ingressos: R$30 (inteira), R$15 (Meia) e R$9 (Credencial plena). Inscrições online a partir de 4/1, 15h, para Credencial Plena, e 5/1, 15h, para público em geral.
Intervenção | Baile das Máscaras
Dia 30 de janeiro de 2025 | quinta, das 19h às 20h
Local: Arte II (13º andar)
Classificação indicativa: 16 anos
Grátis | Sujeito à lotação.
SESC AVENIDA PAULISTA
Avenida Paulista, 119, Bela Vista, São Paulo, SP
Fone: (11) 3170-0800
Transporte público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade: terça a sexta, das 10h às 21h30; sábados, das 10h às 19h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30.
(Com Fernanda Porta Nova/Assessoria de Imprensa Sesc Avenida Paulista)
Esquerda à direita, acima: detalhes do espaço do Jardim das crianças (Foto: Casa Mário de Andrade); Frente do museu (Foto: André Hoff). Esquerda à direita, abaixo: detalhes do espaço para o painel colaborativo (Foto: Casa Mário de Andrade); detalhes do espaço do Jardim das crianças (Foto: Casa Mário de Andrade).
A Casa Mário de Andrade inaugura em 18 de janeiro o Jardim das Crianças, um espaço arborizado para crianças da primeira infância e seus cuidadores para vivências lúdicas com as artes, além de um painel colaborativo que estimulará os visitantes a usarem toda a expressão artística.
A partir de 18/1, às 11h, no Jardim das Crianças, pequenos na primeira infância e seus cuidadores poderão brincar num ambiente arborizado e ter contato com diversas linguagens artísticas de maneira lúdica. E para quem não é mais criança, mas quer um refúgio na cidade desvairada, também pode aproveitar o Jardim de terça a domingo, das 10h às 17h30. Serão disponibilizados trocador, além de ambiente para esquentar mamadeira e refeição para os bebês.
O Jardim das Crianças, novo local aberto dentro do museu, foi inspirado nos Parques Infantis criados pela gestão de Mário de Andrade no Departamento de Cultura da Cidade de São Paulo (1935-38), espaços para crianças a partir de três anos que complementavam a educação formal por meio das artes, do esporte, alimentação e até de tratamentos médicos para os filhos e filhas da classe operária de São Paulo da época.
O Jardim das Crianças também receberá as atividades do Projeto Quintal, idealizado pelo Núcleo de Ação Educativa dos Museus-Casas de São Paulo e lançado em outubro de 2024, do qual a Casa Mário de Andrade faz parte junto com a Casa Guilherme de Almeida e a Casa das Rosas.
O museu, próximo ao metrô Marechal Deodoro, na Barra Funda, traz mais uma novidade para 2025. O projeto Ateliê do Mário estreia em 18 de janeiro, das 10h às 17h30, onde o público é convidado a contribuir em intervenções artísticas usando a criatividade e estimulando o sentido de coletividade.
Nesta primeira ação, aberta de 18/1 a 28/2, será criado um painel colaborativo com o tema ‘O Carnaval e a cidade de São Paulo’, localizado na área de convivência, no qual os visitantes poderão manifestar suas sensações, vivências e relação com a festa popular e a cidade de São Paulo. Após a atividade, os participantes podem acessar, por um QR Code, um formulário com os dados de contato, pois após o período da intervenção, o painel será publicado nas redes da Casa Mário de Andrade com o nome dos artistas.
Saboreie um café no museu
No térreo da Casa Mário de Andrade, os frequentadores podem fazer uma pausa durante a visita às exposições, sala de pesquisa e Jardim das Crianças, para saborear alguns dos pratos oferecidos pelo Caffé Ristoro, como o bolo de doce de leite com lascas de amêndoas e as famosas focaccias de tomate (opção vegana) e alcachofra. Já entre as bebidas quentes, os destaques estão para o cappuccino, café expresso e chocolate quente. Vale a pena conhecer.
Serviço:
Programação gratuita
INAUGURAÇÃO DO JARDIM DAS CRIANÇAS
Sábado, 18 de janeiro, às 11h
Público-alvo: crianças de 0 a 7 anos e cuidadores.
PROJETO ATELIÊ DO MÁRIO TRAZ O PAINEL COLABORATIVO ‘O CARNAVAL E A CIDADE DE SÃO PAULO’
Diariamente, de 18 de janeiro a 28 de fevereiro, das 10h às 17h30
Público-alvo: livre
Local: área de convivência do museu
CAFFÉ RISTORO – UNIDADE CASA MÁRIO DE ANDRADE
Terça a domingo, das 10h às 18h
Funcionamento do museu: terça-feira a domingo, inclusive feriados, das 10h às 17h30 com permanência até às 18h
Endereço: Rua Lopes Chaves, 546 – Barra Funda
Contato: (11) 4096-9900 – ramal 9854 ou pelo e-mail disponível no site
Acessibilidade: rampas de acesso, placas em Braille nas portas, elevador, piso podotátil e banheiros adaptados para pessoas com deficiências
Programação gratuita.
SOBRE A CASA MÁRIO DE ANDRADE
A Casa Mário de Andrade funciona no endereço da antiga casa do escritor Mário de Andrade, um dos principais mentores do modernismo brasileiro e da Semana de Arte Moderna de 1922. O Museu abriga uma exposição permanente, que é aberta à visitação, com objetos pessoais do modernista, além de documentos de imagem e áudio relacionados à sua trajetória. A instituição também realiza uma intensa programação de atividades culturais e educativas. A Casa Mário de Andrade é da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo e gerenciada pela Poiesis.
SOBRE A POIESIS
A Poiesis é uma Organização Social de Cultura que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.
(Com Gabriel Fabri/FSB Comunicação)
De 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre (@companhiabipede) apresenta uma releitura com uma abordagem farsesca de ‘A Gaivota’, um dos maiores clássicos de Anton Tchekhov, explorando ao máximo tanto a potência cômica do texto quanto a poética. A temporada será realizada no Teatro Itália, na República, em São Paulo. Os ingressos custam a partir de R$35,00 e estão sendo vendidos pela plataforma Sympla.
A história de ‘A Gaivota’ se passa durante o verão russo em uma propriedade rural e gira em torno de Trepliov, um jovem aspirante a escritor que busca reconhecimento para sua nova obra. Sua expectativa, no entanto, é frustrada pela reação de sua mãe, Arkádina, uma diva do teatro clássico. Esse conflito desencadeia uma série de fricções e tensões familiares, abordando temas como triângulos amorosos, a frieza nas relações familiares, o desencanto da juventude perdida e a dura realidade dos conflitos geracionais.
Escrita em 1895, ‘A Gaivota’ vai além de uma simples representação da vida e da sociedade russa do século XIX. A obra aborda temas profundamente humanos que continuam sendo relevantes até hoje. A peça explora as complexas relações familiares e os conflitos geracionais, especialmente entre mãe e filho. A relação entre Trepliov e Arkádina reflete as tensões entre as expectativas da geração mais velha e os sonhos da geração mais jovem. Conflitos que se manifestam em muitas situações familiares e sociais, onde as pressões e expectativas familiares frequentemente entram em colisão com os desejos e aspirações individuais.
Com uma abordagem inovadora, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre revista o clássico em uma versão que mistura dramaticidade, palhaçaria, bufonaria e música ao vivo executada pelos próprios atores. A montagem cria um espaço para o riso melancólico e, ao mesmo tempo, provoca uma reflexão profunda sobre a função da arte e o papel do artista na sociedade contemporânea.
Sob a direção de Felipe Sales, a montagem consegue unir a profundidade emocional do texto original com questões contemporâneas, mostrando a universalidade dos temas tratados por Tchekhov. Em uma era marcada por rápidos avanços tecnológicos e mudanças sociais, muitos jovens enfrentam a sensação de perda, falha e dificuldades em atingir as expectativas de sucesso ou reconhecimento. Isso torna ‘A Gaivota’ uma obra que reflete de maneira aguçada essa realidade moderna.
A peça também revela como a comédia e a tragédia podem coexistir, em um equilíbrio entre humor e melancolia, uma característica que, em sua abordagem original, influenciou o desenvolvimento do teatro moderno. ‘A Gaivota’ é uma obra que atravessa gerações e contextos históricos, pois lida com questões fundamentais: a busca pelo sentido da arte, os conflitos de gerações, as desilusões da juventude e a complexidade das relações humanas. E segue sendo uma das obras mais discutidas e lidas da dramaturgia mundial, não apenas por sua importância histórica no Teatro de Artes de Moscou, mas também pelos temas universais que aborda.
Com a releitura de ‘A Gaivota’, a Cia. Bípede de Teatro Rupestre apresenta um espetáculo que mistura a profundidade emocional de um clássico com a inovação e a irreverência do teatro contemporâneo, com reflexões sobre a condição humana, os sonhos e as desilusões, celebrando o teatro e sua eterna relevância. Informações: www.instagram.com/companhiabipede.
Ficha Técnica – Texto: Anton Tchekhov. Tradução: Rubens Figueiredo. Encenação: Felipe Sales. Direção musical: Verônica Agnelli. Elenco: Alana Oliveira, Alexandre Ogata, Cristiano Kozak, Felipe Sales, Gustavo Zevallos, Leonardo Milani, Mariana Matanó, Nanda Versolato, Renata Xá e Thiago Winter. Cenografia: Cristiano Kozak. Adereços: Madalena Marques. Figurino: Mariana Matanó. Iluminação: Thiago Winter. Direção de Produção: Felipe Sales. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini de Souza. Realização: Companhia Bípede de Teatro Rupestre.
Teaser: https://www.youtube.com/watch?v=D-tfio3CT7g.
Serviço:
A Gaivota, com Cia. Bípede de Teatro Rupestre
Sinopse: A história de Anton Tchekhov se passa em uma propriedade rural durante o verão russo. Trepliov, um jovem aspirante a escritor, decide apresentar para sua família sua mais nova obra. No entanto, suas expectativas são quebradas pela reação de sua mãe, Arkádina, uma verdadeira prima donna do teatro clássico. Essa frustração desencadeia uma série de fricções entre as personagens e dessa convivência, as mais diversas questões aparecem: triângulos amorosos; a frieza nas relações familiares; o desencanto da juventude perdida e diversos conflitos geracionais. A montagem da Cia Bípede de Teatro Rupestre revisita este clássico e traz à tona a comicidade do texto através do jogo cênico, que combina o teatro dramático com elementos da palhaçaria, da bufonaria e quebras musicais. Duração: 120 minutos com intervalo de 15 minutos.
Classificação indicativa: acima de 14 anos
Quando: de 15 de janeiro a 19 de fevereiro de 2025, às quartas-feiras, às 20h
Onde: Teatro Itália – Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália – Subsolo, República, São Paulo, SP
Ingressos: R$70,00 (inteira), R$35,00 (meia-entrada)
Link para compra de ingressos: https://bileto.sympla.com.br/event/99839/d/285305/s/1949223
Capacidade: 290 lugares
Acessibilidade: elevadores, rampa de acesso, banheiros acessíveis, assentos exclusivos para cadeirantes
Estacionamento: Estacionamento pago no local
Bilheteria presencial: Teatro Itália – Avenida Ipiranga, 344 – Edifício Itália – Subsolo, República, São Paulo, SP.
(Com Luciana Gandelini Assessoria de Imprensa)
O mercado de luxo, antes dominado por marcas ocidentais, está se deslocando para a Ásia, transformando os países do BRICS em novos polos de criação e consumo de moda. Hoje, marcas emergentes desses mercados somam mais de 200 bilhões de euros em valor.
A China, maior exportadora de roupas do mundo, produziu 30 bilhões de peças em 2019, representando 35% das exportações globais. Já na Rússia, o mercado de luxo cresce até 8% ao ano. O Brasil também se consolida, liderando exportações de algodão e investindo em design sustentável.
A participação brasileira no BRICS + Fashion Summit, realizado em Moscou, fortaleceu o setor, que emprega mais de 1,34 milhão de pessoas e conta com 4 mil fábricas de calçados. Marcas de designer nacionais, como a Maison Revolta, brilharam na passarela russa trazendo visibilidade para iniciativas ambientais e sociais. “O evento potencializou a moda brasileira globalmente. Nosso algodão regenerativo e couro certificado mostram que é possível unir alta qualidade e responsabilidade ambiental”, afirmou Rogério Vasques, designer brasileiro fundador da Maison Revolta e ex-braço direito de Karl Lagerfeld, cujo trabalho é focado em materiais de menor impacto ambiental.
Outro marco do evento foi a criação da Federação Internacional de Moda dos BRICS, unindo associações de mais de 50 países para impulsionar conexões internacionais, sustentabilidade e novas oportunidades. “É hora de valorizar mercados menos explorados e abrir espaço para ideias inovadoras”, declarou Nando Yax, fundador da Guatemala Fashion Week.
O BRICS + Fashion Summit reforça o papel estratégico do Brasil e dos países do bloco na construção de uma moda global mais inclusiva e sustentável.
(Com Isadora Nascimento/Fundamento Comunicação)
China e Estados Unidos estão no topo das pesquisas na área quântica, concentrando cerca de metade da produção mundial. Foto: IBM Cryostat/Flickr.
O Brasil corre o risco de ficar para trás em uma das fronteiras da ciência global, as tecnologias quânticas, se não tratar o tema como uma prioridade estratégica nos próximos anos. É o que mostra o levantamento ‘A produção científica mundial em ciência e tecnologia quânticas e a participação brasileira – 2014-2023’, da Agência Bori e da Elsevier, publicado no último dia 19.
Os dados revelam uma queda na participação brasileira no cenário mundial na pesquisa em ciência e tecnologia quânticas: o país, que ocupava a 19ª posição no mundo em 2014, caiu para o 21º lugar em 2023. Considerando todas as áreas do conhecimento, o Brasil estava em 14º lugar mundial em termos de produção científica em 2023. A produção científica na área quântica está, portanto, abaixo da média nacional.
O levantamento da Bori-Elsevier analisou a produção científica dos 24 países que mais publicaram estudos em ciência e tecnologia quânticas no mundo, entre eles o Brasil, no período de 2014 a 2023. Foram considerados todos os tipos de publicações científicas, incluindo artigos, editoriais, revisões e outros.
Para a análise, foi usada a ferramenta analítica SciVal da Elsevier, que facilita o acesso aos dados da base de dados Scopus, cobrindo mais de 85 milhões de publicações editadas por mais de sete mil editoras científicas no mundo. Este é o sexto relatório da parceria entre a Elsevier e a Bori que se baseia nessa ferramenta. “A perda de posições no ranking e o posicionamento atual abaixo do nosso ranking geral em pesquisas nos sinaliza que o Brasil deve reforçar a prioridade sobre pesquisas em áreas com poder de permitir ao país não ficar dependente de outros em tecnologias consideradas essenciais para o futuro, como IA e tecnologias quânticas”, diz Dante Cid, vice-presidente de Relações Acadêmicas da América Latina da editora Elsevier.
O relatório vem à tona alguns dias depois de o Google ter anunciado um chip quântico — ainda experimental — que, segundo a empresa, leva cinco minutos para resolver um problema que os supercomputadores atuais levariam septilhões de anos para processar (impossível, portanto).
No topo das pesquisas na área quântica, mostram os dados da Bori-Elsevier, estão China e Estados Unidos. Juntos, os dois países concentram metade da produção de conhecimento nessa área em 2023. China e EUA também lideram a ciência mundial em todas as áreas do conhecimento.
“O aumento da distância que separa o Brasil dos países líderes em pesquisa quântica, nos últimos dez anos, não apenas acende um alerta, mas soa o alarme de que precisamos, como país, ter ações imediatas e coordenadas: é preciso intensificar o investimento em infraestrutura, promover políticas de incentivo ao desenvolvimento tecnológico e estreitar parcerias internacionais. Somente assim o Brasil poderá fortalecer sua soberania científica e se posicionar de forma competitiva frente às inovações disruptivas que moldarão o futuro”, explica Estevão Gamba, cientista de dados da Bori. “Nesse sentido, a Bori tem um papel de catalisar essa transformação ao promover uma aproximação entre academia, setor privado e governos, estabelecendo espaços de discussão e facilitando a circulação de ideias, a definição de agendas estratégicas e a identificação de oportunidades de cooperação”, diz.
Quântica no Brasil
Ao todo, 121 instituições brasileiras tiveram publicações na área no período de 2014 a 2023, com liderança da USP, da Unicamp e da UFRJ. Além disso, os dados mostram que 115 patentes em tecnologia quântica mundo afora citam 51 publicações de autores brasileiros na área. “Cinco países possuem mais patentes citando pesquisas brasileiras que o próprio Brasil. Isto indica que podemos aprimorar a aplicação prática das pesquisas aqui realizadas”, destaca Cid, da Elsevier.
Olhar para a ciência quântica é importante. Apesar de as possibilidades de aplicação ainda estarem ainda em fase embrionária, há expectativas de uso na segurança e na soberania dos países, que dependem da inviolabilidade de suas informações criptografadas. Na prática, o modo como processamos e analisamos problemas complexos ou como protegemos informação crítica podem ser completamente transformados quando computadores quânticos estiverem disponíveis.
O tema deve ser central na área acadêmica em 2025, com a proclamação, pela ONU, do Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quântica (IYQ). No ano que vem completam-se 100 anos do estabelecimento da mecânica quântica como área de conhecimento científico.
(Fonte: Agência Bori)