Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Escola da Cidade recebe mostra ‘Pavilhões de Vidro’

São Paulo, por Kleber Patricio

Vista externa do Pavilhão da Alemanha em Bruxelas de Egon Eiermann. 1958. Fotografia de John Donat.

A exposição Pavilhões de Vidro, realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da lei de Incentivo, Lei Rouanet, Abividro (Associação Brasileira das Indústrias de Vidro), Cidadania Corporativa e Escola da Cidade com curadoria da arquiteta mexicana radicada em São Paulo Sol Camacho, segue aberta até 28 de março de 2025. A mostra pode ser visitada no horário das 10h às 13h e das 14h às 20h. A mostra está aberta na Escola da Cidade, instituição brasileira que atua na formação de arquitetos e urbanistas há duas décadas.

Entre os 16 pavilhões que compõem a mostra estão objetos autênticos de arte e peças históricas que datam de 1851 a 2023, como a maquete de Dan Graham para um pavilhão de vidro, jornais originais e fac-símiles dos desenhos originais de 1851 do Crystal Palace de Joseph Paxton, o pavilhão de Lucio Costa e Oscar Niemeyer para Feira Mundial de Nova York de 1939, modelos de blocos de vidro prismático utilizados no interior do pavilhão de Bruno Taut e cartões postais das Exposições Universais de 1937 e 1970, além de fotografias, desenhos e materiais audiovisuais.

Visitantes entrando no Pavilhão do Canadá em Osaka de Arthur Erickson. 1970. Fotografo não identificado.

Além da mostra, a pesquisa coordenada por Sol Camacho inclui o livro ‘Pavilhões de Vidro: uma Tipologia de Vanguarda’, uma compilação detalhada de 36 projetos cuidadosamente selecionados, com imagens coletadas em mais de 50 acervos de 18 países. O livro oferece uma compilação detalhada de 36 projetos cuidadosamente selecionados, destacando o encontro entre pavilhões pioneiros, de 1851 a 2023, e o vidro, material tão essencial para a arquitetura nos últimos dois séculos. Entre os destaques, estão o Crystal Palace (1851), de Joseph Paxton, o pavilhão de Lucio Costa e Oscar Niemeyer para Feira Mundial de Nova York de 1939, primeiro projeto com uma cortina de vidro, Pavilhão da Alemanha em Barcelona (1929), por Mies van der Rohe, e os menos conhecidos Memorial de Tomáš Baťa (1933) ou o pavilhão não construído de Pedro Paulo de Melo Saraiva para a Expo Sevilha ’92, além de dos projetos dos  brasileiros Joaquin Guedes, com o pavilhão do Jardim Botânico (1996) e o pavilhão dos Irmãos Roberto(1954) entre outros de grande interesse na histórico do desenvolvimento do vidro como material do nosso tempo.

Um livro rico em imagens – pesquisadas em mais de 50 acervos de 18 países – que decanta muito dos termos pelos quais percorremos a história da arquitetura na vida urbana, deseja ser guia de referência a quem busca inspiração sobre a utilização deste importante material para as construções modernas, sejam arquitetos, estudantes, entidades públicas, privadas ou o público em geral.

Ficha técnica:

Formato Aberto 280x190mm

Formato Fechado 140×190 mm

Número de páginas: 320

Editora: RADDAR + Arquine

Organizadora / Curadora: Sol Camacho

Concepção e Pesquisa: RADDAR (Direção Sol Camacho, Equipe:  Thamires Garcia, Julio Lamparelli, Roberta Pedrosa, Gabriel Souza, Pietro Tripodi)

EQUIPE EDITORIAL – RADDAR

Coordenação Geral: Sol Camacho

Coordenação Executiva: Eric Ennser

Coordenação Editorial: Thamires Garcia

Coordenação da Pesquisa Histórica: Pietro Tripodi

Pesquisa Iconográfica e Licenciamento: Thamires Garcia e Roberta Pedrosa

Pesquisa e Redação: Thamires Garcia, Julio Lamparelli, Roberta Pedrosa, Gabriel Souza, Pietro Tripodi

Preparação da Bibliografia: Julio Lamparelli

Administração: Cristina Souza

Preparação de Textos: Teté Martinho

Revisão: Cristina Fino

Projeto Gráfico: CAMPO (Paula Tinoco e Roderico Souza)

Produção: RADDAR

Tratamento de Imagens e Impressão: IPSIS Gráfica

REALIZAÇÃO – Cidadania Corporativa

Produção Executiva: Luli Hunt

Administrativo Financeiro: Ivete Gomes

Prestação de Contas: Orum Produções

Assessoria Contábil: Jotacont Contabilidade.

Serviço:

Exposição Pavilhões de Vidro

Período: 7/11 a 28/03/25

Horário: Segunda a sexta: 10h às 18h – sábados: 10h às 12h

Local: Escola da Cidade – Rua Gen. Jardim, 65 – Vila Buarque, São Paulo, SP.

(Com Carolina Amoedo/A4&Holofote Comunicação)

Álbum ‘Canções Para Um Novo Mundo’ de Ney Matogrosso e Hecto chega dia 10/1 às plataformas pela Som Livre

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Capa do álbum ‘Canções Para Um Novo Mundo’. Fotos: Marcos Hermes.

Após o lançamento dos singles ‘Teu Sangue’ e ‘Nosso Grito’, Ney Matogrosso e a Hecto anunciam o novo álbum ‘Canções Para Um Novo Mundo’, que chega dia 10 de janeiro em todas as plataformas digitais pela Som Livre. Das nove faixas, seis são inéditas e trazem participações especiais de Frejat, Ana Cañas e Will Calhoun – este último, baterista da aclamada banda de rock americana Living Colour.

A parceria entre Ney e Hecto chega com muita força, com nove composições de Guilherme Gê; algumas delas em parceria com Paulo Sérgio Valle, Mauro Santa Cecilia, Déa Moura e Sérgio Britto (Titãs). São músicas que falam de forma poética do desejo de mudança, de transformação, de pensar em outras formas de viver e amar. Um pensamento para refletir criticamente tudo o que o país e o mundo estão passando. “Todos nós trazemos essa vontade de mudança; a natureza é mudança o tempo inteiro, assim como o universo. Um mundo onde cada um faz sua mudança interna para que o todo também possa mudar. Esse é o ‘novo’ que a gente quer”, define Gê, vocalista da banda. E continua: “Convidar Ney Matogrosso, um dos maiores intérpretes da MPB, pra gravar um álbum e dividir os vocais com ele em todas as faixas, parecia ser impossível, mas trazendo o pensamento de uma canção nossa: ‘o sonho é o que toca a vida no mundo’. O sonho se tornou realidade e a mágica aconteceu nas nove faixas deste álbum com uma conexão muito maior e mais profunda do que eu imaginava. Ney caiu de cabeça no álbum e, claro, o projeto se transformou profundamente; foi o começo de uma grande parceria. Além disso, a generosidade e tranquilidade dele no processo todo é um aprendizado pra qualquer artista.”

A reação do público nas redes sociais serve como um espelho pra nós; nos mostra nuances, características e peculiaridades que não poderíamos perceber de outra forma. Os comentários frequentes sobre a sinergia com o Ney, o astral e a leveza das gravações e até uma certa similaridade física entre nós mencionada pelos internautas são indícios de uma parceria sólida, em que o público percebe com clareza essa conexão.

Álbum, produzido por Guilherme Gê, conta com participação de grandes nomes da música, como Frejat, na faixa ‘Solaris’, Ana Canãs em ‘O Amor Vem Antes De Tudo’ e Will Calhoun, baterista do Living Colour, na música ‘Pátria Gentil’. Destaque também para ‘Monólogo’, um poema de Paulo Sérgio Valle musicado por Gê e Sérgio Britto. “As parcerias não poderiam ser mais perfeitas e exatas para cada música, isso não é nada comum”, ressalta Gê.

Para Ney Matogrosso, a parceria se deu por afinidade, de forma natural. “A decisão de gravar um álbum com a Hecto se deu pelo repertório, que eu gostei muito, além de adorar o rock. As letras são muito contundentes (o que me chamou a atenção), aí eu canto, porque não tenho restrição. E olha, a parceria vocal com o Gê é uma novidade, né? Eu tinha feito isso só com o Pedro Luis, lá atrás (2004). E agora é assim. Pra mim tudo isso é interessante e eu gosto dessas novidades artísticas. Gosto muito do resultado do álbum, muito mesmo”, revela Ney.

A cantora Ana Cañas fala sobre a alegria de fazer parte desse lançamento. “Foi uma grata surpresa descobrir o trabalho da Hecto. As composições do Gê são ótimas e me senti honrada com esse convite, ainda mais ao lado de Ney Matogrosso – que também integra o projeto. Foi um presente maravilhoso, fiquei muito feliz!”.

Frejat comenta sobre o feat: “Desde que ouvi a música ‘Solaris’ eu gostei de tudo. Da letra, da música, dos cantores, Ney tá muito bem, Gê também, e o arranjo tá maravilhoso. Fiquei muito entusiasmado de participar e fiquei muito feliz com o resultado final.”

Faixa a Faixa

Pátria gentil

O álbum abre com ‘Pátria Gentil’ (Guilherme Gê), onde as vozes de Ney e Gê se entrelaçam num rock com letra potente, carregado de ironia com relação as esperas telefônicas e seus menus numéricos:

“Digite 1 para famintos, 2 para sem tetos

3 para mendigos, 4 para analfabetos”

Will Calhoun, baterista do Living Colour, impõe o punch, sempre misturando o rock à elementos dos ritmos africanos, enquanto Gê apresenta uma base sólida de guitarras, baixo elétrico, teclados e samples, trazendo a brasilidade, marca sempre presente nas músicas da Hecto.

Monólogo

Poema de Paulo Sérgio Valle musicado por Gê e Sérgio Britto (integrante dos Titãs). Ney abre novas janelas, novos caminhos de interpretação, como se estivesse encenando uma peça de teatro. A fusão das vozes de Ney e Gê mais uma vez é um ponto alto, marcando o álbum e selando uma forte parceria. Com um arranjo de cordas de Gê gravado por Rafael Dias Belo (violinos e violas) a canção se sobressai pela dramaticidade da melodia e a profundidade da letra. Conduzida pelo piano, violão e ótimos riffs de guitarra, conta ainda com a bateria de Guto Goffi (Barão Vermelho).

Solaris

Letra de Mauro Santa Cecilia musicada por Guilherme Gê. Tem a participação especial de Frejat, esse cantor, compositor, guitarrista icônico, nome definitivo na história do rock no nosso país. A música traz a fusão das 3 vozes de Ney, Gê e Frejat de uma forma muito orgânica. O grave representa a sombra, enquanto que o agudo representa o sol, tudo acontece de acordo com a letra e a melodia, e as interpretações seguem o mesmo caminho.

Frejat começa cantando num registro de voz grave:

“A sombra que não me vê

Manhã cinzenta que vai passar

Quase tudo se aguenta”

Gê entra cantando na região média e acaba na região aguda:

“O sol que agora me vê

Espalha energia

Completa de cor o planeta

Ilumina toda a vida”

Ney canta o refrão, de forma ensolarada, mas sem perder a crítica do poema:

“Sol, tão distante

Fogueira e alimento

Sabe de tudo antes

Até chegar o novo tempo”

O ‘Barão’ Fernando Magalhães imprime o rock num solo de guitarra marcante.

João Viana gravou a bateria com detalhes elegantes e um flerte com o drum n bass, a faixa traz ainda a sonoridade latina do Bandolim gravado por Gê, que também aparece em outras canções do álbum. Solaris é um rock/pop com momentos hispânicos

O Amor Vem Antes de Tudo

A letra com aforismo que nos dá uma pista do conceito de ‘novo mundo’: “o sonho é o que toca a vida no mundo”. Poema musicado que começou a ser escrito em 2003 por Gê e Déa Moura, fala da nossa conturbada realidade, e começa na interpretação certeira de Ney:

“Amanheceu

Na ilusão de acordar

E ver um novo mundo

Aconteceu

Na contramão, bateu sapato

Até dançar no escuro”

Com participação especial de Ana Cañas que solta a voz e se conecta com precisão, a canção ganha novamente 3 vozes que se alternam e fazem a melodia ir mais longe:

“Na estrada do sol

No espaço o amor

Vem antes de tudo”

O sitar, instrumento indiano eternizado por Ravi Shankar e George Harrison ganha a performance de Mario Moura. A bateria de raiz africana, mas que também traz brasilidade, de Will Calhoun (Living Colour) e os diversos instrumentos gravados por Gê deixam evidente a marca da World Music.

Troço

Canção com poema livre, que também aponta para o desejo de um novo mundo.

‘Troço’ ganhou arranjo de cordas e conta com a bateria de Claudio Infante, além dos violões e guitarras de Gê, definindo um ar folk, com ideias rítmicas que lembram o rock progressivo dos anos 70.

Canção Para Um Novo Mundo

‘Canção Para Um Novo Mundo’ é uma balada rock com letra de Mauro Santa Cecilia. Com versos que cabem perfeitamente na voz de Ney e Gê, disparam letra que parece se encaixar na infância/adolescência de qualquer um de nós:

“Diziam pra você não ir adiante

No simples sonho de viver

Diziam muitas coisas que você já sabia

A sombra é incerta proteção

O sol se escondeu na Bahia” 

O refrão chega de surpresa. As vozes, violão aço, guitarras, baixo e teclados, além da bateria de Mario Fabre nos levam a essa viagem, ao novo mundo.

Anonimato

Letra de muitas imagens, que narra a visão de um morador de rua e sua invisibilidade diante da sociedade: Uma das primeiras músicas do álbum a ser gravada em dueto, marca pela conexão e similaridade dos timbres vocais de Ney e Gê. “Anonimato” é um samba disfarçado, (comenta Gê), mas a atitude rock está presente. O arranjo é calcado no piano e acaba levando a canção pra outro lugar. Além dos instrumentos de base, Gê também gravou com uma cadeira de ferro tocada com vassourinha, instrumento customizado presente em outras canções do álbum.

O refrão é direto e sem rodeios:

“Saudade de existir

Saudade”

Videoclipe Teu Sangue

Reforçando a parceria (já antiga) de Ney e Hecto com o artista visual Batman Zavareze, ‘Teu Sangue’ (canção que já foi semifinalista do ISC (International Songwriting Competition – Nashville-EUA em 2001), ganha videoclipe com estreia também no dia 10. A direção artística do videoclipe de Batman Zavareze aponta para a imersão de imagens em projeções mapeadas no rosto e também nos corpos dos dois. Além da participação da vigorosa guitarra de Marcelo Lader, parceiro de Gê na Hecto.

O clipe tem nas cores matrizes principais o vermelho e o azul, representando o sangue e o céu, e uma luz contrastada, saturada e vibrante. “Teu sangue é uma música visceral e com muita personalidade. O clipe é um grito de fúria e amor, das mazelas e das esperanças nesse encontro de talento das vozes de diferentes gerações que se complementam nesse encontro mágico entre Ney Matogrosso e Gê”, define Batman.

A Hecto é formada pelo cantor, produtor e instrumentista Guilherme Gê e o guitarrista Marcelo Lader – uma conexão entre Rio de Janeiro e Santa Catarina. Com nove singles lançados nas plataformas digitais e cinco videoclipes, e participações especiais de Tom Zé, Zeca Baleiro e Sérgio Britto.

FICHA TÉCNICA ‘CANÇÕES PARA UM NOVO MUNDO’

Ney Matogrosso e Hecto

Produção musical – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Produção executiva – João Mario Linhares e Déa Moura

Redes Sociais – Déa Moura

Assessoria de Imprensa – Lupa Comunicação

Foto capa/divulgação – Marcos Hermes

Capa/Design Gráfico – Déa Moura

A&R: João Cantanhede, Alan Lopes, Gregg Bordallo

Gravadora: Som Livre

Pátria Gentil (Guilherme Gê)

Ney Matogrosso – voz

Guilherme Gê – voz, vocais

Will Calhoun – bateria e caxixi

Guilherme Gê – guitarras, baixo elétrico, teclados, programação de bateria, loops e samples

Produção musical e arranjo – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Gravado no Rio de Janeiro nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia

Bateria gravada no estúdio Jimmo por Zé Nóbrega

Monólogo (Paulo Sérgio Valle/Guilherme Gê/Sérgio Britto)

Ney Matogrosso – voz

Guilherme Gê – voz, vocais

Guto Goffi – bateria e pandeirola

Rafael Dias Bello – violinos e violas

Guilherme Gê – piano, violão aço, guitarras, baixo elétrico, teclados, programação de bateria, percussão, cadeira, loops e samples

Produção musical, arranjo de base e de cordas – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Gravado no Rio de Janeiro nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia

Solaris (Mauro Santa Cecilia/Guilherme Gê)

Ney Matogrosso – voz, vocais

Guilherme Gê – voz, vocais

Frejat – voz

João Viana – bateria

Guilherme Gê – violão aço, bandolins, guitarras, baixo elétrico, teclados, programação de bateria, loops e samples

Produção musical e arranjo – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Gravado no Rio de Janeiro, nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia

Voz Frejat gravada no estúdio Dubrou por Rafael Frejat

O Amor Vem Antes de Tudo (Guilherme Gê/Déa Moura)

Ney Matogrosso – voz, vocais

Guilherme Gê – voz, vocais

Ana Cañas – voz, vocais

Will Calhoun – bateria e caxixi

Guilherme Gê – piano, violão aço, bandolins, guitarras, baixo elétrico, teclados, programação de bateria, loops e samples

Produção musical e arranjo – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Gravado no Rio de Janeiro, nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia

Voz Ana Cañas gravada no estúdio Rootsans por Rodrigo Sanches – SP

Bateria gravada no estúdio Jimmo por Zé Nóbrega – RJ

Troço (Guilherme Gê)

Ney Matogrosso – voz

Guilherme Gê – voz, vocais

Claudio Infante – bateria

Rafael Dias Bello – violinos e violas

Guilherme Gê – violão aço, guitarras, baixo elétrico, teclados, loops e samples

Produção musical, arranjo de base e de cordas – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Gravado no Rio de Janeiro nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio, por Leo Alcantara e Fabricio Garcia

Bateria gravada no Bhakti Studio por Claudio Infante

Canção Para Um Novo Mundo (Mauro Santa Cecilia/Guilherme Gê)

Ney Matogrosso – voz

Guilherme Gê – voz, vocais

Fernando Magalhães – guitarra solo

Mario Fabre – bateria

Guilherme Gê – violão aço, guitarras, baixo elétrico, teclados, loops e samples

Produção musical, arranjo – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Gravado no Rio de Janeiro, nos estúdios Corredor 5, Eco som e Udu Music Rio, por Renato Alscher e Fabricio Garcia

Bateria gravada no Estúdio 2011 por Mario Fabre – SP

Anonimato (Guilherme Gê)

Ney Matogrosso – voz

Guilherme Gê – voz, vocais

Mario Fabre – bateria

Guilherme Gê – piano, guitarras, órgão, sintetizadores, baixo elétrico, teclados, percussão, cadeira, palmas, loops e samples

Produção musical, arranjo – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Gravado no Rio de Janeiro nos estúdios Casa do Mato, Eco Som e Udu Music Rio, por Erik Valentim e Fabricio Garcia

Bateria gravada no Estúdio 2011 por Mario Fabre – SP

Músicas já lançadas:

Teu Sangue (Guilherme Gê)

Ney Matogrosso – Voz

Guilherme Gê – Voz, vocais, piano, teclados, bandolim, baixo, guitarras e samples

Carlos Malta – Flautas

Mario Fabre – Bateria

Produção musical e arranjo – Guilherme Gê

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Gravado nos estúdios Visom Digital, Eco Som e Udu Music Rio por Leo Alcantara e Fabricio Garcia

Nosso Grito (Guilherme Gê/Déa Moura)

Ney Matogrosso – voz

Guilherme Gê – voz, piano, guitarras, baixo elétrico, teclados e samples

Filipe Moura – sax tenor, trompete e trombone

DJ BeatBox – Beatbox, efeitos

Marcos Suzano – pandeiros e congas

Mario Fabre – bateria

Produção musical e arranjo – Guilherme Gê

Arranjo de metais – Guilherme Gê e Filipe Moura

Mixagem – Walter Costa

Masterização – Ricardo Garcia

Produção executiva – Déa Moura.

‘Canções Para Um Novo Mundo’

Ney Matogrosso e Hecto

Lançamento dia 10/1

Link do Pré-save

Videoclipe Teu Sangue – Direção Batman Zavareze

Hecto nas redes: Instagram | TikTok | Facebook | YouTube | Spotify.
(Com Flavia Motta/Lupa Comunicação)

Sesc Santana recebe premiada companhia carioca Amok Teatro em ‘Furacão’

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Sabrina Paz.

Baseado na obra homônima do escritor francês Laurent Gaudé, ‘Furacão’ traz uma personagem da comunidade negra de Nova Orleans face à violência do Katrina, furacão de devastou o sul dos Estados Unidos (2005).  O espetáculo, dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, que também assinam a adaptação do texto de Gaudé, e um elenco composto pelas atrizes Sirlea Aleixo e Taty Aleixo e pelos músicos Anderson Ribeiro e Rudá Brauns, estreia em 17 de janeiro no Sesc Santana, em temporada que permanece em cartaz até 16/2, de quinta a sábado, às 20h, domingo e feriados, às 18h.

“‘Furacão’ coloca em cena uma poderosa personagem feminina alertando para a situação dos excluídos diante das catástrofes climáticas que devastam o planeta em uma narrativa que funde a gravidade do trágico com a doçura da fábula, exaltando a beleza comovente daqueles que, apesar de tudo, permanecem de pé”, explica a fundadora do Amok Teatro, Ana Teixeira, que assina a direção e adaptação do texto de Laurent Gaudé, ao lado do parceiro Stephane Brodt.

Foto: Dila Puccini.

Em 2005, quando o Katrina devastou o sul dos EUA, a artista recorda: “assistimos a pessoas brancas dos bairros ricos sendo evacuadas e, as mais pobres, em sua maioria pessoas negras, abandonadas à própria sorte”. Diante de tudo o que tem acontecido com o planeta, afirma: “Precisamos olhar de frente para o problema da emergência climática. Não basta fiscalizar e punir. Precisamos de programas de reflorestamento, de recuperação dos biomas. Estamos assistindo à falência do planeta e parecemos anestesiados. O teatro tem essa capacidade de resgatar nossa humanidade, exercitar a empatia, de não nos deixar esquecer da fragilidade da vida”, complementa.

No coração da tempestade, Joséphine Linc Steelson, “uma velha negra de quase cem anos” enfrenta a fúria da natureza. Uma mulher marcada pela segregação racial. Uma voz que ecoa como um grito na cidade inundada e abandonada à própria sorte. O espetáculo segue a trajetória desta mulher cuja história poderia ser também a história de tantas outras mulheres brasileiras.

Foto: Renato Mangolin.

Com direção musical de Stephane Brodt, as músicas negras estadunidenses (em particular, o blues) são tocadas ao vivo pelos músicos Rudá Brauns e Anderson Ribeiro, acompanhados de Taty Aleixo no vocal. Além de assinarem a criação e produção musical, eles tocam também versões próprias de clássicos como Pussycat Moan, de Katie Webster; O Death, de Ralph Stanley; Hard Times Killing Floor Blues, de Chris Thomas King; e Strange Fruit, de Abel Meeropol.

A ambientação cênica de ‘Furacão’ é inspirada no Preservation Hall Jazz Band, uma pequena casa de jazz em Nova Orleans que apresenta shows intimistas e acústicos da banda com o mesmo nome, local onde a diretora Ana Teixeira esteve repetidas vezes.
‘Furacão’ nasce e se nutre de dois projetos da trajetória recente do Amok Teatro, o ciclo da África com Salina – A Última Vértebra (2015) e Os Cadernos de Kindzu (2018), e o ciclo das mulheres com Jogo de Damas (2019) e Bordados (2023), assim como dialoga com alguns outros grandes problemas do mundo na atualidade. “O teatro como o lugar da experiência do outro”, nos revelam os diretores. ’Furacão’ estreou nacionalmente na noite de 3 de agosto, quinta-feira, no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, no Rio de Janeiro.

Sinopse | Furacão coloca em cena Joséphine Linc Steelson, uma velha de quase cem anos que enfrenta a violência do Katrina, furacão que devastou o sul dos Estados Unidos em 2005. Uma mulher marcada pela segregação racial, cuja voz ecoa como um grito na cidade inundada e abandonada a própria sorte. No espetáculo, teatro e música se unem num ato único, transitando entre contemporaneidade e retorno à ancestralidade para exaltar a beleza daqueles que, apesar de tudo, permanecem de pé.

Amok Teatro: 25 anos de trajetória consistente

Foto: Sabrina Paz.

O Amok Teatro é um grupo fortemente representativo do teatro de pesquisa carioca e vem construindo há 25 anos uma trajetória consistente. Seu trabalho se caracteriza pela dedicação a um processo contínuo de pesquisa sobre a arte do ator e sobre as linguagens da cena. Dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, desde sua fundação, em 1998, o grupo tem recebido grande reconhecimento da crítica e do público, diversos prêmios do teatro, sendo considerada uma das companhias de maior prestígio da cena carioca contemporânea e com grande reconhecimento internacional.

Seu propósito norteador de trabalho é pela busca de um rigor formal e por uma intensidade que se afirma no corpo do ator, como sendo o lugar em que o teatro acontece. Cada novo projeto impulsiona o grupo a procurar diferentes caminhos de pesquisa cênica e de treinamento para o ator a partir do diálogo com diferentes tradições e culturas. Os espetáculos do Amok tratam de temas contemporâneos, questões fundamentais de nossa época, sem perder de vista a busca de uma linguagem poética e a afirmação da cena como um espaço cerimonial. Para conhecer mais: https://www.amokteatro.com.br. 

Ficha técnica

Texto: Laurent Gaudé

Direção e adaptação: Ana Teixeira e Stephane Brodt

Elenco: Sirlea Aleixo, Taty Aleixo, Rudá Brauns e Anderson Ribeiro

Direção musical: Stephane Brodt

Criação e produção musical: Rudá Brauns e Aderson Ribeiro

Cenário e figurino: Ana Teixeira e Stephane Brodt

Iluminação: Renato Machado

Fotografia: Sabrina Paz, Renato Mangolin e Dila Puccini

Operador de luz: Maurício Fuziyama

Cenotécnica: Beto de Almeida

Técnico de som: Thiago Sampaio

Designer gráfico: Alex Takahashi

Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro – Ofício das Letras

Direção de produção: Jorge Moreira

Assistente de Produção: Elmar Bradley

Produção São Paulo: ORAPRONOBIS Produções Culturais.

Serviço:

Estreia dia 17/1, às 20h

18.jan a 16.fev | 2025

quinta a sábado, às 20h,

domingo e feriado, às 18h

Sessão extra gratuita para maiores de 60 anos

31.jan | sexta | 15h

Sessões com recursos de acessibilidade

26.jan e 9.fev (domingos)

Sesc Santana – Av. Luiz Dumont Villares, 579 – Jd. São Paulo, São Paulo, SP

Local: Teatro | 330 lugares | 12 anos

Ingressos: R$60 (inteira), R$30 (meia) R$18 (credencial plena)

Duração: 80 minutos

Acesso para pessoas com deficiência

Estacionamento – R$17,00 a primeira hora e R$4,00 a hora adicional

Desconto para credenciados

Paraciclo: gratuito (obs.: é necessário a utilização travas de seguranças) | 19 vagas

Para mais informações, acesse o portal Sesc SP.

(Com Adriana Monteiro/Ofício das Letras)

ABREE lista dicas para promover educação ambiental em casa

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: John Cameron/Unsplash.

O final do ano trouxe um lembrete importante para fabricantes e importadores. Isso porque em 2025, o Brasil deve lidar com uma meta significativa em termos de logística reversa: a coleta de 17% dos resíduos eletroeletrônicos e eletrodomésticos de uso doméstico colocados no mercado. A medida visa a conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabelecida em 2020. No entanto, para alcançar esse objetivo, é essencial o esforço coletivo e práticas sustentáveis também dentro de casa e no dia a dia das famílias. Atitudes como o descarte correto desses equipamentos, que começa com a ação do consumidor, e o ensino de hábitos conscientes às crianças podem fazer a diferença.

“Em nossa vivência como entidade gestora, observamos o quanto o exemplo dos pais no que diz respeito à educação ambiental pode fazer a diferença. Assim como vemos com ações no trânsito ou em outras áreas, as crianças e jovens podem ser o motor para fomentarmos a conscientização, e isso também se aplica ao meio ambiente. Ou seja, tudo começa em casa”, afirma Helen Brito, gerente de relações institucionais da Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos (ABREE).

A executiva destaca que o exemplo pode ir desde a separação do lixo comum até o descarte correto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, sendo que uma vez que a criança ou jovem aprende o caminho adequado, a tendência é que ele permaneça ao longo da vida, passando o conhecimento adiante.

Dessa forma, a ABREE lista algumas dicas para tornar isso possível em casa:

Converse sobre o assunto: o incentivo à economia circular começa em uma conversa. Por isso, as famílias podem falar sobre a importância do descarte ambientalmente correto. Envolver as crianças nesse processo também ensina a valorizar recursos.

Organize uma rotina de reciclagem em família: o final do ano pode ser um ótimo momento para rever eletroeletrônicos e eletrodomésticos sem uso para descarte. Dessa forma, o período também pode ser uma oportunidade de estabelecer uma rotina nesse sentido junto com as crianças. Que tal promover esse tipo de troca em família pelo menos uma vez no ano?

Leia e veja conteúdos sobre o meio ambiente: incentivar a leitura de matérias ou assistir vídeos que abordem a sustentabilidade, a economia circular e o consumo consciente pode tornar o tema acessível e interessante para jovens e crianças.

“Embora 67% dos brasileiros afirmem achar que a responsabilidade pela educação ambiental das crianças é, principalmente, das escolas, assim como mostrou o Descarbonize Soluções neste ano, o exemplo sempre virá de dentro de casa. Por isso a ABREE acredita que é possível fazer mais nesse sentido em 2025, criando conscientização que passará de geração em geração para um futuro mais verde”, finaliza Helen.

ABREE pra educação | Recentemente, a associação lançou a iniciativa ABREE pra educação, criada para conscientizar crianças e adolescentes sobre a importância da reciclagem de eletroeletrônicos e eletrodomésticos. A ação faz parte de uma trilha de conhecimento desenvolvida pela entidade, que busca abordar o tema com linguagem acessível. A ideia é oferecer à comunidade um guia definitivo sobre o descarte correto desses equipamentos, além de disponibilizar diversas atividades interativas no site, permitindo que conteúdos educativos e interativos complementem os currículos escolares de crianças e adolescentes.

Sobre a ABREE | Fundada em 2011, a ABREE – Associação Brasileira de Reciclagem de Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos é uma entidade gestora sem fins lucrativos, que define e organiza o gerenciamento da implementação do sistema coletivo de logística reversa de produtos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, promovendo economia de grande escala. Com 55 associadas que representam 181 marcas, a ABREE é responsável pelo gerenciamento através da contratação, fiscalização e auditoria dos serviços prestados por terceiros, além de contribuir com informações para todos os envolvidos da cadeia, responsáveis pela viabilização da logística reversa de eletroeletrônicos e eletrodomésticos no país. Para mais informações, acesse http://abree.org.br/.

(Com Marina Dias/Sing Comunicação)

Jovens, negras e casadas são as principais vítimas de violência contra a mulher no meio rural, revela estudo

Brasil, por Kleber Patricio

maioria dos casos notificados de violência física (54,7%) e psicológica (59,6%) dizem respeito às mulheres casadas. Foto: wayhomestudio/FreePik.

Jovens de 18 a 39 anos, negras, casadas e de baixa escolaridade foram as principais vítimas de violência contra a mulher em contextos rurais entre os anos de 2011 e 2020. As violências, em sua maioria físicas (77,6%), são cometidas principalmente em suas residências por companheiros do sexo masculino. A análise, publicada na ‘Revista Brasileira de Epidemiologia’ no último dia 13, foi conduzida por pesquisadoras da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O artigo parte das 79.229 notificações registradas por mulheres de 18 a 59 anos no período. Foram utilizados dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), que apontaram para a violência física como predominante, seguida por psicológica/moral (36,5%) e sexual (6,2%). Enquanto 52,5% das ocorrências de violência física têm pretas e pardas como vítimas, 33% dizem respeito a mulheres brancas, 7,1%, a indígenas e 0,7%, a amarelas.

A maioria dos casos notificados de violência física (54,7%) e psicológica (59,6%) dizem respeito às mulheres casadas. Já as solteiras foram as principais vítimas de violência sexual – 48,5%, ante 36,6% das ocorrências entre casadas, por exemplo. Neste grupo, também são as jovens negras que mais sofrem, mas os agressores são, em maioria, desconhecidos (32,9%).

O estudo também aponta para o aumento das notificações entre 2011 e 2020, atribuído principalmente ao aprimoramento da vigilância epidemiológica. Em 2011, houve a universalização dos procedimentos de comunicação da violência no atendimento à vítima em serviços como os de saúde e de assistência social. Ainda assim, há uma provável subnotificação das violências, especialmente psicológicas, dada a maior dificuldade de reconhecê-las, e sexuais, por medo de julgamento e sentimentos de culpa ou vergonha por parte da vítima. A violência física é mais facilmente detectável por marcas no corpo, assim como por ocorrências que levam à busca de unidades de saúde — principal local de encaminhamento para mulheres no meio rural, que na maioria dos casos não conta com delegacias especializadas.

Características como essas refletem a importância de estudos epidemiológicos sobre a violência neste contexto específico — raros na ciência, como ressalta a pesquisadora da Fiocruz Luciane Stochero, uma das autoras do artigo. Assim, particularidades relevantes ao direcionamento de políticas públicas acabam ignoradas. O isolamento geográfico é um exemplo, assim como a falta de transporte público e as longas distâncias até a zona urbana. “Às vezes os vizinhos moram longe, e pode ser que a mulher sofra violência e não seja ouvida. As campanhas pedem para que a mulher grite, chame e peça socorro, mas e se não tiver ninguém para te ouvir? Às vezes os problemas são os mesmos, mas o enfrentamento é diferente”, explica.

As autoras Luciane Stochero e Liana Wernersbach Pinto destacam a necessidade de mais estudos sobre o tema, inclusive, considerando a diversidade brasileira. “Vamos ter um rural de sertão, um rural fluvial que é o Amazonas, um rural com grandes distâncias como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e um outro rural, no Sudeste e Sul. Este artigo pretende trazer a discussão do rural para a pesquisa”, concluem as estudiosas.

(Fonte: Agência Bori)