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Ponto MIS divulga programação de filmes on-line e presenciais que serão exibidos em setembro

Indaiatuba, por Kleber Patricio

O Casarão Pau Preto, onde serão exibidos os filmes do Ponto MIS. Foto: Eliandro Figueira.

A Secretaria de Cultura de Indaiatuba, em parceria com o Ponto MIS (Museu da Imagem e do Som), disponibiliza a programação on-line e presencial de filmes no mês de setembro. Confira a seguir:

Sessões on-line

Carlota Joaquina

Data: 24 de setembro – Horário: 18h

Exibição pelo link + bate papo com Carla Camurati.

Sinopse: O filme retrata a vida da Carlota Joaquina, infanta espanhola que conheceu o príncipe de Portugal com apenas 10 anos de idade. É uma história satírica do Brasil no século 18, narrando as aventuras dela e as decepções com o marido.

Além disso, serão exibidas as sessões presenciais dos filmes “Encanto”, “Frida”, “A vida é uma festa”, “Basquiat”, “A nova onda do Imperador” e “Grandes Olhos”, no Casarão Pau Preto.

Frida

Data: 15 de setembro – Horário: 19h30

Classificação: 14 anos

Sinopse: Biografia da pintora Frida Kahlo que retrata sua dor desde a adolescência devido ao acidente sofrido, que lhe causou paralisia. Também retrata o casamento conturbado com seu companheiro de vida e arte.

A vida é uma festa

Data: 17 de setembro – Horário: 15h

Classificação: Livre

Sinopse: Um menino apaixonado por música vai parar com seu cachorro no mundo dos mortos. Lá ele descobre como é o pós-morte e como deixar viva a memória de seus antepassados.

Basquiat

Data: 22 de setembro – Horário: 19h30

Classificação: 12 anos

Sinopse: Um jovem artista de rua chamado de Jean Michel Basquiat é descoberto pelo artista Andy Warhol e, com a repentina ascensão, luta contra drogas, fama e sua identidade.

A nova onde do imperador

Data: 10 de setembro – Horário: 18h

Classificação: 12 anos.

Sinopse: O jovem e arrogante imperador é transformado em uma lhama e conta com a ajuda de um gentil camponês para recuperar seu trono e enfrentar uma bruxa, para finalizarem a jornada de aventuras.

Grandes Olhos

Data: 29 de setembro – Horário: 19h30

Classificação: 14 anos.

Sinopse: O filme retrata a história da pintora Margaret Keane, que teve sucesso nos anos 50. Ela precisou provar a autoria de suas obras, pois o marido Walter, nos anos 60, se denominava o autor querendo se apropriar do sucesso e talento da pintora.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Pavilhão 9, Korzus e Plebe Rude integram programação do 20º Festival de Rock de Indaiatuba

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Pavilhão 9. Foto: Rui Mendes.

Cinquenta e três bandas tiveram suas inscrições efetivadas e participam do Festival de Rock de Indaiatuba, promovido pela Prefeitura de Indaiatuba por meio da Secretaria Municipal de Cultura. As eliminatórias acontecem nos dias 18, 24 e 25 de setembro no Espaço Viber e a final está marcada para 9 de outubro, em palco montado no Parque Ecológico. Para celebrar os 20 anos do festival, as eliminatórias também contarão com shows de encerramento das bandas Pavilhão 9 e Korzus, enquanto a final será comandada pela Plebe Rude.

“Para celebrar os 20 anos do Festival de Rock de Indaiatuba, teremos três grandes shows para o público, sendo dois deles nas eliminatórias, com as bandas Pavilhão 9 no dia 18 e Korzus no dia 25, além da Plebe Rude na grande final, que acontece dia 9 de outubro”, revela Tânia Castanho, secretária municipal de Cultura. “Depois de dois anos realizando o festival de forma online, voltamos com força total e nada melhor que uma programação recheada para celebrar os 20 anos deste importante evento”.

Korzus. Foto: Edu Firmo.

Participam do 20º Festival de Rock bandas de Indaiatuba, Araçatuba, Avaré, Campinas, Cerquilho, Goiânia, Guarulhos, Itu, Jundiaí, Louveira, Osasco, Rio de Janeiro, Salto, Santos, São Caetano do Sul, São João da Boa Vista e São Paulo. A ordem de apresentações foi definida em reunião realizada no último dia 3 no Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela (confira abaixo).

Durante as eliminatórias, dez bandas serão selecionadas para a final, quando serão premiadas as três melhores participantes, além de Melhor Intérprete e Melhor Composição. A classificação das músicas e a atribuição de prêmios ficarão a cargo da Comissão Julgadora, composta por três profissionais ligados à música escolhidos pela Comissão Organizadora.

Os critérios de avaliação serão: Interpretação (expressão musical, afinação, dicção e presença de palco), Composição (letra, estrutura poética, prosódia musical e contexto da obra) e Desempenho Musical (criatividade, arranjo, técnica e entrosamento). Cada critério receberá notas de 0 a 10, que poderão ser fracionadas.

Plebe Rude. Foto: Leão.

A banda Insone foi a vencedora do Festival de Rock Virtual de Indaiatuba 2021. A Triunfo ficou em segundo lugar, seguido pela Cries for Help. O prêmio de Melhor Composição foi para a Black Mapache e, de Melhor Intérprete, para a Triunfo. Mais informações pelos telefones (19) 3875-8383 ou 3875-6144.

O 20º Festival de Rock de Indaiatuba conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo por meio da Amigos da Arte. Conheça as bandas que integram a programação do 20º Festival de Rock de Indaiatuba:

Pavilhão 9  

Conhecido por seu discurso forte, pelas letras engajadas que tratam de questões sociais, políticas e culturais, o Pavilhão 9 é considerado um dos principais grupos de hip hop da década de 90. Atualmente, a banda está de volta e conta com uma nova formação, que inclui os vocais de Rhossi e Doze, além do guitarrista Rafael Bombeck (ex-La Raza), o baterista Leco Canali (ex-Tolerência Zero) e o DJ MF. Desde então, foram mais de 300 mil cópias vendidas, sete álbuns gravados ao longo da carreira, indicações a prêmios, shows pelo Brasil inteiro e participação em programas de TV e festivais importantes do cenário mundial, como Rock in Rio e Lollapalooza.

Korzus

Formada em 1983, a banda surgiu de um encontro de amigos adolescentes que almejavam fazer uma participação em um concurso musical da escola, uma brincadeira que deu totalmente certo. Trazendo uma respeitável discografia contando sete álbuns de estúdio, dois ao vivo e um DVD, a banda conseguiu ao longo destes 36 anos de atividades fazer o seu trash metal ecoar pelos quatro cantos do mundo.

Apesar dos aclamados álbuns “Mass Illusion” (1991) e “KZS” (1995), acompanhados por turnês na Europa e América do Norte, foi com “Ties of Blood” (2004) que o Korzus ganhou destaque. Em 2019, a banda lançou sua biografia, “Guerreiros do Metal”, escrita por Maurício ‘Hominho’ Panzone, que conta a trajetória da banda desde os primórdios, seus integrantes, histórias de bastidores, eventos, shows e outras curiosidades. Atualmente, a banda conta em sua formação com Marcello Pompeu (vocal), Dick Siebert (baixo), Antonio Araújo (guitarra), Heros Trench (guitarra) e Rodrigo Oliveira (bateria).

Plebe Rude

A banda de rock, formada em 1981, em Brasília, começou se destacando no meio punk rock por volta de 1982, numa época em que a efervescência roqueira da capital federal era grande. Intitulado “O Concreto Já Rachou”, o primeiro disco do grupo foi lançado em 1985, às vésperas da abertura política do país, em um período de redemocratização.

Depois dos lançamentos de “Nunca Fomos Tão Brasileiros” (1987), “Plebe Rude” (1988) e “Mais Raiva do que Medo” (1993), a banda fez uma pausa, voltando às atividades em 2000, com o álbum ao vivo “Enquanto a Trégua Não Vem”.  Quatro anos depois, o guitarrista Clemente Nascimento, da banda Inocentes, passou a integrar o grupo, trazendo um estilo mais punk e agressivo ao quinto álbum de estúdio, “R ao Contrário” (2006).

Celebrando os mais de 40 anos de carreira, a Plebe Rude apresenta a turnê Evolução. O show conta com faixas de destaque do último trabalho, além dos grandes sucessos que marcaram a trajetória da banda. A banda conta atualmente com Philippe Seabra (guitarra e voz), André X, (baixo), Clemente Nascimento (guitarra e voz) e Marcelo Capucci (bateria).

20º FESTIVAL DE ROCK DE INDAIATUBA – ORDEM DE APRESENTAÇÃO

18 de setembro, a partir das 15h

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)

Entrada franca

1 – Cancioneiros da Lua Cheia

2 – Radicitus

3 – Vienna

4 – Etop City

5 – Cries for Help

6 – Mordog

7 – Cizara

8 – Aslam

9 – Maria Fumaça Rock

10 – Create the Infinite

11 – Gosotsa

12 – All My Pain

13 – Aejow

14 – Contradição Arkana

15 – Only Five Left

16 – Banda DVS

17 – Triunfo

18 – Kamposcomk

Encerramento – Pavilhão 9

24 de setembro, a partir das 15h

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)

Entrada franca

1 – Treze

2 – Cálibra

3 – Hutal

4 – Dsarme?

5 – Incêndio

6 – Miliduks

7 – In Said

8 – Neutrality

9 – Juarez Côrtes

10 – Panapaná

11 – Streita

12 – Estorvo

13 – Mojobox

14 – Doma

15 – Verrina Mecânica

16 – Black Mapache

17 – Gambia Rock

25 de setembro, a partir das 15h

Local: Espaço Viber

Endereço: Rua Goiás, s/nº (Cidade Nova II)

Entrada franca

1 – Medo da Noite

2 – Stratotubs

3 – 60Hertz

4 – Kill

5 – A Banda Reverso

6 – Quatro Sete

7 – Forrest

8 – Banda Oruz

9 – Do Culto ao Coma

10 – Camila Mietto e Banda

11 – Hunger

12 – Concordia

13 – Apollo

14 – Radioativa

15 – Giovanna Moraes

16 – Rocket Five

17 – Banda Encruzilhada

18 – Aurora Live

Encerramento – Korzus.

9 de outubro, a partir das 15h

Local: palco em frente à Prefeitura de Indaiatuba

Endereço: Av. Eng. Fábio Roberto Barnabé, 2.800 (Jardim Esplanada)

Entrada franca

– Bandas finalistas

– Insone (vencedora do Festival de Rock 2021)

– Plebe Rude.

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

Museu da Casa Brasileira prorroga exposição ‘Le Corbusier – A arquitetura moderna declarada Patrimônio da Humanidade’ até 1º de outubro

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

O Museu da Casa Brasileira prorroga a exposição ‘Le Corbusier – A arquitetura moderna declarada Patrimônio da Humanidade’ até o dia 1º de outubro. A mostra é realizada pela Embaixada da Suíça no Brasil e o Consulado Geral da Suíça em São Paulo em colaboração com a Fundação Le Corbusier e a Unesco. Com mais de 11 mil visitantes – até o momento –, a mostra comemora os seis anos da inscrição de 17 obras de Le Corbusier no Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco.

Os painéis de tecidos com estampas das 17 obras do arquiteto refletem sobre a importância de sua atuação no campo da arquitetura moderna, sugerindo temas transversais, como Le Corbusier e arquitetura moderna brasileira, Patrimônio Mundial da Humanidade, numa perspectiva contemporânea, sustentabilidade, inovação e educação.

Quem foi Le Corbusier | Um dos arquitetos mais reconhecidos mundialmente, o suíço/francês Le Corbusier – pseudônimo de Charles-Edouard Jeanneret-Gris – nasceu no dia 6 de outubro de 1887 em La Chaux-de-Fonds, no noroeste da Suíça, próximo da fronteira com a França.

Arquiteto, urbanista, escultor e pintor, deixou mais de 30 obras pelo mundo. Filho de um mestre relojoeiro e de uma professora de piano, é considerado um dos mais importantes arquitetos e modernistas do século XX e um dos principais influenciadores teóricos da arquitetura de todos os tempos.

Sobre o MCB | O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo administrada pela Fundação Padre Anchieta, dedica-se, há 52 anos, à preservação e difusão da cultura material da casa brasileira, sendo o único museu do país especializado em arquitetura e design. A programação do MCB contempla exposições temporárias e de longa duração, com uma agenda que possui também atividades do serviço educativo, debates, palestras e publicações contextualizando a vocação do museu para a formação de um pensamento crítico em temas como arquitetura, urbanismo, habitação, economia criativa, mobilidade urbana e sustentabilidade. Dentre suas inúmeras iniciativas destacam-se o Prêmio Design MCB, principal premiação do segmento no país realizada desde 1986; e o projeto Casas do Brasil, de resgate e preservação da memória sobre a rica diversidade do morar no país.

Serviço:

Le Corbusier – A arquitetura moderna declarada Patrimônio da Humanidade

Visitação prorrogada até 1º de outubro de 2022

Local: Museu da Casa Brasileira

Endereço: Av. Brig. Faria Lima, nº 2705 – Jardim Paulistano, São Paulo/SP

Próximo à estação Faria Lima da Linha Amarela do Metrô.

Visitação de terça a domingo, das 10h às 18h, com exceção da sexta-feira, que tem horário estendido até 22h.

Ingressos: R$20,00 e R$10,00 (meia-entrada)

Entrada gratuita: às sextas-feiras.

(Fonte: Museu da Casa Brasileira)

Conhecer a “assinatura molecular” da depressão em idosos pode contribuir para tratamentos mais eficazes, aponta estudo

Campinas, por Kleber Patricio

Foto: Towfiqu Barbhuiya/Pexels.

Um estudo publicado nesta segunda (12) no periódico europeu “Journal of Proteomics” identificou um grupo de proteínas que pode ser usado para determinar a “impressão digital” da depressão tardia, um subtipo da doença que se desenvolve na população idosa. A proposta é fruto de uma parceria multicêntrica liderada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que envolveu também as Universidades de Connecticut (EUA), de Toronto (Canadá) e a Universidade Federal de Minas Gerais.

Os autores analisaram amostras sanguíneas de 50 pessoas entre 65 e 74 anos, dos quais 19 são diagnosticados com depressão tardia. Os demais foram incorporados ao estudo como grupo controle. Todos os voluntários passaram por avaliação psiquiátrica prévia e tiveram o histórico de saúde mental considerado. Após recolhidas, as amostras foram analisadas e processadas com o auxílio de softwares computacionais e bancos de dados especializados.

Ao comparar a composição sanguínea do grupo diagnosticado com os pacientes controle, foram identificadas diferenças significativas na concentração de 96 proteínas, das quais 75 parecem ser boas candidatas para a determinação de uma identidade molecular para a depressão geriátrica. Além de estarem relacionadas com o quadro depressivo, essas substâncias mostraram uma ligação com a alteração de processos importantes para o organismo, como a comunicação celular, a coagulação sanguínea e a resposta imune. “Nós também vimos que as diferenças na quantidade de seis dessas proteínas podem estar relacionadas com a piora dos sintomas de depressão”, destaca Lícia Silva-Costa, doutoranda no Laboratório de Neuroproteômica da Unicamp e uma das autoras do estudo.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, ao menos seis em cada 100 pessoas entre 65 e 74 anos serão diagnosticadas com depressão nessa etapa da vida. Segundo Lícia, os resultados do estudo podem contribuir com a elaboração de novos métodos que facilitem o diagnóstico da doença, favorecendo um aumento na qualidade de vida desses pacientes. “Embora seja necessário validar esses achados em um número maior de pessoas, eles ajudam a compor um corpo de conhecimento para ampliar a compreensão sobre a depressão em idosos”, explica a pesquisadora.

Daniel Martins-de-Souza, coordenador do estudo, reitera a importância do projeto no conhecimento científico da depressão: “o pilar mais importante de nosso trabalho é compreender as bases biológicas da depressão, que é uma doença que atinge uma parcela significativa da população mundial”. Estima-se que até 10% da população pode ser atingida pela depressão em alguma fase da vida. “Esse corpo de conhecimentos que estamos ajudando a construir também pode ser usado na indústria farmacêutica para explorar novos alvos terapêuticos em medicações mais específicas para essa doença”, acrescenta Lícia.

(Fonte: Agência Bori)

Macunaíma tem estreia mundial no Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Em cena, o bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Gleyson Mendes. Foto: Tendo Santos.

Baseado no livro homônimo de Mário de Andrade, o balé Macunaíma terá estreia mundial no dia 22 de setembro, no palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com Corpo de Baile e Orquestra Sinfônica da casa. Com música especialmente composta pelo premiado Ronaldo Miranda, coreografia inédita de Carlos Laerte, concepção e roteiro de André Cardoso, o espetáculo em um ato e quatro quadros terá como cenário inicial a selva amazônica, na região do rio Uraricoera, terra natal de Macunaíma, onde vivem os índios Tapanhumas.

A presidente da Fundação Teatro Municipal ressalta o ineditismo do espetáculo, que conta com a realização institucional da Associação dos Amigos do Teatro Municipal e Patrocínio Ouro Petrobras: “Macunaíma é um dos pontos altos da nossa temporada artística de 2022 e estamos muito felizes com a expectativa de entregar à população uma obra tão importante para a cultura nacional, feita em um formato jamais visto, que com certeza vai gerar impacto ao público presente”.

A temporada de Macunaíma é fruto da parceria entre o TMRJ, a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, por meio dos projetos Bossa Criativa – Arte de Toda Gente (que, entre suas iniciativas, contempla a dança) e o Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos (com foco na música), com curadoria de sua Escola de Música. A escolha da data não foi à toa, como explica André Cardoso, maestro, professor da UFRJ e coordenador do Projeto Sinos: “Macunaíma é o mais emblemático livro do modernismo brasileiro. No ano do centenário da Semana de Arte Moderna, o personagem criado por Mário de Andrade sobe ao palco em um balé inédito, cuja produção se torna ainda mais relevante por ser decorrente de uma parceria entre três importantes instituições culturais brasileiras, a Funarte, a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Theatro Municipal”.

Arte: Rodrigo Cordeiro.

Para celebrar os 100 anos da Semana de Arte Moderna de 22, algumas curiosidades: a maquiagem de Macunaíma será inspirada nos grandes pintores da história e suas cores, como o amarelo de Anita Malfati, o azul cobalto de Portinari, o verde de Ismael Nery, o azul claro de John Graz, o laranja de Di Cavalcanti, o rosa de Milton da Costa e o vermelho de Tarsila do Amaral. O material utilizado em cena será praticamente todo reciclado pelo Coletivo Trouxinha da UFRJ, que vai criar um lixão com sacolas plásticas e tecidos. O figurinista fará uma releitura de figurinos do acervo do TMRJ. Espelhos vão servir de cenário para a confecção de arte, trazendo a parte urbana ao palco por uma equipe de grafiteiros do Museu do Grafite.

“É motivo de muita alegria a viabilização dessa parceria. É fundamental a encomenda de novas obras a compositores brasileiros e, em se tratando de uma obra composta por Ronaldo Miranda especialmente para um grupo da importância e tradição do Balé do Theatro Municipal, num ano que marca o centenário da Semana de Arte Moderna, temos todos os ingredientes para algo histórico”, afirma o diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Eric Herrero.

Os ensaios iniciaram em junho e estão a todo o vapor. São quase 50 bailarinos trabalhando com muito empenho e dedicação, num espetáculo multimídia de uma hora de duração, com direção de imagem e fotografia de Igor Correa, supervisão artística de Hélio Bejani e Jorge Texeira. “Macunaíma, obra inédita criada especialmente para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vem consolidar todo um árduo trabalho que realizamos a partir de nossa retomada pós-pandemia. Estamos, acima de tudo, comemorando a vitória da arte”, exalta Hélio Bejani, regente interino do Corpo de Baile do Theatro Municipal.

A concepção coreográfica de Carlos Laerte, dessa obra antológica, desconstrói os corpos dos bailarinos clássicos e traz a contemporaneidade da dança brasileira. Ele aguçou as características de cada bailarino em cima da identidade individual. Outra característica de Macunaíma é a narrativa contada através do audiovisual, já que os bailarinos contracenam com imagens e, em muitos momentos, eles entram e saem da tela, como se fosse o cotidiano deles. É uma conversa itinerante da peça. A tecnologia está o tempo inteiro falando com todos.

FICHA TÉCNICA

Concepção: André Cardoso

Música especialmente composta: Ronaldo Miranda

Coreografia: Carlos Laerte

Regência: Jésus Figueiredo

Supervisão Artística: Hélio Bejani e Jorge Texeira

Direção de Imagem e Fotografia: Igor Correa

Com Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal e Ballet do Theatro Municipal

Direção Artística TMRJ: Eric Herrero.

Serviço:

Macunaíma

Estreia mundial dia 22 de setembro – quinta-feira

Datas e horários: 22, 23 e 24/9 – 19h | 25/9 – 17h

Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Endereço: Praça Floriano, s/nº – Centro

Classificação: Livre

Patrocínio Ouro Petrobras

Realização Institucional: Fundação Teatro Municipal, Associação dos Amigos do Theatro Municipal. Promoção: Bossa Criativa, SINOS – Sistema Nacional de Orquestras Sociais e Arte de Toda Gente. Realização: UFRJ, Escola de Música da UFRJ, Fundação José Bonifácio, Funarte, Secretaria Especial da Cultura e Ministério do Turismo

Ingressos:

Frisas e Camarotes – R$80,00 (ingresso individual)

Plateia e Balcão Nobre – R$60,00

Balcão Superior – R$40,00

Galeria – R$20,00.

(Fonte: Assessoria de Imprensa TMRJ)