Notícias sobre arte, cultura, turismo, gastronomia, lazer e sustentabilidade

Inscreva seu e-mail e participe de nossa Newsletter para receber todas as novidades

Livros: “A Árvore dos Sonhos – A vida e obra de Walt Disney”

São Paulo, por Kleber Patricio

Após uma intensa pesquisa de quase 15 anos, o escritor e jornalista Maurício Nunes, autor de oito livros publicados, entre eles a biografia oficial do Playcenter; o premiado infantil “ABC do Rock” e também “Sexo, Cinema & Dois Corpos Fumegantes”, além de centenas de artigos em jornais e revistas, lança sua nova obra “A Árvore dos Sonhos”, um estudo completo sobre a vida e obra de Walt Disney.

Durante o período de pesquisa, o autor visitou os parques Disney pelo mundo, conheceu os estúdios de animação em Burbank, os dois museus em homenagem a Walt Disney, a cidade em que ele nasceu, a fazenda onde passou a melhor época de sua vida, o local de seu primeiro estúdio e até mesmo o apartamento exclusivo dentro da Disneyland, onde Walt descansava e também passava momentos agradáveis com sua família e amigos próximos.

Toda essa bagagem somada a muitos relatos e entrevistas sobre o “pai” do Mickey, tendo o autor o privilégio de conversar inclusive com pessoas que conheceram de perto Walt Disney, colaboraram para a produção de todo um rico e vasto material sobre o “maior contador de histórias” que o mundo já conheceu. De forma dinâmica, bem-humorada e também emocionante em diversos momentos, o livro narra a trajetória do menino humilde do interior dos EUA, que se transformou num dos maiores nomes do entretenimento mundial.

Poucos homens passaram por tantas dificuldades e conseguiram dar a volta por cima em todas elas como fez Walt Disney, sempre mantendo uma fé inabalável, um otimismo admirável e uma sede total por conhecimento e inovação. Walt foi desacreditado quando resolveu ser desenhista e depois animador, perdeu seu primeiro personagem animado por um deslize contratual, quebrou algumas de suas empresas, foi taxado de louco, mas nunca desanimou e, quando todos pensavam que ele estava acabado, criou, ao lado do amigo e parceiro Ub Iwerks, o maior personagem animado de todos os tempos: Mickey Mouse, o camundongo que ganhou o mundo e se tornou o maior símbolo da cultura pop mundial.

Walt Disney introduziu o som sincronizado nos desenhos animados, fez o primeiro curta-metragem colorido, produziu o primeiro longa-metragem animado da história e, como se não bastasse, ainda inventou o conceito de parque temático, criando o que até então era considerado impossível: um gigantesco complexo de diversão feito para toda a família, local mágico onde pais e filhos se divertem juntos até hoje.

Ousado e extremamente corajoso, Walt colocou sua reputação em risco por diversas vezes em nome de um projeto, enfrentando inclusive conflitos políticos, tragédias familiares, greves, a Grande Depressão americana e até duas guerras mundiais, mas nunca “jogou a toalha” ou desistiu de seus sonhos.

O autor não deixou nada de fora para contar essa inspiradora história e, de forma dinâmica e ágil, proporciona ao leitor uma leitura mais do que prazerosa.

Publicado numa edição luxo, em capa dura, o livro ainda conta com ilustrações de diversos artistas, entre eles Luciano Cunha (O Demolidor) e Daniel Ivanaskas (ABC do Rock), além do emocionante prefácio escrito por Kaye Malins, fundadora e curadora do Walt Disney Hometown Museum, em Marceline nos EUA.

Para adquirir o livro, é preciso entrar em contato com a Editora Zelig pelo e-mail editorazelig@gmail.com.

Serviço:

“A Árvore dos Sonhos”

Autor: Maurício Nunes

Formato Capa Dura – 286 páginas

Editora Zelig

Valor: R$89

www.editorazelig.com.br

Contato: editorazelig@gmail.com.

(Fonte: Way Comunicações)

Distúrbios Respiratórios do Sono: o impacto no dia a dia dos portadores

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

Muitas pessoas não levam em consideração o papel fundamental de uma boa noite de sono no desempenho profissional. Isso porque atenção, coordenação motora, ritmo mental e principalmente o alerta são influenciados diretamente pelo estado de fadiga de um sono não reparador. De acordo com Gleison Marinho Guimarães, médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e em Medicina do Sono pela ABMS, esta necessidade de repouso varia de pessoa para pessoa e pode levar a consequências tanto na saúde física, quanto mental. “Distúrbios neurais, cansaço, sonolência, irritabilidade, ansiedade, depressão, problemas sexuais e estresse são sintomas comuns de noites mal dormidas ou a falta de um sono adequado, que aumenta o risco de erros e acidentes nos mais diversos locais de trabalho”, alerta.

Um estudo realizado pelo Departamento de Medicina Respiratória da University of British Columbia, publicado pela Sleep Medicine em dezembro de 2007, mostra que pacientes com Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) podem ter impacto negativo sobre sua performance no trabalho. Neste documento, foram usados métodos para avaliar a sonolência diurna e a limitação para atividade no trabalho. Em determinado grupo de trabalhadores, evidenciou-se diferença entre portadores de apneia leve e grave em relação ao tempo de capacidade administrativa e interações mentais e pessoais.

A pesquisa seguiu em busca de evolução nos pacientes. “Aproximadamente 50 pessoas foram avaliadas novamente e 33 usaram o aparelho de CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas), mostrando uma melhora significativa entre a primeira avaliação com relação ao tempo de capacidade administrativa, mental, relação interpessoal e produtividade. A conclusão deste estudo revelou que existe forte relação entre sonolência excessiva e redução da capacidade laborativa em uma população propícia a ter apneia do sono”, pontua Guimarães.

Houve uma explosão na busca por tecnologias para rastrear a duração e outras métricas quantitativas de sono. De acordo com uma pesquisa, 25% dos americanos adultos usaram um smartphone ou dispositivo para rastrear sua duração do sono. Embora o interesse em rastrear o sono entre a população sugira maior interesse e conscientização sobre o sono, as avaliações quantitativas não capturam uma avaliação holística e qualitativa do sono, não oferecendo caracteres de um sono restaurador. Segundo uma pesquisa publicada pelo Frontiers in Sleep, em julho deste ano, apenas um terço dos adultos dos EUA relataram sono restaurador, o que é alarmante.

Para confirmar que a presença de distúrbios respiratórios durante sono causa impactos negativos nos gastos em saúde, uma pesquisa publicada pelo Journal of the American Geriatrics Society, em fevereiro de 2008, revelou que gastos em saúde dois anos após diagnóstico de apneia foram quase duas vezes maiores que no grupo de controle. “A conclusão desse estudo mostra que pacientes com o distúrbio possuem uma alta taxa de utilização dos serviços de saúde por comorbidade cardiovascular e uso de medicações com propriedades psicoativas”, relata o especialista em Medicina do Sono.

A apneia obstrutiva do sono (AOS) é altamente prevalente e é um fator de risco reconhecido para acidentes automobilísticos. Assim, regulamentos europeus oficiais relativos à aptidão para dirigir levou a Sociedade Respiratória Europeia a estabelecer uma força-tarefa para abordar o tema da apneia do sono, sonolência e direção, com o objetivo de fornecer uma visão geral aos médicos envolvidos no tratamento de pacientes com o distúrbio, além de estabelecer regulamentos que restringem a capacidade dos pacientes com AOS de dirigir até serem tratados, mesmo reconhecendo  o difícil acesso ao diagnóstico dos distúrbios respiratórios do sono.

Essa publicação da European Respiratory Society sobre apneia do sono, sonolência e risco de condução foi publicada em 2021 no European Respiratory Journal e avalia a epidemiologia dos pacientes com AOS, os mecanismos envolvidos nesta associação, o papel de questionários de triagem, uso de simuladores de direção e outras técnicas para avaliar sonolência e comprometimento da vigilância; o impacto do tratamento com pressão positiva contínua nas vias aéreas no risco de acidentes nos motoristas afetados e ainda destaca as dificuldades na identificação de pacientes com apneia do sono.

De acordo com o pneumologista, o impacto econômico provocado pelo distúrbio não se limita aos gastos na área da saúde. “A apneia do sono quando não tratada está associada à baixa performance laborativa, doenças ocupacionais e o impacto econômico desse quadro envolve bilhões de dólares por ano. É importante que os órgãos governamentais divulguem os grandes benefícios da terapia adequada com CPAP, por exemplo, melhorando a vida e o dia a dia de pessoas portadores da apneia do sono”, finaliza.

Sobre Gleison Marinho Guimarães

É médico especialista em Pneumologia pela UFRJ e pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), especialista em Medicina do Sono pela Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e também em Medicina Intensiva pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Possui certificado de atuação em Medicina do Sono pela SBPT/AMB/CFM, Mestre em Clínica Médica/Pneumologia pela UFRJ, membro da American Academy of Sleep Medicine (AASM) e da European Respiratory Society (ERS). É também diretor do Instituto do Sono de Macaé (SONNO) e da Clinicar – Clínicas e Vacinas, membro efetivo do Departamento de Sono da SBPT. Atuou como coordenador de Políticas Públicas sobre Drogas no município de Macaé (2013) e pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), gestora da Cidade Universitária (FeMASS, UFF, UFRJ e UERJ) até 2016. Professor assistente de Pneumologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – Campus Macaé.

Para mais informações, acesse https://drgleisonguimaraes.com.br/ ou o Instagram @dr.gleisonguimaraes e no Twitter @drgleisonpneumo.

(Fonte: Carolina Lara Comunicação)

Fundação Bienal de São Paulo anuncia curadoria da participação oficial do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura

São Paulo, por Kleber Patricio

Créditos da imagem: Gabriela de Matos ©Foto de Levi Fanan e Paulo Tavares ©Foto de Diego Bresani / Fundação Bienal de São Paulo.

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a curadoria e o projeto selecionados para representar o país no Pavilhão do Brasil durante a 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, com abertura no dia 20 de maio de 2023. Intitulada “Terra”, a participação brasileira será organizada pelos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares, ambos arquitetos e pesquisadores com uma abordagem transversal, que dialoga com estudos de raça, gênero, pedagogia e culturas visuais.

Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, “A Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia é um espaço privilegiado para o debate das questões mais urgentes em arquitetura e urbanismo, campo que, em última instância, reflete sobre nossas dinâmicas de vida a partir do uso e compartilhamento de espaços comuns, enquanto sociedade. Em um momento de grandes desafios enfrentados pela humanidade, realizar a exposição proposta pelos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares é uma maneira de dar visibilidade a pesquisas e práticas que podem contribuir para a elaboração coletiva de nosso futuro”.

A seleção dos curadores se deu a partir de uma chamada fechada de projetos, à qual Gabriela de Matos e Paulo Tavares responderam com a proposta de uma exposição que aborda a “terra” como motivo fundante das concepções, imaginários e narrativas da formação nacional. Segundo afirmam os curadores, “A terra é um motivo fundante das concepções, imaginários e narrativas de formação nacional e da representação do Brasil. Representações da nacionalidade foram estruturadas pelas visões idealizadas e racializadas de natureza tropical… A terra também é um motivo fundante nas cosmologias, filosofias e narrativas das populações indígenas e afro-brasileiras que formam a maior parte da matriz cultural nacional. Mas nesta abordagem, o conceito de terra aparece sob outra forma, como ancestralidade que nos remete a geografias culturais mais adentro e além do Brasil. Aponta para um outro sentido de terra e território – como pertencimento, cultivo, direito, reparação e outros imaginários de Brasil. Nossa proposta curatorial parte destas reflexões e de sua relevância contemporânea para pensar o país enquanto terra. Terra como solo, roça, chão, território, terreiro. Mas também terra em seu sentido global e cósmico, como planeta e casa comum de toda a vida, humana e não-humana. Terra como memória e como futuro, olhando o passado e o patrimônio para repensar o campo da arquitetura frente às mais prementes questões urbanas, territoriais e ambientais do contemporâneo”.

Como é de tradição para o evento, a representação brasileira estabelece um diálogo com o tema da exposição principal da 18ª Bienal de Arquitetura – O laboratório do futuro. Com curadoria de Lesley Lokko, “a Biennale di Venezia é também uma espécie de laboratório do futuro, um tempo e espaço em que ocorrem especulações sobre a relevância da disciplina [arquitetura] para este mundo – e o mundo por vir. (…) Prevemos nossa exposição como uma espécie de oficina, um laboratório onde arquitetos e profissionais do campo expandido das disciplinas criativas extraem exemplos de suas práticas contemporâneas que traçam um caminho para o público – participantes e visitantes – percorrer, imaginando por si mesmo o que o futuro reserva”.

Sobre os curadores

Gabriela de Matos é arquiteta e urbanista afro-brasileira nascida no Vale do Rio Doce em Minas Gerais que cria projetos multidisciplinares com o objetivo de promover e destacar a cultura arquitetônica e urbanística brasileira a partir das lentes de raça e gênero. É graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas, em 2010, e em 2016 especializou-se em sustentabilidade e gestão do ambiente construído pela UFMG. Mestranda do Diversitas – Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, atualmente leciona na graduação de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade. É CEO do Estúdio de Arquitetura – Gabriela de Matos, criado em 2014. É co-presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil no departamento de São Paulo. É fundadora do projeto Arquitetas Negras (2018), que mapeia a produção de arquitetas negras brasileiras. Pesquisa arquitetura produzida na África e sua diáspora com foco no Brasil. Entre outros, propõe ações que promovam o debate de gênero e raça na arquitetura como forma de dar visibilidade à questão. Assina o editorial do livro “Arquitetas negras vol. 1” (2019), que integra acervos importantes como o da Biblioteca de Washington (Estados Unidos) e foi o vencedor do Prêmio IAB SP na categoria Melhores Publicações de Arquitetura (2019). Foi colaboradora do coletivo Rebel Architette em 2019 (Itália). Participou como palestrante da UIA – International Union of Architects de 2021. Na edição de 2021 da mostra CASACOR, assinou o ambiente de boas-vindas, intitulado Espaço Agô. Foi premiada como Arquiteta do Ano 2020 pelo IAB RJ. Foi jurada da Bienal Ibero-Americana de Arquitetura de 2022.

Paulo Tavares explora as interfaces entre arquitetura, culturas visuais, curadoria, teoria e advocacia. Operando através de múltiplas mídias e meios, seu trabalho abre uma arena colaborativa voltada para a justiça ambiental e narrativas de contra-hegemônicas na arquitetura. Seus projetos e textos foram apresentados em várias exposições e publicações nacionais e internacionais, incluindo Harvard Design Magazine, The Architectural Review, Oslo Architecture Triennial, Istanbul Design Biennale, e a 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza viva. Tavares foi cocurador da Bienal de Arquitetura de Chicago 2019 (EUA) e, atualmente, é membro do conselho curatorial da segunda edição da Trienal de Arquitetura de Sharjah 2023 (EAU). Foi curador dos projetos Acts of Repair (Preston Thomas Memorial Symposium, Universidade de Cornell, EUA) e Climate Emergency > Emergence, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT) de Lisboa (Portugal). Tavares é autor de vários textos e livros que questionam os legados coloniais da modernidade, incluindo “Forest Law/Floresta Jurídica” (2014), “Des-Habitat” (2019), “Memória da terra” (2019), “Lúcio Costa era racista?” (2020), e “Derechos No-Humanos” (2022).

Sobre a participação brasileira na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura da Biennale di Venezia

A prerrogativa da Fundação Bienal de São Paulo na realização da representação oficial do Brasil nas bienais de arte e arquitetura de Veneza é fruto de uma parceria de décadas com o Governo Federal que outorga à Fundação Bienal a responsabilidade pela nomeação da curadoria e pela concepção e produção das mostras em reconhecimento à excelência de seu trabalho no campo artístico-cultural. Organizadas com o intuito de promover a produção artística brasileira no mais tradicional evento de arte do mundo, as exposições ocorrem no Pavilhão do Brasil, projetado por Henrique Mindlin e construído em 1964.

Pavilhão do Brasil na 18ª Mostra Internacional de Arquitetura – La Biennale di Venezia

Comissário: José Olympio da Veiga Pereira, Presidente da Fundação Bienal de São Paulo

Curadoria: Gabriela de Matos e Paulo Tavares

Exposição: Terra

Local: Pavilhão do Brasil

Endereço: Giardini Napoleonici di Castello, Padiglione Brasile, 30122, Veneza, Itália Data: 20 de maio a 26 de novembro de 2023

Preview para imprensa e profissionais: 17 a 19 de maio de 2023.

(Fonte: Fundação Bienal de São Paulo)

Teatro Sérgio Cardoso recebe espetáculo infantil “As Aventuras de Peter Pan e Sininho” com a Cia Evoé

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: divulgação.

A Cia. Evoé de Teatro leva ao Teatro Sérgio Cardoso, equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerido pela Amigos da Arte, o espetáculo infantil “As Aventuras de Peter Pan e Sininho” em apresentação única no dia 18 de dezembro, domingo, às 11h.

Sinopse: Sininho está muito ocupada com a comemoração do dia das fadas e deixa Peter Pan sozinho em busca de suas aventuras. Ele encontra sereias, pássaros poderosos, uma lagarta muito engraçada, e claro, o malvado capitão gancho que trama acabar com a festa das fadas e destruir a flor que mantém Peter Pan criança na Terra do Nunca. Será que dessa vez Gancho conseguirá? Ou Peter Pan dará uma lição de uma vez por todas no malvado capitão?

Ficha Técnica

Texto e Direção: Rodrigo Ximarelli

Elenco: Lucas Barbugiani, Lucas Pedroso e Shanny Segade Stand-in: Hamilton Fernandes

Técnico de Som e Luz Dimas Stecca

Confecção de Bonecos: Eric Fonseca

Figurinos: Márcio Laguna e Medinila Ronconi

Visagismo: Gil Oiliveira

Realização Evoé Cia de Teatro

Fotos: Gil Oliveira

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança, peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental  nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde, para a gravação de especiais difundidos pela plataforma #CulturaEmCasa.

Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar com acessibilidade oito pessoas na sala Nydia Licia, 827 na sala Paschoal Magno 149 pessoas são comportadas no hall de entrada, onde também acontecem apresentações e aulas de dança.

Em junho deste ano, mais uma vez o Teatro inova e lança o projeto “Teatro Sérgio Cardoso Digital”. Com um investimento em alta tecnologia e adaptação para as necessidades virtuais, o TSC Digital, na vanguarda dos teatros públicos brasileiros, vai ao encontro de forma inédita da democratização do acesso à cultura com objetivo de garantir uma experiência online o mais próxima possível da presencial.

Redes Sociais TSC: Instagram | Facebook | Site.

Serviço:

“As Aventuras de Peter Pan e Sininho”

Dia 18 de dezembro, domingo, às 11h

Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno

Endereço: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo (SP)

Duração: 60 minutos

Classificação: Livre. Indicação etária: 2-3 anos

Ingressos: Sympla.

(Fonte: Pevi)

“Centelhas em Movimento”: Instituto Tomie Ohtake visita Coleção Igor Queiroz Barroso

São Paulo, por Kleber Patricio

Djanira da Motta e Silva, “Engenho de Farinha”, 1965, óleo sobre tela, 129,0 x 195,0 cm, Coleção Igor Queiroz Barroso. Fotos: Falcão Jr.

A exposição “Centelhas em Movimento” da Coleção Igor Queiroz Barroso inaugura o programa “Instituto Tomie Ohtake visita”, que busca dar acesso ao grande público a obras de qualidade atestada e pouco exibidas, apresentadas sob diferentes leituras curatoriais. “Ao estar desobrigado de uma coleção permanente, por não ser um museu, o Instituto Tomie Ohtake tem flexibilidade para visitar múltiplos agentes do meio artístico, imergindo em seus repertórios, ações e acervos, e oferecendo aos públicos uma montagem articulada que atravessa a história da arte de modo único e temporário”, afirma Paulo Miyada, que assina a curadoria ao lado de Tiago Gualberto, artista e curador convidado para desenvolver a abordagem curatorial da coleção.

Baseada em Fortaleza, Ceará, a Coleção Igor Queiroz Barosso tem sido formada nos últimos 15 anos, ainda que suas raízes sejam mais antigas. Colecionar arte (em especial, colecionar arte moderna brasileira) é uma dedicação antiga na família de Igor, remontando às iniciativas de seus avós paternos, Parsifal e Olga Barroso, e maternos, Edson e Yolanda Vidal Queiroz, e carregada até ele por seu tio Airton, e sua mãe, Myra Eliane. Essa herança implicou o convívio com a arte, a percepção do sentido do colecionismo e até mesmo a guarda de obras que até hoje estão entre os pilares de sustentação do conjunto que Igor tem reunido. A Coleção Igor Queiroz Barroso conta com cerca de 400 obras e destaca-se por selecionar não apenas artistas de grande relevância histórica, mas por buscar obras de especial significância na trajetória desses artistas.

Aleijadinho (Antonio Francisco Lisboa), Nossa Senhora da Piedade, séc. XVIII, madeira entalhada e policromada, 17 x 10 x 5,5 cm, Coleção Igor Queiroz Barroso.

No recorte realizado para a exposição – de uma coleção que abriga obras produzidas entre os séculos XVIII a XXI de nomes nacionais e estrangeiros – destaca-se a produção de artistas atuantes no Brasil ao longo do século XX, sob a ambivalência do modernismo, movimento tão discutido neste ano em que se comemora os 100 anos da Semana de Arte Moderna paulista.

As esculturas, pinturas e desenhos reunidos indicam a diversidade abarcada pela mostra.  Gualberto destaca obras conhecidas, como “Ídolo” (1919) e “Cabeça de Mulato” (1934), de Victor Brecheret (1894-1955), “Índia e Mulata” (1934), de Cândido Portinari (1903-1962), além de trabalhos de Alfredo Volpi (1896-1988), Willys de Castro (1926-1988), Lygia Pape (1927-2004), Mary Vieira (1927-2001), Djanira da Motta e Silva (1914-1979), Chico da Silva (1910-1975) e Rubem Valentim (1922-1991). O curador acrescenta ainda nomes célebres da arte brasileira, como Tarsila do Amaral (1886-1973), Anita Malfatti (1889-1964), Maria Martins (1894-1973) e um grande número de obras produzidas entre as décadas de 1950 e 1970. “Esse adensamento de produções também reflete um contingente bastante diverso de artistas, além de nos oferecer privilegiados pontos de observação das maneiras com que os valores modernos foram transformados e multiplicados na metade do século”.

Segundo a dupla de curadores, desde seu primeiro ambiente, a mostra compartilha enigmas sobre a formação da arte brasileira e seus profundos vínculos com o território e a nação. “São convites para que cada visitante encontre seus caminhos e hipóteses por essas montagens, encontrando o modernismo, suas consequências e desvios em estado de ebulição, com sua cronologia embaralhada, suas hierarquias em suspensão e com a constante possibilidade de encontrar retrocessos nos avanços e saltos adiante nos retornos. Uma forma de reacender o calor impregnado na fatura de cada uma das obras”, completam Gualberto e Miyada.

Antonio Bandeira, Abstração, 1957, Óleo sobre tela, 65,5 x 46 cm, Coleção Igor Queiroz Barroso.

Foi neste contexto pensada a expografia de “Centelhas em Movimento”, construída com  painéis flutuantes e autoportantes que colocam em relações de eco e contraste obras de artistas distintos, de momentos e contextos diferentes: retratos e fisionomias, com Ismael Nery, Di Cavalcanti, Brecheret, Da Costa, Segall; evocações cosmogônicas, com Antonio Bandeira e Antonio Dias, em contato com a Piedade barroca de Aleijadinho; paisagens, com Chico da Silva, Beatriz Milhazes, Manabu Mabe, Danilo Di Prete, Teruz; rupturas concretas ao lado de obras figurativas, com Volpi, Da Costa, Lygia Clark, Leontina; parábolas conceituais que tangenciam sintaxes formais, com Esmeraldo, Schendel, Sergio Camargo, Serpa e cheios e vazios com Maluf, Sacilotto, Pape, Clark, Oiticica, Valentim. Como explica Gualberto: “Evitou-se a aplicação uniforme de organizações cronológicas dos trabalhos ou sua segmentação por autoria. O que certamente tornará a visita à exposição uma oportunidade de deflagrar nuances ou agitadas centelhas resultantes desses encontros”.

Sobre a Coleção Igor Queiroz Barroso | O empresário Igor Queiroz Barroso é atualmente presidente do Conselho de Administração do Grupo Edson Queiroz; presidente da Junior Achievement do Ceará; Coordenador do Conselho do Lar Torres de Melo; e presidente do Instituto Myra Eliane, criado em 2016. Atuou ainda na criação do Memorial Edson Queiroz, em Cascavel, no Ceará.

Exposição “Centelhas em Movimento” – Instituto Tomie Ohtake visita Coleção Igor Queiroz Barroso

Abertura: 15 de dezembro de 2022, às 19h

Até 19 de abril de 2023

De terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca

Aconselha-se o uso de máscara

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela Rua Coropés, 88) – Pinheiros – São Paulo (SP)

Metrô mais próximo – Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: (11) 2245 1900.

(Fonte: Pool de Comunicação)