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Fundação Edmílson garante água limpa para moradores de Betânia, no Piauí

Betânia, por Kleber Patricio

Fotos: divulgação.

A água é o princípio de todas as coisas. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 202 milhões de pessoas no mundo não tem acesso a água potável. O nordeste do Brasil, apesar de toda a sua beleza natural, ainda é a região que mais enfrenta esse problema. Para se ter ideia, 27,6% dos nordestinos ainda carecem de água em suas torneiras.

A região ainda é castigada por um longo período de seca. Segundo dados da Eco Nordeste, as áreas rurais, que englobam 50% da população de 42,3% dos municípios do Nordeste, são abastecidos por fontes alternativas, mas que muitas vezes não recebem tratamento adequado para uso.

A Fundação Edmílson, liderada pelo jogador pentacampeão Edmílson e sua esposa Siméia Moraes, em parceria com o Instituto Novo Sertão, tem voltado seus esforços para virar esse jogo e oferecer mais oportunidades e qualidade de vida para os moradores do sertão. Juntos, lutam para driblar o principal obstáculo de sobrevivência das pessoas, plantações e animais.

O reuso de água não é um conceito novo e é praticado em muitos lugares há algum tempo. Ganhando cada vez mais espaço, ajuda a mitigar problemas na crise hídrica que o sertão vivencia. “Angariamos durante meses verba para contribuir com a região e conseguimos construir para a comunidade de Betânia dez novos sistemas de reuso de água que garantirão novas oportunidades para as famílias, que poderão usar a água para diversas finalidades; entre elas, irrigar plantações e garantir sua subsistência”, conta Siméia Moraes, diretora geral da Fundação Edmílson.

“Estamos em um local de extrema seca e esses sistemas ajudam muitas famílias. É um projeto fantástico e que temos certeza de que, apesar de ainda pequeno, faz a diferença no dia a dia dos moradores da região”, comemora Edmílson.

A Fundação Edmílson ainda mantém na região um polo com aulas de basquete, futebol, vôlei, karatê, balé, teatro, recreação, canto coral e batucada, escrita e leitura, informática e conhecimentos gerais. “Nós acreditamos no esporte como ferramenta de transformação social e nosso objetivo é preparar os jovens para o futuro. Eles só precisam de estímulo”, finaliza Siméia.

A caravana ainda cumpriu seu papel social – realizou atendimento médico para os moradores da região, distribuiu cerca de 200 brinquedos e doces para as crianças e 300 kits para os adultos, com roupas e itens de higiene. A Fundação Edmílson também ofereceu palestra para cerca de 90 pessoas sobre a importância do Novembro Azul, alertando para os cuidados indispensáveis com a saúde, conscientizando o público masculino sobre a importância da prevenção e realização de exames periódicos.

Para mais informações sobre a Fundação Edmílson, acesse http://fundacaoedmilson.org.br/ ou o Instagram @fundacaoedmilson.

Sobre a Fundação Edmílson | Transformar vidas por meio do esporte, educação, cultura e lazer, promovendo a inclusão social e formando cidadãos – essa é uma das premissas da Fundação Edmilson, liderada pelo pentacampeão mundial José Edmílson Gomes de Moraes e sua esposa Siméia Moraes, que vem, há mais de 15 anos, contribuindo com a sociedade e mudando a história de crianças e adolescentes de comunidades carentes em todo o país. Com sede localizada em Taquaritinga, interior de São Paulo, a Fundação, sem fins lucrativos, foi criada para ajudar no combate à desigualdade e a exclusão social por meio de atividades voltadas ao esporte e cultura, como basquete, futebol, vôlei, karatê, balé, teatro, recreação, canto coral e batucada, escrita e leitura, informática e conhecimentos gerais. São projetos inovadores capazes de promover um impacto positivo na sociedade, contribuindo para a mudança de comportamento e criando novas possibilidades para crianças e jovens com idade entre 5 e 17 anos. Com filiais nas regiões de Santana de Parnaíba e Carapicuíba, em São Paulo, e Betânia, no Piauí, atende gratuitamente cerca de 800 crianças por dia, oferecendo atividades cinco vezes por semana, no contra turno escolar e também refeições. Desde sua fundação, já beneficiou mais de 25 mil pessoas, sendo 6 mil crianças atendidas diretamente.

(Fonte: Agência AMB)

Belizario Galeria comemora primeiro aniversário com duas exposições

São Paulo, por Kleber Patricio

Bruno Marcelino – sem titulo, 2017 – tinta spray e acrílica aço inox e alumínio – 22 x 24 x 8 cm.

A Belizario Galeria, em celebração ao seu primeiro ano de atividades, abriu no dia 3 de dezembro “Belizario 365”, sob curadoria de Orlando Lemos. Com uma seleção de obras entre pinturas, esculturas, desenhos, objetos, instalações e fotografias, um coletivo de 18 artistas, em sua maioria representados pela galeria, comemoram a data.

Aline Moreno, Bruno Marcelino, Celso Orsini, Deneir Martins, Elias Muradi, Fernanda Junqueira, Fernando Burjato, Jean Belmonte, Juliana Notari, Marc do Nascimento, Marcos Coelho Benjamin, Matheus Machado, Maxim Malhado, Michelle Rosset, Paulo Nenflídio, Reynaldo Candia, Rodrigo Rigobello e Sara Não Tem Nome participam da “Belizario 365”.

São 392 dias de total comprometimento com o sonho agora concretizado. A proposta de José Roberto Furtado, Luiz Gustavo Leite e Orlando Lemos se torna realidade com um currículo construído com a realização de nove exposições, entre individuais e coletivas e parcerias com curadores convidados, além de participação em duas das maiores feiras de arte da capital paulista. Os projetos para o futuro se intensificam e tornam-se mais ousados, uma vez que Belizario já é um nome reconhecido e que agora busca se consolidar em seu espaço.

Fernando Burjato – sem titulo, 2022 – pastel oleoso sobre papel – 100 x 100 cm.

Fiel a seu propósito basilar, a galeria procura atender a um público que busca a aquisição de obras de arte e, também, a criação e fomento de novas coleções. O acervo é composto por diferentes temas e estéticas, mediante o universo poético de cada artista. Seu repertório abrange trabalhos artísticos de diferentes linguagens, suportes, técnicas e mídias. O escopo da Belizario Galeria tem origem em Belo Horizonte, onde os três amigos se conheceram e sua experiência no cenário cultural mineiro lhes dá o respaldo necessário para apresentação de um trabalho de alto padrão e originalidade que se posiciona desde sua apresentação ao circuito local.

A galeria

A Belizario Galeria, com sede no bairro de Pinheiros, em São Paulo, é o resultado de uma parceria entre Orlando Lemos, José Roberto Furtado e Luiz Gustavo Leite. Sua proposta visa se apresentar como uma opção adicional de participação e visibilidade da produção de artistas emergentes e consolidados no panorama da arte contemporânea brasileira no circuito paulistano de cultura. A galeria se junta ao movimento que busca promover horizontes que estabeleçam novos meios de redirecionar e ampliar o mercado de arte pensando nas diferentes trajetórias e produções artísticas que o compõem. Assim, visando à fomentação da diversidade cultural intrínseca na contemporaneidade, serve de palco para artistas novos e estabelecidos, nacionais e estrangeiros, em parcerias com curadores que também estejam imbuídos do mesmo propósito. Na Belizario Galeria, procura-se atender a um público que busca a aquisição de trabalhos artísticos e, também, a criação e fomento de novas coleções. O seu acervo é composto por diferentes temas e estéticas, mediante o universo poético de cada artista. Seu repertório abrange trabalhos artísticos de diferentes linguagens, suportes, técnicas e mídias como desenho, escultura, fotografia, gravura, pintura, objetos, instalação e outras.

Serviço:

Exposição “Belizário 365”

Artistas: Aline Moreno, Bruno Marcelino, Celso Orsini, Deneir Martins, Elias Muradi, Fernanda Junqueira, Fernando Burjato, Jean Belmonte, Juliana Notari, Marc do Nascimento, Marcos Coelho Benjamin, Matheus Machado, Maxim Malhado, Michelle Rosset, Paulo Nenflídio, Reynaldo Candia, Rodrigo Rigobello e Sara Não Tem Nome

Curadoria: Orlando Lemos

Período: de 5 de dezembro de 2022 a 25 de fevereiro de 2023

Belizario Galeria

Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 491 – Pinheiros – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 3816-2404

Horários: de segunda a sexta-feira, das 10h às 19hs; sábado das 11 às 15h

Técnica: pinturas, esculturas, desenhos, objetos, instalações e fotografias

Dimensões: variadas

Site: https://Belizariogaleria.com.br/

Instagram: @Belizariogaleria

Facebook: @BelizarioGaleria

E-mail: contato@Belizariogaleria.com.br.

(Fonte: Balady Comunicação)

Museu de Arte do Rio inaugura exposição do fotógrafo francês Ludovic Carème

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

“AcreAmazonia”. Fotos: Ludovic Careme.

O fotógrafo francês Ludovic Carème inaugurou em 3 de dezembro nova exposição individual no Brasil, que segue até 26 de março de 2023 no Museu de Arte do Rio (MAR), na Praça Mauá: “Margens”. A mostra traz um olhar documental diante da dura realidade dos brasileiros. O trabalho é resultado das vivências do artista no país, onde chegou a morar por mais de dez anos no final da década de 2000, registradas em preto e branco com seu olhar sensível, profundo e detalhista. Seja no Acre, no meio da selva Amazônica, ou em uma favela de São Paulo, suas fotos dialogam entre si e revelam histórias. Uma iniciativa da Embaixada da França no Brasil, com curadoria de Christian Caujolle, crítico de fotografia de renome internacional, a exposição terá 68 fotos, que serão doadas para o acervo do MAR.

O retratista, que já fotografou estrelas internacionais como John Malkovich, David Lynch, Woody Allen e, no Brasil, Milton Nascimento, Ruth de Souza e Oscar Niemeyer, entre outros, ao chegar no Brasil mergulhou em um novo trabalho de fotografia documental, outra de suas paixões. “Quando cheguei à cidade de São Paulo, com sua efervescência urbana característica, senti a expressão de uma diversidade do mundo tal como ele é, sem hipocrisia. Não são aqueles que escrevem ou fazem história que me preocupam, mas aqueles que estão sujeitos a ela. Quando faço um retrato, não olho para o meu modelo como um estranho ou ‘o outro’, mas como o meu contemporâneo”, explica Ludovic.

“Margens” é dividida em três séries. Começa com “Favela Água Branca”, uma ocupação urbana na margem do Rio Tietê, em São Paulo, onde as lentes de Ludovic evidenciam o cotidiano de uma comunidade condenada à destruição pela especulação imobiliária. Em sua maioria trabalhadores, essas pessoas aparecem em retratos de corpo inteiro. A mostra aborda também a São Paulo de 2012, maior megalópole da América do Sul, com espaços abandonados que se transformam em ruínas em uma cidade onde moradores de rua se escondem do olhar e do frio da cidade.

“AguaBrancaSãoPaulo”.

De 2015 a 2017, o fotógrafo decide fazer o caminho inverso dos migrantes fotografados na cidade de São Paulo, procurando desvendar com suas imagens o início das histórias dos povos originários no território brasileiro. Segue para o Acre, onde produz “Na beira do Rio Jurupari e Rio Envira”. Lá, Ludovic capta imagens de uma floresta por vezes poderosa, outra destruída, e de seus moradores. A conexão entre esses espaços leva o artista à seguinte conclusão: “Tal como os habitantes de São Paulo que eu fotografei, os do Acre são descendentes de escravos do Nordeste e estes vestígios, infelizmente, ainda estão presentes”, afirma Ludovic.

“Essas histórias brasileiras têm particularidades com o tráfico de escravos e o colonialismo importado da Europa, um problema universal. As populações deixam a natureza para ir para cidades com uma demografia cada vez mais impressionante e, por outro lado, assistimos à destruição maciça da natureza, outra importação europeia perversa sempre ávida de lucro por um espírito de dominação em detrimento do povo”, reflete.

Foi o retorno ao Brasil no início de 2022 para uma residência artística que levou Ludovic a fotografar jovens moradores das Favelas da Maré e do Morro da Babilônia, comunidades do Rio de Janeiro. Uma pergunta norteou essa etapa intitulada “Retratos e Mar”: “O que você gostaria para o seu futuro?”. Nessa temporada, Ludovic também captou imagens do mar carioca, para formar dípticos, fazendo um paralelo entre a esperança desses jovens e a vastidão do oceano perturbador em direção ao horizonte.

“Janeiro”.

“Ao falar sobre os povos originários e os jovens das favelas, Ludovic traz esse olhar documental da realidade brasileira. Dessa maneira, essa parceria com a Embaixada da França no Brasil vem no sentido de reforçar e alimentar a nossa vocação aqui no MAR de sempre tentar apresentar histórias por uma perspectiva mais inclusiva e mais plural”, afirma Raphael Callou, diretor e chefe da Representação da OEI no Brasil.

As obras apresentadas nesta exposição entrarão no acervo do Museu de Arte de Rio no âmbito de uma doação do fotógrafo Ludovic Carème.

Sobre Ludovic Carème

Ludovic Carème se apaixonou pela fotografia desde a escola secundária, quando lia as reportagens do jornal Libération no início dos anos 1980. Estudou fotografia na Escola Superior de Arte de Toulouse (França) e publicou o seu primeiro trabalho no mesmo Libération em 1995. Baseado em uma ideia do autor Jean Hatzfeld, ele fez retratos de casais de refugiados em Srebrenica que tinham escapado do horror da guerra na Bósnia. Esta primeira experiência trouxe a urgência de dar testemunho à injustiça e fragilidade humana através das lentes de sua Rolleiflex. O seu estilo sensível, contemporâneo e enraizado na tradição dos retratistas, se traduz entre outras em fotos dos imigrantes de Mali em greve de fome na igreja de Saint-Bernard, na França em 1996, ou de haitianos em plantações de cana de açúcar na República Dominicana. Em outubro de 2022, ele viajou para Mayotte, departamento francês, para desenvolver um novo projeto.

(Fonte: Atomicalab)

Paço Imperial inaugura exposição que comemora os 30 anos de trajetória do artista Daniel Feingold

Rio de Janeiro, por Kleber Patricio

Fotos: Vicente de Mello.

O Paço Imperial acaba de inaugurar uma grande exposição que comemora os 30 anos de trajetória do artista carioca Daniel Feingold. Com curadoria de Paulo Venâncio Filho, serão apresentadas cerca de 60 pinturas recentes e inéditas em pequenos formatos e oito pinturas inéditas em grandes dimensões, com tamanhos que chegam a 3 metros de comprimento, que marcam uma nova fase na obra do artista, com cores mais vivas e campos cromáticos inéditos.

Conhecido por suas pinturas monumentais, nas quais escorria o esmalte sintético pela tela criando tramas, Feingold não só mudou o material, mas também as formas e a paleta, com cores mais vivas, muitas delas em neon, além da introdução do prata, trazendo mais luz e vitalidade para as telas. “O fundo prata ou alumínio energiza fisicamente a superfície chapada”, afirma o curador, que completa: “E o que dizer dessas cores tão improváveis, indefiníveis, tão além dos padrões modernos – lancinantes, eu diria. Reconfortantes, não. Ameaçadoras, talvez. Descarregam corajosamente no espaço sua versão da complexidade atual que se quer simplificar – o bem estar não está mais entre nós. Lampejos derradeiros do body electric”.

“São planos cromáticos, linhas e situações de encontros plásticos que geram uma suposta dobradura do espaço, a partir de uma cor, na maioria das vezes plana, na superfície bidimensional da pintura”, diz o artista. “Faiscantes, elétricas, ácidas, como uma dança de centelhas que, entre si, disputam o espaço total da tela – um all over da era digital. Oriundas de um estilhaçamento prévio, em curso, que impossibilita toda e qualquer possibilidade e insiste em se conter nos limites da tela que, a custo, o corpo procura controlar – o élan vital pintura”, completa o curador Paulo Venâncio Filho.

As pinturas pequenas, com tamanhos que variam entre 18cm X 24cm e 50cm X 60cm,  começaram a ser produzidas durante a pandemia de Covid-19, uma maneira mais rápida e produtiva do artista conseguir trabalhar. Utilizando bastão oleoso, criou formas diversas, mas que se limitavam ao espaço deixado pelo risco do bastão. Por isso, começou a usar também a tinta a óleo, com trincha, que permitia uma aplicação maior das cores na tela, criando áreas cromáticas mais largas. Como um desdobramento natural, voltou à sua origem de criar grandes telas, essas com tamanhos de 2,20m X 2,80m X10cm, em obras verticais, e 1,80m X 3,00m X10cm, em telas horizontais, com formas que se assemelham às pequenas pinturas, mas nas quais o artista pôde se expandir mais, escorrendo, inclusive, pelas bordas, que têm 10 cm de espessura.

As grandes pinturas são formadas por duas telas propositalmente separadas que dão a sensação de uma obra tridimensional, com dobraduras e volumes. Apesar de compostas por duas telas, o artista não chama essas obras de dípticos, pois elas formam uma unidade. “Elas não se encostam, é o olho do espectador que junta os dois painéis, formando uma dobradura entre eles. É essa continuidade do espaço, que não se interrompe em todo o constructo. Se as telas fossem juntas, não haveria esse efeito”, afirma o artista.

Além de novas formas e novas cores, Feingold está utilizando nas novas obras da exposição a tinta a óleo. “O óleo é uma tinta com alma, que se move, se refaz, se perde e tem vida. Para essas pinturas só o óleo faz sentido, pois este se movimenta, enruga, fere”, completa Feingold, que propositalmente deixa os “acidentes” de percurso na tela, como respingos e manchas, que acabam se incorporando à obra.

Formado em arquitetura, Daniel Feingold não faz nenhum esboço prévio antes de criar suas pinturas. “As formas começam a ser ‘recortadas’ na hora. É tudo resolvido na tela, no momento da pintura”, diz o artista, que morou muitos anos em Nova York, período “muito esclarecedor para a minha poética de temática abstrata”.

A mostra tem patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Retomada Cultural RJ2.

Ao longo do período da exposição está prevista uma palestra com o artista e o lançamento do e-book bilíngue da mostra.

Sobre o artista

Daniel Feingold nasceu no Rio de Janeiro, em 1954. Formou-se em Arquitetura na FAUSS, RJ, em 1983. Estudou História da Arte e Filosofia na Unirio/PUC, de 1988-1992; Teoria da Arte & Pintura e Núcleo de Aprofundamento, na EAV Parque Lage, de1988-1991 e fez mestrado no Pratt Institute, Nova York, em 1997.

Dentre suas mais recentes exposições individuais estão “UrbanoChroma” (2019) – Projeto Tech_Nô, no Oi Futuro Flamengo; “Acaso Controlado” (2017), no Museu Vale do Rio Doce – Vitória, ES; “Fotografia em 3 séries” (2016), no Paço Imperial do Rio de Janeiro; ” Acaso Controlado” (2016), no Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, PR.

Serviço:

Exposição “Pequenos Formatos”, de Daniel Feingold

Exposição: até 12 de fevereiro de 2023

Paço Imperial – Praça XV de Novembro, 48 – Centro – Rio de Janeiro – RJ

Terça a sexta, das 12h às 18h; finais de semana e feriados, das 12h às 18h

Entrada gratuita

Curadoria: Paulo Venâncio Filho

Realização: AREA27 e Tamanduá.

(Fonte: Midiarte Comunicação)

Senac Lapa Faustolo recebe descendentes da família real Inca hoje na 6ª Brasil Eco Fashion Week

São Paulo, por Kleber Patricio

Adrián ILave Inca Yachachiq. Fotos: divulgação.

Enqakunaq Kunpi P’achan – em português, “Os Trajes Reais dos Incas” é uma performance ao vivo de vestimentas dos incas, explicando cada detalhe da roupa imperial do século 15 e que vem de giro por alguns museus importantes do Peru, como o Museo Larco Hoyle, de Lima, Tumbas Reales del Señor de Sipán de Lambayeque, Museo del Convento de Santo Domingo, en Qorikancha (Cusco), Casa del Inca Garcilaso de la Vega, de la Dirección Desconcentrada del Cusco (Cusco), Casa de las tejedoras Away Tupay (Chinchero), Auditorio de la Municipalidad de San Jerónimo (Cusco),  Museo Julio C. Tello (Paracas, Ica) e agora no Brasil.

Nesta palestra performática, nos acompanham desde Cusco os próprios descendentes de realeza Inca viva. Para chegar a isto, foram feitas grandes pesquisas de profissionais etno-históricos e cientistas da área genética. Estes estudos ajudaram a encontrar os verdadeiros descendentes dos incas, a família real Panaka Atayupanqui Pachacutec, descendentes dos imperadores da nona família Inca, Inca Pachacuti e Anawaraque Qoya, construtores inclusive da famosa Machu Picchu e que hoje pela primeira vez visitam São Paulo na 6ªBrasil Eco Fashion Week.

Pachacuti, Cusco, 1408-1474. Foi o quarto governante da dinastia Hanan Cusco, o mais importante dos governantes cusquenhos e o fundador do Império Inca como tal.

Adrián ILave Inca Yachachiq é pesquisador peruano radicado no Brasil, especialista na pesquisa da história andina e nomeado primeiro representante da proteção do patrimônio cultural e natural pelo Instituto Nacional de Cultura do Peru e Comissão Nacional de Cooperação com a Unesco. Estudou na Ensabap (Escuela Nacional Superior Autónoma de Bellas Artes del Perú) e atualmente é fundador de sua empresa cultural Kunpi Arqueomoda Andina, onde promove e produz projetos de moda, eventos culturais e palestras sobre história e espiritualidade Andina.

Sobre Brasil Eco Fashion Week | Na 6ª edição, o evento retoma o formato presencial. Com o tema “CoCriar o Futuro”, reúne 20 desfiles, 18 painéis e 30 workshops, além de instalações temáticas. Estão em pauta os pilares da moda sustentável, como a preservação ambiental, o desenvolvimento social e econômico. Entre os temas, há inovação têxtil, ciência e conhecimento, resgate cultural, circularidade, certificações, upcycling, reciclagem e descarte de resíduos. O mercado de consumo e de cultura são abordados com temas como inovações digitais que incluem e-commerce, rastreamentos, NFTs e metaverso, entre outras.

Serviço:

6ª Brasil Eco Fashion Week

Enqakunaq Kunpi P’achan – “Os trajes reais dos Incas”

3 dez – 2022 • 15h00–18h30

Senac Lapa Faustolo – R. Faustolo, 1347 – Lapa, São Paulo – SP

entrada gratuita

https://brasilecofashion.com.br/.

(Fonte: Agência Catu)