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Documentário “Segredos do Putumayo” está disponível nas plataformas digitais

São Paulo, por Kleber Patricio

Luz Marina, do povo Uitoto, em cena do documentário “Segredos do Putumayo”. Foto: André Lorenz Michiles.

“Segredos do Putumayo”, documentário dirigido por Aurélio Michiles, está disponível nas principais plataformas digitais de aluguel do País (confira detalhes abaixo). O filme passou por diversos festivais importantes, como Hot Docs e Vancouver Intl Film Festival (Canada), Galway Film Fleadh e Foyle Film Festival (Irlanda), Rencontres du Cinema Latino-americain (França), AFI DOCS (EUA), Festival de Cine de Lima (Peru), entre outros. Veja o teaser aqui.

O documentário narra as investigações do ativista irlandês Roger Casement, então cônsul britânico no Brasil, sobre a escravização e o assassinato de milhares de indígenas que eram forçados a trabalhar na coleta de borracha. No filme, a voz de Casement é interpretada pelo ator Stephen Rea (de “V de Vingança”, “Entrevista com Vampiro” e “Traídos pelo Desejo”, pelo qual foi indicado ao Oscar em 1993 na categoria “Melhor Ator”).

Com produção de Patrick Leblanc e roteiro de Aurélio Michiles, Danilo Gullane e André Finotti, o documentário conta com a participação do historiador Angus Mitchell, do escritor Milton Hatoum e de importantes moradores dos quatro povos (Uitoto, Bora, Okaina e Muinames) habitantes de La Chorrera (Colômbia) – que dão testemunhos sobre os fatos ocorridos em seu território.

Pôster do filme “Segredos do Putumayo”, de Aurélio Michiles.

“Mais de um século depois dos acontecimentos trágicos vividos pelos povos indígenas do Putumayo relacionados ao extrativismo da borracha, ainda persiste uma insidiosa agressão contra os direitos humanos e contra aqueles que ousam defender os povos indígenas. Aqui no Brasil, de acordo com os órgãos responsáveis, até maio de 2022,19 ativistas já foram assassinados”, afirma Aurélio Michiles. “A Colômbia, onde aconteceu o massacre do Putumayo, relatado por Roger Casement em seu ‘Diário da Amazônia’, é hoje o país que mais persegue ativistas dos direitos humanos. As lutas das comunidades amazônicas por direitos à autodeterminação e à justiça básica perduram diante das ondas selvagens do desenvolvimento econômico e de uma intolerância cultural e racial crescente”, completa o roteirista.

“Segredos do Putumayo” – direção de Aurélio Michiles | O documentário está disponível nas seguintes plataformas digitais: Google Play, Youtube FIlmes, Apple (Itunes), Vivo Play e Claro TV+. Os preços do aluguel digital devem ser consultados nos serviços de streaming.

Ficha Técnica:

Direção: Aurélio Michiles

Voz de Roger Casement: Stephen Rea (Participação Especial)

Roger Casement (ator): Dori Carvalho

Roteiro: Aurélio Michiles, Danilo Gullane e André Finotti

Direção de Fotografia: André Lorenz Michiles

Edição: André Finotti

Música Original: Alvise Migotto

Desenho de Som e Mixagem: Ricardo Reis (ABC), Miriam Biderman (ABC)

FIlme produzido por: Patrick Leblanc

Produção: 24 VPS Filmes

Duração: 83 min.

Sobre a distribuidora O2 Play  

A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes, e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), licenciando conteúdo para além de 30 plataformas digitais.

Já foram mais de 60 filmes lançados em cinemas, entre títulos brasileiros premiados, como “Sócrates” e “Chorão – Marginal Alado” e internacionais, como “O Irlandês”, “Dois Papas” e “Não Olhe Para Cima”, em parceria com a Netflix, “Drive My Car”, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Internacional e “Crimes of the Future”, em parceria com a Mubi. Mais informações neste link.

(Fonte: Agência Lema)

Aniversário de SP: jovem prodígio do violino Guido Sant’Anna se apresenta com a Orquestra Sinfônica Municipal

São Paulo, por Kleber Patricio

Foto: Kauê Diniz.

Uma forma especial de comemorar o aniversário de São Paulo – a capital cultural mais diversa do país – é vir conferir um concerto super especial na Sala de Espetáculos do Theatro Municipal. Na semana em que a cidade comemora 469 anos, a Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência de Roberto Minczuk, terá a participação super especial do solista Guido Sant’Anna, o jovem violinista de apenas 17 anos premiado na última edição do Concurso Internacional Fritz Kreisler, na Áustria, que contou com mais de 230 candidatos de 42 países. O concerto acontece nos dias 25/1 (17h), 27/1 (20h) e 28/1 (17h).

No programa, com cerca de 60 minutos, serão apresentadas cinco composições de artistas brasileiros que dialogam entre si e celebram a música popular e sua presença no território erudito: “Batuque”, uma das obras mais reconhecidas de Oscar Lorenzo Fernández, da Suíte Orquestral “Reisado do Pastoreio”; “Samba”, de Alexandre Levy, quarto movimento da “Suíte Brasileira”, um dos primeiros sambas a serem tocados numa sala de concerto em 1890; “Passacaglia para o Novo Milênio”, obra de 1999 do maestro falecido em 2022 Edino Krieger, “Batuque”, obra de 1891 de Alberto Nepomuceno, e “Congada”, da Ópera de 1921 “O Contratador de Diamantes”, de Francisco Mignone.

Guido nasceu na periferia de São Paulo e já se apresentou junto a conjuntos de câmara de diversos países, como Londres, Gstaad (Suécia), Dubai, Nova Iorque, Moscou e Madri. Morador de Parelheiros, o jovem iniciou seus estudos de violino com apenas 5 anos de idade, tocando seu primeiro solo junto a uma orquestra aos 7 anos de idade. Finalista do programa “Prelúdio” da TV Cultura com apenas 8 anos, foi finalista da Menuhin Competition e ingressou no The Perlman Music Program, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Bolsista do Cultura Artística, o jovem é aluno de Elisa Fukuda e toca um violino Iorio, famoso luthier de 1833 cedido pela Caris Foundation. Em 2021 o músico venceu o concurso Jovens Solistas da Osesp e, ano que vem, deve lançar seu primeiro CD pelo selo Naxos, além de realizar apresentações com orquestras europeias e uma turnê pela Ásia em 2023.

Na sequência, será apresentado o “Concerto para Violino”, de Tchaikovsky, uma obra de 33 minutos que teve sua estreia em Viena, na Áustria, no dia 4 de dezembro de 14, regida por Hans Richter e com Adolph Brodksy ao violino que completa o programa de aproximadamente 33 minutos.

Os ingressos custam de R$12 a R$64 e já podem ser adquiridos no site ou na bilheteria do Theatro Municipal.

Orquestra Experimental de Repertório

No domingo da mesma semana, dia 29/1, às 11h, a Orquestra Experimental de Repertório também destaca o violino, dessa vez sob a batuta de Jamil Maluf e com solos do spalla Claudio Micheletti. Intitulado “Dois Caprichos e Um Rondó Caprichoso”, o concerto trará no programa Introdução e “Rondó Caprichoso”, do francês Camille Saint-Säes, “Capricho Italiano”, de Tchaikovsky, e “Capricho Espanhol”, do também russo Rimsky-Korsakov.

O concerto, de 40 minutos – sem intervalo –, tem classificação livre.

Serviço:

Theatro Municipal

Praça Ramos de Azevedo, s/nº – Sé – São Paulo, SP

Capacidade Sala de Espetáculos – 1530 pessoas

Praça das Artes

Avenida São João, 281 – Sé – São Paulo, SP

Capacidade Sala do Conservatório – 200 pessoas.

(Fonte: Theatro Municipal de São Paulo)

Orquestra Sinfônica de Indaiatuba oferece oficinas gratuitas em três dias de programação

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Emosi de Portas Abertas acontece a partir do dia 30. Fotos: Victor Lessa.

A Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (Emosi) promove nos dias 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro uma programação de aulas gratuitas em mais uma edição do Emosi de Portas Abertas, evento que reúne oficinas musicais direcionadas a qualquer pessoa que tenha interesse em aprender mais sobre música. A iniciativa é da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba), com apoio da Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Durante os três dias de oficinas, serão realizadas aulas teóricas e práticas de musicalização, iniciação musical, violino, viola, violoncelo, contrabaixo acústico e sopros (flauta transversal, clarinete e saxofone).

Oficinas são gratuitas e abertas à comunidade.

Cada encontro terá cerca de duas horas de duração e será guiado pelos músicos e professores David França, Valgerio Gianotto, Bruno Cabral, Alfredo Rezende, Luis Eduardo Pimentel, Joseane Porfirio e Jéssica Benedecte, profissionais que já atuam no ensino da Emosi. A direção artística é do maestro Paulo de Paula e a coordenação pedagógica, de Marcel Murari.

Serão três dias de programação com aulas de duas horas e em três locais: Centro Cultural Wanderley Peres, Estação Musical e Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano). As inscrições acontecem entre os dias 20 e 29 de janeiro e podem ser realizadas em https://forms.gle/miTwK8qjquiqGxbu8.

Mais informações pelo e-mail secretaria.osindaiatuba@gmail.com ou pelo WhatsApp (19) 99937-2410.

PROGRAMAÇÃO

30 de janeiro, às 15 horas

Musicalização e Iniciação Musical (7 e 8 anos)

Professora: Joseane Porfirio

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano)

30 de janeiro, às 16 horas

Violino (9 a 18 anos)

Professor: Alfredo Rezende

Local: Centro Cultural Wanderley Peres

30 de janeiro, às 16 horas

Contrabaixo Acústico (12 a 21 anos)

Professor: Valgerio Gianotto

Local: Estação Musical

31 de janeiro, às 16 horas

Flauta Transversal, Clarinete e Saxofone (9 a 18 anos)

Professor: Bruno Cabral

Local: Estação Musical

1º de fevereiro, às 16 horas

Violino (9 a 18 anos)

Professora: Jéssica Benedecte

Violino e Viola (9 a 18 anos)

Professor: David França

Violoncelo (9 a 18 anos)

Professor: Luiz Eduardo Pimentel

Local: Centro Cultural Wanderley Peres

EMOSI de Portas Abertas

Data: 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro

Inscrições gratuitas: https://forms.gle/miTwK8qjquiqGxbu8

Locais:

Centro Cultural Wanderley Peres: Rua Padre Bento Pacheco, 802, Centro

Estação Musical: Rua Convenção, 1, Jardim Pompeia

Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano): Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5.924, Jardim Morada do Sol

Informações: (19) 99937-2410 (WhatsApp).

(Fonte: Prefeitura de Indaiatuba)

SAAE orienta sobre obrigatoriedade dos imóveis terem caixa d’água

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Caixa d´água garante o abastecimento quando há interrupções temporárias. Imagem: SAAE Indaiatuba.

Embora algumas pessoas ainda não saibam, a utilização da caixa d’água nas edificações é obrigatória. As deliberações constam na Lei Federal do Saneamento Básico 11.445, na Lei Municipal 4608, de 11/11/2004 e na Resolução 200/2007 da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (ARES-PCJ) nos artigos 15, III, Capitulo IV, Dos Direitos e das Obrigações do Usuário, artigo 32, artigo 84, capítulo XIII e artigo 85 – Dos Reservatórios.

Ainda de acordo com a lei, o reservatório deve possuir a capacidade para armazenar o volume de água potável, necessária para garantir o consumo mínimo equivalente a 24 horas. As informações constam no site da ARES –PCJ: https://www.arespcj.com.br/conteudo/resolucoes-ares-pcj.

As Legislações também recomendam seguir a norma 5626 da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas para a instalação dos reservatórios.

Importância da caixa d’água

O reservatório domiciliar garante o abastecimento independente do imóvel, poupando o consumidor de ficar sem água quando há interrupções temporárias no abastecimento. Além disso, as caixas d´água minimizam a pressão hídrica que entra nos domicílios – isso evita que ocorram sobrecargas nas tubulações, que podem gerar entupimentos e até mesmo ocasionar o retorno de água suja para dentro do imóvel.

A limpeza da caixa d’água deve ser feita regularmente a cada seis meses. O uso de água sanitária na higienização também é aconselhado, pois evita a proliferação de vírus, bactérias e até mesmo o surgimento do Aedes Aegypti, o famoso mosquito da dengue, uma vez que os reservatórios apresentam condições favoráveis para a reprodução do inseto. No site do SAAE você encontra informações de como fazer a limpeza, além de outras dicas úteis: https://saae.sp.gov.br/dicas-uteis/.

(Fonte: SAAE Indaiatuba)

Parceria inovadora contra poluição plástica é anunciada em Davos

Davos, por Kleber Patricio

Foto: divulgação/Fundação Ellen MacArthur.

A Global Plastic Action Partnership – GPAP (“Parceria Global de Ação Plástica, em tradução livre), do Fórum Econômico Mundial, a Iniciativa de Plásticos da Fundação Ellen MacArthur e a ONG internacional de ação climática WRAP – instituições que lideram o trabalho de redução dos impactos dos plásticos no mundo – uniram forças para impulsionar a ação global sobre os plásticos por meio de uma maior troca de conhecimento.

As três organizações, que compartilham uma visão de economia circular para plásticos, têm executado, desde 2018, iniciativas em nível nacional que agora se estendem a mais de vinte países. Ao trabalhar mais próximas, elas compartilharão aprendizados e melhores práticas regularmente, ajudando a acelerar os esforços para solucionar a poluição por plástico.

O movimento acontece bem antes da aprovação do novo instrumento internacional juridicamente vinculativo para acabar com a poluição por plástico, para ajudar a propiciar a base e a preparar mais nações para a mudança sísmica na forma como o plástico é produzido e usado, conforme o esperado quando o tratado for instaurado.

As negociações para o Tratado dos Plásticos começaram em novembro de 2022 e, uma vez adotado, em meados de 2025, criará uma demanda sem precedentes aos atores estratégicos da esfera pública e privada dos países para avaliar sua situação em relação ao plástico e projetar caminhos para lidar com a poluição. A nova rede de troca de conhecimento reunirá líderes dos Pactos dos Plásticos individuais e das Parcerias Globais de Ação Plástica (GPAP) para compartilhar informações cruciais para apoiar seus planos de entrega.

Essa colaboração inovadora de unir programas individuais em uma rede compartilhada permite que aqueles que estão tomando ações concretas tenham acesso às melhores práticas de todo o mundo mediante uma mentalidade pré-competitiva. Isso inclui ação do setor privado para atingir metas de redução, reutilização e reciclagem e para avaliação de linha de base nacional e ferramentas de modelagem de cenários – bem como suporte para o desenvolvimento de planos de ação nacionais e roadmaps de financiamento. Aqueles que tomam medidas reais para lidar com a poluição plástica poderão compartilhar informações e conhecimentos abrangendo tanto ações comerciais quanto mudanças políticas, para acelerar seu trabalho em benefício de todos.

A rede de troca de conhecimento tem o objetivo de acelerar a transição para uma economia circular em várias regiões. Ela tem o potencial de demonstrar que uma solução de mudança de sistema para resolver a poluição por plástico é possível e ajudar a fornecer informações sobre onde é essencial que políticas domésticas e globais ambiciosas avancem.

Atualmente existem treze Pactos dos Plásticos ao redor do mundo, sendo eles nacionais (Canadá, Chile, França, Quênia, Holanda, Polônia, Portugal, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos) e regionais (Europa e Anzpac – Austrália, Nova Zelândia e Ilhas do Pacífico), assim como um novo Pacto em desenvolvimento na Colômbia. Além disso, existem Parcerias Nacionais de Ação Plástica (desenvolvidas pelo Fórum Econômico Mundial no âmbito do projeto GPAP) na Indonésia, Vietnã, Paquistão, Maharashtra (Índia), Nigéria, Gana, Equador, África do Sul e Cidade do México (México).

A rede de troca de conhecimento reúne as principais partes interessadas em todos os setores para implementar soluções para uma economia circular dos plásticos adaptada a cada geografia. Cada iniciativa reúne empresas, instituições governamentais e sociedade civil, ONGs e cidadãos para construir uma visão compartilhada com base nos seguintes princípios:

– Fornecer informações para o processo decisório com base em evidências robustas, métricas harmonizadas e melhores práticas.

– Garantir uma abordagem inclusiva que envolva perspectivas de toda a cadeia de valor do plástico, incluindo comunidades vulneráveis, como mulheres e trabalhadores do setor informal.

– Impulsionar a inovação e viabilizar soluções de financiamento para escalar a ação plástica.

– Transformar comportamentos que promovam novos modelos de consumo e produção.

Para eliminar a poluição plástica, a rede promove soluções que:

– Eliminam embalagens plásticas desnecessárias e problemáticas.

– Passam de uso único para reutilização.

– Garantem que todas as embalagens plásticas sejam reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis.

– Aumentam a reutilização, coleta e reciclagem ou compostagem de embalagens plásticas.

– Aumentam o conteúdo reciclado em embalagens plásticas

As três organizações esperam que a rede se torne um catalisador chave para a ação e um demonstrador crucial de como a transição acontecerá globalmente.

Kristin Hughes, diretora, Global Plastic Action Partnership, Membro do Comitê Executivo do Fórum Econômico Mundial, disse: “Ferramentas e metodologias para construir e implementar planos de ação nacionais para combater a poluição plástica estão sendo implantados em vários países pioneiros hoje. A colaboração com nossos parceiros globais permitirá que um número crescente de países aproveite as percepções e capacidades necessárias para se envolver de forma significativa no processo do tratado, promover um resultado de negociação ambicioso e se preparar para a implementação subsequente.”

Andrew Morlet, CEO, Fundação Ellen MacArthur, disse: “Essas três organizações estão liderando os esforços globais para criar um sistema de plásticos que funciona e que elimina a poluição plástica. À medida que os formuladores de políticas iniciam negociações para elaborar um tratado global para trazer plásticos para a economia circular, a colaboração entre atores estratégicos com visões parecidas é mais importante do que nunca. A criação desta nova plataforma permite maior troca de melhores práticas em nível local e a demonstração de mudança real na prática, o que pode ser crítico para apoiar o desenvolvimento de um Tratado ambicioso.”

Richard Swannell, CEO interino da WRAP, disse: “A WRAP ajudou a criar o primeiro Pacto dos Plásticos do mundo junto com a Fundação Ellen MacArthur e está trabalhando com parceiros em todo o mundo em uma série de Pactos e PAPs. Reunir a experiência da ONG com a do Fórum Econômico Mundial e da Fundação Ellen MacArthur significa que podemos acelerar, expandir e enriquecer o trabalho em andamento em mais de vinte países. E trazer ainda mais países a bordo. Sabemos que as nações geralmente enfrentam os mesmos desafios, portanto, ao compartilhar aprendizados, podemos acelerar o progresso e fortalecer as ambições do Tratado Global com ação concreta nos territórios, em uma rede significativa e crescente de países.”

Notas ao editor:

A Global Plastic Action Partnership (GPAP) é a plataforma do Fórum Econômico Mundial para traduzir os compromissos de poluição plástica em ações concretas. Co-fundada por uma coalizão de instituições públicas, privadas e internacionais, a GPAP aproveita o poder de convocação do Fórum Econômico Mundial para reunir governos, empresas e sociedade civil para traduzir compromissos em ação nos níveis global e nacional. Está trabalhando para ampliar a ação plástica globalmente, compartilhando conhecimentos práticos e lições aprendidas com suas parcerias em várias regiões para impulsionar a ação nacional sobre resíduos plásticos e poluição.

A Fundação Ellen MacArthur é uma organização internacional sem fins lucrativos que desenvolve e promove a ideia de uma economia circular para enfrentar alguns dos principais desafios da atualidade, como as mudanças climáticas, a perda da biodiversidade, desperdício e poluição. Trabalha com líderes dos setores público e privado, assim como acadêmicos, para construir conhecimento, explorar oportunidades colaborativas e projetar e desenvolver iniciativas e soluções para uma economia circular. Progressivamente mais baseada em energia renovável, uma economia circular é movida pelas ideias de eliminação de desperdício, reutilização de materiais e produtos e regeneração da natureza para criar resiliência e prosperidade para os negócios, o meio ambiente e a sociedade.

A WRAP é uma ONG de ação climática que trabalha em todo o mundo para enfrentar as causas da crise climática e dar ao planeta um futuro sustentável. Sua visão é um mundo próspero em que a mudança climática não seja mais um problema. Acreditam que os recursos naturais não devem ser desperdiçados e que tudo o que é usado deve ser reutilizado e reciclado. Reúnem e trabalham com governos, empresas e indivíduos para garantir que os recursos naturais do mundo sejam usados de forma mais sustentável. Seu principal objetivo é ajudar a combater as mudanças climáticas e proteger o planeta, mudando a forma como as coisas são produzidas, consumidas e descartadas.

O Pacto dos Plásticos é uma rede de iniciativas nacionais e regionais de todo o mundo, que impulsionam ações ambiciosas e voluntárias em direção a uma visão comum de uma economia circular para o plástico. Cada Pacto do Plástico reúne empresas de vanguarda, governos, ONGs e outros em um país ou região por trás de um conjunto de metas de economia circular para os plásticos a serem atingidas até 2025. O progresso em relação a essas metas é relatado publicamente todos os anos.

(Fonte: Sherlock Communications)