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Projeto ‘Caminhos das Águas: trilhas formativas para fortalecer saberes e fazeres’ é lançado em Cuiabá

Cuiabá, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

Ofertar trilhas formativas para o fortalecimento dos saberes, fazeres e o desenvolvimento de projetos territoriais, seguindo rotas de rios e afluentes nas cinco regiões do Brasil – com esse objetivo, foi lançado, na quarta-feira (27), em Cuiabá, o projeto “Caminhos das Águas – Fortalecendo Fazeres e Saberes Artísticos e Culturais”, uma realização do Ministério da Cultura (MinC) e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) por meio do Programa Olhos d’Água.

Em um seminário realizado na UFMT, a apresentação ao público contou com a presença de artistas, educadores, gestores públicos e fazedores de arte, com a exposição de atividades que irão se espalhar para as comunidades do interior do Brasil e com uma ação para alcançar grupos e territórios diversos, populações ribeirinhas, indígenas e quilombolas, uma relação entre a cultura e a natureza.

Um projeto que une cultura, educação, natureza e territórios. “Todos nós sabemos que educação e cultura caminham lado a lado. E, juntas, são um canal muito potente para o nosso desenvolvimento. Por isso esse momento é tão especial”, afirma a ministra da cultura, Margareth Menezes. A chefe da Cultura lembrou do caminho percorrido até desaguar no lançamento: ela frisou ainda que, em 2023, no Grupo de Trabalho (GT) Interministerial criado pelo governo Lula, houve discussões para propor políticas de preservação ao enfrentamento da violência nas escolas.

Essas discussões, segundo a ministra, resultaram na segunda ação do programa ‘Olhos d’água: o Caminhos das Águas – Fortalecendo Fazeres e Saberes Artísticos e Culturais’, que materializa o pensamento do MinC sobre o fazer cultural no país. “As escolas livres de Formação em Arte e Cultura, que são o foco do Programa Olhos d´água, são pilares para o futuro que queremos construir. Gostaria de agradecer à UFMT e todas as instituições que contribuíram para que esse projeto acontecesse. Estamos juntos na construção de políticas públicas culturais para o nosso país. Em Mato Grosso, 88% dos municípios aderiram à Lei Emergencial Paulo Gustavo e 90% aderiram à Lei Aldir Blanc de Fomento à Cultura. Esses programas fortalecem o Sistema Nacional de Cultura, que foi aprovado para regulamentação agora no Congresso”, afirma a ministra Margareth Menezes.

Para o secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba, com o lançamento do programa Caminhos das Águas – Fortalecendo Fazeres e Saberes Artísticos e Culturais, essa parceria do MinC, da UFMT e Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), inicia-se agora o percurso formativo que será desenvolvido na produção de conteúdos e no desenvolvimento de projetos territoriais, compreendendo estes territórios como conexões aos seus processos educativos e culturais.

“Nesse caminho, rios, afluentes e chapadas ganharam relevo como territórios vitais do projeto. Eles serão o mapa do caminho das águas. Daí a presença em comunidades que estão inseridas nos fluxos de rios e chapadas no território nacional. São territórios importantes para o desenvolvimento desses projetos, distribuídos nas cinco regiões do Brasil, compreendendo também a relação entre cultura e natureza como vitais na educação ambiental e para o desenvolvimento sustentável por meio das artes e das manifestações culturais”, aponta o secretário do MinC.

Durante sua fala no evento, a diretora de Educação e Formação Artística do MinC, Naine Terena, reafirmou que o projeto nasceu em um contexto relevante, referente aos ataques de violência nas escolas. “Nesse período compomos um grupo de trabalho junto ao Ministério da Educação (MEC) para realização de ação emergencial envolvendo artistas-educadores, pois acreditamos que arte contribui para vivermos em sociedade mais justa, digna e com respeito”, pontuou. “Então, nós investimos fortemente na Arte e Educação, mas também nessa conexão com as instituições formais, com as escolas e com as universidades. Nós estamos acreditando que essa aproximação, de maneira muito sólida, é essencial, não só tendo a sociedade civil como público das universidades, mas também como fazedores deste lugar com esses conhecimentos”, pontuou ela.

Para o pró-reitor de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), maestro Fabrício Carvalho, “o Caminhos das Águas vem ao encontro da missão da Universidade, pois une a Educação e Cultura na formação das pessoas. Dentro disso, temos as diminuições das desigualdades e a reflexão sobre questões do meio ambiente como uma ação plural, assim como a UFMT”, apontou.

O maestro ressaltou ainda que a UFMT ter sido escolhida pelo MinC como a universidade-mãe desse projeto é motivo de muita honra, “visto que a partir daqui o conhecimento irradia do Centro Geodésico da América do Sul para todo país”, ressaltou, citando o caráter da extensão, que tem essa capilaridade de chegar até as pessoas e trazê-las para o conhecimento científico dual.

Do MinC, além da diretora Naine Terena, estiveram presentes o coordenador-geral de Orientação e Capacitação para Estados, Distrito Federal e Municípios, Binho Riani Perinotto; Aluizio Leite, secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Cuiabá; Jan Moura, secretário Adjunto de Cultura na Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso; Maurício Virgulino, coordenador Educativo do projeto; Luciene Carvalho, escritora e primeira mulher negra a assumir a presidência de uma academia de letras no Brasil; o jornalista e doutor em Ciências da Comunicação Ismar de Oliveira Soares; a professora Alicce Oliveira; pró-reitores e secretários da gestão da UFMT e gestores municipais e estaduais da pasta de Cultura também marcaram presença no evento. A iniciativa contou ainda com apoio da Fundação Uniselva e da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom).

Caminhos das Águas  

O projeto Caminhos das Águas compõe a política de formação artística e cultural do MinC, no âmbito do programa Olhos d’Água. A parceria com a UFMT consiste na percepção de que percursos e trilhas formativas podem fortalecer saberes e fazeres não apenas com a realização de cursos, mas também com ofertas de bolsas para desenvolvimentos de projetos territoriais, além de ocupação artístico-cultural no ambiente de formação.

O projeto propõe ainda, em um dos seus eixos, a oferta de Bolsa para Fortalecimento de Olhinhos d’Água, com foco na execução e intervenções artísticas-culturais elaboradas durante o Laboratório de Elaboração de Projetos. A atividade compõe o calendário presencial da Trilha Formativa Educação dos Sentidos para fazer sentido: Arte nas escolas como Estratégia de Comunicação.

Um outro pilar da ação apresenta a Ocupação artístico-cultural Olhos d’Água, que inclui como exemplo, apresentações da orquestra sinfônica e Coral da UFMT em escolas e em espaços abertos, democratizando o acesso à cultura para crianças, jovens e adultos, e possibilitando o acesso a uma educação integral e inclusiva de forma totalmente gratuita.

(Fonte: MinC – Matéria produzida com apoio da Secomm/UFMT)

Projeto de polinização alia biodiversidade a agricultura sustentável

Passo Fundo, por Kleber Patricio

Foto: Divulgação.

As abelhas são animais extremamente importantes para o meio ambiente e, quando o assunto é organização de trabalho, são referência. Além de suas atribuições com a polinização, que é fundamental para a manutenção e a estabilidade dos ecossistemas, elas ainda contribuem com o bem-estar humano e com a segurança alimentar. Estima-se que, no Brasil, 76% dos produtos agrícolas dependem em algum grau dos polinizadores. No entanto, a extensiva conversão de habitats naturais em áreas agrícolas e pecuária e a intensificação do uso de insumos químicos têm afetado essa espécie.

Com objetivo de integrar a biodiversidade e a agricultura sustentável, visando o aumento da produtividade agrícola pela polinização, o Grupo J2M, formado pelas empresas FertiSystem – pioneira em soluções inteligentes para o plantio, Solve do Brasil – transformação em Polímeros e Martins Agronegócios, iniciou em sua área de preservação ambiental o projeto “Poliniza”. A iniciativa consiste no consórcio de abelhas com pomares de laranja orgânicos (que possuem certificação internacional) e lavouras de grãos.

Para o projeto, o grupo realizou um minucioso mapeamento para definir o melhor lugar para que as abelhas pudessem atuar na polinização, tanto das lavouras de grãos, quanto nos pomares de laranja. Após esse estudo, foram instaladas 10 colmeias na área agrícola da empresa. “A criação de abelhas é uma de nossas iniciativas internas de sustentabilidade que estimula a prática agrícola, preservando a natureza. Por meio do cultivo de colmeias, queremos ajudar na polinização da soja, do milho e do trigo em nossas áreas de cultivo”, afirma João Martins, coordenador de inovação e fomentos do Grupo.

Estudos da Embrapa mostraram que, no cultivo da soja, por exemplo, há um aumento da produtividade que pode chegar, em média, de 13 a 18%, graças ao importante trabalho das abelhas. “Ampliando a produção na mesma área, além de melhorar sua renda líquida, o agricultor beneficia diretamente o ambiente. Ou seja, ao proteger as abelhas, ele automaticamente estará reduzindo as emissões de gases de efeito estufa na atmosfera”, comenta o coordenador.

Relação entre lavoura e abelhas

É comum o agricultor observar abelhas na lavoura de grãos durante o período de floração. E isso não é por um mero acaso. A flor de soja, por exemplo, contém néctar de qualidade, com açúcares e outras substâncias que as abelhas precisam para o seu desenvolvimento. Uma planta de soja possui 50 ou mais flores, dependendo da cultivar, do solo e do clima. Isso significa uma produção de mais de 12 milhões de flores por hectare.

Segundo os estudos da Embrapa, a produção de néctar pode passar de seis litros por hectare a cada dia. Com 20 dias de floração plena, são 120 litros de néctar que as abelhas podem levar para suas colmeias. Sendo assim, os apicultores que colocam seus apiários perto de lavouras colhem até 50 kg de mel por colmeia durante a florada da soja. Isto é mais do que o dobro da produção média brasileira, que é de 19 kg de mel, por caixa, ao ano.

Há ainda outros benefícios quando os apiários estão perto de lavouras de soja. O primeiro é que a floração da soja ocorre quando acaba a florada da primavera. O segundo é que, quando há pouca oferta de flores, os apicultores necessitam fornecer alimentação artificial para as abelhas. Portanto, além de não produzir mel no período, existe um custo para manter as colônias fortes e ativas. Esse custo não existe quando as abelhas forrageiam na soja.

De acordo com Martins, o projeto do Grupo J2M tem o foco inicial na manutenção da cadeia, contribuindo para o aumento da produtividade agrícola de forma sustentável, uma vez que a produção de mel será consequência desse processo. “A abelha tem uma importância muito grande no nosso ecossistema. Se elas fossem extintas da Terra, a agricultura acabaria em quatro anos e por isso, temos que preservá-las. Queremos que a polinização seja bem executada e, no futuro, a ideia é que todo esse mel produzido seja disponibilizado aos colaboradores da empresa”, finaliza o coordenador de inovação.

Com sede em Passo Fundo/RS, o grupo da família Martins – composto pelas empresas FertiSystem, Solve do Brasil e Martins Agronegócios –  consolida mais de 22 anos de tradição e qualidade no mercado, entregando ainda mais produtividade, confiança e segurança em seus produtos. Inovando cada vez mais em soluções inteligentes, não só para o plantio, mas também para outros segmentos, o Grupo J2M tem como propósito agregar valor aos negócios de seus clientes, independente do segmento.

(Fonte: Rural Press)

Orquestra Jovem de Indaiatuba se apresenta no Piano em abril

Indaiatuba, por Kleber Patricio

Orquestra Jovem de Indaiatuba se apresenta no dia 6 de abril. Foto: Divulgação.

A Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI) apresenta um concerto em homenagem a Handel, Mozart e Bartok, três importantes compositores que marcaram a história com suas composições. O evento acontece no dia 6 de abril, às 20h, no Centro Cultural Hermenegildo Pinto, o Piano, em Indaiatuba – município da Região Metropolitana de Campinas (SP). A entrada é gratuita; porém, o acesso se dará por ordem de chegada.

No repertório ‘Suite Aquática nº 3’ – uma das três suítes que compõem a coleção Water Music, escrita pelo compositor barroco G. F. Handel, de 1717, e que foi originalmente encomendada pelo Rei George I, da Grã-Bretanha, para um concerto ao ar livre realizado no Rio Tâmisa. A orquestra também executa a obra ‘Sinfonia em Fa’, composta por Mozart ainda em sua adolescência, por volta de 1771, e inspiradas na diversidade e vivacidade da tradição folclórica da Romênia ‘Danças Romenas’, de Béla Bartok (1915).  Também estão confirmadas as peças ‘City Of Steel’, D. Spata; ‘A morte de Ases’, de E. Grieg e Intermezzo da ‘Cavalaria Rusticana’, de P. Mascagni. A regência é do maestro Felipe Oliveira.

Como assistir | Para conferir a apresentação, recomenda-se chegar meia hora antes, pois a disponibilização dos lugares é por ordem de chegada. O Piano fica na Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5924 – Jardim Morada do Sol – Indaiatuba (SP). Essa apresentação é uma iniciativa da Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) em parceria com a Prefeitura de Indaiatuba, por meio da Secretaria Municipal de Cultura.

Os músicos | A Orquestra Jovem de Indaiatuba possibilita a jovens instrumentistas da cidade aprofundarem seus conhecimentos musicais por meio de práticas em grupo, desenvolvendo suas habilidades em instrumentos como violino, viola, violoncelo e contrabaixo.

Sobre a Amoji

A Amoji (Associação Mantenedora da Orquestra Jovem de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertos para estudantes de música de todo o país.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (EMOSI), além da Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico, por meio de aulas individuais de instrumento, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.

Serviço:

Apresentação Orquestra Jovem de Indaiatuba

Ingresso: Gratuito – Data: 6/4 I Horário: 20h

Local: Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano) – Avenida Engenheiro Fábio Roberto Barnabé, 5924, Jardim Morada do Sol, Indaiatuba (SP) – mapa aqui

Redes sociais: Instagram Sinfônica | Facebook Sinfônica.

(Fonte: Armazém da Notícia)

DAN Contemporânea traz obras inéditas de Knopp Ferro para exposição Levitating Colour

São Paulo, por Kleber Patricio

Linienschiff Kap 22:26. Aço inoxidável, bastões, revestimento em pó vermelho, 2016. Foto: Divulgação.

As esculturas suspensas do cinético Knopp Ferro vão ocupar a Dan Galeria Contemporânea em ‘Levitating Colour’. A individual apresenta obras inéditas entre desenhos e os marcantes móbiles que desafiam a gravidade e orbitam levemente em movimento contínuo. As esculturas dançantes, confeccionadas com hastes metálicas pretas ou de cores vibrantes, convidam o público a experimentar diferentes pontos de vista e sensações. A abertura da exposição aconteceu em 23 de março, ocasião em que ocorreu o lançamento do livro de mesmo nome reunindo um conjunto das obras de mais de duas décadas do trabalho do artista austríaco.

No início de sua trajetória, Knopp Ferro fez experimentações buscando um material que pudesse se encaixar melhor com seu processo artístico. O fascínio pela maneira com que o calor e a soldagem criam ligações, deformações e fusões o aproximou rapidamente do metal.

Knopp Ferro. Foto: Acervo do artista.

“Em contraste com o peso específico do ferro, busquei leveza com o material até a dissolução da gravidade diante do campo de visão. Isto está ligado à busca da redução, ao jogo com linhas verticais e horizontais e aos espaços resultantes. Com isso, novas perspectivas da escultura surgem constantemente e novos espaços são criados. Portanto, elas nunca estão concluídas, mas sempre em processo”, afirma o artista, que também faz referência ao livro “Obra Aberta”, de Umberto Eco.

“A tensão estética incorporada nas esculturas suspensas criadas por Knopp Ferro (…) está relacionada com uma questão fundamental na história do modernismo artístico, em geral, e na escultura abstrata em particular”, destaca Matthieu Poirier, historiador e autor de texto presente no livro “Levitating Colour”. As hastes metálicas são pintadas inteiramente numa só cor — geralmente em tons fortes, como vermelho ou laranja neon, mas por vezes em alguns tons calmos, como azul ultramarino — e são organizadas em propostas variadas de ativação do espaço e das relações a serem estabelecidas com ele.

A exposição convida o público para um ambiente submersível onde se experimenta a dimensão do processo artístico de Knopp Ferro. Até mesmo os títulos das obras são pensados para expressar o espaço e o tempo nos quais o artista confeccionou as peças.  A aparência das esculturas pode ainda remeter a algumas formas pacíficas, como árvores e bambuzais ao vento – um universo cinético único que se reconstrói.

Escultura de Knopp Ferro. Foto: Ana Pigosso.

A escultura de Knopp Ferro é concebida para ser um conjunto de planos e espaços virtuais e articulados que se reconfiguram e se desenham a cada movimento no espaço. Enquanto Lygia Clark constrói formas articuladas e de movimentos variados (BICHOS), mas pré-estabelecidos, Knopp Ferro reconstrói virtualmente os planos e espaços que se transformam numa variação quase infinita de opções e possibilidades.

Sobre a galeria

A Dan Contemporânea surgiu como um departamento de Arte Contemporânea da Dan Galeria. Em 1985, Flávio Cohn, filho do casal fundador, juntou-se à Dan, criando o Departamento de Arte Contemporânea que ele dirige desde então. Assim, foi aberto espaço para muitos artistas contemporâneos, tanto brasileiros, como internacionais, fortemente representativos de suas respectivas escolas. Posteriormente, Ulisses Cohn também se associa à galeria, completando seu quadro de direção.

Nos últimos vinte anos, a galeria exibiu Macaparana, Sérgio Fingermann, Amélia Toledo, Ascânio MMM, Laura Miranda e artistas internacionais: Sol Lewitt, Antoni Tapies, Jesus Soto, César Paternosto, José Manuel Ballester, Adolfo Estrada, Juan Asensio, Knopp Ferro e Ian Davenport. Mestres de concreto internacionais também fizeram parte da história da Dan, tais como Max Bill, Joseph Albers e os britânicos Norman Dilworth, Anthony Hill, Kenneth Martin e Mary Martin.

Escultura de Knopp Ferro. Foto: Ana Pigosso.

A Dan Galeria incluiu mais recentemente em sua seleção importantes artistas concretos: Francisco Sobrino e François Morellet. O fotógrafo brasileiro Cristiano Mascaro; os artistas José Spaniol, Teodoro Dias, Denise Milan e Gabriel Villas Boas (Brasil); os internacionais, Bob Nugent (EUA), Pascal Dombis (França), Tony Cragg (G. Bretanha), Lab [AU] (Bélgica) e Jong Oh (Coréia), se juntaram ao departamento de Arte Contemporânea da galeria. A Dan Galeria sempre teve por propósito destacar artistas e movimentos brasileiros desde o início da década de 1920 até hoje. Ao mesmo tempo, mantém uma relação próxima com artistas internacionais, uma vez que os movimentos artísticos historicamente se entrelaçam e dialogam entre si sem fronteiras.

Serviço:

Exposição Levitating Colour

Período Expositivo:  23 de março a 18 de maio

Local: DAN Galeria Contemporânea – Rua Amauri 73, Jardim Europa, São Paulo, SP

Horário: das 11h às 17h, de segunda a sexta; das 11h às 19h, aos sábados

Entrada gratuita

Classificação indicativa: livre

Acesso para pessoas com mobilidade reduzida

E-mail: info@dangaleria.com.br.

(Fonte: A4&Holofote Comunicação )

Série de encontros discute casas museus brasileiras

São Paulo, por Kleber Patricio

Salão da Casa Museu Ema Klabin, em São Paulo. Foto: Nelson Kon/Arquivo Casa Museu Ema Klabin.

Se você decidisse transformar a sua casa em um museu, o que gostaria que fosse preservado e exposto ao público? Conhecer e discutir sobre a riqueza dessa tipologia de museus que antes eram as residências de personalidades é a proposta da série Bate-papo em casa: tipologia casa museu, que vai reunir pesquisadores e os setores de educação de casas museus brasileiras.

Com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin, os encontros serão realizados nos meses de março, abril, maio e junho. Serão apresentadas algumas casas museus brasileiras e os mediadores trarão conhecimento e reflexões sobre esse tipo de museu: um espaço íntimo e privado, destinado à moradia de colecionadores, artistas e escritores, que se tornaram públicos ao serem transformados em espaços de visitação.

Presença internacional

O primeiro encontro da série aconteceu no dia 28 de março, 11h (Brasil) e 14h (Portugal), trazendo o pesquisador António Ponte, diretor do Museu Nacional de Soares dos Reis (Porto, Portugal) que apresentou a tipologia “casa museu”. Ponte também é vice-presidente do DEMHIST-ICOM, Comitê Internacional para os Museus de Casas Históricas do Conselho Internacional de Museus, um fórum internacional para o debate de problemas e soluções relacionadas com a conservação e administração de museus de casas históricas.

Casa Roberto Marinho e Rede de Museus Casa Literários

Sala de jantar da Casa Museu Eva Klabin, no Rio de Janeiro. Foto: Arquivo Casa Museu Eva Klabin/divulgação.

O segundo encontro, em abril, vai reunir os educativos de casas museus de duas irmãs brasileiras: as casas museus Ema Klabin, em São Paulo, e Eva Klabin, no Rio de Janeiro. Também estão convidadas as coordenadoras da Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, Roberta Condeixa, e da Rede de Museus-Casa Literários, de São Paulo, Alexandra Rocha.

“Para este encontro, iremos falar sobre a atuação dos setores de Educação nesta tipologia tão rica e diversificada que é a casa museu e como os mediadores desenvolvem ações que convidam ao diálogo, buscam ampliar as percepções, provocar descobertas e estimular a construção de sentidos para esses espaços expositivos tão singulares”, explica Cristiane Alves, coordenadora do Educativo da Casa Museu Ema Klabin.

Irmãs que uniram Rio e São Paulo pela arte: Ema e Eva Klabin

As empresárias, mecenas e colecionadoras de arte Ema Klabin (1907–1994) e Eva Klabin (1903–1991) deixaram como legado cultural para o país as suas residências, que se transformaram em casas museus. Em ambas as casas, as colecionadoras viveram por mais de 30 anos e suas preciosas coleções estão em exposição permanente e com entrada franca.

Em São Paulo, no Jardim Europa, a residência onde viveu Ema Klabin de 1961 a 1994 conta com uma rica coleção de arte, incluindo pinturas do russo Marc Chagall (1887–1985) e do holandês Frans Post (1612–1680), além de pintura moderna brasileira, artes decorativas e peças arqueológicas.

No Rio de Janeiro, na Lagoa, a Casa Museu Eva Klabin abriga um dos mais importantes acervos de arte clássica dos museus brasileiros, contando com mais de duas mil peças que cobrem um arco temporal de quase 50 séculos, do Egito Antigo ao Impressionismo, e abrange pinturas, esculturas, mobiliário e objetos de arte decorativa.

As duas instituições oferecem uma programação cultural variada que inclui exposições, oficinas, espetáculos, exibição de filmes, cursos, palestras presenciais e online e conferências.

Bahia e Maranhão

O terceiro encontro, em maio, fará parte da 22ª Semana Nacional de Museus: “Museus, Educação e Pesquisa em casas museus” e trará convidados dos estados da Bahia e do Maranhão.

A série de encontros termina em junho com as presenças do arquiteto e curador da Casa Museu Ema Klabin, Paulo de Freitas Costa, que em 1997 foi convidado a coordenar a catalogação da Coleção Ema Klabin e desde 2001 atua como curador da Fundação e é autor dos livros: ‘Sinfonia de objetos’ (Ed. Iluminuras, 2007), ‘A casa da Rua Portugal’ (FEGK, 2014), ‘A Coleção Ema Klabin’ (org., FEGK, 2017) e ‘Porcelana europeia na Coleção Ema Klabin’ (FEGK, 2018) e a museóloga da Casa Museu Eva Klabin, Ruth Levy, pós-graduada em história da arte e arquitetura no Brasil pela PUC-Rio e doutora em artes visuais pela Escola de Belas Artes da UFRJ, autora dos livros ‘Entre palácios e pavilhões: a arquitetura efêmera da Exposição Nacional de 1908’ e ‘A Exposição do Centenário e o meio arquitetônico carioca no início dos anos 1920’, publicados pela EBA/UFRJ.

Serviço:

Bate-papo em casa: tipologia casa museu

Transmissão no canal do YouTube da Casa Museu Ema Klabin

Sexta-feira, 19 de abril – 15h

Mediar na casa museu: o trânsito entre o público e o privado, com educativos de casas museus convidadas (São Paulo e Rio de Janeiro)

Quinta-feira, 16 de maio – 11h

Mediar na casa museu: o trânsito entre o público e o privado (parte da programação da 22ª Semana Nacional de Museus: Museus, Educação e Pesquisa), com educativos de casas museus convidados (Bahia e Maranhão)

Sexta-feira, 14 de junho – 11h

O cotidiano como patrimônio, com Paulo de Freitas Costa e Ruth Levy

Gratuito*

Acesse as redes sociais:

Instagram: @emaklabin

Facebook: https://www.facebook.com/fundacaoemaklabin

Linkedin:  https://www.linkedin.com/company/emaklabin/?originalSubdomain=br

YouTube: https://www.youtube.com/c/CasaMuseuEmaKlabin

Site: https://emaklabin.org.br

Vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=ssdKzor32fQ

Vídeo de realidade virtual: https://www.youtube.com/watch?v=kwXmssppqUU

*Como em todos os seus eventos gratuitos, a Casa Museu Ema Klabin convida quem aprecia e pode contribuir para a manutenção das atividades a apoiá-las.

(Fonte: Mídia Brazil Comunicação Integrada)